quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Memória da 4ª aparição de Nossa Senhora a 19 de agosto celebrada com procissão aos Valinhos

A 19 de Agosto de 1917, Nossa Senhora apareceu nos Valinhos, a uns 500 metros do lugar de Aljustrel, porque, no dia 13 as crianças tinham sido levadas pelo Administrador do Concelho, para Vila Nova de Ourém para interrogatório.

No Domingo seguinte, 19 de Agosto, a Virgem apareceu-lhes nos Valinhos e pediu-lhes que continuassem a ir à Cova da Iria no dia 13 e que rezassem o terço todos os dias.

«Rezai, rezai muito e fazei sacrifícios pelos pecadores, que vão muitas almas para o inferno por não haver quem se sacrifique e peça por elas», disse Nossa Senhora.

O monumento celebrativo desta aparição foi construído a expensas dos católicos húngaros e inaugurado a 12 de Agosto de 1956. A branca imagem de Nossa Senhora de Fátima é obra da escultora Maria Amélia Carvalheira da Silva.

Programa:
10h00 – Rosário | Capelinha das Aparições
10h45 – Procissão para a Basílica da Santíssima Trindade
11h00 – Missa | Basílica da Santíssima Trindade
21h30 – Rosário e procissão aos Valinhos, com início na Capelinha das Aparições (não levar velas)

Fonte: Newsletter do Santuário de Fátima, seleção de imagem 'Spe Deus'

Papa Francisco na Audiência Geral (resumo)

Locutor: No milagre da multiplicação dos pães, vemos como Jesus, após a morte de João Batista, busca um lugar deserto para estar a sós. Porém, quando uma multidão o segue, Ele, movido por compaixão, se põe ao serviço daquelas pessoas. A compaixão de Jesus é uma manifestação da sua vontade de estar junto de nós e de nos salvar. Por isso, querendo que discípulos participassem da sua compaixão, pediu-lhes que providenciassem comida para aquela gente, demonstrando que uns poucos pães e peixes, com a força da fé e da oração, podiam ser compartilhados pela multidão. Por outro lado, o gesto de abençoar os pães antes de multiplicá-los é o mesmo que Jesus realiza durante a Última Ceia e que os sacerdotes realizam a cada vez que celebram a Eucaristia. O relato da multiplicação se conclui com os discípulos recolhendo os pedaços que sobraram, indicando que agora cabe à Igreja dar continuidade à missão de Jesus: estar ao serviço da vida e da comunhão, sem abandonar nenhum necessitado.
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Santo Padre:
Rivolgo un cordiale saluto ai pellegrini di lingua portoghese, in particolare ai fedeli del Portogallo e del Brasile. Cari amici, Gesù si fa vicino alle folle e viene incontro alle necessità degli uomini con l’Eucaristia, rendendoci così partecipi della sua compassione. Rinvigoriti dal pane eucaristico diventiamo segno visibile della misericordia di Dio. Iddio vi benedica.
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Locutor: Dirijo uma saudação cordial aos peregrinos de língua portuguesa, em particular aos fiéis de Portugal e do Brasil. Queridos amigos, Jesus se faz próximo das multidões e vem ao encontro das necessidades dos homens com a Eucaristia, tornando-nos assim partícipes da sua compaixão. Que fortalecidos pelo pão eucarístico, nos tornemos um sinal visível da misericórdia de Deus. Que Ele vos abençoe.

O Evangelho do dia 17 de agosto de 2016

«O Reino dos Céus é semelhante a um pai de família que, ao romper da manhã, saiu a contratar operários para a sua vinha. Tendo ajustado com os operários um denário por dia, mandou-os para a sua vinha. Tendo saído cerca da terceira hora, viu outros, que estavam na praça ociosos, e disse-lhes: “Ide vós também para a minha vinha, e dar-vos-ei o que for justo”. Eles foram. Saiu outra vez cerca da hora sexta e da nona, e fez o mesmo. Cerca da undécima, saiu, e encontrou outros que estavam sem fazer nada, e disse-lhes: “Porque estais aqui todo o dia sem trabalhar?”. Eles responderam: “Porque ninguém nos contratou”. Ele disse-lhes: “Ide vós também para a minha vinha”. «No fim da tarde, o senhor da vinha disse ao seu feitor: “Chama os operários e paga-lhes o salário, começando pelos últimos até aos primeiros”. Tendo chegado os que tinham ido à hora undécima, recebeu cada qual um denário. Chegando também os primeiros, julgaram que haviam de receber mais; porém, tam eles receberam um denário cada um. Mas, ao receberem, murmuravam contra o pai de família, dizendo: “Estes últimos trabalharam somente uma hora, e os igualaste connosco, que suportamos o peso do dia e o calor”. Porém, ele, respondendo a um deles, disse: “Amigo, eu não te faço injustiça. Não ajustaste comigo um denário? Toma o que é teu, e vai-te. Eu quero dar também a este último tanto como a ti. Ou não me é lícito fazer dos meus bens o que quero? Porventura o teu olho é mau porque eu sou bom?”. Assim os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos».

Mt 20, 1-16