quinta-feira, 20 de março de 2014
Jovem Irmã deixa júri em Itália boquiaberto
I just want you close
Where you can stay forever
You can be sure
That it will only get better
You and me together
Through the days and nights
I don't worry 'cause
Everything's gonna be alright
People keep talking
They can say what they like
But all I know is
Everything's gonna be alright
And no one, no one, no one
Can get in the way of what I'm feeling
No one, no one, no one
Can get in the way of what I feel for you, you, you
Can get in the way of what I feel for you
When the rain is pouring down
And my heart is hurting
You will always be around
This I know for certain
You and me together
Through the days and nights
I don't worry 'cause
Everything's gonna be alright
People keep talking
They can say what they like
But all I know is
Everything's gonna be alright
No one, no one, no one
Can get in the way of what I'm feeling
No one, no one, no one
Can get in the way of what I feel for you, you, you
Can get in the way of what I feel
I know some people search the world
To find something like what we have
I know people will try, try to divide something so real
So till the end of time, I'm telling you that in the world
No one, no one
Can get in the way of what I'm feeling
No one, no one, no one
Can get in the way of what I feel for you
DIÁLOGO COM O DIABO (9)
Diz ele: Já não conversamos há muito tempo!
Digo eu: Dispenso bem as conversas contigo.
Diz ele: Pois, mas olha que te deixas muitas vezes levar pelo que te digo.
Diz eu: Lá nisso tens razão e nem fazes ideia como isso me dói quando de tal me apercebo.
Diz ele. Deixa-te disso! Há coisas que até te sabem bem!
Digo eu: Talvez no momento. Mas como não se pode servir a dois senhores ao mesmo tempo, acabo sempre por ficar triste e magoado por não ter servido o meu único Senhor, que não és tu.
Diz ele: Ficas dividido.
Digo eu: Não, não fico dividido! Nunca poderia ficar dividido porque de ti nada quero, mas apenas distância.
Diz ele: Olha que de vez em quando…?
Digo eu: Nem penses! Nunca me dividirás, porque se eu permaneço com Ele e n’Ele, tu nada podes.
Diz ele: Mas por vezes deixas que te afaste d’Ele!
Digo eu: Pobres vitórias as tuas! Passageiras e cada vez menos. As tuas vitórias são efémeras. A vitória d’Ele é para sempre! Agora vai-te e não me incomodes mais.
Monte Real, 20 de Março de 2014
Joaquim Mexia Alves
Frei Ricardo Rainho é o novo superior da Ordem do Carmo em Portugal
O frei Ricardo dos Reis Rainho foi eleito superior maior da Ordem do Carmo em Portugal, durante o capítulo eletivo que terminou hoje em Fátima, escolha que o surpreendeu e que aceita com “humildade e entrega ao serviço”.
“Recebi a eleição com alguma surpresa mas os confrades depositaram esta confiança em mim e eu com a minha humildade e simplicidade aceitei especialmente nesta perspetiva de serviço à ordem, ao comissariado e a Portugal”, disse hoje à Agência ECCLESIA o religioso.
O novo superior encara como desafios para estes três anos “a consolidação da missão da Ordem do Carmo em Portugal nos dias de hoje, reforçando a presença”.
“Há seis comunidades ao todo no país, são poucos os padres da congregação e há muito trabalho, mas há muita disponibilidade para todos serem dinamizadores da espiritualidade carmelita em Portugal, junto das pessoas que nas paróquias e noutros sítios se cruzam com os carmelitas”, precisa.
Desde terça-feira até hoje, a Ordem do Carmo em Portugal esteve reunida na Casa de São Nuno, em Fátima tendo o encontro como tema ‘Dá-me de beber: a missão e a identidade do Carmelo no mundo de hoje’.
“No mundo atual as pessoas vivem alheadas da realidade espiritual e as dimensões da oração, da vida contemplativa e desta espiritualidade carmelita são testemunhos importantes que podemos transmitir”, afirma frei Ricardo dos Reis Rainho.
Presente durante estes dias esteve o prior geral da Ordem do Carmo, frei Fernando Millan Romeral que falou à Agência ECCLESIA da “importância histórica da Ordem do Carmo em Portugal para a congregação a nível internacional”.
O prior geral revela que, “apesar da falta de vocações”, a Ordem do Carmo está “a crescer muito nalguns pontos do mundo”, “em especial na Ásia.”
“O maior favor que a Ordem pode fazer à Igreja e ao mundo hoje em dia é a partilha do nosso carisma porque o mundo vive cheio de pressa e de superficialidade e as pessoas precisam de vida interior, para uma profundidade profunda e verdadeira, para uma vida de oração saudável e como carmelitas temos muito para oferecer nesse aspeto”, revela o frei Fernando Romeral.
Este ano assinala-se o 500.º aniversário do nascimento de Santa Teresa de Ávila e as celebrações estão a ser “preparadas por uma comissão internacional”, numa parceria das congregações carmelitas.
Em Portugal, o frei Ricardo Rainho revela à Agência ECCLESIA que esta data vai ser celebrada “por toda a família teresiana em conjunto com os carmelitas descalços e as irmãs carmelitas”, que estão a organizar ao longo do ano encontros e formações.
Para finais de julho está agendada uma “grande peregrinação a Ávila”, Espanha, onde toda a família teresiana portuguesa vai marcar presença no inicio das celebrações dos 500 anos do nascimento de Santa Teresa.
O frei Ricardo Rainho é natural da Paróquia de Fátima, onde nasceu a 19 de outubro de 1964.
Depois de entrar na ordem e do ano de noviciado, realizado em Espanha, emitiu a profissão religiosa na Ordem do Carmo a 21 de setembro de 1986, sendo ordenado no dia 2 de setembro de 1989 na sua paróquia natal.
Neste capítulo eletivo foram ainda eleitos como conselheiros os freis Agostinho Marques de Castro, António Monteiro, Pedro José Martins Monteiro e Manuel Ribeiro de Freitas.
MD / Agência Ecclesia
"Quem confia em si mesmo, e não em Deus, está fadado à infelicidade"
O homem que confia em si mesmo, nas próprias riquezas ou nas ideologias, está fadado à infelicidade: palavras do Papa na manhã desta quinta-feira, durante a Missa na Casa Santa Marta.
Na homilia, o Papa comentou a primeira leitura do dia, extraída do Livro de Jeremias, que declara “bendito o homem que se fia no Senhor”: “é como uma árvore plantada junto da água”, que não para de produzir frutos no ano da seca.
A nossa confiança está somente no Senhor, disse Francisco. Não precisamos de outras coisas, de outras ideologias. Senão, o homem fecha-se em si mesmo, “sem horizontes, sem portas abertas e sem salvação”. É o que acontece ao rico do Evangelho, eu não percebeu que ao lado de sua casa havia um pobre. O pobre sabemos que se chamava Lázaro, mas o rico “não tem nome”:
E esta é a maldição mais forte de quem confia em si mesmo ou em suas forças, nas possibilidades dos homens e não em Deus: perder o nome. Qual seu nome? Conta número tal, no banco tal. Qual seu nome? Muitas propriedades, muitas casas... Qual seu nome? As coisas que temos, os ídolos. É amaldiçoado o homem que confia nisso.
“Todos nós temos esta fraqueza – afirmou o Papa –, esta fragilidade de depositar as nossas esperanças em nós mesmos ou nos amigos, ou somente nas possibilidades humanas e nos esquecemos do Senhor. E isso nos leva ao caminho da infelicidade”:
Hoje, neste dia de Quaresma, nos fará bem questionar: onde está a minha confiança? No Senhor, ou sou um pagão que confio nas coisas, nos ídolos que fiz? Ainda tenho um nome ou comecei a perder o nome e me chamo ‘Eu? Eu, mim, comigo, para mim, somente eu? Para mim, para mim… sempre aquele egoísmo: ‘Eu’. Isso não nos dá a salvação.
Todavia, observou Francisco, “no final há uma porta de esperança” para os que confiam em si mesmos e “perderam o nome”:
No final, no final sempre existe uma possibilidade. E este homem, quando percebeu que tinha perdido o nome, tinha perdido tudo, tudo, levanta os olhos e diz um só palavra: ‘Pai’. E a resposta de Deus é uma só palavra: ‘Filho!’. Se alguns de nós na vida, de tanto confiar no homem e em nós mesmos, acabamos por perder o nome, por perder esta dignidade, ainda existe a possibilidade de dizer esta palavra que é mais do que mágica, é mais forte: ‘Pai’. Ele sempre nos espera para abrir uma porta que nós não vemos, e nos dirá: ‘Filho’. Peçamos ao Senhor a graça que a todos nós dê a sabedoria de confiar somente Nele, não nas coisas, nas forças humanas, somente Nele”.
(BF)
(Fonte: ´news.va´ com edição e adaptação)
Vídeo da ocasião em italiano
Brevíssimo comentário ao Evangelho de hoje
Que nunca nos suceda desviar o olhar e não dar a nossa assistência aos Lázaros que se cruzam connosco todos os dias, seja pela sua como pela nossa salvação (cfr. Lc 16, 19-31).
Amando o próximo, aquele que mais precisa material e espiritualmente estaremos a seguir Jesus Cristo. Ámen.
Amando o próximo, aquele que mais precisa material e espiritualmente estaremos a seguir Jesus Cristo. Ámen.
«Deus olha para o coração» (1Sam 16,7)
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja
Discursos sobre os salmos, Sl 85; CCL 39, 1178
Discursos sobre os salmos, Sl 85; CCL 39, 1178
Terá o pobre sido recebido pelos anjos unicamente devido ao mérito da sua pobreza? E terá o rico sido enviado para o lugar dos tormentos apenas por culpa da sua riqueza ? Não: é preciso entendermos que foi a humildade que foi premiada no caso do pobre e o orgulho condenado no caso do rico.
Eis a prova de que não foi a riqueza mas o orgulho que levou a que o rico fosse castigado. O pobre foi levado para o seio de Abraão; mas as Escrituras dizem de Abraão que ele tinha muito ouro e prata e que era rico na terra (Gn 13,2). Se todos os ricos são enviados para o lugar dos tormentos, como pôde Abraão receber o pobre no seu seio? Acontece que Abraão, com toda a sua riqueza, era pobre, humilde, respeitador e obedecia a todas as ordens de Deus. Ele tinha a sua riqueza em tão pouca conta que, quando Deus lho pediu, aceitou oferecer em sacrifício o filho a quem destinava essa riqueza (Gn 22,4).
Aprendei, pois, a ser pobres e ter necessidades, quer possuais alguma coisa neste mundo quer não possuais nada. Porque encontramos mendigos cheios de orgulho e ricos que confessam os seus pecados. «Deus resiste aos orgulhosos», estejam eles cobertos de seda ou de trapos, «mas dá a sua graça aos humildes» (Tg 4,6), quer eles possuam, ou não, bens deste mundo. Deus olha para o interior; é aí que avalia, aí que examina.
Eis a prova de que não foi a riqueza mas o orgulho que levou a que o rico fosse castigado. O pobre foi levado para o seio de Abraão; mas as Escrituras dizem de Abraão que ele tinha muito ouro e prata e que era rico na terra (Gn 13,2). Se todos os ricos são enviados para o lugar dos tormentos, como pôde Abraão receber o pobre no seu seio? Acontece que Abraão, com toda a sua riqueza, era pobre, humilde, respeitador e obedecia a todas as ordens de Deus. Ele tinha a sua riqueza em tão pouca conta que, quando Deus lho pediu, aceitou oferecer em sacrifício o filho a quem destinava essa riqueza (Gn 22,4).
Aprendei, pois, a ser pobres e ter necessidades, quer possuais alguma coisa neste mundo quer não possuais nada. Porque encontramos mendigos cheios de orgulho e ricos que confessam os seus pecados. «Deus resiste aos orgulhosos», estejam eles cobertos de seda ou de trapos, «mas dá a sua graça aos humildes» (Tg 4,6), quer eles possuam, ou não, bens deste mundo. Deus olha para o interior; é aí que avalia, aí que examina.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 20 de março de 2014
«Havia um homem rico que se vestia de púrpura e de linho fino e todos os dias se banqueteava esplêndidamente. Havia também um mendigo, chamado Lázaro, que, coberto de chagas, estava deitado à sua porta, desejando saciar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico, e até os cães vinham lamber-lhe as chagas. «Sucedeu morrer o mendigo, e foi levado pelos anjos ao seio de Abraão. Morreu também o rico, e foi sepultado. Quando estava nos tormentos do inferno, levantando os olhos, viu ao longe Abraão e Lázaro no seu seio. Então exclamou: Pai Abraão, compadece-te de mim, e manda Lázaro que molhe em água a ponta do seu dedo para refrescar a minha língua, pois sou atormentado nestas chamas. Abraão disse-lhe: Filho, lembra-te que recebeste os teus bens em vida, e Lázaro, ao contrário, recebeu males; por isso ele é agora consolado e tu és atormentado. Além disso, há entre nós e vós um grande abismo; de maneira que os que querem passar daqui para vós não podem, nem os daí podem passar para nós. O rico disse: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à minha casa paterna, pois tenho cinco irmãos, para que os advirta disto, e não suceda virem também eles parar a este lugar de tormentos. Abraão disse-lhe: Têm Moisés e os profetas; oiçam-nos. Ele, porém, disse: Não basta isso, pai Abraão, mas, se alguém do reino dos mortos for ter com eles, farão penitência. Ele disse-lhe: Se não ouvem Moisés e os profetas, também não acreditarão, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos».
Lc 16, 19-31