quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Papa Francisco na Audiência geral (resumo em português)

Locutor: Muitas vezes nós, adultos, referimo-nos às crianças como uma promessa de vida, como o nosso futuro. Mas tomamos nós a sério esta promessa de vida? Somos leais às promessas que estão incluídas no simples facto de trazer à vida os nossos filhos? Acolhimento e carinho, proteção e solicitude são algumas de tais promessas basilares, que se podem resumir numa só: amor. É uma promessa que o homem e a mulher fazem a cada filho, desde o primeiro momento que nele pensam. E os filhos, por sua vez, logo que chegam ao mundo, esperam ver confirmada esta promessa de amor; esperam-no em todos os cantos do mundo e de um modo total, confiante e inofensivo. Quando sucede o contrário, sentem-se feridos por um «escândalo», que se torna tanto mais grave e insuportável quanto mais desprovidos estão de meios para o decifrar. Ai daqueles que atraiçoam a confiança dum pequenino! Desde o primeiro instante, Deus vela pela promessa de amor que é cada criança. Esta, logo que é capaz de se ver amada por si mesma, pressente também que há um Deus que ama as crianças. O ponto de vista da criança é o ponto de vista do Filho de Deus. Só se olharmos as crianças com os olhos de Jesus, poderemos verdadeiramente compreender como se protege a humanidade, defendendo a família. A Virgem Maria e São José, que acolheram e protegerem o seu Filho, honrando corajosamente a bênção e a promessa de Deus, nos tornem dignos de hospedar Jesus em cada criança que Deus faz chegar a esta terra.

Santo Padre:
Carissimi pellegrini di lingua portoghese, vi saluto cordialmente tutti, in particolare i fedeli brasiliani di Bom Despacho, Mogi das Cruzes, Montenegro e Santo Amaro, e vi chiedo di accompagnare con la preghiera il Sinodo in corso. La Vergine Madre ci aiuti a seguire la volontà di Dio, prendendo le decisioni che meglio convengono alla famiglia. Pregate anche per me! Dio vi benedica!

Locutor: Amados peregrinos de língua portuguesa, saúdo-vos cordialmente a todos, em particular aos fiéis brasileiros de Bom Despacho, Mogi das Cruzes, Montenegro e Santo Amaro, e peço-vos que acompanheis com a oração o Sínodo em curso. A Virgem Mãe nos ajude a seguir a vontade de Deus, tomando as decisões que melhor convenham à família. Rezai também por mim! Deus vos abençoe!

Livres em Deus

O poder deste mundo odeia a religiosidade. E porquê? Porque tudo o que dá glória a Deus incomoda quem tem pretensões de dominar a vida dos outros.

A razão é óbvia: é que a raiz da verdadeira liberdade dos homens está na ligação ao Absoluto, ao Mistério de Deus que define o rosto, a memória e identidade daqueles que O seguem.

Por isso, o poder tenta arrancar da nossa vida essa raiz, tenta cortar Deus da nossa consciência, especialmente, quando a dimensão religiosa está ligada à nossa História.

O alerta do Arcebispo de Moscovo, que esteve ontem (13.10.2011) em Fátima, não se aplica só aos russos, nem perdeu actualidade: também nós, hoje, quanto mais enraizados em Deus estivermos mais livres seremos em tudo na vida. Até mesmo para ir contra-corrente, se for caso disso.

Aura Miguel

Rádio Renascença 14.10.2011

«Ai de vós, fariseus, porque gostais do primeiro lugar nas sinagogas e de ser cumprimentados nas praças!»

São (Padre) Pio de Pietrelcina (1887-1968), capuchinho 
AP; CE 47

A verdadeira humildade do coração, mais do que exteriorizada, é sobretudo sentida e vivida. De facto, temos sempre de nos mostrar humildes na presença de Deus, mas não com aquela falsa humildade que apenas leva ao desencorajamento, ao abatimento e ao desespero. Temos de desconfiar de nós próprios, de não pôr os nossos interesses por cima dos dos outros, temos de nos julgar inferiores ao próximo.

Se é preciso ter paciência para suportar as misérias dos outros, mais paciência ainda é precisa para aprendermos a suportar-nos a nós próprios. Porque as tuas infidelidades são quotidianas, deves continuamente praticar atos de humildade. Quando o Senhor te vir assim arrependido, estender-te-á a mão e atrair-te-á a Si.

Neste mundo, ninguém merece nada; é o Senhor que nos concede tudo, por pura benevolência e porque, na Sua infinita bondade, tudo nos perdoa.

O Evangelho do dia 14 de outubro de 2015

Mas ai de vós, fariseus, que pagais o dízimo da hortelã, da arruda e de toda a casta de ervas, e desprezais a justiça e o amor de Deus! Era necessário praticar estas coisas, mas não omitir aquelas. Ai de vós, fariseus, que gostais de ter as primeiras cadeiras nas sinagogas e as saudações nas praças! Ai de vós, porque sois como os sepulcros que não se vêem e sobre os quais se anda sem saber!».  Então um dos doutores da lei, tomando a palavra, disse-Lhe: «Mestre, falando assim, também nos ofendes a nós». Jesus respondeu-lhe: «Ai de vós também, doutores da lei, porque carregais os homens com pesos que não podem suportar, e vós nem com um dedo lhe tocais a carga.

Lc 11, 42-46