sábado, 14 de dezembro de 2013

Papa visita o Dispensário (Hospital/Centro de Saúde) pediátrico no Vaticano

O Papa Francisco fez uma breve visita, na manhã deste sábado, ao Dispensário pediátrico, situado na Residência São Carlos, a poucos passos da Casa Santa Marta, onde o Santo Padre reside, no Vaticano.

O Bispo de Roma foi acolhido pela Irmã Antonietta Collacchi, diretora do Dispensário, e pelo Mons. Konrad Krajewski, responsável pela Elimosineria Apostólica e Presidente da Fundação “Dispensário Santa Marta”.

Durante a visita, a Irmã Antonietta fez uma saudação ao Pontífice, em nome dos presentes, expressando sua alegria e gratidão por este seu gesto cordial, um verdadeiro presente sobretudo às crianças. A seguir, uma senhora peruana, Isabel, mãe de uma das crianças internadas no Dispensário, falando do amor, do sorriso, do carinho e abraço do Papa, que atinge o coração de todos, mas sobretudo das crianças.

A seguir, o Santo Padre recebeu, na vizinha Sala de Audiências, Paulo VI, as crianças internadas no Dispensário, com suas respectivas famílias, e os voluntários, que prestam serviço na estrutura de caridade, confiada às Filhas da Caridade de São Vicente de Paula.

Atualmente são 270 as famílias acolhidas no Dispensário Santa Marta. Neste ano, houve mais de 3.500 visitas médicas. As crianças acolhidas e curadas na estrutura vêm de todos os continentes. Os médicos voluntários que prestam serviço no local são 22, acompanhados por outros 25 voluntários. (MT)

(Fonte: ´news.va')

«Tomai ânimo, não temais! Eis o vosso Deus, [que] vem em pessoa retribuir-vos e salvar-vos» (Is 35,4)

Santa Gertrudes de Helfta (1256-1301), monja beneditina 
Exercícios, n°3; SC 127


Voz da alma que se oferece a Deus: «Sou uma órfã sem mãe, sou indigente e pobre. Sem Jesus, não tenho nenhuma consolação; só Ele pode satisfazer a sede da minha alma. Ele é o amigo preferido e único do meu coração, “o Rei dos reis e Senhor dos senhores” (Ap 19,16). […] O meu corpo e a minha alma estão na sua mão; que Ele faça de mim tudo o que agradar à sua bondade. Quem me concederá tornar-me um ser segundo o seu coração, para que Ele encontre em mim o que desejar, segundo a excelência do seu gosto? Só isso poderá alegrar-me e consolar-me.

«Por favor, Jesus, único amor do meu coração […], amado acima de tudo o que alguma vez foi amado: o desejo do meu coração enlanguesce e suspira por Ti, Tu, que és um dia de Primavera cheio de vida e de flores. Faz chegar esse dia em que eu esteja tão estreitamente unida a Ti que Tu, Sol Verdadeiro, faças nascer as flores e os frutos do meu progresso espiritual. “Espero-te com grande impaciência” (Sl 39,2). […] Por favor, amigo, meu amigo, faz com que se realize o teu desejo e o meu.»

Voz de Cristo: «No meu Espírito Santo, tomar-te-ei como esposa; ligar-te-ei a Mim com uma união inseparável. Sentar-te-ás à minha mesa e encher-te-ei com a ternura do meu amor. Vestir-te-ei com o nobre manto púrpura do meu precioso sangue; coroar-te-ei com o ouro puro da minha morte. Eu próprio satisfarei o teu desejo e assim tornar-te-ei feliz para toda a eternidade.»

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho de Domingo dia 15 de dezembro de 2013

E como João, estando no cárcere, tivesse ouvido falar das obras de Cristo, enviou dois dos seus discípulos, a perguntar-Lhe: «És Tu Aquele que há-de vir, ou devemos esperar outro?». Jesus respondeu-lhes: «Ide e contai a João o que ouvistes e vistes: “Os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são limpos, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam, os pobres são evangelizados”; e bem-aventurado aquele que não encontrar em Mim motivo de escândalo». Tendo eles partido, começou Jesus a falar de João às turbas: «Que fostes vós ver ao deserto? Uma cana agitada pelo vento? Mas que fostes ver? Um homem vestido de roupas delicadas? Mas os que vestem roupas delicadas vivem nos palácios dos reis. Mas que fostes ver? Um profeta? Sim, vos digo Eu, e ainda mais do que profeta. Porque este é aquele de quem está escrito: “Eis que Eu envio o Meu mensageiro à Tua frente, que preparará o caminho diante de Ti”. «Na verdade vos digo que entre os nascidos de mulher não veio ao mundo outro maior que João Baptista; mas o menor no Reino dos Céus é maior do que ele.

Mt 11, 2-11

"Evangelii Gaudium" (18)

Não ao pessimismo estéril
84. A alegria do Evangelho é tal que nada e ninguém no-la poderá tirar (cf. Jo 16, 22). Os males do nosso mundo – e os da Igreja – não deveriam servir como desculpa para reduzir a nossa entrega e o nosso ardor. Vejamo-los como desafios para crescer. Além disso, o olhar crente é capaz de reconhecer a luz que o Espírito Santo sempre irradia no meio da escuridão, sem esquecer que, «onde abundou o pecado, superabundou a graça» (Rm 5, 20). A nossa fé é desafiada a entrever o vinho em que a água pode ser transformada, e a descobrir o trigo que cresce no meio do joio. Cinquenta anos depois do Concílio Vaticano II, apesar de nos entristecerem as misérias do nosso tempo e estarmos longe de optimismos ingénuos, um maior realismo não deve significar menor confiança no Espírito nem menor generosidade. Neste sentido, podemos voltar a ouvir as palavras pronunciadas pelo Beato João XXIII naquele memorável 11 de Outubro de 1962: «Chegam-nos aos ouvidos insinuações de almas, ardorosas sem dúvida no zelo, mas não dotadas de grande sentido de discrição e moderação. Nos tempos actuais, não vêem senão prevaricações e ruínas. [...] Mas a nós parece-nos que devemos discordar desses profetas de desgraças, que anunciam acontecimentos sempre infaustos, como se estivesse iminente o fim do mundo. Na ordem presente das coisas, a misericordiosa Providência está-nos levantando para uma ordem de relações humanas que, por obra dos homens e a maior parte das vezes para além do que eles esperam, se encaminham para o cumprimento dos seus desígnios superiores e inesperados, e tudo, mesmo as adversidades humanas, converge para o bem da Igreja».

85. Uma das tentações mais sérias que sufoca o fervor e a ousadia é a sensação de derrota que nos transforma em pessimistas lamurientos e desencantados com cara de vinagre. Ninguém pode empreender uma luta, se de antemão não está plenamente confiado no triunfo. Quem começa sem confiança, perdeu de antemão metade da batalha e enterra os seus talentos. Embora com a dolorosa consciência das próprias fraquezas, há que seguir em frente, sem se dar por vencido, e recordar o que disse o Senhor a São Paulo: «Basta-te a minha graça, porque a força manifesta-se na fraqueza» (2 Cor 12, 9). O triunfo cristão é sempre uma cruz, mas cruz que é, simultaneamente, estandarte de vitória, que se empunha com ternura batalhadora contra as investidas do mal. O mau espírito da derrota é irmão da tentação de separar prematuramente o trigo do joio, resultado de uma desconfiança ansiosa e egocêntrica.

86. É verdade que, nalguns lugares, se produziu uma «desertificação» espiritual, fruto do projecto de sociedades que querem construir sem Deus ou que destroem as suas raízes cristãs. Lá, «o mundo cristão está a tornar-se estéril e se esgota como uma terra excessivamente desfrutada que se transforma em poeira». Noutros países, a resistência violenta ao cristianismo obriga os cristãos a viverem a sua fé às escondidas no país que amam. Esta é outra forma muito triste de deserto. E a própria família ou o lugar de trabalho podem ser também o tal ambiente árido, onde há que conservar a fé e procurar irradiá-la. Mas «é precisamente a partir da experiência deste deserto, deste vazio, que podemos redescobrir a alegria de crer, a sua importância vital para nós, homens e mulheres. No deserto, é possível redescobrir o valor daquilo que é essencial para a vida; assim sendo, no mundo de hoje, há inúmeros sinais da sede de Deus, do sentido último da vida, ainda que muitas vezes expressos implícita ou negativamente. E, no deserto, existe sobretudo a necessidade de pessoas de fé que, com suas próprias vidas, indiquem o caminho para a Terra Prometida, mantendo assim viva a esperança». Em todo o caso, lá somos chamados a ser pessoas-cântaro para dar de beber aos outros. Às vezes o cântaro transforma-se numa pesada cruz, mas foi precisamente na Cruz que o Senhor, trespassado, Se nos entregou como fonte de água viva. Não deixemos que nos roubem a esperança!

Que afinidades políticas tinha Jesus? - Respondem os especialistas da Universidade de Navarra

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«Porque todos os Profetas e a Lei anunciaram isto até João» (Mt 11,13)

Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja 
Discursos dobre os salmos, Sl 109


Deus fixou um tempo para as suas promessas e um tempo para realizar aquilo que tinha prometido. O tempo das promessas foi o tempo dos profetas, até João Baptista; a partir dele e até ao fim, é o tempo de concretizar o que tinha sido prometido. Deus é fiel: Ele fez-Se nosso devedor, não para receber de nós fosse o que fosse, mas por nos ter prometido grandes coisas. E prometer foi pouco: quis comprometer-Se por escrito, fazendo connosco um contrato através das suas promessas; assim, quando começar a cumprir as suas promessas, poderemos ponderar na Escritura a ordem pela qual se deve realizar o que Ele tinha prometido. É por isso que o tempo da profecia, como dissemos tantas vezes, foi a predição das promessas.

Prometeu-nos a salvação eterna, uma vida feliz sem fim na companhia dos anjos e uma herança incorruptível (cf 1Ped 1,4), a glória eterna, a doçura do seu rosto, a morada da sua santidade nos céus e, pela ressurreição dos mortos, deixarmos de ter medo de morrer. Tal é a sua promessa, o objectivo para o qual se dirige todo o nosso esforço e, quando lá chegarmos, já não teremos de procurar nem de exigir mais nada.

E o plano segundo o qual chegaremos a esse objectivo final foi-nos mostrado por Ele, pelas suas promessas e anúncios. Com efeito, prometeu aos homens a divindade, aos mortais a imortalidade, aos pecadores a justificação, aos humilhados a glorificação.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 14 de dezembro de 2013

Os discípulos perguntaram-Lhe: «Porque dizem, pois, os escribas que Elias deve vir primeiro?». Ele respondeu-lhes: «Elias certamente há-de vir e restabelecerá todas as coisas. Digo-vos, porém, que Elias já veio, e não o reconheceram, antes fizeram dele o que quiseram. Assim também o Filho do Homem há-de padecer às suas mãos». Então os discípulos compreenderam que falava de João Baptista.

Mt 17, 10-13