domingo, 14 de junho de 2015

Bom Domingo do Senhor!

Procuremos ser como o homem de que nos fala o Senhor no início do Evangelho de hoje (Mc 4, 26-34) e cuidemos com esmero e fé da nossa vida cristã ambicionando alcançar o Reino dos Céus que nos é oferecido, bastando para tal na plenitude da nossa liberdade desejá-lo e tudo fazermos para sermos chamados ao gozo da Jerusalém Celeste.

Senhor, levai as Tuas almas para junto de Ti e socorre sobretudo as que mais precisarem!

A semente lançada à terra dá muito fruto (Jo 12, 24)

São Cromácio de Aquiléia (? – 407), bispo 

Sermão 30, 2 (a partir da trad. SC 164, p.137)

O Senhor comparou-Se a Si mesmo a um grão de mostarda: ainda que fosse o Deus da glória e da majestade eterna, tornou-Se muito pequeno, porque quis nascer de uma virgem com um corpo de criança pequena. Foi lançado à terra quando o Seu corpo foi posto no túmulo. Mas, depois de Se ter elevado de entre os mortos pela Sua gloriosa ressurreição, cresceu sobre a terra até Se tornar uma árvore em cujos ramos habitam os pássaros do céu.

Esta árvore significa a Igreja que a morte de Cristo ressuscitou na glória. Os seus ramos só se podem entender como sendo os apóstolos porque, tal como os ramos são o ornamento natural da árvore, assim os apóstolos são o ornamento da Igreja de Cristo pela beleza da graça que receberam. E diz-se que nestes ramos habitam os pássaros do céu. Alegoricamente, os pássaros do céu designam-nos a nós que, vindo à Igreja de Cristo, descansamos sobre o ensino dos apóstolos, como os pássaros sobre os ramos.