sexta-feira, 27 de junho de 2014

Amar a Cristo...

Querido Jesus, hoje queremos agradecer-Te a amizade e o amor daqueles de quem gostamos e a quem nem sempre damos devida atenção. A amizade e amor com o próximo, que é uma forma de amizade e amor também para conTigo, é-nos de capital importância, pois juntos a Ti somos amparados e amados tornando-nos a nossa passagem mais suave.

Meu Senhor e Meu Deus rogamos-Te pela Tua divina protecção para com aqueles que amamos e nos são caros.

JPR

D. Javier Echavarría sobre a Solenidade de hoje

E assim chegaremos muito bem preparados à terceira solenidade litúrgica, a do Sagrado Coração de Jesus, na qual a grandeza do Amor divino manifesta-se-nos de forma eloquente. Ao tratar agora do Coração de Jesus – escreveu S. Josemaria – , manifestamos a certeza do amor de Deus e a verdade da Sua entrega a nós [13]. Que maior prova podia Ele dar-nos que a de nos mostrar o Seu Coração atravessado pela lança, aberto de par em par, como um convite a descansar n’Ele, a encontrar n’Ele o nosso refúgio nos momentos de dor ou de tribulação? Queiramos, além disso, desagravá-Lo pelos pecados com que é ofendido: os nossos e os de tantos que não reconhecem a grandeza do Seu sacrifício por cada homem e por cada mulher, sem excepções.

Excerto carta de Junho 2009 do Prelado do Opus Dei - D. Javier Echevarría

[13] S. Josemaria, Cristo que passa, n. 164.

(Fonte: http://www.opusdei.pt/art.php?p=34072)

Sagrado Coração de Jesus

Os Santos Padres muitas vezes falaram do Coração de Cristo como símbolo de seu amor, tomando-o da Escritura: "Beberemos da água que brotaria de seu Coração...quando saiu sangue e água" (Jo 7,37; 19,35).

Na Idade Média começaram a considera-lo como modelo de nosso amor, paciente por nossos pecados, a quem devemos reparar entregando-lhe nosso coração (santas Lutgarda, Matilde, Gertrudes a Grande,Margarita de Cortona, Angela de Foligno, São Boaventura, etc.).

No século XVII estava muito expandida esta devoção. São João Eudes, já em 1670, introduziu a primeira festa pública do Sagrado Coração.

Em 1673, Santa Margarida Maria de Alocoque começou a ter uma série de revelações que a levaram à santidade e ao impulso de formar uma equipe de apóstolos desta devoção. Com seu zelo conseguiram um enorme impacto na Igreja.

Foram divulgados inúmeros livros e imagens. As associações do Sagrado Coração subiram em um século, desde meados do XVIII, de 1000 a 100.000. umas vinte congregações religiosas e vários institutos seculares foram fundados para estender seu culto de mil formas.

O apostolado da Oração, que pretende conseguir nossa santificação pessoal e a salvação do mundo mediante esta devoção, contava já em 1917 com 20 milhões de associados. E em 1960 chegava ao dobro em todo o mundo, passando de um milhão na Espanha; as suas 200 revistas tinham 15 milhões de assinantes. A maior instituição de todo o mundo.

A Oposição a este culto sempre foi grande, sobretudo no século XVIII por parte dos jansenistas, e recebeu um forte golpe com a supressão da Companhia de Jesus (1773).Em Espanha foram proibidos os livros sobre o Sagrado Coração. O imperador da Áustria deu ordem que eliminassem as suas imagens de todas as Igrejas e capelas. Nos seminários era ensinado: "a festa do Sagrado Coração provocou um grave mancha sobre a religião".

A Europa oficial rejeitou o Coração de Cristo e em seguida foi assolada pelos horrores da Revolução francesa e das guerras napoleónicas. Mas depois da purificação, ressurgiu de novo com mais força que nunca.

Em 1856 Pio IX estendeu sua festa a toda a Igreja. Em 1899 Leão XIII consagrou o mundo ao Sagrado Coração de Jesus (o Equador tinha se consagrado em 1874).

E a Espanha em 1919, em 30 de Maio, também se consagrou publicamente ao Sagrado Coração no Monte dos Anjos. Onde foi gravado, sob a estátua de Cristo, aquela promessa que fez ao pai Bernardo de Hoyos, S. J., em 14 de Maio de 1733, mostrando-lhe seu Coração, em Valladolid (Santuário da Grande Promessa), e dizendo-lhe: "Reinarei na Espanha com mais Veneração que em muitas outras partes" (Até então a América também era Espanha).

(Fonte: ACI Digital com adaptação de JPR)

Solenidade do Sagrado Coração de Jesus

Quem é esse Deus em quem acreditámos? Qual é a sua essência? Como é que o podemos definir? A liturgia deste dia diz-nos que «Deus é amor». Convida-nos a contemplar a bondade, a ternura e a misericórdia de Deus, a deixarmo-nos envolver por essa dinâmica de amor, a viver «no amor» a nossa relação com Deus e com os irmãos. A primeira leitura é uma catequese sobre essa história de amor que une Jahwéh a Israel. Ensina que foi o amor – amor gratuito, incondicional, eterno – que levou Deus a eleger Israel, a libertá-lo da opressão, a fazer com ele uma Aliança, a derramar sobre ele a sua misericórdia em tantos momentos concretos da história... Diante da intensidade do amor de Deus, Israel não pode ficar de braços cruzados: o Povo é convidado a comprometer-se com Jahwéh e a viver de acordo com os seus mandamentos. A segunda leitura define, numa frase lapidar, a essência de Deus: «Deus é amor». Esse «amor» manifesta-se, de forma concreta, clara e inequívoca em Jesus Cristo, o Filho de Deus que se tornou um de nós para nos manifestar – até à morte na cruz – o amor do Pai. Quem quiser «conhecer» Deus, permanecer em Deus ou viver em comunhão com Deus, tem de acolher a proposta de Jesus, despir-se do egoísmo, do orgulho e da arrogância e amar Deus e os irmãos. O Evangelho garante-nos que esse Deus que é amor tem um projecto de salvação e de vida eterna para oferecer a todos os homens. A proposta de Deus dirige-se especialmente aos pequenos, aos humildes, aos oprimidos, aos excluídos, aos que jazem em situações intoleráveis de miséria e de sofrimento: esses são não só os mais necessitados, mas também os mais disponíveis para acolher os dons de Deus. Só quem acolhe essa proposta e segue Jesus poderá viver como filho de Deus, em comunhão com Ele.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

«Sou manso e humilde de coração»

Santa Faustina Kowalska (1905-1938), religiosa 
Diário, § 1321


Salve, Coração Misericordioso de Jesus,
Fonte de todas as graças, e seu vivo nexo,
Nossa protecção e refúgio, única Luz,
Em vós que tenho, da esperança, o reflexo.

Salve, Coração Compassivo de meu Senhor,
Inescrutável fonte viva de ternura,
De que brota a vida para o pecador,
E a fonte e a origem de toda a doçura.

Salve, do Sagrado Coração, aberta Chaga,
Donde saíram os raios da Misericórdia,
E da qual nos foi dada a vida em paga,
Vaso único de confiança e concórdia.

Salve, divina inconcebível Bondade,
Nunca medida nem aprofundada,
De amor e misericórdia, plena de santidade,
Porém, como terna mãe, para nós inclinada.

Salve, trono de Misericórdia, de Deus Cordeiro,
Que por mim destes a vida em sacrifício,
Em que minha alma se humilha, até dia derradeiro,
Pois, de viver em fé profunda, é meu ofício.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 27 de junho de 2014

Então Jesus, falando novamente, disse: «Eu Te louvo ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e aos prudentes, e as revelaste aos pequeninos. Assim é, ó Pai, porque assim foi do Teu agrado. «Todas as coisas Me foram entregues por Meu Pai; e ninguém conhece o Filho senão o Pai; nem ninguém conhece o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar. O «Vinde a Mim todos os que estais fatigados e oprimidos, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o Meu jugo, e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração, e achareis descanso para as vossas almas. Porque o Meu jugo é suave, e o Meu fardo leve».

Mt 11, 25-30