quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Especialista oferece conselhos para matrimónios felizes e duradouros

A especialista em filosofia Gabriella Gambino escreveu nesta semana um artigo na seção "Mulher", do Pontifício Conselho para os Leigos, oferecendo conselhos para ajudar os casais a conseguirem um casamento bem-sucedido.No texto, que intitulado "O poder da fidelidade conjugal", Gambino assinala que a chave está em ter como base do matrimónio a fidelidade baseada em Deus, quer dizer "o amor é estável e fiel porque é sustentado pelo amor de Deus", afirma.

"Não é casualidade, como recordou recentemente também o Papa Francisco na Lumen fidei, que na Bíblia a fidelidade de Deus é indicada com a palavra hebraica 'emûnah (do verbo 'amàn), que na sua raiz significa "sustentar". Se compreende assim por que o efeito da fidelidade é a possibilidade de construir a relação conjugal verdadeiramente sobre a ‘rocha’", explica.

A fidelidade "é a atitude de coerência e de perseverança na adesão a um valor ideal de amor, de bondade, de justiça; mas também pode ser entendida como o compromisso com o qual uma pessoa se vincula a outra com um vínculo estável e mútuo", e encontra "a sua mais perfeita expressão humana na fidelidade entre conjuges, através da exclusividade e unicidade da relação amorosa consagrada no matrimónio", assinala Gambino.

Segundo Gambino, o secularismo da época moderna origina a incapacidade de compreender o "extraordinário poder ‘humanizante’ deste valor, capaz de realizar plenamente as dimensões ética e espiritual da pessoa que, quando é fiel, pode viver de modo coerente verdade e liberdade, verdade e amor".

Gambino, que ensina filosofia na Universidade de TorVergata de Roma, explica que esta tendência procede da revolução sexual do século passado, que difundiu um questionamento geral dos valores tradicionais do matrimónio produzindo uma fratura radical entre sexualidade e matrimónio, e assentando as bases para uma sexualidade fluída e reduzida à dimensão do prazer, "que priva a relação de amor conjugal da capacidade de ser fiéis à pessoa amada", lamenta.

Gambino sustenta que entre a paixão e o amor fiel, há alguns passos que o casal deve aprender a dar até chegar a oferecerem-se a si mesmos em uma esfera muito maior, "uma atmosfera em que seu amor recíproco poderá respirar e viver, nutrindo-se da liberdade recíproca e da vontade de ser fiéis a este amor para sempre", descreve.

"Para compreender mais de perto a estruturação antropológica da dinâmica da fidelidade no amor, é necessário partir da ideia de que a dinâmica afetiva, como processo de enamorar-se de uma pessoa (aprender a amar), passa através de alguns níveis que se entrecruzam em um processo de amadurecimento que exige um compromisso pessoal crescente".

Precisamente "no conjuge encontra o instrumento para levar juntos o mesmo ‘jugo’, mantendo o mesmo passo, no curso de sua existência", acrescenta.

Por outro lado, a autora explica que o matrimónio nunca é sinónimo de perder a liberdade, por que –conforme explica-, a liberdade "não é busca do prazer, sem chegar nunca a uma decisão, mas é capacidade de decidir-se por um dom definitivo e exclusivo. Somente quem pode prometer para sempre demonstra ser dono do próprio futuro, tem-no entre suas mãos e o doa à pessoa amada".

"Compreende-se assim por que o conteúdo da fidelidade é a confiança: confiança no futuro e no outro, a quem se faz o dom de si. Pelo contrário, o que paralisa e escraviza é o temor de comprometer-se: no fundo, priva da liberdade e da capacidade da razão de seguir o coração", conclui.

(Fonte: 'ACI Digital' com adaptação)

Campanha do Banco Alimentar Contra a Fome - Contamos uma vez mais consigo para alimentar quem mais precisa

Banco Alimentar Contra a Fome
Campanha Online
de 22 de novembro a 1 de dezembro de 2013

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Muito obrigado por alimentar esta ideia. 

'A família no centro da política' importante denuncia das tentativas de implementar a ideologia de género



Na Câmara dos Deputados, em Brasília, diante de uma plateia atenta, Padre Paulo Ricardo falou sobre o mais perverso ataque contra a família já desferido: a ideologia de género. Saiba como ela pode finalmente abrir a porta para a implantação da revolução tão sonhada pelos marxistas, assistindo ao vídeo.

Amar a Igreja

«Para que este amor sólido e íntegro more nas nossas almas e aumente dia a dia, é necessário que nos acostumemos a ver na Igreja o próprio Cristo. Porque Cristo é quem vive na Sua Igreja, quem por meio dela ensina, governa e confere a Santidade; Cristo é também quem de vários modos Se manifesta nos Seus membro sociais»

(Mystici Corporis, nº 43 – Pio XII)

«Deposto todo o juízo, devemos ter ânimo aparelhado e pronto para obedecer em tudo à verdadeira esposa de Cristo nosso Senhor, que é a nossa mãe Igreja»

(Exercícios Espirituais, nº 353 – Santo Inácio de Loyola)

Dizer-se católico e não amar a Igreja e os seus membros é impossível, porque ela é o próprio Corpo de Cristo sendo Ele a sua Cabeça. Aos que assim não entendem, rogo-lhes que não se intitulem como católicos, cristãos talvez; mas acima de tudo peço-lhes com humildade e amor fraterno, que leiam e releiam as Sagradas Escrituras e lá encontrarão resposta para todas as vossas dúvidas, sempre no pressuposto da presença do elemento essencial que é a Fé, sem ela…

JPR

O que é a biblioteca de Nag Hammadi? - Respondem os especialista da Universidade de Navarra

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«Mas agora isto está oculto aos teus olhos»

Paulo VI (1897-1978), papa de 1963 a 1978 
Exortação apostólica sobre a alegria cristã «Gaudete in Domino»


É realmente evidente, cidade santa alguma, aqui na Terra, constituirá o termo da nossa peregrinação no tempo. Tal termo fica oculto para lá deste mundo, no coração do mistério de Deus, para nós ainda invisível; porque é na fé que caminhamos, não na visão clara, e o que seremos não foi ainda manifestado (1Jo 3,2). A nova Jerusalém, da qual somos até ao presente cidadãos e filhos, é do alto que desce (Gal 4,26), de junto de Deus (Ap 21,2). Desta cidade, a única cidade definitiva, não contemplámos ainda o esplendor, vislumbrámo-lo apenas como num espelho, de maneira confusa (1Cor 13,12), mantendo firmes as palavras proféticas. Mas, já no presente, somos seus cidadãos ou convidados a sê-lo: é deste último destino que toda a peregrinação espiritual recebe o seu sentido interior.

Assim era a Jerusalém celebrada pelos salmistas. Subindo a Jerusalém, o próprio Jesus e Maria, sua mãe, cantaram na Terra os cânticos de Sião: «Beleza perfeita, jóia de toda a terra» (Sl 49,2 ; Sl 47,3). Mas doravante é por causa de Cristo que a Jerusalém do alto nos atrai, é para Ele que caminhamos num caminho interior.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 21 de novembro de 2013

Quando chegou perto, ao ver a cidade, chorou sobre ela, dizendo: «Se ao menos neste dia que te é dado, tu também conhecesses o que te pode trazer a paz!... Mas agora isto está encoberto aos teus olhos. Porque virão para ti dias em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, te sitiarão, te apertarão por todos os lados, te deitarão por terra a ti e aos teus filhos que estão dentro de ti, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não conheceste o tempo em que foste visitada».

Lc 19, 41-44