Mais uma mentira descarada da imprensa, lamentavelmente não formalmente desmentida

O Cardeal Arcebispo de Nova Iorque, Timothy Dolan, desmentiu categoricamente o jornalista do ‘La Repubblica’, Eugenio Scalfari, que na transcrição da sua conversa com o Santo Padre “inventou” uma saída deste da Capela Sistina logo após a sua eleição e antes mesmo de haver aceite assumir o papado narrando uma experiência mística do Papa, que ficamos sem saber se de facto foi transmitida por Francisco ou se também esta é fruto da "criatividade" do autor da peça.

D. Timothy esclareceu que o Cardeal Bergoglio só após haver aceite se retirou como é hábito para a “Sala das Lágrimas” para se vestir, acrescentando que de facto houve um momento de oração do então já Papa Francisco antes de assomar à varanda onde seria anunciado o “Habemus Papam”.

Já no passado dia 2 de outubro o porta-voz da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, havia reconhecido que a entrevista não fora revista e deixando em aberto algumas possíveis imprecisões, mas, infelizmente na ótica do signatário, absteve-se de desmentir o que não era verdadeiro.

JPR

O Evangelho de Domingo dia 6 de outubro de 2013

Os apóstolos disseram ao Senhor: «Aumenta-nos a fé!». O Senhor disse-lhes: «Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplanta-te para o mar, e ela vos obedecerá. «Quem de vós, tendo um servo a lavrar ou a guardar gado, lhe dirá quando ele voltar do campo: Vem depressa, põe-te à mesa? Não lhe dirá antes: Prepara-me a ceia, cinge-te e serve-me, enquanto eu como e bebo; depois comerás tu e beberás? Porventura, fica o senhor obrigado àquele servo, por ter feito o que lhe tinha mandado? Assim também vós, depois de terdes feito tudo o que vos foi mandado, dizei: Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer».

Lc 17, 5-10

O “Decálogo da serenidade” de João XXIII

1. Só hoje, procurarei viver exclusivamente o dia, sem querer resolver o problema da minha vida de uma vez.

2. Só hoje, terei o máximo cuidado com o meu aspeto; procurarei ser cortês; não criticar ninguém nem pretender disciplinar ninguém, senão a mim próprio.

3. Só hoje serei feliz na certeza de que fui criado para a felicidade, não só no outro mundo, mas também neste.

4. Só hoje, adaptar-me-ei às circunstâncias, sem pretender que as circunstâncias se adaptem aos meus desejos.

5. Só hoje, dedicarei trinta minutos do meu tempo a uma boa leitura recordando que assim como o alimento é necessário para a vida do corpo, a boa leitura é necessária para a minha mente e espírito.

6. Só hoje, farei uma boa ação a favor de alguém que só eu saberei.

7. Só hoje, farei duas ações positivas que não sejam do meu agrado e procurarei que ninguém se aperceba.

8. Só hoje farei pelo menos uma coisa que não desejo fazer; e se me sentir ofendido nos meus sentimentos, procurarei que ninguém se aperceba.

9. Só hoje farei um programa detalhado. Quiçá não o cumprirei integralmente, mas vou escrevê-lo. E cuidarei de duas calamidades, a pressa e a indecisão.

10. Só hoje, não terei temores, não terei medo de desfrutar do que é belo e de acreditar na bondade. Posso fazer durante um dia o que me desencorajaria se pensasse ter que o fazer durante toda a minha vida.

(Fonte: site do Opus Dei Portugal http://www.opusdei.pt/art.php?p=55452)

A MÃE IGREJA, EM JEITO DE ORAÇÃO

Senhor,
ontem ouvi naquela aula no Seminário, (num aparte à Ética Teológica), uma comparação tão verdadeira e interessante, que a quero rezar aqui.

Se eu não digo mal da minha mãe, se não lhe descubro os defeitos em público, (e todas as mães têm defeitos, como todos nós temos), se só falo disso de quando em vez com os meus irmãos, porque me dedico tantas vezes a falar mal, a descobrir os defeitos em público da minha Mãe Igreja?
A minha mãe, que já tens junto a Ti, com todos os seus defeitos e qualidades foi quem me mostrou primeiro, o caminho para Ti, que despertou em mim as primeiras orações, que me levou ao Baptismo que me tornou filho de Deus, e sempre morou e ainda mora no meu coração cheio de amor por ela.

Tinha defeitos?
Pois tinha, todos temos, e tinha também muitas qualidades.
Mas não me lembro, a não ser muito, muito raramente de deles falar em público, (do que eu rapidamente me arrependia, como se de uma traição se tratasse), e se os aflorava era apenas com meus irmãos e irmãs, carne da mesma carne, que os podiam entender e ajudar-me a entender.

A minha Mãe Igreja que me acolheu e me mostra caminho de crescimento na fé, que me leva pelo caminho da salvação, que me faz irmão de todas as criaturas de Deus, que me recebeu de braços abertos no dia em que regressei à Casa do Pai após tantos anos de afastamento, também mora no meu coração cheio de amor por Ela.

Como posso eu então, tantas vezes dizer mal da minha Mãe Igreja, de Lhe apontar defeitos, a maior parte das vezes publicamente e com outros que nem sequer A conhecem, não A querem conhecer ou até A querem apenas denegrir?
Porque não apenas falar deles, desses defeitos, com as minhas irmãs e irmãos, filhos da mesma Igreja, que me podem ajudar a entender tantas coisas que se calhar não são defeitos, e que eu posso também ajudar a reflectir sobre maneiras de estar e agir?

Porque esta minha Mãe Igreja, somos nós todos suas filhas e filhos, e se Ela tem defeitos, então é porque são os nossos defeitos.

Só nós, suas filhas e filhos, pela graça do Teu Espírito Santo, Senhor, os podemos corrigir e traçar caminho de virtude para A tornar mais perfeita e acolhedora.
Ao apontarmos defeitos em público à Mãe Igreja, apenas atiramos pedras, mas são pedras que vão ficar de fora, sem construir, quando o que nós devíamos fazer era sermos pedras vivas e trazer mais pedras vivas, para que, colocadas nos alicerces, na construção diária, cimentadas no amor, assentes na Doutrina, construíssem na Fé a Igreja de Cristo nos homens e para os homens.

Ah Senhor, ajuda-nos e ensina-nos a sermos Igreja, a sermos filhas e filhos amorosos desta Mãe Igreja que Tu nos deste, a construi-La com os defeitos de cada um, aplanados pelas virtudes de cada um.

«Eu dei-lhes a glória que Tu me deste, de modo que sejam um, como Nós somos Um. Eu neles e Tu em mim, para que eles cheguem à perfeição da unidade e assim o mundo reconheça que Tu me enviaste e que os amaste a eles como a mim.» Jo 17,22-23

Monte Real, 8 de Maio de 2008

Joaquim Mexia Alves

Nota:
Numa altura em que tanto se fala da Igreja, reli esta meditação/oração de 2008, que agora trago aqui novamente publico.

«Os setenta e dois discípulos voltaram cheios de alegria»

Papa Francisco 
Homília de 23/04/2013 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana, rev)


«Quando Barnabé chegou e viu a graça que Deus havia concedido, ficou muito contente» (At 11,23). É a alegria própria do evangelizador; é, como dizia Paulo VI, «a doce e consoladora alegria de evangelizar» («Evangelii nuntiandi» 80). E esta alegria aparece na sequência de uma perseguição, de uma grande tristeza, e termina em alegria. E assim a Igreja avança, como diz um santo, entre as perseguições do mundo e as consolações do Senhor (cf Sto Agostinho, «De Civitate Dei» 18,51,2). Assim é a vida da Igreja. Mas, se queremos caminhar pela estrada da mundaneidade, negociando com o mundo […], nunca gozaremos da consolação do Senhor. E se procuramos só consolação, esta será uma consolação superficial, uma consolação humana; não a consolação do Senhor. A Igreja caminha sempre entre a cruz e a ressurreição, entre as perseguições e as consolações do Senhor. E este é o caminho: quem vai por esta estrada não se engana.

Pensemos hoje na acção missionária da Igreja: naqueles discípulos que, esquecidos de si mesmos, partiram, e também naqueles que tiveram a coragem de anunciar Jesus aos gregos. […] Pensemos na nossa Mãe Igreja que cresce; Ela cresce com novos filhos, aos quais dá a identidade da fé, porque não se pode crer em Jesus sem a Igreja. […] E peçamos ao Senhor este desassombro, este ardor apostólico, que nos impulsiona a seguir em frente como irmãos.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 5 de Outubro de 2013

Os setenta e dois voltaram alegres, dizendo: «Senhor, até os demónios se nos submetem em virtude do Teu nome». Ele disse-lhes: «Eu via Satanás cair do céu como um raio. Eis que vos dei poder de caminhar sobre serpentes e escorpiões, e de vencer toda a força do inimigo, e nada vos fará dano. Contudo não vos alegreis porque os espíritos maus vos estão sujeitos, mas alegrai-vos porque os vossos nomes estão escritos nos céus».  Naquela mesma hora Jesus exultou de alegria no Espírito Santo, e disse: «Graças Te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e aos prudentes, e as revelaste aos simples. Assim é, ó Pai, porque assim foi do Teu agrado. Todas as coisas Me foram entregues por Meu Pai; e ninguém sabe quem é o Filho, senão o Pai, nem quem é o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho quiser revelar». Depois, tendo-Se voltado para os discípulos, disse: «Felizes os olhos que vêem o que vós vedes. Porque Eu vos afirmo que muitos profetas e reis desejaram ver o que vós vedes e não o viram, ouvir o que vós ouvis e não o ouviram».

Lc 10, 17-24