sábado, 16 de abril de 2016

Ano Jubilar da misericórdia - Reflexão

Família
Temos uma família onde gostam de nós sem condições, isto é, não temos de fazer nada para conquistar essa amizade que é incondicional.

Então, lembremos os que não têm família ou que por este ou aquele motivo andam de "candeias às avessas", sendo que, a maior parte das vezes, por motivos de escassa ou nenhuma importância, ou, então, e o que é muito pior, nem sequer se falam ou querem saber uns dos outros.

Rezemos por todas essas famílias onde não há nem paz, amor ou união.

E, como acreditamos decididamente que a família bem estruturada é a base e fundamento de uma sociedade que se quer perfeita, peçamos que o Chefe da Família de Nazaré abençoe e guie as famílias.

Há evidentemente muitos problemas que de uma forma ou outra nos preocupam e, até, condicionam as nossas vidas.
Muitos desses problemas e preocupações têm a sua origem nos que neste ou naquele lugar ou circunstância, podem com os seus actos, leis que promovem, práticas que seguem, influenciar de forma sensível a sociedade.

Pois rezemos também por todos esses que detêm um poder ou uma prerrogativa de mando ou, de algum modo, influenciar a vida social.
Sobretudo peçamos ao Senhor que sejam honestos no seu proceder não propondo nem de alguma forma influenciando comportamentos, regras ou leis por motivos meramente pessoais ou de defesa de ideias políticas que não têm em vista o bem comum.

Sim... rezar pelos outros pode ser - é seguramente - uma excelente obra de misericórdia.

Assim, o Ano Jubilar da Misericórdia poderá converter-se num "ano de oração" cujos frutos e consequências não pudermos sequer imaginar. [1]



[1]
(ama, Reflexão, Ano Jubilar da
Misericórdia, 2016.01.31)

Oração do Santo Padre em memória das vitimas da migração

Deus de misericórdia,
pedimo-Vos por todos os homens, mulheres e crianças,
que morreram depois de ter deixado as suas terras
à procura duma vida melhor.
Embora muitos dos seus túmulos não tenham nome,
cada um é conhecido, amado e querido por Vós.
Que nunca sejam esquecidos por nós, mas possamos honrar
o seu sacrifício mais com as obras do que com as palavras.
Confiamo-Vos todos aqueles que realizaram esta viagem,
suportando medos, incertezas e humilhações,
para chegar a um lugar seguro e esperançoso.
Como Vós não abandonastes o vosso Filho
quando foi levado para um lugar seguro por Maria e José,
assim agora mantende-Vos perto destes vossos filhos e filhas
através da nossa ternura e proteção.
Fazei que, cuidando deles, possamos promover um mundo
onde ninguém seja forçado a deixar a sua casa
e onde todos possam viver em liberdade, dignidade e paz.
Deus de misericórdia e Pai de todos,
acordai-nos do sono da indiferença,
abri os nossos olhos às suas tribulações
e libertai-nos da insensibilidade,
fruto do bem-estar mundano e do confinamento em nós mesmos.
Dai inspiração a todos nós, nações, comunidades e indivíduos,
para reconhecer que, quantos atingem as nossas costas,
são nossos irmãos e irmãs.
Ajudai-nos a partilhar com eles as bênçãos
que recebemos das vossas mãos
e a reconhecer que juntos, como uma única família humana,
somos todos migrantes, viajantes de esperança rumo a Vós,
que sois a nossa verdadeira casa,
onde todas as lágrimas serão enxugadas,
onde estaremos na paz, seguros no vosso abraço.

O Evangelho de Domingo dia 17 de abril de 2016

As Minhas ovelhas ouvem a Minha voz, e Eu conheço-as, e elas seguem-Me. Eu dou-lhes a vida eterna; elas jamais hão-de perecer, e ninguém as arrebatará da Minha mão. Meu Pai, que Mas deu, é maior que todas as coisas; e ninguém pode arrebatá-las da mão de Meu Pai. Eu e o Pai somos um».

Jo 10, 27-30

São Josemaría Escrivá nesta data em 1954

“Nenhum de nós é um ser repetido. O Nosso Pai criou-nos um a um, repartindo entre os seus filhos número diverso de bens. Pois temos de pôr esses talentos, essas qualidades, ao serviço de todos; temos de utilizar esses dons de Deus como instrumentos para ajudar os homens a descobrirem Cristo”, diz nesta data.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

O Evangelho do dia 16 de abril de 2016

Muitos dos Seus discípulos ouvindo isto, disseram: «Dura é esta linguagem! Quem a pode ouvir?». Jesus, conhecendo em Si mesmo que os Seus discípulos murmuravam por isto, disse-lhes: «Isto escandaliza-vos? Que será quando virdes subir o Filho do Homem para onde estava antes? É o Espírito que vivifica; a carne para nada aproveita. As palavras que Eu vos disse são espírito e vida. Mas há alguns de vós que não crêem». Com efeito Jesus sabia desde o princípio quais eram os que não acreditavam, e quem havia de O entregar. Depois acrescentou: «Por isso Eu vos disse que ninguém pode vir a Mim se não lhe for concedido por Meu Pai». Desde então muitos dos Seus discípulos retiraram-se e já não andavam com Ele. Por isso Jesus disse aos doze: «Também vós quereis retirar-vos?». Simão Pedro respondeu-Lhe: «Senhor, para quem havemos nós de ir? Tu tens palavras de vida eterna. E nós acreditamos e sabemos que Tu és o Santo de Deus». 

Jo 6, 60-69