quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

11 e 13 Dez - Porto - Missa de Acção de Graças e Festa de Natal - CEV ( Associação Criança e Vida )

MISSA de ACÇÃO de GRAÇAS pelos 35 anos do CEV, que vai ser celebrada
no dia 11 de Dezembro, (5ªf), às 10h, na Igreja do Carmo

Papa Francisco na Audiência geral (resumo em português)

Locutor: A Viagem Apostólica à Turquia, que teve lugar entre sexta-feira e domingo passado, iniciou com um encontro com as Autoridades deste País de maioria muçulmana e cuja Constituição garante a laicidade do Estado. Foi uma oportunidade para lembrar a importância de que cristãos e muçulmanos trabalhem juntos na promoção da solidariedade, da paz e da justiça. O segundo dia da Viagem teve como centro a Celebração Eucarística, na qual participaram os pastores e fiéis dos diversos Ritos católicos na Turquia. Também estavam presentes representantes de outras Igrejas e Comunidades eclesiais, que se uniram na invocação ao Espírito Santo pela unidade da Igreja. O terceiro e último dia, festa do Apóstolo Santo André, ofereceu o contexto ideal para fortalecer as relações fraternas entre o Bispo de Roma e o Patriarca Ecuménico de Constantinopla. Foi assinada uma Declaração conjunta que representa mais uma etapa na estrada da plena comunhão entre católicos e ortodoxos. Pela intercessão de Nossa Senhora, possa esta Viagem produzir abundantes frutos no diálogo com os irmãos ortodoxos, com os muçulmanos e contribuir para a construção da paz entre os povos.

Santo Padre:
Rivolgo un cordiale saluto ai pellegrini di lingua portoghese, in particolare ai membri delle «Romarias Quaresmais de São Miguel», nelle Isole Azzorre. Cari amici, grazie per la vostra presenza e soprattutto per le vostre preghiere! Chiediamo allo Spirito Santo, artefice dell’unità nella Chiesa, che appiani la strada verso la piena comunione di tutti i cristiani nel Signore Gesù. Dio benedica voi e quanti vi sono cari!

Locutor: Dirijo uma saudação cordial aos peregrinos de língua portuguesa, particularmente aos membros das Romarias Quaresmais de São Miguel, no Arquipélago dos Açores. Queridos amigos, obrigado pela vossa presença e sobretudo pelas vossas orações! Peçamos ao Espírito Santo, artífice da unidade da Igreja, que aplane a estrada para a plena comunhão de todos os cristãos no Senhor Jesus. Que Deus vos abençoe a vós e a vossos entes queridos!

«Onde iremos buscar, num deserto, pães suficientes para saciar tão grande multidão?»

Papa Francisco 
Homilia de 30/05/2013


De onde nasce a multiplicação dos pães? A resposta encontra-se no convite de Jesus aos discípulos: «Dai-lhes vós mesmos de comer» (Lc 9,13) – «dar», compartilhar. Que compartilham os discípulos? Aquele pouco de que dispõem: cinco pães e dois peixes (ibid.). Mas são precisamente aqueles pães e peixes que, nas mãos do Senhor, saciam toda a multidão. E são exactamente os discípulos, confusos diante da incapacidade dos seus meios, da pobreza daquilo que podem pôr à disposição, que mandam as pessoas acomodar-se e que distribuem — confiando na palavra de Jesus — os pães e os peixes que saciam a multidão. E isto diz-nos que na Igreja, mas também na sociedade, uma palavra-chave da qual não devemos ter receio é «solidariedade», ou seja, saber pôr à disposição de Deus aquilo que temos, as nossas humildes capacidades, porque somente na partilha e no dom a nossa vida será fecunda e dará fruto. Solidariedade: uma palavra malvista pelo espírito mundano!

Esta tarde, mais uma vez, o Senhor distribui-nos o pão que é o seu Corpo, fazendo-Se dom. E também nós experimentamos a «solidariedade de Deus» para com o homem, uma solidariedade que nunca se esgota, uma solidariedade que não cessa de nos surpreender: Deus faz-Se próximo de nós; humilha-Se no sacrifício da Cruz, entrando na obscuridade da morte para nos dar a sua vida, que vence o mal, o egoísmo e a morte. Jesus entrega-Se a nós também esta tarde na Eucaristia, compartilha o nosso próprio caminho, aliás faz-Se alimento, o alimento autêntico que sustém a nossa vida inclusive nos momentos em que a vereda se torna árdua, quando os obstáculos diminuem os nossos passos. E na Eucaristia o Senhor faz-nos percorrer o seu caminho, que é de serviço, de partilha e de dom, e aquele pouco que temos, o pouco que somos, se for compartilhado, torna-se riqueza porque o poder de Deus, que é de amor, desce até à nossa pobreza para a transformar.

O Evangelho do dia 3 de dezembro de 2014

Tendo Jesus saído dali, dirigiu-Se para o mar da Galileia; e, subindo a um monte, sentou-Se ali. E veio até Ele uma grande multidão de povo, que trazia consigo coxos, cegos, mudos, estropiados e muitos outros. Lançaram-se a Seus pés, e Ele os curou; de modo que as multidões se admiravam, vendo falar os mudos, andar os coxos, ver os cegos; e davam glória ao Deus de Israel. Jesus, chamando os Seus discípulos, disse: «Tenho compaixão deste povo, porque há já três dias que não se afastam de Mim, e não têm que comer. Não quero despedi-los em jejum, para que não desfaleçam no caminho». Os discípulos disseram-Lhe: «Onde poderemos encontrar neste deserto pães bastantes para matar a fome a tão grande multidão?». Jesus disse-lhes: «Quantos pães tendes?». Eles responderam: «Sete, e uns poucos peixinhos». Ordenou então ao povo que se sentasse sobre a terra. E, tomando os sete pães e os peixes, deu graças, partiu-os, deu-os aos Seus discípulos, e os discípulos os deram ao povo. Comeram todos, e saciaram-se. E dos bocados que sobejaram levantaram sete cestos cheios.

Mt 15, 29-37