DÁ-ME DE BEBER, SENHOR

Dá-me de beber,
peço-te eu,
Senhor,
dessa água viva que Tu tens,
água que nos dá vida,
água que nos faz viver.

Dá-me de beber,
peço-te eu,
Senhor,
que tenho sede de Ti,
tenho sede do teu amor.

Dá-me de beber,
peço-te eu,
Senhor,
quero a água que me dás,
a água da alegria,
que nos leva à tua paz

Dá-me de beber,
peço-te eu,
Senhor,
que não quero mais ter sede,
que não quero ter mais fome,
mas apenas ser só teu,
sempre teu,
no teu amor.

Marinha Grande, 02 de Abril de 2014

Joaquim Mexia Alves AQUI

Papa evoca João Paulo II como exemplo de santidade

Nas saudações aos peregrinos polacos, presentes hoje na praça de São Pedro, para a audiência geral, o Papa Francisco evocou a figura de João Paulo II, falecido faz hoje precisamente 9 anos. O Santo Padre recordou a próxima canonização do Papa polaco, no final do mês, convidando todos a prepararem-se espiritualmente para esse momento de graça, reavivando o património de fé que ele deixou.

“Imitando Cristo (recordou Papa Francisco), ele foi para o mundo um pregador incansável da Palavra de Deus, da verdade e do bem, até mesmo com o seu sofrimento. Foi esse o magistério da sua vida, a que o povo de Deus respondeu com grande amor e estima. Que a sua intercessão reforce em nós a fé, a esperança e o amor!”

Com uma catequese dedicada ao sacramento do matrimónio, o Papa concluiu hoje o ciclo de reflexões dedicadas aos sete sacramentos. Eis o resumo, em português, da catequese desenvolvida pelo Papa em italiano:
O sacramento do Matrimónio nos conduz ao coração do desígnio de Deus, que é um desígnio de Aliança e de comunhão: fomos criados para amar, como reflexo do Amor de Deus. Neste sacramento, Deus faz da união dos esposos – numa só carne – um sinal do seu amor, um reflexo da comunhão que existe no seio da Santíssima Trindade, onde as Três Pessoas – o Pai, o Filho e o Espírito Santo – vivem desde sempre e para sempre em união perfeita. Ao mesmo tempo, o Matrimónio é também uma missão: o amor entre os esposos, manifestado nas coisas simples da vida quotidiana, torna visível o amor com que Cristo ama a Igreja. De facto, o Matrimónio é uma realidade grandiosa, mas se assenta na fragilidade da condição humana. Por isso, é necessário manter viva a união com Deus, que está na base da união conjugal. Assim, na certeza de que a família que reza junta, permanece junta, redescubramos os momentos de oração em família: antes das refeições, a oração do Terço e, sobretudo, a participação na Missa dominical.

“Fomos criados para amar, como reflexo de Deus e do seu amor. E na união conjugal o homem e a mulher realizam esta vocação no sentido da reciprocidade e da comunhão de vida plena e definitiva.”

Não faltou uma saudação especial aos peregrinos lusófonos:
Dou as boas-vindas a todos os peregrinos de língua portuguesa, nominalmente aos grupos escolares de Portugal e à delegação ítalo-brasileira. Rezemos por todas as famílias, especialmente por aquelas que passam por dificuldades, na certeza de que estas são um dom de Deus nas nossas comunidades cristãs. Que Deus vos abençoe!

(Fonte: 'news.va')

Vídeo da ocasião em italiano

A Santa Madre Igreja

«Humildade! Sublimidade! Tenda de Cedar e Santuário de Deus; habitação terrena e palácio celeste; casa de barro e corte real; corpo mortal e templo de luz; enfim, objecto de desprezo para os orgulhosos e esposa de Cristo! Ela é morena mas bela, ó filhas de Jerusalém; ela que, empalidecida pela fadiga e sofrimento dum longo exílio, tem, no entanto, por ornamento a beleza celeste»

(São Bernardo de Claraval - In Canticum sermo, 27, 7-14)

Sermos Sua morada

«Ó meu Deus, Trindade que eu adoro... pacificai a minha alma; fazei dela o vosso céu, vossa morada querida e o lugar do vosso repouso. Que eu não vos deixe nunca só, mas que esteja lá, com todo o meu ser, toda vigilante na minha fé, toda em adoração, toda oferecida à vossa acção criadora»

(Beata Isabel da Trindade)

O meu segundo Pai na terra … hoje certamente na Casa do Pai


Karol Wojtyla, que partiu para a Casa do Pai nesta data há dez anos nesta data, desde que o vi no seu primeiro ato público, na cerimónia oficial na Praça de São Pedro em que todos os Cardeais lhe prestaram reconhecimento individualmente, ganhou o meu coração.

Tenho gravado na minha memória, o seu gesto no momento em que o Cardeal Stefan Wyszyński se ajoelhou, e João Paulo II se levantou de imediato, para ajudar o seu amigo e mentor a levantar-se abraçando-o de acordo com o protocolo mas com visível amor e carinho fraterno, um aparente gesto simples, mas que definiu desde logo aos olhos do mundo uma humildade e humanidade excepcional.

JPR


«O próprio Cristo, (…), ensina quanto aproveita deixar esta vida; quando os Seus discípulos se entristeciam porque Ele tinha dito que já se ia embora, falou-lhes dizendo: ‘Se Me amásseis alegrar-vos-íeis de que Eu vá para o Pai’ (Jo 14,28), ensinando e mostrando-lhes que, quando as pessoas queridas saem deste mundo, devemos alegrar-nos mais do que entristecer-nos»

(São Cipriano - De mortalitate, 7)

O Evangelho do dia 2 de abril de 2014

Mas Jesus respondeu-lhes: «Meu Pai não cessa de trabalhar, e Eu trabalho também». Por isso, os judeus procuravam com maior ardor matá-l'O, porque não somente violava o sábado, mas também dizia que Deus era Seu Pai, fazendo-Se igual a Deus. Jesus respondeu e disse-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: O Filho não pode por Si mesmo fazer coisa alguma, mas somente o que vir fazer ao Pai; porque tudo o que fizer o Pai o faz igualmente o Filho. Porque o Pai ama o Filho e mostra-Lhe tudo o que faz; e Lhe mostrará maiores obras do que estas, até ao ponto de vós ficardes admirados. Porque assim como o Pai ressuscita os mortos e lhes dá vida, assim também o Filho dá vida àqueles que quer. O Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho o poder de julgar a fim de que todos honrem o Filho como honram o Pai. Quem não honra o Filho não honra o Pai que O enviou. Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a Minha palavra e crê n'Aquele que Me enviou tem a vida eterna e não incorre na sentença de condenação, mas passou da morte para a vida. Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão. Com efeito, assim como o Pai tem a vida em Si mesmo, assim deu ao Filho ter vida em Si mesmo; e deu-Lhe o poder de julgar, porque é o Filho do Homem. Não vos admireis disso, porque virá tempo em que todos os que se encontram nos sepulcros ouvirão a Sua voz, e os que tiverem feito obras boas sairão para a ressurreição da vida, mas os que tiverem feito obras más sairão ressuscitados para a condenação. Não posso por Mim mesmo fazer coisa alguma. Julgo segundo o que ouço, e o Meu juízo é justo, porque não busco a Minha vontade, mas a d'Aquele que Me enviou.

Jo 5, 17-30