sábado, 7 de dezembro de 2013

Papa visitará a Basílica de Santa Maria Maior em Roma pela Imaculada Conceição

Além da habitual oração e visita à estátua da Imaculada Conceição na Praça de Espanha em Roma, o Papa visitará brevemente a Basílica de Santa Maria Maior que é o local fora do Vaticano mais visitado por Francisco durante o seu Pontificado, a saber:

1ª – a 14 de março no dia seguinte à sua eleição;
2ª – a 4 de maio para recitar o Terço;
3ª – a 30 de maio por ocasião da Festa do Corpo de Deus;
4ª – a 20 de julho na véspera da sua partida para o Brasil;
5ª – a 29 de julho imediatamente após o seu regresso a Roma.

Rainha

Não obstante a antidemocrática cláusula constitucional que não permite outro regime que não seja o republicano, Portugal tem uma Rainha: Nossa Senhora, de quem amanhã se festeja a Imaculada Conceição.

Em poucos países está, como nesta abençoada terra de Santa Maria, tão arraigada esta devoção. Com efeito, embora a correspondente definição dogmática seja relativamente tardia, uma vez que só ocorreu em 1854, em Portugal sempre se acreditou que Maria foi concebida sem pecado original, por um especial privilégio devido à sua futura maternidade divina e por antecipada aplicação dos méritos de Cristo. Na Universidade de Coimbra, em tempos idos, ninguém podia obter um grau académico sem se comprometer a defender a Imaculada Conceição de Nossa Senhora.

Foi em circunstâncias particularmente difíceis da história nacional que, à Mãe de Deus, foi dado o título de Rainha de Portugal: precisamente quando, recuperada a independência a 1 de Dezembro de 1640, o país teve que defender-se, com armas na mão, das pretensões castelhanas à nossa terra, finalmente liberta da dominação filipina.

Em tempos igualmente conturbados, como foram a primeira República e, mais recentemente, o PREC, muitos portugueses recorreram, com êxito, a esta nossa Rainha. Nesta prolongada crise nacional – moral, demográfica, política e económica – importa não esquecer esta celestial protectora. Se mais se rezasse a Nossa Senhora, decerto que mais depressa e melhor Portugal ultrapassaria a actual situação. Como quando, em 1385, 1640 e 1975, sob o pendão da nossa Rainha, se garantiu a nossa soberania e liberdade.

Para quem duvida da eficácia destes meios espirituais, vale a pena recordar que, há escassos meses, uma aparentemente inevitável ocupação militar da Síria foi talvez impedida, graças à oração e ao jejum que, para este efeito, o Papa Francisco convocou os cristãos e os homens de boa vontade de todo o mundo.

Pe. Gonçalo Portocarrero de Almada in 'i' online AQUI

«Salve, ó cheia de graça»

Beato João Paulo II (1920-2005), papa

Encíclica «Redemptoris Mater», §§ 7, 10


«Bendito seja Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que do alto dos céus, nos abençoou com toda a espécie de bênçãos espirituais em Cristo [...]. Ele nos escolheu antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em caridade na Sua presença» (Ef 1,3-4) [...] A carta aos Efésios, falando da «riqueza da graça» pela qual «Deus Pai [...] nos tornou agradáveis em Seu amado Filho», acrescenta: «N'Ele temos a redenção pelo Seu sangue» (Ef 1,7). Segundo a doutrina formulada em documentos solenes da Igreja, esta «riqueza da graça» manifestou-se na Mãe de Deus, pelo facto de Ela ter sido «redimida de um modo mais sublime» (Papa Pio IX). 

Em virtude da riqueza da graça do amado Filho e por motivo dos merecimentos redentores d'Aquele que haveria de tornar-Se seu Filho, Maria foi preservada da herança do pecado original. Deste modo, logo desde o primeiro instante da sua concepção, ou seja da sua existência, Ela pertence a Cristo, participa da graça salvífica e santificante e daquele amor que tem o seu início no «amado Filho», no Filho do eterno Pai que, mediante a Incarnação, se tornou o seu próprio Filho.

Sendo assim, por obra do Espírito Santo, na ordem da graça, ou seja, da participação da natureza divina, Maria recebe a vida d'Aquele ao qual Ela própria, na ordem da geração terrena, deu a vida como mãe. [...] E, uma vez que Maria recebe esta «vida nova» numa plenitude correspondente ao amor do Filho para com a Mãe e, por conseguinte, à dignidade da maternidade divina, o Anjo na Anunciação chama-lhe «cheia de graça».

O Evangelho do dia 8 de dezembro de 2013 - Imaculada Conceição

Estando Isabel no sexto mês, foi enviado por Deus o anjo Gabriel a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um varão chamado José, da casa de David; o nome da virgem era Maria. Entrando o anjo onde ela estava, disse-lhe: «Salve, ó cheia de graça; o Senhor é contigo». Ela, ao ouvir estas palavras, perturbou-se e discorria pensativa que saudação seria esta. O anjo disse-lhe: «Não temas, Maria, pois achaste graça diante de Deus; eis que conceberás no teu ventre, e darás à luz um filho, a Quem porás o nome de Jesus. Será grande e será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus Lhe dará o trono de Seu pai David; reinará sobre a casa de Jacob eternamente e o Seu reino não terá fim». Maria disse ao anjo: «Como se fará isso, pois eu não conheço homem?». O anjo respondeu-lhe: «O Espírito Santo descerá sobre ti e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a Sua sombra; por isso mesmo o Santo que há-de nascer de ti será chamado Filho de Deus. Eis que também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na sua velhice; e este é o sexto mês da que se dizia estéril; porque a Deus nada é impossível . Então Maria disse: «Eis aqui a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra». E o anjo afastou-se dela.

Lc 1, 26-38

A fé na nossa vida quotidiana

Nos meses passados, referi-me às verdades da fé contidas nos artigos do Credo. Quero agora ajudar-vos e ajudar-me a tirar consequências que impregnem desta virtude a nossa existência, nos próximos meses. Ou seja, meditar em como a fé se há de traduzir na atuação diária, de forma que ilumine realmente a nossa mente, fortaleça a nossa vontade e abrase o nosso coração, para levarmos o conhecimento e o amor de Deus à nossa vida e a todas as almas.

O ponto de partida consiste em confiar plenamente que temos na Igreja a plenitude dos meios de santificação, que Cristo nos deixou. Destacam-se, entre outros, a receção dos Sacramentos, o cumprimento dos Mandamentos de Deus e da Igreja e a oração, como a Encíclica Lumen fídei resume.

Os Sacramentos são ações de Cristo com as quais a Sua Santíssima Humanidade, gloriosa no Céu, se põe em contacto imediato e direto com as almas, para as santificar. Além disso, o Espírito Santo segue também outras vias, desconhecidas para nós, com que atrai as pessoas. Contudo, o Papa lembra que a nossa cultura perdeu a noção desta presença concreta de Deus, da Sua ação no mundo; pensamos que Deus só Se encontra no Além, noutro nível de realidade, desligado das nossas relações concretas. Mas se fosse assim, isto é, se Deus fosse incapaz de agir no mundo, o Seu Amor não seria verdadeiramente poderoso, verdadeiramente real [5].

Vejamos de novo os ensinamentos de S. Josemaria, plasmados já nos seus anos de juventude, quando escrevia: é preciso convencermo-nos de que Deus está junto de nós continuamente.  Vivemos como se o Senhor estivesse lá longe, onde brilham as estrelas, e não consideramos que também está sempre ao nosso lado.

E está como um pai amoroso  quer mais a cada um de nós do que todas as mães do mundo podem querer a seus filhos  ajudando-nos, inspirando-nos, abençoando... e perdoando (...). É necessário que nos embebamos, que nos saturemos de que é Pai e muito Pai nosso, o Senhor que está junto de nós e nos Céus [6].

Isto vive-se especialmente ao recebermos a absolvição sacramental e a Eucaris­tia. Animados por esta convicção de fé, que segurança se adquire no perdão e na proximidade do Senhor, que paz se derrama também na alma, e como seremos capazes de contagiar esta serenidade à nossa volta! Por isso, não me cansarei nunca de insistir em que, cada vez que recorremos aos Sacramentos, o façamos com a plena certeza de que é o Espírito Santo que nos atrai, por Jesus Cristo, ao amor do Pai.

[5]. PAPA FRANCISCO, Carta enc. Lumen fídei, 29-VI-2013 n. 17.
[6]. S. JOSEMARIA, Caminho, n. 267.

(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de dezembro de 2013)
© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei

"Evangelii Gaudium" (11)

Capítulo II - NA CRISE DO COMPROMISSO COMUNITÁRIO

50. Antes de falar de algumas questões fundamentais relativas à acção evangelizadora, convém recordar brevemente o contexto em que temos de viver e agir. É habitual hoje falar-se dum «excesso de diagnóstico», que nem sempre é acompanhado por propostas resolutivas e realmente aplicáveis. Por outro lado, também não nos seria de grande proveito um olhar puramente sociológico, que tivesse a pretensão, com a sua metodologia, de abraçar toda a realidade de maneira supostamente neutra e asséptica. O que quero oferecer situa-se mais na linha dum discernimento evangélico. É o olhar do discípulo missionário que «se nutre da luz e da força do Espírito Santo».

51. Não é função do Papa oferecer uma análise detalhada e completa da realidade contemporânea, mas animo todas as comunidades a «uma capacidade sempre vigilante de estudar os sinais dos tempos». Trata-se duma responsabilidade grave, pois algumas realidades hodiernas, se não encontrarem boas soluções, podem desencadear processos de desumanização tais que será difícil depois retroceder. É preciso esclarecer o que pode ser um fruto do Reino e também o que atenta contra o projecto de Deus. Isto implica não só reconhecer e interpretar as moções do espírito bom e do espírito mau, mas também – e aqui está o ponto decisivo – escolher as do espírito bom e rejeitar as do espírito mau. Pressuponho as várias análises que ofereceram os outros documentos do Magistério universal, bem como as propostas pelos episcopados regionais e nacionais. Nesta Exortação, pretendo debruçar-me, brevemente e numa perspectiva pastoral, apenas sobre alguns aspectos da realidade que podem deter ou enfraquecer os dinamismos de renovação missionária da Igreja, seja porque afectam a vida e a dignidade do povo de Deus, seja porque incidem sobre os sujeitos que mais directamente participam nas instituições eclesiais e nas tarefas de evangelização.

1. Alguns desafios do mundo actual

52. A humanidade vive, neste momento, uma viragem histórica, que podemos constatar nos progressos que se verificam em vários campos. São louváveis os sucessos que contribuem para o bem-estar das pessoas, por exemplo, no âmbito da saúde, da educação e da comunicação. Todavia não podemos esquecer que a maior parte dos homens e mulheres do nosso tempo vive o seu dia a dia precariamente, com funestas consequências. Aumentam algumas doenças. O medo e o desespero apoderam-se do coração de inúmeras pessoas, mesmo nos chamados países ricos. A alegria de viver frequentemente se desvanece; crescem a falta de respeito e a violência, a desigualdade social torna-se cada vez mais patente. É preciso lutar para viver, e muitas vezes viver com pouca dignidade. Esta mudança de época foi causada pelos enormes saltos qualitativos, quantitativos, velozes e acumulados que se verificam no progresso científico, nas inovações tecnológicas e nas suas rápidas aplicações em diversos âmbitos da natureza e da vida. Estamos na era do conhecimento e da informação, fonte de novas formas dum poder muitas vezes anónimo.
Não a uma economia da exclusão

53. Assim como o mandamento «não matar» põe um limite claro para assegurar o valor da vida humana, assim também hoje devemos dizer «não a uma economia da exclusão e da desigualdade social». Esta economia mata. Não é possível que a morte por enregelamento dum idoso sem abrigo não seja notícia, enquanto o é a descida de dois pontos na Bolsa. Isto é exclusão. Não se pode tolerar mais o facto de se lançar comida no lixo, quando há pessoas que passam fome. Isto é desigualdade social. Hoje, tudo entra no jogo da competitividade e da lei do mais forte, onde o poderoso engole o mais fraco. Em consequência desta situação, grandes massas da população vêem-se excluídas e marginalizadas: sem trabalho, sem perspectivas, num beco sem saída. O ser humano é considerado, em si mesmo, como um bem de consumo que se pode usar e depois lançar fora. Assim teve início a cultura do «descartável», que aliás chega a ser promovida. Já não se trata simplesmente do fenómeno de exploração e opressão, mas duma realidade nova: com a exclusão, fere-se, na própria raiz, a pertença à sociedade onde se vive, pois quem vive nas favelas, na periferia ou sem poder já não está nela, mas fora. Os excluídos não são «explorados», mas resíduos, «sobras».

54. Neste contexto, alguns defendem ainda as teorias da «recaída favorável» que pressupõem que todo o crescimento económico, favorecido pelo livre mercado, consegue por si mesmo produzir maior equidade e inclusão social no mundo. Esta opinião, que nunca foi confirmada pelos factos, exprime uma confiança vaga e ingénua na bondade daqueles que detêm o poder económico e nos mecanismos sacralizados do sistema económico reinante. Entretanto, os excluídos continuam a esperar. Para se poder apoiar um estilo de vida que exclui os outros ou mesmo entusiasmar-se com este ideal egoísta, desenvolveu-se uma globalização da indiferença. Quase sem nos dar conta, tornamo-nos incapazes de nos compadecer ao ouvir os clamores alheios, já não choramos à vista do drama dos outros, nem nos interessamos por cuidar deles, como se tudo fosse uma responsabilidade de outrem, que não nos incumbe. A cultura do bem-estar anestesia-nos, a ponto de perdermos a serenidade se o mercado oferece algo que ainda não compramos, enquanto todas estas vidas ceifadas por falta de possibilidades nos parecem um mero espectáculo que não nos incomoda de forma alguma.

Não à nova idolatria do dinheiro

55. Uma das causas desta situação está na relação estabelecida com o dinheiro, porque aceitamos pacificamente o seu domínio sobre nós e as nossas sociedades. A crise financeira que atravessamos faz-nos esquecer que, na sua origem, há uma crise antropológica profunda: a negação da primazia do ser humano. Criámos novos ídolos. A adoração do antigo bezerro de ouro (cf. Ex 32, 1-35) encontrou uma nova e cruel versão no fetichismo do dinheiro e na ditadura duma economia sem rosto e sem um objectivo verdadeiramente humano. A crise mundial, que investe as finanças e a economia, põe a descoberto os seus próprios desequilíbrios e sobretudo a grave carência duma orientação antropológica que reduz o ser humano apenas a uma das suas necessidades: o consumo.
56. Enquanto os lucros de poucos crescem exponencialmente, os da maioria situam-se cada vez mais longe do bem-estar daquela minoria feliz. Tal desequilíbrio provém de ideologias que defendem a autonomia absoluta dos mercados e a especulação financeira. Por isso, negam o direito de controle dos Estados, encarregados de velar pela tutela do bem comum. Instaura-se uma nova tirania invisível, às vezes virtual, que impõe, de forma unilateral e implacável, as suas leis e as suas regras. Além disso, a dívida e os respectivos juros afastam os países das possibilidades viáveis da sua economia, e os cidadãos do seu real poder de compra. A tudo isto vem juntar-se uma corrupção ramificada e uma evasão fiscal egoísta, que assumiram dimensões mundiais. A ambição do poder e do ter não conhece limites. Neste sistema que tende a absorver tudo para aumentar os benefícios, qualquer realidade que seja frágil, como o meio ambiente, fica indefesa face aos interesses do mercado divinizado, transformados em regra absoluta.

Conferência Episcopal da África do Sul destaca «inspiração» e «liderança» de Nelson Mandela

Bispos católicos elogiam legado Nobel da Paz, que morreu aos 95 anos

A Conferência Episcopal da África do Sul manifestou a sua “profunda tristeza” pela morte de Nelson Mandela, antigo presidente do país e Prémio Nobel da Paz, elogiando a sua “liderança” na reconciliação da nação.

“A Igreja Católica manifesta a sua gratidão a uTata Mandela pelo sacrifício que fez por todos os povos da África do Sul e pela liderança e inspiração que ofereceu ao liderar-nos no caminho para a reconciliação”, escreve D. Stephen Brislin, arcebispo da Cidade do Cabo e presidente do organismo episcopal, numa nota de condolências.

O documento sublinha que Mandela, falecido esta quinta-feira aos 95 anos de idade, “nunca abdicou dos seus princípios e visão” na construção de uma África do Sul “democrática e justa”, com oportunidades iguais para todos, “mesmo com o grande custo da sua própria liberdade”.

“Apesar do grande sofrimento ao longo da sua vida, ele nunca respondeu ao racismo com racismo”, acrescenta o prelado.

D. Stephen Brislin recordou que quando Mandela foi libertado em fevereiro de 1990 o país se encontrava em “tumulto” e havia “sangue derramado quase diariamente”.

“Através da sua liderança nesse tempo, reforçada quando se tornou presidente em 1994, liderou o país no caminho da reconciliação e da paz, pedindo a todos os sul-africanos que atirassem as armas de destruição ao mar. Por isso, estaremos sempre em dívida para com ele”, sublinha o presidente da Conferência Episcopal da África do Sul.

Nelson Mandela foi presidente da África do Sul entre 1994 e 1999, após liderar as negociações para o fim do Apartheid, uma luta que lhe valeu mais de 27 anos na cadeia e que seria reconhecida com o Nobel da Paz, em 1993, juntamente com o antigo presidente Frederik Willem de Klerk.

“A melhor maneira de prestar tributo à vida de Nelson Mandela é lutar pelos ideais que ele acarinhou: liberdade, igualdade e democracia”, refere a mensagem da Conferência Episcopal da África do Sul.

OC / Agência Ecclesia

Quem foi José de Arimateia? - Respondem os especialistas da Universidade de Navarra

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O Salmo

«… é a bênção do povo, o louvor de Deus, o elogio das gentes, o aplauso de todos, a linguagem universal, a voz da Igreja, a confissão harmoniosa da fé, plena submissão à autoridade, o regozijo da liberdade, o clamor do alvoroço e o eco da alegria»

(Santo Ambrósio - Encarratio in Ps. I,9)

«Pelo caminho, proclamai que o Reino do Céu está perto»

Concílio Vaticano II 
Constituição sobre a Igreja «Lumen Gentium», § 48


A Igreja, à qual todos somos chamados e na qual, por graça de Deus, alcançamos a santidade, só na glória celeste alcançará a sua realização acabada, quando vier o tempo da restauração de todas as coisas (cf Act 3,21) e quando, juntamente com o género humano, também o universo inteiro, que ao homem está intimamente ligado e por ele atinge o seu fim, for perfeitamente restaurado em Cristo. […]

A prometida restauração que esperamos já começou, pois, em Cristo, progride com a missão do Espírito Santo e, por Ele, continua na Igreja; nesta, a fé ensina-nos o sentido da nossa vida temporal, enquanto, na esperança dos bens futuros, levamos a cabo a missão que o Pai nos confiou no mundo e trabalhamos na nossa salvação (cf Fil 2,12).

Já chegou, pois, a nós, a plenitude dos tempos (cf 1Cor 10,11), a restauração do mundo foi já realizada irrevogavelmente e, de certo modo, encontra-se já antecipada neste mundo: com efeito, ainda aqui na terra, a Igreja está aureolada de verdadeira, embora imperfeita, santidade. Enquanto não se estabelecem os novos céus e a nova terra em que habita a justiça (cf 2Ped 3,13), a Igreja peregrina, nos seus sacramentos e nas suas instituições, que pertencem à presente ordem temporal, leva a imagem passageira deste mundo e vive no meio das criaturas que gemem e sofrem as dores de parto, esperando a manifestação dos filhos de Deus (cf Rom 8,19-22).

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 7 de dezembro de 2013

Jesus ia percorrendo todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas, pregando o Evangelho do reino, e curando toda a doença e toda a enfermidade. Vendo aquelas multidões, compadeceu-Se delas, porque estavam fatigadas e abatidas, como ovelhas sem pastor. Então disse a Seus discípulos: «A messe é verdadeiramente grande, mas os operários são poucos. Rogai pois ao Senhor da messe, que mande operários para a Sua messe» Tendo convocado os Seus doze discípulos, Jesus deu-lhes poder de expulsar os espíritos imundos e de curar toda a doença e toda a enfermidade. Ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel. Ide, e anunciai que está próximo o Reino dos Céus. «Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, limpai os leprosos, lançai fora os demónios. Dai de graça o que de graça recebestes.

Mt 9,35-38.10,1.6-8