segunda-feira, 4 de novembro de 2013
26 a 28 Nov - Seminário "O sabor do dióspiro" - Acompanhamento Espiritual e Religioso em Cuidados Paliativos
6 perguntas sobre o inquérito do Vaticano às paróquias e aos fiéis (agradecimento 'É o Carteiro!')
1. O
Papa enviou um inquérito às paróquias e aos fiéis?
Não.
O Papa enviou um documento
preparatório às Conferências Episcopais tendo em vista a reflexão a fazer
no próximo sínodo de bispos sobre a família em 2014.
2 Mas
não há um inquérito com 38 perguntas?
O documento preparatório referido tem um anexo
com 38 questões sobre as quais as Conferências Episcopais poderão enviar
sugestões e comentários em Janeiro.
Essas perguntas estão imagem abaixo (publicadas pelo jornal i)
3.
Com esta sondagem de opinião o Papa vai alterar as posições da Igreja?
Não é uma sondagem de opinião.
É uma recolha que os bispos devem fazer –
e cada um empregará para esse fim os métodos que entender adequados – para
conhecer de forma abrangente a sensibilidade dos fiéis nesses temas.
É uma consulta aos bispos para preparar o
Sínodo de 2014.
Só depois o Papa voltará a apresentar o
ensinamento da Igreja
4.
Mas as perguntas já pressupõem a mudança da doutrina?
Há quem pense que sim.
Mas o melhor é ler as perguntas (em
anexo). Quatro exemplos:
5. O conceito
de lei natural em relação à união entre o homem e a mulher é geralmente aceite
por parte dos baptizados?
10.
Conseguiu-se propor estilos de oração em família, capazes de resistir à
complexidade da vida e cultura contemporânea?
31. Que métodos
naturais são promovidos por parte das igrejas particulares para ajudar os
cônjuges a pôr em prática a doutrina da encíclica Humanae Vitae?
34. Como
promover uma mentalidade mais aberta à natalidade? Como favorecer o aumento dos
nascimentos?
5. É
revolucionário todo este processo de consultas?
Também não.
Todos os sínodos são antecedidos de
consultas às conferências episcopais, como esta.
6. A
Santa Sé vai dar mais informações sobre este caso?
Sim.
Amanhã dia 5 de novembro numa conferência
de imprensa.
Intervêm os principais responsáveis do
Sínodo dos Bispos
O Amor de Deus é invencível
Na manhã desta segunda-feira o Papa Francisco celebrou na Basílica de S. Pedro uma missa em sufrágio pelos Cardeais e Bispos falecidos no último ano. Seguindo a tradição o Papa Francisco na sequência da recente comemoração dos Fiéis Defuntos, celebrou pelos 9 cardeais e pelos 136 bispos falecidos nos últimos doze meses.
Na sua homilia partiu das palavras de S. Paulo que garantem que nada nem ninguém nos poderá separar do Amor de Deus que é Jesus Cristo. Segundo o Santo Padre, o Apóstolo Paulo apresenta o Amor de Deus como o motivo mais profundo e invencível da confiança e da esperança cristãs. Ele elenca as forças contrárias e misteriosas que possam ameaçar o caminho da fé, mas S. Paulo afirma com segurança – continuou o Papa Francisco – que mesmo que toda a nossa existência esteja circundada de ameaças, nada poderá separar-nos do amor que o próprio Cristo mereceu por nós, dando-se totalmente.
O Papa referiu-se, desta forma, na sua homilia ao amor fiel que Deus tem por cada um de nós e que nos ajuda a enfrentar com serenidade e força o caminho de cada dia. Afirmou ainda que só o pecado poderá interromper esta ligação, mas mesmo aí o Senhor nos procura e restabelece a união que perdurará após a morte. Aliás – recordou o Santo Padre - é normal que, perante a morte de uma pessoa que nos seja querida, nos interroguemos sobre o que sucederá à sua vida de trabalho e de serviço à Igreja. O Livro da Sabedoria, Primeira Leitura desta Eucaristia, dá-nos a resposta: “eles estão nas mãos de Deus!”.
“Também os nossos pecados estão nas mãos de Deus” – assegurou o Papa Francisco – “Aquelas são mãos misericordiosas, mãos chagadas de amor. Jesus quis conservar as chagas nas suas mãos para fazer-nos sentir a sua misericórdia.”
O Santo Padre terminou a sua breve homilia recordando os irmãos Cardeais e Bispos falecidos. Homens dedicados à sua vocação a ao serviço da Igreja, que amaram como se ama uma esposa. Na oração confiamo-los à misericórdia do Senhor, por intercessão de Nossa Senhora e de São José, para que os acolha no seu reino de luz e de paz, lá onde vivem eternamente os justos e aqueles que foram fieis testemunhas do Evangelho - concluiu o Papa Francisco.
Dos países lusófonos, para além de nove bispos brasileiros foram expressamente sufragados nesta celebração dois portugueses e dois moçambicanos:
- D. João Alves, bispo emérito de Coimbra, falecido a 28 de junho;
- D. Luís Gonzaga Ferreira da Silva, bispo emérito de Lichinga, que faleceu a 7 de agosto;
- D. António Baltasar Marcelino, bispo emérito de Aveiro, falecido a 9 de outubro; e
- D. Bernardo Filipe Governo, bispo emérito de Quelimane, falecido a 20 de outubro.
Recordemos que já no passado sábado, 2 de novembro, o Santo Padre desceu à cripta da basílica de São Pedro, para se deter em oração pelos Papas (e outros defuntos) ali sepultados. E na sexta-feira, 1 de novembro, de tarde, junto do Cemitério romano de Verano, o Papa Francisco celebrou uma Eucaristia por todos os fiéis defuntos. (RS)
(Fonte: 'news.va')
Vídeo da ocasião em italiano
ORAÇÃO
E continuas a “espantar-me”, Senhor!
Estava ali, na celebração do Crisma, e vi aqueles quatro jovens que colocaste nas minhas mãos no último ano para com eles fazer caminho para Ti, e não senti orgulho, não senti vaidade, senti apenas esse espanto de Te perguntar:
Mas Senhor, porque quiseste servir-Te de mim, pecador empedernido, de passado duvidoso, para falar a estes jovens. Que temeridade, Senhor!
E tudo somado ao Evangelho, (Zaqueu), levou-me a pensar ainda:
Mas, Senhor, eu ainda nem desci da “minha” árvore! Eu ainda só comecei a mudar de ramo, um pouco mais para baixo, é certo, na Tua direcção, mas ainda estou tão agarrado à “minha” árvore!
Pois, eu sei, o Teu amor, o Teu perdão, são infinitamente maiores do que o meu pecado, infinitamente maiores do que o meu passado, infinitamente maiores do que a minha fraqueza, e Tu gostas de Te servir dos pecadores!
Agora, Senhor, são Teus, como sempre foram, desde que lhes deste o dom da vida.
Que o Espírito Santo os ilumine, os fortaleça, os conduza, e eles se deixem iluminar, fortalecer e conduzir, para que saibam que o Teu amor é constante e mais forte do que todas as provações, do que todas as fraquezas, do que todos os momentos de desânimo, e que é em Ti, por Ti e conTigo que encontrarão a felicidade dos amados filhos de Deus.
Marinha Grande, 3 de Novembro de 2013
Joaquim Mexia Alves AQUI
A pobreza do discurso (conclusão)
(...)
Assim se explicam as confusões dos discursos sobre pobreza. A maioria dos que falam em nome dos desprovidos estão realmente a defender as classes acima, mesmo se nos extractos mais baixos. As medidas contestadas não tocam os verdadeiros pobres, geralmente alheios aos políticos, até de esquerda. As greves dos serviços públicos não se destinam a proteger os desvalidos, que aliás são os que mais sofrem pela falta de transporte e outros sistemas. Em Portugal não há manifestações de mendigos, miseráveis e necessitados. São antes os remediados, que se consideram carentes, que fazem as exigências em nome dos silenciosos.
Boa parte da retórica de contestação baseia-se neste mal-entendido, em que burgueses passam por infelizes. Entretanto, os verdadeiros desgraçados, mudos como sempre, ainda têm de ouvir os muitos aproveitamentos do seu nome.
João César das Neves in DN online (artigo completo AQUI)
Estava Jesus solteiro, casado ou viúvo? - Respondem os especialista da Universidade de Navarra
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Amar o Senhor
Amo-te, Senhor, com uma consciência não vacilante, mas firme. Feriste o meu coração com a tua palavra, e eu amei-te. Mas eis que o céu, e a terra, e todas as coisas que neles existem me dizem a mim, por toda a parte, que Te ame, e não cessam de dizer a todos os homens, de tal modo que eles não têm desculpa.
(Confissões – Livro X, VI, 8 – Santo Agostinho)
«E serás feliz por eles não terem com que te retribuir»
Santa Teresinha do Menino Jesus (1873-1897), carmelita, doutora da Igreja
Manuscrito autobiográfico C, 28rº-vº (trad. ed. Carmelo 1996)
Manuscrito autobiográfico C, 28rº-vº (trad. ed. Carmelo 1996)
Notei (e é muito natural) que as Irmãs mais santas são as mais amadas; procura-se conversar com elas, [e] prestam-se-lhes serviços sem que os peçam. [...] As almas imperfeitas, pelo contrário, não são nada procuradas; as pessoas mantêm-se, sem dúvida, em relação a elas, dentro dos limites da cortesia religiosa, mas, receando talvez dizer-lhes algumas palavras pouco amáveis, evitam a companhia delas. [...] Eis a conclusão que daí tiro: devo procurar, no recreio, nas licenças, a companhia das Irmãs que me são menos agradáveis, [e] exercer junto dessas almas feridas o ofício do Bom Samaritano [Lc 10,30-35].
Uma palavra, um sorriso amável, bastam, muitas vezes, para alegrar uma alma triste; mas não é exclusivamente para atingir esse objectivo que quero praticar a caridade, pois sei que bem depressa desanimaria: uma palavra que terei dito com a melhor intenção poderá ser interpretada completamente ao contrário. Assim, para não perder o meu tempo, quero ser amável para com todas (e em particular para com as Irmãs menos amáveis) para dar alegria a Jesus e corresponder ao conselho que Ele dá no Evangelho mais ou menos nestes termos: «Quando derdes um banquete, não convideis os vossos parentes nem os vossos amigos, não vão eles também convidar-vos, por sua vez, recebendo [vós] assim a vossa recompensa; mas convidai os pobres, os coxos, os paralíticos, e sereis felizes por eles não vos poderem retribuir, pois o vosso Pai, que vê no segredo, vos recompensará» [Mt 6,4]. Que banquete poderia uma carmelita oferecer às suas Irmãs, senão um banquete espiritual composto de caridade amável e alegre?
Quanto a mim, não conheço outro, e quero imitar São Paulo, que se alegrava com os que encontrava alegres; é verdade que chorava também com os aflitos [Rm 12,15], e algumas vezes as lágrimas devem aparecer no banquete que quero oferecer, mas procurarei sempre que essas lágrimas se transformem em alegria [Jo 16,20], já que o Senhor ama os que dão com alegria [2Cor 9,7].
Uma palavra, um sorriso amável, bastam, muitas vezes, para alegrar uma alma triste; mas não é exclusivamente para atingir esse objectivo que quero praticar a caridade, pois sei que bem depressa desanimaria: uma palavra que terei dito com a melhor intenção poderá ser interpretada completamente ao contrário. Assim, para não perder o meu tempo, quero ser amável para com todas (e em particular para com as Irmãs menos amáveis) para dar alegria a Jesus e corresponder ao conselho que Ele dá no Evangelho mais ou menos nestes termos: «Quando derdes um banquete, não convideis os vossos parentes nem os vossos amigos, não vão eles também convidar-vos, por sua vez, recebendo [vós] assim a vossa recompensa; mas convidai os pobres, os coxos, os paralíticos, e sereis felizes por eles não vos poderem retribuir, pois o vosso Pai, que vê no segredo, vos recompensará» [Mt 6,4]. Que banquete poderia uma carmelita oferecer às suas Irmãs, senão um banquete espiritual composto de caridade amável e alegre?
Quanto a mim, não conheço outro, e quero imitar São Paulo, que se alegrava com os que encontrava alegres; é verdade que chorava também com os aflitos [Rm 12,15], e algumas vezes as lágrimas devem aparecer no banquete que quero oferecer, mas procurarei sempre que essas lágrimas se transformem em alegria [Jo 16,20], já que o Senhor ama os que dão com alegria [2Cor 9,7].
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 4 de novembro de 2013
Dizia mais àquele que O tinha convidado: «Quando deres um almoço ou um jantar, não convides os teus amigos, nem os teus irmãos, nem os teus parentes, nem os vizinhos ricos; para que não aconteça que também eles te convidem e te paguem com isso. Mas, quando deres algum banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos; e serás bem-aventurado, porque esses não têm com que retribuir-te; mas ser-te-á isso retribuído na ressurreição dos justos».
Lc 14, 12-14