quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Resumo em português da Audiência geral

Locutor: A obra de misericórdia espiritual que nos ensina a suportar com paciência as fraquezas do próximo deve nos fazer refletir sobre o fato de que, com grande facilidade, sabemos reconhecer as pessoas importunas muitas vezes próximas de nós, na família e no trabalho, mas não examinamos com igual facilidade a nossa consciência, perguntando-nos se também nós não seremos fastidiosos para os outros. De fato, Deus nos ensina a ser pacientes e misericordiosos, como Ele mesmo o foi com o povo hebreu que se lamentava contra Ele durante o Êxodo, ou como Jesus que, aos Apóstolos tentados pelo poder e pela inveja, procurava, com muita paciência, fazer-lhes enxergar aquilo que era o essencial na sua missão. Neste sentido, são importantes também outras duas obras de misericórdia: ensinar os ignorantes e corrigir os que erram. Num mundo marcado pela superficialidade, pela busca de satisfações imediatas e efêmeras, é muito importante saber dar conselho, admoestar e ensinar. Contudo, isso é também um apelo à humildade, para que não caiamos no erro de apontar o cisco no olho do irmão, ignorando a trave que está no nosso.

Santo Padre
Saluto tutti i pellegrini di lingua portoghese, in particolare i sacerdoti e i fedeli di Rio de Janeiro e quelli di Vatuporanga e Patos de Minas. Cari amici, in quest’ultima settimana del Giubileo straordinario della Misericordia, Gesù ci chiama a portare la gioia e la consolazione del Vangelo a tutti gli uomini, come suoi autentici testimoni misericordiosi! Dio vi benedica tutti!

Locutor: Saúdo a todos os peregrinos de língua portuguesa, em particular aos sacerdotes e fiéis do Rio de Janeiro, bem como os de Votuporanga e Patos de Minas. Queridos amigos, nesta última semana do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, Jesus nos chama a levar a alegria e a consolação do Evangelho a todos os homens, como suas autênticas testemunhas misericordiosas! Que Deus vos abençoe a todos!

O Evangelho do dia 16 de novembro de 2016

Estando eles a ouvir estas coisas, Jesus acrescentou uma parábola, por estar perto de Jerusalém e porque julgavam que o reino de Deus se havia de manifestar em breve. Disse pois: «Um homem nobre foi para um país distante tomar posse de um reino, para depois voltar. Chamando dez dos seus servos, deu-lhes dez minas, e disse-lhes: Negociai com elas até eu voltar. Mas os seus concidadãos aborreciam-no e enviaram atrás dele deputados encarregados de dizer: Não queremos que este reine sobre nós. «Quando ele voltou, depois de ter tomado posse do reino, mandou chamar aqueles servos a quem dera o dinheiro, a fim de saber quanto tinha lucrado cada um. Veio o primeiro e disse: Senhor, a tua mina rendeu dez minas. Ele disse-lhe: Está bem, servo bom; porque foste fiel no pouco, serás governador de dez cidades. Veio o segundo e disse: Senhor, a tua mina rendeu cinco minas. Respondeu-lhe: Sê tu também governador de cinco cidades. Veio depois o outro e disse: Senhor, eis a tua mina que guardei embrulhada num lenço, porque tive medo de ti, que és um homem austero, que tiras donde não puseste e recolhes o que não semeaste. Disse-lhe o senhor: Servo mau, pela tua mesma boca te julgo. Sabias que eu sou um homem austero, que tiro donde não pus e recolho o que não semeei; então, porque não puseste o meu dinheiro num banco, para que, quando eu viesse, o recebesse com os juros? Depois disse aos que estavam presentes: Tirai-lhe a mina, e dai-a ao que tem dez. Eles responderam-lhe: Senhor, ele já tem dez. Pois eu vos digo que àquele que tiver, se lhe dará; mas àquele que não tem, ainda mesmo o que tem lhe será tirado. Quanto, porém, àqueles meus inimigos, que não quiseram que eu fosse seu rei, trazei-os aqui e degolai-os na minha presença!». Dito isto, ia Jesus adiante, subindo para Jerusalém.

Lc 19, 11-28