domingo, 13 de julho de 2014

Perde-Ganha (excerto)

Ser desportista, no estádio como na vida, é saber vencer, mas também saber perder: ganhar, sem se envaidecer; e aceitar a derrota, com humildade. Não é quem nunca sofre um desaire que vence, mas quem, mesmo sendo por vezes derrubado, não se prostra, nem se dá por vencido. Os santos não foram os que nunca quebraram, mas os que, tendo caído algumas vezes, se levantaram sempre. Porque neles, como nos bons desportistas, não obstante os fracassos momentâneos, prevaleceu sempre a luz da esperança.

P. Gonçalo Portocarrero de Almada na sua crónica no 'i' em http://www.ionline.pt/iopiniao/perde-ganha

Bom Domingo do Senhor!

Cheios de fé limpemos a nossa alma para sermos boa terra para a Palavra do Senhor como Ele nos explica no Evangelho de hoje (Mt 13, 1-23) e assim Lhe possamos oferecer os frutos que na Sua bondade nos conceder.

Louvado seja Deus Nosso Senhor pelo seu infinito e misericordioso amor por todos nós!

Juntos a Cristo na nossa Fé

A plenitude a que Jesus leva a fé possui outro aspecto decisivo: na fé, Cristo não é apenas Aquele em quem acreditamos, a maior manifestação do amor de Deus, mas é também Aquele a quem nos unimos para poder acreditar.
(...)
São João exprimiu a importância que a relação pessoal com Jesus tem para a nossa fé, através de vários usos do verbo crer. Juntamente com o « crer que » é verdade o que Jesus nos diz (cf. Jo 14, 10; 20, 31), João usa mais duas expressões: « crer a (sinónimo de dar crédito a) » Jesus e « crer em » Jesus. « Cremos a » Jesus, quando aceitamos a sua palavra, o seu testemunho, porque Ele é verdadeiro (cf. Jo 6, 30). « Cremos em » Jesus, quando O acolhemos pessoalmente na nossa vida e nos confiamos a Ele, aderindo a Ele no amor e seguindo-O ao longo do caminho (cf. Jo 2, 11; 6, 47; 12, 44).

Para nos permitir conhecê-Lo, acolhê-Lo e segui-Lo, o Filho de Deus assumiu a nossa carne; e, assim, a sua visão do Pai deu-se também de forma humana, através de um caminho e um percurso no tempo. A fé cristã é fé na encarnação do Verbo e na sua ressurreição na carne; é fé num Deus que Se fez tão próximo que entrou na nossa história. A fé no Filho de Deus feito homem em Jesus de Nazaré não nos separa da realidade; antes permite-nos individuar o seu significado mais profundo, descobrir quanto Deus ama este mundo e o orienta sem cessar para Si; e isto leva o cristão a comprometer-se, a viver de modo ainda mais intenso o seu caminho sobre a terra.

Lumen Fidei, 18

«Aquele que recebeu a semente em boa terra é o que ouve a palavra e a compreende: esse dá fruto e produz ora cem, ora sessenta, ora trinta.»

Papa Francisco 
Exortação apostólica Evangelii Gaudium / A Alegria do Evangelho §§ 174-175


Toda a evangelização está fundada sobre esta Palavra escutada, meditada, vivida, celebrada e testemunhada. A Sagrada Escritura é fonte da evangelização. Por isso, é preciso formar-se continuamente na escuta da Palavra. A Igreja não evangeliza, se não se deixa continuamente evangelizar. É indispensável que a Palavra de Deus «se torne cada vez mais o coração de toda a atividade eclesial» [Bento XVI]. A Palavra de Deus ouvida e celebrada, sobretudo na Eucaristia, alimenta e reforça interiormente os cristãos e torna-os capazes de um autêntico testemunho evangélico na vida diária. Superámos já a velha contraposição entre Palavra e Sacramento: a Palavra proclamada, viva e eficaz, prepara a recepção do Sacramento e, no Sacramento, essa Palavra alcança a sua máxima eficácia.

O estudo da Sagrada Escritura deve ser uma porta aberta para todos os crentes. É fundamental que a Palavra revelada fecunde radicalmente a catequese e todos os esforços para transmitir a fé. A evangelização requer a familiaridade com a Palavra de Deus e isto exige que as dioceses, paróquias e todos os grupos católicos proponham um estudo sério e perseverante da Bíblia e promovam igualmente a sua leitura orante pessoal e comunitária. Nós não procuramos Deus tacteando, nem precisamos de esperar que Ele nos dirija a palavra, porque realmente «Deus falou, já não é o grande desconhecido, mas mostrou-Se a Si mesmo» [Bento XVI]. Acolhamos o tesouro sublime da Palavra revelada!

(Fonte: Evangelho Gaudium)