Aborto seletivo por sexo é “uma prática atroz” (N. 'Spe Deus': todo o aborto é criminoso)

Todo o aborto é criminoso
O Primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, criticou o aborto seletivo por sexo classificando-o como “uma prática atroz”, comprometendo-se a trabalhar para acabar com este ato ilegal que pressiona as mulheres a darem à luz a filhos e não filhas.

O aborto seletivo por sexo no Reino Unido é cada vez mais frequente. Segundo a análise do censo de 2011 na Inglaterra e Gales uma média de 4500 meninas não nasceu.

Isto acontece especialmente dentro de algumas comunidades étnicas no Reino Unido, é mais comum entre as famílias do sul da Ásia ou do Afeganistão. Em algumas partes do Reino Unido, pode haver até 120 meninos por cada 100 meninas. A média é de 105 meninos por cada 100 meninas, conforme assinalou o Daily Mail, que também revelou através de uma investigação encoberta que existem médicos dispostos a realizar abortos seletivos.

O Ministro da Saúde, Earl Howe, assinalou também que não há provas de que se realizem abortos seletivos por sexo no país, entretanto, uma mulher britânica - asiática, que é mãe de três meninos, declarou para o jornal local The Independent Report, que abortou duas vezes logo assim que ela e a família do marido souberam que estava grávida de meninas, agora “estou grávida de novo e apavora-me o que possa acontecer comigo novamente”.

O Ministro do Parlamento britânico, Paul Uppal, manifestou também que "tive conversas com pessoas que me disseram o que estão passando e eu confio no que me dizem. Existe uma pressão muito subtil nas mulheres para ter filhos” são pressionadas a “abortar fetos se forem meninas".

Uma representante da Caridade das Mulheres Jeena Internacional, Rani Bilkhu, assinalou que “o Governo já não pode esconder esta prática debaixo do tapete como tem feito. Eles se escondem atrás da correção política para apaziguar certas comunidades de imigrantes que praticam o que eu chamo: ´terrorismo ventre'”.

Afirmou que "este não é um debate a respeito dos acertos e erros do aborto, mas uma questão da violência contra as mulheres antes de nascer", informou o Daily Mail.

(Fonte: 'ACI Digital' com adaptação de pormenor)

"Estou tão habituado a ser gay e católico, que já esqueci como isso soa tão estranho" - Joseph Prever (agradecimento 'É o Carteiro!')

Já nem me lembro de que alguns cristãos pensam que sou o tipo mais pervertido (mas um pervertido que têm de tratar cordialmente), e de que alguns laicistas pensam que sou o tipo mais hipócrita.

Uns por eu sentir atracção por pessoas do mesmo sexo,  e os outros por eu não praticar essa atracção.

É melhor lerem de novo a última parte.
Exacto: sinto atracção por homens.

Não, eu não durmo com eles, pela mesma razão que montes de católicos não dormem com as pessoas com quem não estão casados. 

Acho que iam ficar espantados com a quantidade de vezes que as pessoas ouvem a primeira parte (ele é gay) mas não a segunda (ele é celibatário) – apesar da segunda parte ser a única que é da minha responsabilidade.

Certa vez escrevi todo um artigo sobre como é que é isto de ser celibatário e gay e católico, e sabem qual foi a primeira reacção que apareceu na caixa de comentários? 
-- "Arrepende-te!".


(...) Não me incomoda muito a palavra "gay", mas alguns de nós no espaço católico gay preferimos a expressão "atracção pelo mesmo sexo" (ingl. same sex attraction; abrev. SSA). Parece-me mais rigorosa que "gay" ou "queer" ou outras, porque dá a entender que a homossexualidade é qualquer coisa que eu tenho, mais do que qualquer coisa que eu sou. É assim que eu vejo as coisas.
Isso não quer dizer que eu não me identifique fortemente com aqueles aspectos do meu ser que é habitual serem associados à ideia de se ser "gay". Tenho sensibilidade musical, sou palavroso, sou intuitivo, tenho um forte sentido estético. 

Mas os homens com SSA não tem o monopólio dessas coisas, e o facto de eu ter essas características não significa que eu faça parte de uma cultura especial; significa apenas que eu sou eu próprio, e não sou outra pessoa.


Também não quero banalizar a experiência de ter SSA (atracção pelo mesmo sexo). O sexo não é tudo, mas, como qualquer pessoa que tenha disfunção sexual sabe, é muito. 

Juntem o aspecto sexual às outras coisas que homens e mulheres homossexuais frequentemente experimentam – depressão, baixa auto-estima, solidão, sensação (ainda que falsa) de ser totalmente diferentee vão descobrir que é uma cruz pesada.

Fonte:

ACKNOWLEDGEMENT

Joseph Prever. "The Truth About Same Sex Attraction." Catholic Exchange (February 14, 2014).
Reprinted with permission from the Catholic Exchange.  The original article can be found here.
Catholic Exchange seeks to bring the Good News of Jesus Christ as proclaimed by the Catholic Church to the world. 

THE AUTHOR
Joseph Prever graduated from the Thomas More College of Liberal Arts with a bachelor's degree in English and a penchant for romantic existentialism. He now lives in Massachusetts, where he works as a web developer and freelance writer. He blogs at gaycatholic.com about issues of faith, sexuality, and mental health. Michael Chabon is his favorite living author, and Dostoevsky is his favorite dead one.

Copyright © 2014 Catholic Exchange

28 Mar 21h30 Cinema "Esplendor na Relva" - Fundação Maria Ulrich (Amoreiras)

A Fundação Maria Ulrich, convida-o a assistir a este filme no próximo dia 28 de Março (sexta-feira), às 21.30h, na sua sede no Palácio Ulrich na Rua Silva Carvalho, 240, em LISBOA (junto às Amoreiras)


O bispo não é dono da sua diocese nem o sacerdote da sua paróquia

Imagem não corresponde à data de hoje
Nesta quarta-feira foi com frio que um enorme calor humano recebeu o Papa Francisco para a audiência geral. Dezenas de milhares de peregrinos saudaram e ouviram o Santo Padre. Hoje a catequese foi sobre o Sacramento da Ordem:
A Ordem compreendida nos três graus de episcopado, presbiterado e diaconado, é o Sacramento que habilita ao exercício do ministério, confiado pelo Senhor Jesus aos Apóstolos de apascentar as suas ovelhas, no poder do seu Espírito e segundo o seu coração.”

“O sacerdote deve apascentar com amor, se não o faz com amor não serve.”

O Santo Padre apresentou três aspetos importantes sobre o Sacramento da Ordem:
“Um primeiro aspeto. Aqueles que são ordenados são postos à cabeça da comunidade. À cabeça, para Jesus, significa pôr a própria autoridade ao serviço, como Ele próprio mostrou e ensinou aos discípulos com estas palavras: ‘Vós sabeis que os governantes das nações dominam e os chefes oprimem-nas. Entre vós não será assim; mas quem quiser tornar-se grande entre vós, será vosso servidor e quem quer ser o primeiro entre vós será escravo. Como o Filho do Homem que não veio para ser servido mas para servir e dar a própria vida por resgate de muitos.”

A Ordem – disse o Papa – torna capaz de apascentar o rebanho de Jesus, com a força do seu Espírito e segundo o seu coração. Na verdade, o ministro ordenado é posto à cabeça da comunidade, mas devemos entender este ato de presidir como serviço: «Quem no meio de vós quiser ser o primeiro – ensinou Jesus – seja vosso servo».

“Uma outra característica que deriva sempre da questão sacramental com Cristo é o amor apaixonado pela Igreja.”

Em virtude da Ordem – continuou o Santo Padre – o ministro dedica-se inteiramente à própria comunidade e ama-a com todo o seu coração: é ela a sua família, que deve amar com amor apaixonado. Isto, porém, sem ceder à tentação de a considerar como sua propriedade.

“Um último aspeto, o apóstolo Paulo recomenda ao seu discípulo Timóteo que não se canse de reavivar o dom que está nele, recebido pela imposição das mãos.”

O Papa Francisco reforçou a ideia de que o ministro ordenado precisa de contínua conversão e assídua entrega à misericórdia de Deus; e esta entrega é a sua força e também um válido exemplo que pode oferecer aos irmãos da sua comunidade.

No final da catequese o Papa Francisco pediu ao Senhor que nunca faltem nas nossas comunidades pastores autênticos e exortou os jovens a discernirem no seu coração o chamamento de Deus para uma vida de serviço total aos outros como sacerdotes.

O Santo Padre saudou também os peregrinos de língua portuguesa:
“Queridos amigos de língua portuguesa, que hoje tomais parte neste Encontro com o Sucessor de Pedro: Obrigado pela vossa presença e sobretudo pelas vossas orações! A todos saúdo, especialmente ao grupo de Brasília, encorajando-vos a apostar em ideais grandes de serviço, que engrandecem o coração e tornam fecundos os vossos talentos. Sobre vós e vossas famílias desça a Bênção do Senhor!”

O Papa Francisco a todos deu a sua benção! (RS)

(Fonte: 'news.va')

Vídeo da ocasião em espanhol

O cumprimento da Lei: o amor em actos

São Cipriano (c. 200-258), bispo de Cartago e mártir 
A cobiça e a inveja, 12-15; CSEL 3, 427-430


Revelar o nome de Cristo, dizer-se cristão sem seguir a via de Cristo, não será trair este nome divino e abandonar o caminho da salvação? Porque o próprio Senhor ensina e declara que quem segue os seus mandamentos entrará na vida eterna (Mt 19,17), que aquele que escuta as suas palavras e as põe em prática é um sábio (Mt 7,24), e que aquele que as ensina e a elas é conforme nos actos será chamado grande no Reino dos céus. Toda a pregação boa e sã, afirma Ele, só aproveita ao pregador se a palavra que lhe sair da boca depois se traduzir em actos.

Ora, haverá mandamento que o Senhor mais tenha ensinado aos seus discípulos que o de nos amarmos uns aos outros com o mesmo amor com que Ele próprio os amou? (Jo 13,34; 15,12) Conseguiremos encontrar, de entre os seus conselhos conducentes à salvação e de entre os seus preceitos divinos, mandamento mais importante a ser seguido e observado? Mas como pode conservar a paz ou o amor do Senhor, aquele a quem a inveja tornou incapaz de agir como homem de paz e de coração?

Foi por esta razão que também o apóstolo Paulo proclamou os méritos da paz e da caridade, afirmando com determinação que nem a fé nem as esmolas, nem mesmo o sofrimento do confessor da fé e do mártir lhe servirão de coisa alguma, se não respeitar os laços da caridade (1Cor 13,1-3).

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 26 de março de 2014

«Não julgueis que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim para os abolir, mas sim para cumprir. Porque em verdade vos digo: antes passarão o céu e a terra, que passe uma só letra ou um só traço da Lei, sem que tudo seja cumprido. Aquele, pois, que violar um destes mandamentos mesmo dos mais pequenos, e ensinar assim aos homens, será considerado o mais pequeno no Reino dos Céus. Mas o que os guardar e ensinar, esse será considerado grande no Reino dos Céus.

Mt 5, 17-19