quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Papa Francisco na Audiência geral (resumo em português)

Locutor: A festa é uma das dimensões marcam o ritmo da vida familiar. É uma “invenção” de Deus: o relato da criação, no Gênesis, fala que Deus repousou no sétimo dia. Assim, aprendemos que é preciso dedicar um tempo para contemplar e regozijar-se com o trabalho bem feito. A festa, portanto, não é sinônimo de preguiça, mas tempo de dirigir um olhar amoroso e agradecido a tantas realidades que nos circundam: os filhos, os netos, a nossa casa, os amigos, a nossa comunidade. A festa também possui uma dimensão sagrada. É um Mandamento que tem por fim lembrar o homem que ele foi criado à imagem de Deus e que ele é senhor do trabalho, não seu escravo. Por isso, a obsessão pelo lucro que torna tantas pessoas escravas do trabalho é algo contrário à dignidade humana, bem como a ganância que leva querer transformar o descanso num negócio, para ganhar dinheiro. Acima de tudo, a festa é o tempo do encontro com Deus. Na Eucaristia dominical, Jesus nos dá a sua presença, o seu amor, o seu sacrifício, transfigurando todas as realidades, a começar pela própria vida familiar.

Santo Padre:
Rivolgo un cordiale saluto a tutti i pellegrini di lingua portoghese. Siete chiamati ad essere testimoni del Vangelo nel mondo, trasfigurati dalla gioia e dalla grazia misericordiosa che Gesù ci dona ogni Domenica nella Santa Messa. Scenda su di voi e sulle vostre famiglie la benedizione di Dio.

Locutor: Dirijo uma saudação cordial a todos os peregrinos de língua portuguesa. Sois chamados a ser testemunhas do Evangelho no mundo, transfigurados pela alegria e pela graça misericordiosa que Jesus nos dá cada domingo na Santa Missa. Desça sobre vós e sobre vossas famílias a bênção de Deus.

Brevíssimo comentário ao Evangelho de hoje...

Façamos sempre conforme o Senhor nos ensina no Evangelho de hoje (Mt 18, 15-20) pratiquemos a correção fraterna e deixemo-nos surpreender pela bondade do próximo.

Louvado seja Jesus Cristo Nosso Senhor que Luz e Verdade!

«Onde estiverem dois ou três reunidos em Meu nome, Eu estou no meio deles»

Tertuliano (c. 155-c. 220), teólogo
A Penitência, 10

Vivendo entre irmãos, servos do mesmo amo e para quem tudo é comum, a esperança, o receio, a alegria, o desgosto, o sofrimento (pois têm uma mesma alma, vinda do mesmo Senhor e Pai), porque crês que eles são diferentes de ti? Porque receias que aqueles que conheceram as mesmas quedas se regozijem com as tuas? O corpo não pode regozijar-se com o mal que acontece a um dos seus membros; aflige-se por inteiro e por inteiro se esforça por curá-lo.

Onde dois fiéis estiverem unidos, aí está a Igreja, mas a Igreja é Cristo. Portanto, quando beijas os joelhos dos teus irmãos, é Cristo que tocas, é a Cristo que imploras. E quando, por seu lado, os teus irmãos choram por ti, é Cristo que sofre, é Cristo que suplica ao Seu Pai. Aquilo que o Filho pede é rapidamente concedido.

O Evangelho do dia 12 de agosto de 2015

Se teu irmão pecar contra ti, vai e corrige-o entre ti e ele só. Se te ouvir, ganhaste o teu irmão. Se, porém, não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que pela palavra de duas ou três testemunhas se decida toda a questão. Se não as ouvir, di-lo à Igreja. Se não ouvir a Igreja considera-o como um gentio e um publicano. «Em verdade vos digo: Tudo o que ligardes sobre a terra, será ligado no céu; e tudo o que desligardes sobre a terra, será desligado no céu. «Ainda vos digo que, se dois de vós se unirem entre si sobre a terra a pedir qualquer coisa, esta lhes será concedida por Meu Pai que está nos céus. Porque onde se acham dois ou três reunidos em Meu nome, aí estou Eu no meio deles».

Mt 18, 15-20