quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Santo Padre na Audiência geral (resumo)

Locutor:
No relato evangélico da cura da hemorroíssa, vemos como Jesus quer restituir a dignidade àquela mulher que com muita coragem e fé lhe toca a barra do seu manto. De fato, a hemorragia, segundo a Lei de Moisés, significava impuridade e, portanto, exclusão da vida pública e religiosa. Jesus não quer só curar o corpo daquela mulher, mas quer oferecê-la a salvação: restitui a sua saúde, mas também a liberta das discriminações sociais e religiosas e a reintegra na esfera do amor de Deus. Também hoje Jesus indica à Igreja a necessidade de ir ao encontro das pessoas, para que todos sejam curados no corpo e no espírito.

Santo Padre:
Saluto tutti i pellegrini di lingua portoghese, in particolare i sacerdoti del Pontificio Collegio Pio Brasiliano, l’equipaggio della Marina brasiliana e i fedeli di Vitória. Cari amici, Gesù vi chiama a portare la gioia e la consolazione del Vangelo a tutti gli uomini e donne, come suoi autentici testimoni! Dio vi benedica tutti!

Locutor:
Saúdo a todos os peregrinos de língua portuguesa, em particular aos sacerdotes do Pontifício Colégio Pio Brasileiro em Roma, aos tripulantes da Marinha do Brasil e aos fiéis de Vitória. Queridos amigos, Jesus vos chama a levar a alegria e a consolação do Evangelho a todos os homens e mulheres, como suas autênticas testemunhas! Que Deus vos abençoe a todos!

O Evangelho do dia 31 de agosto de 2016

Saindo Jesus da sinagoga, entrou em casa de Simão. Ora a sogra de Simão estava com febre muito alta. Pediram-Lhe por ela. Ele, inclinando-Se para ela, ordenou à febre, e a febre deixou-a. Ela, levantando-se logo, servia-os. Quando foi sol-posto, todos os que tinham doentes de diversas moléstias, traziam-Lhos. E Ele, impondo as mãos sobre cada um, curava-os. De muitos saíam os demónios, gritando: «Tu és o Filho de Deus». Mas Ele repreendia-os severamente e impunha-lhes silêncio, porque sabiam que Ele era o Cristo. Quando se fez dia, tendo saído, foi para um lugar solitário. As multidões foram à Sua procura e, tendo-O encontrado, tentavam retê-l'O para que não se afastasse deles. Mas Ele disse-lhes: «É necessário que Eu anuncie também às outras cidades a boa nova do reino de Deus, pois para isso é que fui enviado». E andava pregando nas sinagogas da Judeia.

Lc 4, 38-44

terça-feira, 30 de agosto de 2016

O Evangelho do dia 30 de agosto de 2016

Foi a Cafarnaum, cidade da Galileia, e ali ensinava aos sábados. Admiravam-se da Sua doutrina, porque falava com autoridade. Estava na sinagoga um homem possesso de um demónio imundo, o qual exclamou em alta voz: «Deixa-nos. Que tens Tu que ver connosco, Jesus de Nazaré? Vieste para nos perder? Sei quem és: o Santo de Deus». Jesus o repreendeu, dizendo: «Cala-te e sai desse homem». E o demónio, depois de o ter lançado por terra no meio de todos, saiu dele sem lhe fazer nenhum mal. Todos se atemorizaram e falavam uns com os outros, dizendo: «Que é isto, Ele manda com autoridade e poder aos espíritos imundos, e estes saem?» E a Sua fama ia-se espalhando por todos os lugares da região.

Lc 4, 31-37

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

O Evangelho do dia 29 de agosto de 2016

Porque Herodes tinha mandado prender João, e teve-o a ferros numa prisão por causa de Herodíades, mulher de Filipe, seu irmão, com a qual tinha casado. Porque João dizia a Herodes: «Não te é lícito ter a mulher de teu irmão». Herodíades odiava-o e queria fazê-lo morrer; porém, não podia, porque Herodes, sabendo que João era varão justo e santo, olhava-o com respeito, protegia-o e quando o ouvia ficava muito perplexo, mas escutava-o com agrado. Chegou, porém, um dia oportuno, quando Herodes, no seu aniversário natalício, deu um banquete aos grandes da corte, aos tribunos e aos principais da Galileia. Tendo entrado na sala a filha da mesma Herodíades, dançou e agradou a Herodes e aos seus convidados. O rei disse à jovem: «Pede-me o que quiseres e eu to darei». E jurou-lhe: «Tudo o que me pedires te darei, ainda que seja metade do meu reino». Ela, tendo saído, perguntou à mãe: «Que hei-de pedir?». Ela respondeu-lhe: «A cabeça de João Baptista». Tornando logo a entrar apressadamente junto do rei, fez este pedido: «Quero que me dês imediatamente num prato a cabeça de João Baptista». O rei entristeceu-se, mas, por causa do juramento e dos convidados, não quis desgostá-la. Imediatamente mandou um guarda com ordem de trazer a cabeça de João. Ele foi degolá-lo no cárcere, levou a sua cabeça num prato, deu-a à jovem, e esta deu-a à mãe. Tendo sabido isto os seus discípulos, foram, tomaram o corpo e o depuseram num sepulcro.

Mc 6, 17-29

domingo, 28 de agosto de 2016

Bom Domingo do Senhor!

Que em tudo na vida tenhamos a humildade e o gesto de respeito pelo próximo como o Senhor nos fala no Evangelho de hoje (Lc 14, 1.7-14) de não procurarmos sobressair por vaidade e procuremos estar sempre próximos dos que mais necessitam.

Senhor Jesus ajuda-nos a viver segundo a Tua Palavra, hoje e sempre!

«A comida está pronta […], tudo está preparado: vinde às bodas» (Mt 22,4)

São Bruno de Segni (c. 1045-1123), bispo 
Comentário ao Evangelho de Lucas, 2, 14; PL 165, 406

O Senhor tinha sido convidado para umas bodas. Ao observar os convivas, reparou que todos escolhiam os primeiros lugares […], cada um desejando sentar-se antes de todos os outros e passar à frente de todos. Então, contou-lhes uma parábola (Lc 14,16ss) que, mesmo tomada no seu sentido literal, é muito útil e necessária a todos os que gostam de usufruir da consideração dos outros e têm receio de ser rebaixados. […]

Mas como esta história é uma parábola, possui um significado que ultrapassa o seu sentido literal. Vejamos então que bodas são estas e quem são os convidados. Estas realizam-se quotidianamente na Igreja. Todos os dias o Senhor celebra bodas, pois todos os dias se une às almas fiéis por ocasião do seu baptismo ou da sua passagem deste mundo para o Reino dos Céus. E nós, que recebemos a fé em Jesus Cristo e o selo do baptismo, somos todos convidados para estas bodas, onde foi posta uma mesa para nós, uma mesa sobre a qual dizem as Escrituras: «Preparais-me um banquete frente aos meus adversários» (Sl 22,5). Aí encontramos os pães da oferenda, o vitelo gordo, o Cordeiro que tira os pecados do mundo (Ex 25,30; Lc 15,23; Jo 1,29). Aí nos são oferecidos o pão que desceu do Céu e o cálice da Nova Aliança (Jo 6,51; 1Co 11,25). Aí nos são apresentados os evangelhos e as epístolas dos apóstolos, os livros de Moisés e dos profetas, que são como alimentos extremamente deliciosos.

Que mais poderíamos desejar? Porque havemos de escolher os primeiros lugares? Seja qual for o lugar que ocupamos, temos tudo em abundância e nada nos faltará.

sábado, 27 de agosto de 2016

O Evangelho de Domingo dia 28 de agosto de 2016

Entrando Jesus, um sábado, em casa de um dos principais fariseus, para comer, eles estavam a observá-l'O. Disse também uma parábola, observando como os convidados escolhiam os primeiros lugares à mesa: «Quando fores convidado para um banquete nupcial, não te coloques no primeiro lugar, porque pode ser que outra pessoa de mais consideração do que tu tenha sido convidada pelo dono da casa, e que venha quem te convidou a ti e a ele e te diga: Cede o lugar a este; e tu, envergonhado, vás ocupar o último lugar. Mas, quando fores convidado, vai tomar o último lugar, para que, quando vier quem te convidou, te diga: Amigo, vem mais para cima. Então terás com isto glória na presença de todos os convidados; porque todo aquele que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado».

Lc 14, 1. 7-11

O Evangelho do dia 27 de agosto de 2013

«Será também como um homem que, estando para empreender uma viagem, chamou os seus servos, e lhes entregou os seus bens. Deu a um cinco talentos, a outro dois e a outro um, a cada qual segundo a sua capacidade, e partiu. O que tinha recebido cinco talentos, logo em seguida, foi, negociou com eles, e ganhou outros cinco. Do mesmo modo, o que tinha recebido dois, ganhou outros dois. Mas o que tinha recebido um só, foi fazer uma cova na terra, e nela escondeu o dinheiro do seu senhor. «Muito tempo depois, voltou o senhor daqueles servos e chamou-os a contas. Aproximando-se o que tinha recebido cinco talentos, apresentou-lhe outros cinco, dizendo: “Senhor, entregaste-me cinco talentos, eis outros cinco que lucrei”. Seu senhor disse-lhe: “Está bem, servo bom e fiel, já que foste fiel em poucas coisas, dar-te-ei a intendência de muitas; entra no gozo do teu senhor”. Apresentou-se também o que tinha recebido dois talentos, e disse: “Senhor, entregaste-me dois talentos, eis que lucrei outros dois”. Seu senhor disse-lhe: “Está bem, servo bom e fiel, já que foste fiel em poucas coisas, dar-te-ei a intendência de muitas; entra no gozo do teu senhor”. «Apresentando-se também o que tinha recebido um só talento, disse: “Senhor, sei que és um homem duro, que colhes onde não semeaste e recolhes onde não espalhaste. Tive receio e fui esconder o teu talento na terra; eis o que é teu”. Então, o seu senhor disse-lhe: “Servo mau e preguiçoso, sabias que eu colho onde não semeei, e que recolho onde não espalhei. Devias pois dar o meu dinheiro aos banqueiros e, à minha volta, eu teria recebido certamente com juro o que era meu. Tirai-lhe, pois, o talento, e dai-o ao que tem dez talentos, porque ao que tem, dar-se-lhe-á, e terá em abundância; mas ao que não tem, tirar-se-lhe-á até o que tem. E a esse servo inútil lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes”.

Mt 25, 14-30

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

O vírus do ódio enlouqueceu os franceses

Enquanto a liberdade ameaçada for a dos outros e ainda fingirem que respeitam a nossa não haverá onda de indignação que pare o agressor. A cobardia mirra as comunidades. A grande França já está a mirrar.

A que raio de propósito o dr. Carlos Carreiras havia de exigir que me despisse nas praias de Cascais ou o dr. Basílio Horta de me multar em função da roupa que me apetecesse levar e passear dentro ou fora das ondas da Praia das Maçãs? Garanto que se me desse na gana mergulhar vestida não haveria edital, nem polícia municipal que me levasse a retirar a roupa em público como há poucos dias vi acontecer, numa cena degradante, a uma jovem muçulmana intimada pela polícia a retirar a t-shirt sob uma chuva de insultos de outros banhistas algures numa praia do Sul de França.

Quem decida ir mais ou menos “emburquinada” à praia tem, obviamente, direito a fazê-lo em pleno mundo livre. Seja porque a respectiva religião exige ou aconselha, para evitar olhares indiscretos (a minha só me recomenda que escolha uma fatiota modesta e tapada q.b ), ou ainda mais prosaicamente para fugir clinicamente ao olhar do Sol.

Digo isto porque vivo num país Ocidental e livre. Onde a minha moral e os bons costumes deixaram, há mais de 40 anos, de ser caso de polícia. Convenhamos que não me sinto pessoalmente muito confortável com a ostensiva nudez que povoa a maioria dos nossos espaços de veraneio, mas cabe-me a mim estrategicamente procurar onde ainda se preserva algum bom senso e sobretudo se cultiva a elegância e o bom gosto. Dito isto, sinto-me bastante bem por minha conta. Se o autarca da zona prefere biquínis ou odeia burkinis é lá com ele, mas comigo é que não é.

Não poderia, infelizmente, dizer o mesmo se vivesse em França. A da Revolução. Pois bem, os franceses herdeiros das “luzes” descobriram agora que a moral deles e os bons costumes deles mais o laicismo militante e jacobino deles é incompatível com ir vestido para a praia. Isso constitui uma horrível provocação por parte da comunidade muçulmana à comunidade local. Fica implícito que os muçulmanos deviam ganhar juízo e, tal como em Roma se deve ser romano, em França só lhes resta vestir à francesa.

A boa coexistência entre duas comunidades em aparente choque em várias regiões não passa por evitar provocações de lado a lado. A absoluta nudez pode ser escandalosa e provocatória e vista como sinal evidente de degradação Ocidental por um dos lados, mas isso não tem importância nenhuma para as autoridades locais.

Talvez uma freirinha que queira modestamente molhar as pontinhas dos pés consiga desconto na multa prevista para as mulheres muçulmanas por não ser vista como nenhuma ameaça à segurança nacional, mas apenas como um simples atentado contra a laicidade e os bons costumes. Lembram-se da proibição dos crucifixos nas salas de aula? Agora em toda a função pública mesmo ao pescoço só se passarem despercebidos e forem pequeninos. Não tarda hábitos e cabeções deixarão de poder sair à rua. Já faltou mais.

Quando ninguém repara no que só toca no vizinho é fatal que acabem a chegar à nossa porta. De mansinho é certo que virão. Já vieram. Mas continuamos a olhar para o lado preferindo não ver. Enquanto a liberdade ameaçada for a dos outros e ainda fingirem que respeitam a nossa não haverá onda de indignação que pare o agressor. A cobardia mirra as comunidades. A grande França já está a mirrar.

A polícia de costumes em certos países árabes usa varas para assinalar as partes visíveis do corpo das mulheres que acham por bem que deveriam estar tapadas, a polícia francesa usa cassetetes e armas de fogo para intimidar a remoção das peças de roupa que na brilhante opinião dos respectivos autarcas deveriam ser destapadas. Está tudo louco?

Quando a xenofobia precisa de arranjar este tipo de argumentos (libertários) para se justificar, quando a laicidade feroz esquece o mais elementar bom senso e respeito pela identidade do outro, a coisa só pode correr mal, muito mal.

As perseguições legitimam-se, assim, numa praia qualquer perdida nos arredores de Nice para acabar de vara em riste por uma qualquer milícia popular que um dia resolve tomar em mãos as funções dos zeladores da lei, da ordem, da tradição, dos bons costumes ou de outra coisa qualquer. À pesca de inimigos para humilhá-los, julgá-los e elimina-los nas praças públicas.

É verdade que a Justiça francesa já impediu a arbitrariedade numa pequena localidade do sul de França, a pedido da Liga de Direitos Humanos, suspendendo a lei que proíbe o uso do burkini. Há activistas que se ofereceram para pagar as multas. Há protestos um pouco por todo o mundo. Mas, em várias praias de França, a arbitrariedade persiste. Isso diz bem do estado de um país onde a Frente Nacional não pára de crescer. O vírus do ódio alimenta a loucura e a barbárie regressa. Começa assim.

Graça Franco (seleção de imagem 'Spe Deus')

O burquíni explica o Brexit

Seleção de imagem 'Spe Deus'
Quem foi o maior crítico à proibição do burquíni em França?

Não, meu caro leitor, na comunidade internacional, não foram os movimentos feministas. E não, meu caro leitor, na sociedade política, não foi a esquerda gaulesa, que até tem, pasme-se, uma ministra para os direitos da mulher.

O maior crítico a este atentado contra a diversidade foi um jornal conservador, a publicação de direita mais lida do Reino Unido, o “Telegraph”. Nele foi escrito que os verdadeiros “inimigos da liberdade” são os polícias. Nele foi escrito que os decretos dos autarcas que proíbem o burquíni são ilegais.

O meu caro leitor perguntará legitimamente: por que diabo temos a direita britânica a defender mulheres muçulmanas quando até a esquerda francesa perdeu a paciência? Um primeiro palpite apontaria para os recentes atentados em França. Mas os ingleses também já sofreram, e muito, com o terrorismo islâmico. Um segundo palpite apontaria para o número elevadíssimo de muçulmanos na França de hoje. Mas Londres também está a abarrotar de mesquitas.

Não existe uma explicação contemporânea para uma diferença tão marcante entre países relativamente similares. São ambos ocidentais, europeus, democráticos, desenvolvidos, globalizados, etc. A justificação é histórica. Identitária até.

Esta semana, polícias franceses multaram uma muçulmana por não estar vestida de acordo “com o secularismo e a boa moral”. A senhora, de nacionalidade francesa, vestia leggings, um lenço de cabeça que não cobria o rosto e uma túnica colorida e comprida. Não há nenhuma lei nacional francesa que proíba este vestuário. Não há nenhuma lei local - como os decretos de proibição ao burquíni - que possa proibir este vestuário. O “Telegraph” tinha razão: os polícias estão a violar a lei ao não respeitarem a liberdade do ser humano vestir-se como quiser.

A “boa moral”, como escreveu ontem Ana Sá Lopes no editorial deste jornal, sempre foi inimiga da liberdade. E os britânicos sabem isso. O facto de o Estado francês fazer-se valer do poder de coerção das suas forças de autoridade para impingir a “boa moral” - seja lá isso o que for - é antidemocrático.

A tradição de liberdade dos povos da língua inglesa, a ideia de um Estado que serve apenas de “guarda noturno” e não de papá do cidadão e a crença que cada indivíduo - homem, mulher, muçulmano ou cristão - sabe melhor qual é a sua moral do que qualquer outro são conceitos que fizeram do Reino Unido a democracia parlamentar mais coerente da história política.

Não é por acaso que um homem chamado Sadiq Khan, muçulmano praticante, conseguiu chegar a presidente da câmara de Londres. E também não é por acaso que assim que os seus pontos de vista pessoais o levaram a proibir cartazes publicitários de mulheres em roupa interior, interferindo a sua moral na vida da sociedade civil, a direita não o perdoou. É isso mesmo, caro leitor, conservadores a defender cartazes de roupa interior de um político de esquerda. Só mesmo na Grã-Bretanha, garanto-lhe. Este excecionalismo é, para mim, uma das principais causas para terem votado para abandonar a União Europeia.

A UE, como projeto de raiz francófona, centralizante e que respeita cada vez menos as diferenças entre Estados-membros, é diretamente oposta à referida tradição de liberdade dos povos de língua inglesa. É por isso que afirmo: o burquíni explica o Brexit.

O trauma da revolução francesa, o secularismo como religião oficial do Estado que não respeita nenhuma outra e o desprezo pelo livre arbítrio em troca da uniformização são as consequências de uma França mal resolvida consigo mesma.

A França, meu caro leitor, não tem um problema com fatos de banho alternativos, que até são esgotados em Inglaterra por mulheres não muçulmanas. A França tem um problema com a liberdade. Desde 1789.

Sebastião Bugalho

O Evangelho do dia 26 de agosto de 2016

«Então, o Reino dos Céus será semelhante a dez virgens, que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo. Cinco delas eram néscias, e cinco prudentes. As cinco néscias, tomando as lâmpadas, não levaram azeite consigo; as prudentes, porém, levaram azeite nas vasilhas juntamente com as lâmpadas. Tardando o esposo, começaram todas a cabecear e adormeceram. À meia-noite, ouviu-se um grito: “Eis que vem o esposo! Saí ao seu encontro”. Então levantaram-se todas aquelas virgens, e prepararam as suas lâmpadas. As néscias disseram às prudentes: “Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas apagam-se”. As prudentes responderam: “Para que não suceda que nos falte a nós e a vós, ide antes aos vendedores, e comprai para vós”. Mas, enquanto elas foram comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele a celebrar as bodas, e foi fechada a porta. Mais tarde, chegaram também as outras virgens, dizendo: “Senhor, Senhor, abre-nos”. Ele, porém, respondeu: “Em verdade vos digo que não vos conheço”. Vigiai, pois, porque não sabeis nem o dia nem a hora.

Mt 25, 1-13

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

O Evangelho do dia 25 de agosto de 2016

«Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora virá o vosso Senhor. Sabei que, se o pai de família soubesse a que hora havia de vir o ladrão, vigiaria, sem dúvida, e não deixaria arrombar a sua casa. Por isso estai vós também preparados, porque virá o Filho do Homem na hora em que menos pensais. «Quem é, pois, o servo fiel e prudente, a quem o seu senhor colocou à frente da sua família para lhe distribuir de comer a seu tempo? Bem-aventurado aquele servo, a quem o seu senhor, quando vier, achar a proceder assim. Na verdade vos digo que lhe confiará o governo de todos os seus bens. Mas, se aquele servo mau disser no seu coração: “O meu senhor tarda em vir”, e começar a bater nos seus companheiros, a comer e beber com os ébrios, virá o senhor daquele servo no dia em que não o espera, e na hora que não sabe, e mandará açoitá-lo e dar-lhe-á a sorte dos hipócritas; ali haverá choro e ranger de dentes.

Mt 24, 42-51

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

O Evangelho do dia 24 de agosto de 2016

Filipe encontrou Natanael e disse-lhe: «Encontrámos Aquele de Quem escreveu Moisés na Lei, e os profetas: Jesus de Nazaré, filho de José». Natanael disse-lhe: «De Nazaré pode porventura sair coisa que seja boa?». Filipe disse-lhe: «Vem ver». Jesus viu Natanael, que vinha ter com Ele, e disse dele: «Eis um verdadeiro israelita em quem não há fingimento». Natanael disse-lhe: «Donde me conheces?». Jesus respondeu-lhe: «Antes que Filipe te chamasse, Eu te vi, quando estavas debaixo da figueira». Natanael respondeu: «Mestre, Tu és o Filho de Deus, Tu és o Rei de Israel». Jesus respondeu-lhe: «Porque te disse que te vi debaixo da figueira, acreditas?; verás coisas maiores que esta». E acrescentou: «Em verdade, em verdade vos digo, vereis o céu aberto e os anjos de Deus subir e descer sobre o Filho do Homem».

Jo 1, 45-51

terça-feira, 23 de agosto de 2016

O Evangelho do dia 23 de agosto de 2016

«Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que pagais o dízimo da hortelã e do endro e do cominho, e descuidais as coisas mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade! São estas coisas que era preciso praticar, sem omitir as outras. Condutores cegos, que filtrais um mosquito e engolis um camelo! «Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que limpais o que está por fora do copo e do prato, e por dentro estais cheios de rapina e de imundície! Fariseu cego, purifica primeiro o que está dentro do copo e do prato, para que também o que está fora fique limpo.

Mt 23, 23-26

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

O Evangelho do dia 22 de agosto de 2016

«Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que fechais aos homens o Reino dos Céus, pois nem vós entrais, nem deixais que entrem os que quereriam entrar. Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que devorais as casas das viúvas a pretexto de longas orações! Por isto sereis julgados mais severamente. Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que correis o mar e a terra para fazerdes um prosélito e, depois de o terdes feito, o tornais filho do inferno duas vezes pior do que vós. «Ai de vós, guias cegos, que dizeis: “Se alguém jurar pelo templo, isso não é nada, mas o que jurar pelo ouro do templo, fica obrigado!”. Insensatos e cegos! Pois que é mais, o ouro ou o templo, que santifica o ouro? E dizeis também: “Se alguém jurar pelo altar, isso não é nada, mas quem jurar pela oferenda que está sobre ele, fica obrigado”. Cegos! Qual é mais: a oferta ou o altar que santifica a oferta? Aquele, pois, que jura pelo altar, jura por ele e por tudo o que está sobre ele, e quem jura pelo templo, jura por ele e por Aquele que habita nele, e quem jura pelo céu, jura pelo trono de Deus e por Aquele que está sentado sobre ele.

Mt 23, 13-22

domingo, 21 de agosto de 2016

Terra e Céu: peregrinos e santos de Fátima

Exposição temporária evocativa da aparição de setembro de 1917

28 de novembro de 2015 a 31 de outubro de 2016
Convivium de Santo Agostinho | Basílica da Santíssima Trindade
09h00 às 19h00 | entrada livre

Bom Domingo do Senhor!

Sejamos cristãos em tudo o que dizemos e praticamos e assim não encontraremos a porta do Reino encerrada como nos fala o Senhor no Evangelho de hoje (Lc 13, 22-30).

Senhor Jesus ajuda-nos a viver segundo a Tua Palavra, hoje e sempre!

«Hão-de vir do Oriente, do Ocidente, do Norte e do Sul»

São Próspero de Aquitânia (?- c. 460) teólogo leigo
O chamamento de todos os povos, 9

Aqueles que vêm a Deus apoiando-se n'Ele com o desejo de serem salvos são verdadeiramente salvos: é a inspiração divina que os faz conceber esse desejo de salvação; é iluminados por Aquele que os chama que chegam ao conhecimento da verdade. São, com efeito, os filhos da promessa, a recompensa da fé, a descendência espiritual de Abraão: «Sois linhagem escolhida, sacerdócio régio» (1Pe 2,9), há muito anunciados e predestinados à vida eterna. [...] Por intermédio de Isaías, o Senhor deu-nos a conhecer a Sua graça, que faz de todo o homem uma criatura nova: «Pois vou realizar algo de novo, que já está a aparecer: não o notais? Vou abrir um caminho no deserto e fazer correr rios na estepe. Glorificar-Me-ão os animais selvagens, os chacais e as avestruzes, porque hei-de fazer brotar água no deserto e rios na terra árida, para dar de beber ao Meu povo, o Meu eleito, o povo que Eu formei para Mim, e assim hão-de proclamar os Meus louvores». E noutro ponto [...]: «Todo o joelho se dobrará diante de Mim, toda a língua jurará por Mim» (Is 43,19ss.; 45,23).

É impossível que tudo isso não aconteça, porque a providência de Deus nunca falha; os Seus desígnios não mudam; a Sua vontade é dinâmica e as Suas promessas não são erróneas. Portanto, todos os que são designados por estas palavras serão salvos. Com efeito, Ele coloca as Suas palavras na consciência e escreve-as pela Sua mão no coração (cf. Rm 2,15); eles têm acesso ao conhecimento de Deus, não através de um ensinamento humano, mas sob a orientação do Mestre supremo: «Assim, nem o que planta nem o que rega é alguma coisa, mas só Deus, que faz crescer» (1Co 3,7). [...] A todos é permitido ter um coração transformado, um julgamento certo, uma vontade igualmente recta. Em todos estes homens Deus fez nascer o temor, para que fossem instruídos nos Seus mandamentos. [...] Celebram o poder da Sua misericórdia e os milagres que ela realizou: porque Deus os elegeu e fez deles Seus filhos, Seus herdeiros da nova aliança (cf Jr 31,31).

sábado, 20 de agosto de 2016

O Evangelho de Domingo dia 21 de agosto de 2016

Ia pelas cidades e aldeias ensinando, e caminhando para Jerusalém. Alguém Lhe perguntou: «Senhor, são poucos os que se salvam?». Ele respondeu-lhes: «Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, porque vos digo que muitos procurarão entrar e não conseguirão. Quando o pai de família tiver entrado e fechado a porta, vós, estando fora, começareis a bater à porta, dizendo: Senhor, abre-nos. Ele vos responderá: Não sei donde sois. Então começareis a dizer: Comemos e bebemos em tua presença, tu ensinaste nas nossas praças. Ele vos dirá: Não sei donde sois; “afastai-vos de mim vós todos os que praticais a iniquidade”. Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, Isaac, Jacob, e todos os profetas no reino de Deus, e vós serdes expulsos para fora. Virão muitos do Oriente e do Ocidente, do Norte e do Sul, e se sentarão à mesa do reino de Deus. Então haverá últimos que serão os primeiros, e primeiros que serão os últimos».

Lc 13, 22-30

O Evangelho do dia 20 de agosto de 2016

Então, Jesus falou às multidões e aos Seus discípulos, dizendo: «Sobre a cadeira de Moisés sentaram-se os escribas e os fariseus. Observai, pois, e fazei tudo o que eles vos disserem, mas não imiteis as suas ações, porque dizem e não fazem. Atam cargas pesadas e impossíveis de levar, e as põem sobre os ombros dos outros homens, mas nem com um dedo as querem mover. Fazem todas as suas obras para serem vistos pelos homens. Trazem mais largas as filatérias, e mais compridas as franjas dos seus mantos. Gostam de ter os primeiros lugares nos banquetes, e as primeiras cadeiras nas sinagogas , das saudações na praça, e de serem chamados rabi pelos homens. Mas vós não vos façais chamar rabis, porque um só é o vosso Mestre, e vós sois todos irmãos. A ninguém chameis pai sobre a terra, porque um só é o vosso Pai, O que está nos céus. Nem façais que vos chamem mestres, porque um só é o vosso Mestre, Cristo. Quem entre vós for o maior, seja vosso servo. Aquele que se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado. 

Mt 23, 1-12

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

O Evangelho do dia 19 de agosto de 2016

Os fariseus, tendo sabido que Jesus reduzira ao silêncio os saduceus, reuniram-se. E um deles, doutor da Lei, querendo pô-l'O à prova, perguntou-Lhe: «Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?». Jesus disse-lhe: «”Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todo o teu entendimento”. Este é o maior e o primeiro mandamento. O segundo é semelhante a este: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Destes dois mandamentos depende toda a Lei e os Profetas».

Mt 22, 34-40

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

O Evangelho do dia 18 de agosto de 2016

Jesus, tomando a palavra, voltou a falar-lhes em parábolas, dizendo: «O Reino dos Céus é semelhante a um rei, que preparou o banquete de bodas para seu filho. Mandou os seus servos chamar os convidados para as bodas, mas eles não quiseram ir. Enviou de novo outros servos, dizendo: “Dizei aos convidados: Eis que preparei o meu banquete, os meus touros e animais cevados já estão mortos, e tudo está pronto; vinde às núpcias”. Mas eles desprezaram o convite e foram-se, um para a sua casa de campo e outro para o seu negócio. Outros lançaram mão dos servos que ele enviara, ultrajaram-nos e mataram-nos. «O rei, tendo ouvido isto, irou-se e, enviando os seus exércitos, exterminou aqueles homicidas, e incendiou-lhes a cidade. Então disse aos servos: “As bodas, com efeito, estão preparadas, mas os convidados não eram dignos. Ide, pois, às encruzilhadas dos caminhos e a quantos encontrardes convidai-os para as núpcias”. Tendo saído os seus servos pelos caminhos, reuniram todos os que encontraram, maus e bons; e a sala das bodas ficou cheia de convidados. «Entrando depois o rei para ver os que estavam à mesa, viu lá um homem que não estava vestido com o traje nupcial. E disse-lhe: “Amigo, como entraste aqui, não tendo o traje nupcial?”. Ele, porém, emudeceu. Então o rei disse aos seus servos: “Atai-o de pés e mãos e lançai-o nas trevas lá de fora, aí haverá choro e ranger de dentes. Porque são muitos os chamados mas poucos os escolhidos”».

Mt 22, 1-14

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Memória da 4ª aparição de Nossa Senhora a 19 de agosto celebrada com procissão aos Valinhos

A 19 de Agosto de 1917, Nossa Senhora apareceu nos Valinhos, a uns 500 metros do lugar de Aljustrel, porque, no dia 13 as crianças tinham sido levadas pelo Administrador do Concelho, para Vila Nova de Ourém para interrogatório.

No Domingo seguinte, 19 de Agosto, a Virgem apareceu-lhes nos Valinhos e pediu-lhes que continuassem a ir à Cova da Iria no dia 13 e que rezassem o terço todos os dias.

«Rezai, rezai muito e fazei sacrifícios pelos pecadores, que vão muitas almas para o inferno por não haver quem se sacrifique e peça por elas», disse Nossa Senhora.

O monumento celebrativo desta aparição foi construído a expensas dos católicos húngaros e inaugurado a 12 de Agosto de 1956. A branca imagem de Nossa Senhora de Fátima é obra da escultora Maria Amélia Carvalheira da Silva.

Programa:
10h00 – Rosário | Capelinha das Aparições
10h45 – Procissão para a Basílica da Santíssima Trindade
11h00 – Missa | Basílica da Santíssima Trindade
21h30 – Rosário e procissão aos Valinhos, com início na Capelinha das Aparições (não levar velas)

Fonte: Newsletter do Santuário de Fátima, seleção de imagem 'Spe Deus'

Papa Francisco na Audiência Geral (resumo)

Locutor: No milagre da multiplicação dos pães, vemos como Jesus, após a morte de João Batista, busca um lugar deserto para estar a sós. Porém, quando uma multidão o segue, Ele, movido por compaixão, se põe ao serviço daquelas pessoas. A compaixão de Jesus é uma manifestação da sua vontade de estar junto de nós e de nos salvar. Por isso, querendo que discípulos participassem da sua compaixão, pediu-lhes que providenciassem comida para aquela gente, demonstrando que uns poucos pães e peixes, com a força da fé e da oração, podiam ser compartilhados pela multidão. Por outro lado, o gesto de abençoar os pães antes de multiplicá-los é o mesmo que Jesus realiza durante a Última Ceia e que os sacerdotes realizam a cada vez que celebram a Eucaristia. O relato da multiplicação se conclui com os discípulos recolhendo os pedaços que sobraram, indicando que agora cabe à Igreja dar continuidade à missão de Jesus: estar ao serviço da vida e da comunhão, sem abandonar nenhum necessitado.
* * *
Santo Padre:
Rivolgo un cordiale saluto ai pellegrini di lingua portoghese, in particolare ai fedeli del Portogallo e del Brasile. Cari amici, Gesù si fa vicino alle folle e viene incontro alle necessità degli uomini con l’Eucaristia, rendendoci così partecipi della sua compassione. Rinvigoriti dal pane eucaristico diventiamo segno visibile della misericordia di Dio. Iddio vi benedica.
* * *
Locutor: Dirijo uma saudação cordial aos peregrinos de língua portuguesa, em particular aos fiéis de Portugal e do Brasil. Queridos amigos, Jesus se faz próximo das multidões e vem ao encontro das necessidades dos homens com a Eucaristia, tornando-nos assim partícipes da sua compaixão. Que fortalecidos pelo pão eucarístico, nos tornemos um sinal visível da misericórdia de Deus. Que Ele vos abençoe.

O Evangelho do dia 17 de agosto de 2016

«O Reino dos Céus é semelhante a um pai de família que, ao romper da manhã, saiu a contratar operários para a sua vinha. Tendo ajustado com os operários um denário por dia, mandou-os para a sua vinha. Tendo saído cerca da terceira hora, viu outros, que estavam na praça ociosos, e disse-lhes: “Ide vós também para a minha vinha, e dar-vos-ei o que for justo”. Eles foram. Saiu outra vez cerca da hora sexta e da nona, e fez o mesmo. Cerca da undécima, saiu, e encontrou outros que estavam sem fazer nada, e disse-lhes: “Porque estais aqui todo o dia sem trabalhar?”. Eles responderam: “Porque ninguém nos contratou”. Ele disse-lhes: “Ide vós também para a minha vinha”. «No fim da tarde, o senhor da vinha disse ao seu feitor: “Chama os operários e paga-lhes o salário, começando pelos últimos até aos primeiros”. Tendo chegado os que tinham ido à hora undécima, recebeu cada qual um denário. Chegando também os primeiros, julgaram que haviam de receber mais; porém, tam eles receberam um denário cada um. Mas, ao receberem, murmuravam contra o pai de família, dizendo: “Estes últimos trabalharam somente uma hora, e os igualaste connosco, que suportamos o peso do dia e o calor”. Porém, ele, respondendo a um deles, disse: “Amigo, eu não te faço injustiça. Não ajustaste comigo um denário? Toma o que é teu, e vai-te. Eu quero dar também a este último tanto como a ti. Ou não me é lícito fazer dos meus bens o que quero? Porventura o teu olho é mau porque eu sou bom?”. Assim os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos».

Mt 20, 1-16

terça-feira, 16 de agosto de 2016

O Evangelho do dia 16 de agosto de 2016

Jesus disse a Seus discípulos: «Em verdade vos digo que um rico dificilmente entrará no Reino dos Céus. Digo-vos mais: É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, que entrar um rico no Reino dos Céus». Os discípulos, ouvidas estas palavras, ficaram muito admirados, dizendo: «Quem poderá, então, salvar-se?». Porém, Jesus, olhando para eles, disse-lhes: «Aos homens isto é impossível, mas a Deus tudo é possível». Então Pedro, tomando a palavra, disse-Lhe: «Eis que abandonámos tudo e Te seguimos; qual será a nossa recompensa?». Jesus disse-lhes: «Em verdade vos digo que, no dia da regeneração, quando o Filho do Homem estiver sentado no trono da Sua glória, vós, que Me seguistes, também estareis sentados sobre doze tronos, e julgareis as doze tribos de Israel. E todo aquele que deixar a casa, ou os irmãos ou irmãs, ou o pai ou a mãe, ou os filhos, ou os campos, por causa do Meu nome, receberá cem vezes mais e possuirá a vida eterna. Muitos dos primeiros serão os últimos, e muitos dos últimos serão os primeiros.

Mt 19, 23-30

domingo, 14 de agosto de 2016

O Evangelho do dia 15 de agosto de 2015 - Solenidade da Assunção da Virgem Santa Maria

Naqueles dias, levantando-se Maria, foi com pressa às montanhas, a uma cidade de Judá. Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. Aconteceu que, logo que Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino saltou-lhe no ventre, e Isabel ficou cheia do Espírito Santo; e exclamou em alta voz: «Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre. Donde a mim esta dita, que venha ter comigo a mãe do meu Senhor? Porque, logo que a voz da tua saudação chegou aos meus ouvidos, o menino saltou de alegria no meu ventre. Bem-aventurada a que acreditou, porque se hão-de cumprir as coisas que lhe foram ditas da parte do Senhor». Então Maria disse: «A minha alma glorifica o Senhor; e o meu espírito exulta de alegria em Deus meu Salvador, porque olhou para a humildade da Sua serva. Portanto, eis que, de hoje em diante, todas as gerações me chamarão ditosa, porque o Todo-poderoso fez em mim grandes coisas. O Seu nome é Santo, e a Sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, dispersou os homens de coração soberbo. Depôs do trono os poderosos, elevou os humildes. Encheu de bens os famintos, e aos ricos despediu de mãos vazias. Tomou cuidado de Israel, Seu servo, lembrado da Sua misericórdia; conforme tinha prometido a nossos pais, a Abraão e à sua descendência para sempre». Maria ficou com Isabel cerca de três meses; depois voltou para sua casa.

Lc 1, 39-56

Brevíssimo comentário ao Evangelho...

Imitemos a Virgem Santíssima, exemplo de pureza e amor, como nos fala o Evangelho de hoje (Lc 1, 39-56) e louvemos hoje e sempre o Senhor por toda a Sua criação e infinita bondade.

Senhor, que saibamos sempre dar-Te graças e louvores e amar-Te incondicionalmente!

Bom Domingo do Senhor!

Conforme o Senhor nos alerta no Evangelho de hoje (Lc 12, 49-53) saibamos aceitar com humildade as divisões não sendo nós próprios causadores das mesmas salvo na defesa da nossa fé.

Que o Senhor nos ajude a ser firmes na fé e caridosos em tudo o mais!

«Eu vim lançar fogo sobre a terra»

Santo Isaac, o Sírio (século VII), monge em Nínive, perto de Mossul
Discursos sobre ascese, 1ª série, nº 2

Violenta-te (cf Mt 11,12), esforça-te por imitar a humildade de Cristo, para que se torne cada vez mais forte o fogo que Ele acendeu em ti, esse fogo pelo qual são consumidos todos os impulsos deste mundo que destroem o homem novo e maculam as moradas do Senhor santo e poderoso. Porque eu afirmo com São Paulo que «nós somos o templo do Deus vivo» (2Co 6,16). Por isso, purifiquemos esse templo «como Ele é puro» (1Jo 3,3), para que Ele tenha desejo de aí morar; santifiquemo-lo porque Ele é santo (1Pe 1,16); ornamentemo-lo com todas as obras boas e dignas.

Enchamos o templo do repouso da Sua vontade, como de um perfume, através da oração pura, da oração do coração que é impossível de alcançar se nos entregarmos continuamente aos impulsos deste mundo. Assim, a nuvem da Sua glória cobrirá a nossa alma e a luz da Sua grandeza brilhará no nosso coração (cf 1R 8,10). Todos aqueles que permanecem na casa de Deus serão repletos de alegria e rejubilarão. Mas os insolentes e os ignóbeis desaparecerão sob a chama do Espírito Santo.

sábado, 13 de agosto de 2016

O Evangelho de Domingo dia 14 de agosto de 2016

Eu vim trazer fogo à terra; e como desejaria que já estivesse ateado! Eu tenho de receber um batismo; e quão grande é a minha ansiedade até que ele se conclua! Julgais que vim trazer paz à terra? Não, vos digo Eu, mas separação; porque, de hoje em diante, haverá numa casa cinco pessoas, divididas três contra duas e duas contra três. Estarão divididos: o pai contra o filho e o filho contra o pai; a mãe contra a filha e a filha contra a mãe; a sogra contra a nora e a nora contra a sogra».

Lc 12, 49-53

O Evangelho do dia 13 de agosto de 2016

Então, foram-Lhe apresentadas várias crianças para que Lhes impusesse as mãos e orasse por elas. Mas os discípulos repreendiam-nas. Jesus, porém, disse-lhes: «Deixai as crianças, e não as impeçais de vir a Mim, porque delas é o Reino dos Céus». E, tendo-lhes imposto as mãos, partiu dali.

Mt 19, 13-15

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Morte (reflexão de António Mexia Alves)

Dou por mim a pensar na morte e fico um pouco apreensivo, confesso.
Talvez seja "normal" na minha idade e com todas as coisas que têm acontecido na minha vida.

Lembro-me, quando isto me acontece, das palavras de São Josemaria referindo que "seria uma comodidade", e, de facto, ele tem toda a razão.
Faço então um esforço para pôr de lado patetices como: "para que hei-de comprar umas calças novas se já não as vou usar "!

Tenho de convencer-me a sério que vou viver - não me interessa quanto tempo - mas viver porque é o que Deus quer de mim.

Está a "dar-me tempo" para corrigir, endireitar tantas coisas enviesadas, recuperar tanto tempo perdido, quer que seja activo, participe, me "meta" na vida de outros a quem posso fazer algum bem, que escreva - o que for - porque poderá ser útil a alguém, que me deixe de andar com rodeios inventando razões ou motivos para não seguir em frente de cabeça levantada e um sorriso rasgado na cara.

Sorriso?

Sim… porque se tenho motivos para chorar eles não me impedem de sorrir. Talvez pareça - e talvez seja - pateta chorar e rir ao mesmo tempo mas não é verdade que se chora de alegria?

Tenho de viver todos dias
(E as noites também)
Com uma força que não tenho
Com ânimo que não vem
Do simples desejo de querer
Outras coisas que não sei
Não conheço nem adivinho.

Não... não estou sozinho
Nesta luta diária, constante
Ando para trás e para diante
Parar não posso nem quero
Sei que morro a cada instante
E que me levanto outra vez
Mais vivo se possível,
Desperto e preparado
Para o que passa acontecer.

Viver?
Sim, viver!...

(ama, Malta, 08.05.2016)

O Evangelho do dia 12 de agosto de 2016

Foram ter com Ele os fariseus para O tentar, e disseram-Lhe: «É lícito a um homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?» Ele respondeu: «Não lestes que, no princípio, o Criador os fez homem e mulher, e disse: “Por isso, deixará o homem pai e mãe, e juntar-se-á com sua mulher, e os dois serão uma só carne”? Portanto, não mais são dois, mas uma só carne. Não separe, pois, o homem o que Deus uniu». «Porque mandou, então, Moisés», replicaram eles, «dar o homem à sua mulher libelo de repúdio, e separar-se?». Respondeu-lhes: «Porque Moisés, por causa da dureza do vosso coração, permitiu-vos repudiar vossas mulheres; mas no princípio não foi assim. Eu, porém, digo-vos que todo aquele que repudiar sua mulher, a não ser por causa de união ilegítima, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com uma repudiada, comete adultério». Disseram-Lhe os discípulos: «Se tal é a condição do homem a respeito de sua mulher, não convém casar». Ele respondeu-lhes: «Nem todos compreendem esta palavra, mas somente aqueles a quem foi concedido. Porque há eunucos que nasceram assim do ventre de sua mãe; há eunucos a quem os homens fizeram tais; e há eunucos que a si mesmos se fizeram eunucos por amor do Reino dos Céus. Quem puder compreender isto, compreenda».

Mt 19, 3-12