sábado, 28 de setembro de 2013

“que “sorte” tenho de ter fé”

Hoje, Sábado, estava na missa e na acção de graças, percebi como me distraio. Como me deixo abater e distrair perante alguns obstáculos. E este abater não é sobre a forma de uma apatia, ou “neura”, mas traduz-se muitas vezes numa agressividade de quem quer que os outros acordem, me oiçam! Falo alto e passado algum tempo tenho a sensação de que o meu semblante é duro e pesado!

Isto pode parecer nada ter a ver com a acção de graças, o tempo dedicado ao louvor e gratidão pela minha vida e pelo que Deus faz nela, mas na verdade tem! Porque é aí que percebo como sou amada, apesar dos meus defeitos, das minhas limitações. É aí que se acende a luz que me faz desejar esvaziar tudo para que Jesus, presente em mim, ocupe todo o espaço que lhe é reservado.

Então saí como saio todos os dias da missa, com um sorriso interior que me diz: “que “sorte” tenho de ter fé”. Sei que para Ele nada é impossível e um dia se eu deixar posso vir a ser santa!

Sofia Guedes na sua página no Facebook

Defendei o Vaticano das intrigas

“O diabo gosta muito de atentar contra a unidade, de ameaçar a unidade daqueles que vivem e trabalham no Vaticano. O diabo tenta criar a guerra interna, uma espécie de guerra civil e espiritual que se faz com a língua. E usa como armas as intrigas. Por isso, peço-vos que nos defendam dos mexericos: esta é uma língua que não pode ser falada no Vaticano, que deve ser proibida porque é a língua usada pelo diabo para dividir, para criar inimizades entre os irmãos e ele vença”.

Papa Francisco na homilia da Santa Missa ao ar livre do dia 28.09.2013 dirigindo-se aos membros da Polícia do Vaticano

O Evangelho de Domingo dia 29 de setembro de 2013

«Havia um homem rico que se vestia de púrpura e de linho fino e todos os dias se banqueteava esplêndidamente. Havia também um mendigo, chamado Lázaro, que, coberto de chagas, estava deitado à sua porta, desejando saciar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico, e até os cães vinham lamber-lhe as chagas. «Sucedeu morrer o mendigo, e foi levado pelos anjos ao seio de Abraão. Morreu também o rico, e foi sepultado. Quando estava nos tormentos do inferno, levantando os olhos, viu ao longe Abraão e Lázaro no seu seio. Então exclamou: Pai Abraão, compadece-te de mim, e manda Lázaro que molhe em água a ponta do seu dedo para refrescar a minha língua, pois sou atormentado nestas chamas. Abraão disse-lhe: Filho, lembra-te que recebeste os teus bens em vida, e Lázaro, ao contrário, recebeu males; por isso ele é agora consolado e tu és atormentado. Além disso, há entre nós e vós um grande abismo; de maneira que os que querem passar daqui para vós não podem, nem os daí podem passar para nós. O rico disse: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à minha casa paterna, pois tenho cinco irmãos, para que os advirta disto, e não suceda virem também eles parar a este lugar de tormentos. Abraão disse-lhe: Têm Moisés e os profetas; oiçam-nos. Ele, porém, disse: Não basta isso, pai Abraão, mas, se alguém do reino dos mortos for ter com eles, farão penitência. Ele disse-lhe: Se não ouvem Moisés e os profetas, também não acreditarão, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos».

Lc 16, 19-31

O Papa Francisco e Fátima

O Papa também foi comentado durante a entrevista com o Cardeal Burke fazendo este notar que todos nos estamos a “habituar” ao seu “modo específico”, que em “muitíssimo” é do agrado dos fieis católicos.

O Santo Padre “tem uma forma de comunicar com as pessoas que é direta e demonstrativa da sua paternal preocupação para com cada uma delas. Quando as pessoas vêem a preocupação paternal e espiritual que ele dá aos outros, compreendem que ele tem igual preocupação com eles”.

A consagração a 13 de maio do seu papado a Nossa Senhora de Fátima mostra a sua “profunda devoção”, acrescentou o Cardeal.

Manifestou a sua convicção de que o Papa Francisco tem presente os aviso de Nossa Senhora sobre os ataques de Satanás contra o Papa e está invocando a proteção de Maria. Salientou que o Papa João Paulo II atribuiu a sua sobrevivência à tentativa de assassinato em 1981 a Nossa Senhora de Fátima, o cardeal acrescentou que Francisco poderá buscar a mesma intercessão.

Fonte com tradução de JPR: http://www.ncregister.com/daily-news/cardinal-burkes-advice-to-nancy-pelosi-back-off-holy-communion?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+NCRegisterDailyBlog+National+Catholic+Register#When:2013-09-26%2014:28:01#ixzz2g58V7saM

«Aquela linguagem estava-lhes velada»

Orígenes (c. 185-253), presbítero, teólogo 
Tratado dos princípios, II, 6, 2; PG 11, 210


De entre todas as grandes coisas e maravilhas que se pode dizer sobre Cristo, há uma que ultrapassa totalmente a admiração de que o espírito humano é capaz; a fragilidade da nossa inteligência mortal não consegue compreendê-la nem imaginá-la. É o facto de a omnipotência da majestade divina, o próprio Verbo do Pai (Jo 1,1), a própria Sabedoria de Deus (1Cor 1,24), na qual todas as coisas foram criadas — as visíveis e as invisíveis (Jo 1,3; Col 1,16) — Se ter deixado conter nos limites deste homem que Se manifestou na Judeia. É este o objecto da nossa fé. E há mais: acreditamos que a Sabedoria de Deus entrou no seio de uma mulher e nasceu por entre os vagidos e os choros comuns a todos os recém-nascidos. E aprendemos que, depois, Cristo conheceu a perturbação perante a morte a ponto de exclamar: «A minha alma está numa tristeza de morte» (Mt 26,38), e que foi arrastado para uma morte vergonhosa entre os homens, embora saibamos que ressuscitou ao terceiro dia. […]

Na verdade, fazer com que os ouvidos humanos entendam estas coisas, tentar exprimi-las por palavras, ultrapassa a linguagem dos homens […] e provavelmente a dos anjos.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 28 de setembro de 2013

E todos se admiravam da grandeza de Deus. Enquanto todos admiravam as coisas que fazia, Jesus disse aos discípulos: «Fixai bem estas palavras: O Filho do Homem está para ser entregue nas mãos dos homens». Eles, porém, não entendiam esta linguagem; era-lhes tão obscura que não a compreendiam; e tinham medo de O interrogar acerca dela.

Lc 9, 43b-45