sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Amar a Cristo ...

Querido Jesus, ciclicamente e à medida de algumas descobertas, há quem deseje subverter todo o legado histórico da Tua vida introduzindo-lhe factores que não correspondem à verdade histórica e a todo o património de documentos, sobretudo os Sagrados Evangelhos.

Mateus, Marcos, Lucas e João não se coibiram de tratar detalhadamente os três anos da Tua vida pública, oferecendo-nos detalhes, e que bonitos detalhes, que revelam bem a Tua humanidade para além da Divina enquanto Filho de Deus Pai. A Tua Igreja nada omitiu ou omite, mesmo aquelas passagens de mais difícil compreensão que ainda hoje as ouvimos na Liturgia da Palavra na Santa Missa, o que por si só é selo de garantia da sua veracidade humana, pois a que deriva da sua inspiração pelo Espírito Santo, compreendemo-la nós através do amor e da fé, bastando-nos tal.

Senhor Jesus, Filho de Deus, obrigado por seres quem foste e és!

JPR

Sacrários vivos!

Os sacrários são normalmente peças de muita beleza exterior, mesmo aqueles que primam pela simplicidade.

No entanto o seu interior é, normalmente, apenas constituído por paredes nuas, sem qualquer decoração.

Assim poderemos dizer, que os sacrários são muito belos por fora, mas despidos de beleza por dentro.

No entanto tudo se transforma quando no sacrário está Jesus Cristo Sacramentado!

Podemos afirmar então, que a maior beleza do sacrário está no seu interior, e que já não interessa sequer aquilo que ele é por fora.

Aliás os sacrários têm um fim, que é conterem, guardarem dentro de si, Jesus Cristo Sacramentado.

E sabemos que eles estão a cumprir essa missão quando há uma luz, sempre acesa, que nos diz que ali está Jesus Cristo Sacramentado.

Se assim não for, a luz está apagada e os sacrários para nada servem, a não ser para decoração, para museus, e não nos suscitam mais nada, a não ser a apreciação da sua beleza, ou a falta dela.
Enfim não nos detemos neles, e nada acrescentam às nossas vidas!

Nós somos muitas vezes assim, como os sacrários!

Arranjamo-nos exteriormente, não só cuidando do aspecto do corpo e do que vestimos, mas também tantas vezes aparentando uma maneira de ser que nada tem a ver connosco, (com o que nós realmente somos), e no interior somos apenas paredes nuas, sem qualquer beleza, sem luz, porque não nos preocupamos em ser amor para nós e para os outros, porque em nós não mora Jesus Cristo, fonte do Amor.

Podemos conversar com quem quisermos, mas as nossas conversas são apenas palavras, não deixam rasto, nada acrescentam às vidas que por nós passam.

No entanto, quando nos abrimos a Ele, e deixamos que Ele faça em nós morada, o aspecto exterior conta pouco ou nada, porque a expressão que transmitimos é a beleza do amor, há uma luz acesa em nós, e as conversas que possamos ter, o testemunho de vida, deixa sempre uma impressão indelével, que leva muitas vezes os outros a deterem-se e pensarem nas suas próprias vidas.

Tal como os sacrários também nós temos um fim!

Esse fim é sermos sacrários vivos, ou seja, enquanto os sacrários na igreja “apenas” contêm Jesus Cristo Sacramentado, mas estão ali, estáticos, sem nada nos transmitirem de si próprios, nós poderemos ser sacrários vivos, ou seja, levarmos Jesus Cristo aos outros, transmitirmos tudo o que Ele faz em nós, dar testemunho da Sua presença viva em nós e no meio de nós.

Os sacrários na igreja podem “conter” Jesus Cristo Sacramentado, mas não mudam, são sempre do modo como foram feitos.

Nós se formos sacrários vivos vamos sendo moldados, aperfeiçoados, pela presença de Jesus Cristo em nós, e essa mudança reflecte-se em nós e de nós para os outros.

Enquanto nos sacrários na igreja, a luz indica a presença de Jesus Cristo Sacramentado no seu interior, em nós, quando somos sacrários vivos, a luz é o Próprio Jesus Cristo que brilha em nós!
Faz do teu coração um Sacrário vivo, onde more sempre Jesus Cristo!

Joaquim Mexia Alves

21.09.2007

Toda criança não nascida, mas condenada injustamente ao aborto, tem a face do Senhor

O Papa Francisco recebeu esta sexta-feira, no Vaticano, os participantes do X Encontro da Federação Internacional das Associações Médicas Católicas. De 18 a 22 de setembro, médicos de todo o mundo debatem em Roma o tema “Catolicismo e cuidados maternos”.

No seu discurso, o Pontífice propõe três reflexões, sendo a primeira delas a “situação paradoxal” que se assiste hoje em relação à profissão médica. De um lado, os progressos da medicina e, de outro, o perigo de que o médico perca a sua identidade de servidor da vida.

“A situação paradoxal constata-se no facto de que, enquanto se atribuem novos direitos às pessoas, nem sempre se tutela a vida como valor primário e direito primordial de todo homem. O fim último do agir médico permanece sempre a defesa e a promoção da vida.”

Neste contexto contraditório, a Igreja apela à consciência de todos os profissionais e voluntários da saúde, de modo especial aos ginecologistas, chamados a colaborar ao nascimento de novas vidas humanas.

Uma mentalidade difundida do útil, a “cultura do descartável”, que hoje escraviza o coração e a inteligência de muitas pessoas, tem um custo altíssimo: pede que se eliminem seres humanos, sobretudo se fisicamente ou socialmente mais fracos. A nossa resposta a esta mentalidade é um “sim” à vida, convicto e sem hesitações. As coisas têm preços e podem ser vendidas, mas as pessoas têm dignidade, valem mais do que as coisas e não têm preço. Por isso, a atenção à vida humana na sua totalidade se tornou nos últimos tempos uma prioridade do Magistério da Igreja.

No ser humano frágil, afirma ainda Francisco, cada um de nós é convidado a reconhecer a face do Senhor, que na sua carne humana experimentou a indiferença e a solidão às quais frequentemente condenamos os mais pobres, seja nos países em desenvolvimento, seja nas sociedades opulentas. Toda criança não nascida, mas condenada injustamente ao aborto, tem a face do Senhor, que antes mesmo de nascer, e logo recém-nascida, experimentou a rejeição do mundo. E cada idoso, mesmo se doente ou no final de seus dias, traz consigo a face de Cristo. Não podem ser descartados!

O terceiro aspecto, disse o Papa, é um mandato: sejam testemunhas e difusores desta “cultura da vida”. Ser católico comporta uma maior responsabilidade, antes de tudo para consigo mesmo, pelo empenho de coerência com a vocação cristã, e depois para com a cultura contemporânea, para contribuir a reconhecer na vida humana a dimensão transcendente, o vestígio da obra criadora de Deus, desde o primeiro instante da sua concepção. Trata-se de um empenho de nova evangelização que requer, com frequência, ir contra a corrente, pagando pessoalmente. O Senhor conta com vocês para difundir o “evangelho da vida”.

Nesta perspectiva, afirmou ainda o Pontífice, os departamentos de ginecologia são locais privilegiados de testemunho e de evangelização.

“Queridos médicos, vós que sois chamados a ocuparem-se da vida humana em sua fase inicial, lembrem a todos, com factos e palavras, que esta é sempre, em todas as suas fases e em todas as idades, sagrada e sempre de qualidade. E não por um discurso de fé, mas de razão e de ciência! Não existe uma vida humana mais sagrada do que outra, assim como não existe uma vida humana qualitativamente mais significativa de outra. A credibilidade de um sistema de saúde não se mede somente pela eficiência, mas sobretudo pela atenção e pelo amor dispensados às pessoas, cuja vida é sempre sagrada e inviolável”, concluiu Francisco, recordando aos médicos que jamais deixem de pedir ao Senhor e à Virgem Maria a força de realizar bem o seu trabalho e testemunhar com coragem o “evangelho da vida”.

(Fonte: 'news.va' com adaptação)

“O dinheiro também faz adoecer o pensamento e a fé e faz-nos ir por outros caminhos.”

O dinheiro faz adoecer o pensamento e a fé e faz-nos ir por outros caminhos. Em síntese é esta a ideia principal da meditação matinal do Papa Francisco na Missa na Casa de Santa Marta. O Santo Padre sublinhou, assim, que da idolatria do dinheiro nascem outros males como a vaidade e o orgulho.

Não se pode servir a Deus e ao dinheiro. O Papa Francisco desenvolveu a sua homilia partindo das palavras de S. Paulo sobre a relação entre o caminho de Jesus e o dinheiro. Segundo o Santo Padre o dinheiro pode desviar-nos da fé e, nessas situações ficamos doentes...“O dinheiro também faz adoecer o pensamento e a fé e faz-nos ir por outros caminhos.” O Papa Francisco lembrou alguns que são católicos e até vão à missa, porque assim têm mais estatuto, mas depois... fazem as suas negociatas vivendo numa cultura do dinheiro...Escolhem a via do dinheiro e essa sedução leva à corrupção. E Jesus foi claro em relação a este assunto:“Não se pode servir a Deus e ao dinheiro. Não se pode. Ou um ou o outro! Isto não é comunismo, hen! Isto é o evangelho puro! Estas são as palavras de Jesus! O que é que acontece com o dinheiro? O dinheiro dá um certo bem-estar no início. Depois sentes-te um pouco importante e vem a vaidade. Ouvimos no Salmo dizer que se chega a esta vaidade. Esta vaidade que não serve, mas tu sentes-te uma pessoa importante: aquela é a vaidade. E da vaidade chega-se à soberba e ao orgulho. São três os degraus: riqueza, vaidade e orgulho.”

Ninguém se salva com o dinheiro – diz o Santo Padre – que avisou ser este o caminho do diabo, o caminho das tentações. Como diz S. Paulo, vivamos na justiça, na fé e na caridade e assim, diz o Papa, evitaremos as tentações do dinheiro e seguiremos os Mandamentos da Lei de Deus...“Mas, Padre, eu leio os Dez mandamentos e nenhum fala mal do dinheiro. Contra que Mandamento se peca quando um de nós faz uma ação pelo dinheiro”. Contra o primeiro! Pecas por idolatria! Eis o porquê: Porque o dinheiro torna-se num ídolo e tu dás-lhe culto! E por isso Jesus diz-nos que não podemos servir ao ídolo do dinheiro e ao Deus Vivo: ou um ou o outro. Os primeiros padre da Igreja – do século III, mais ou menos entre o anos 200 e 300 diziam uma palavra forte: ‘O dinheiro é o excremento do diabo’. “ (RS)

(Fonte: 'news.va' com adaptação)

Vídeo da ocasião em italiano

Era normal que tantas mulheres rodeassem Jesus? - Respondem os especialista da Universidade de Navarra

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Acompanhavam-No os Doze e algumas mulheres - Bento XVI

Imagem não corresponde à data
Bento XVI
Audiência geral de 14/02/07

Também no âmbito da Igreja primitiva a presença feminina não é de modo algum secundária. [...] Devemos a São Paulo uma mais ampla documentação sobre a dignidade e sobre o papel eclesial da mulher. Ele parte do princípio fundamental segundo o qual, para os baptizados, não só «não há judeu nem grego, não há escravo nem livre», mas também «não há homem nem mulher». O motivo é que «todos somos um só em Cristo Jesus» (Gal 3,28), ou seja, estamos todos irmanados pela mesma dignidade de fundo, embora cada um tenha funções específicas (cf 1 Cor 12,27-30). O Apóstolo admite como algo normal que na comunidade cristã a mulher possa «profetizar» (1 Cor 11,5), isto é, pronunciar-se abertamente sob o influxo do Espírito, contanto que isto seja para a edificação da comunidade e feito de modo digno. [...]

Já encontrámos a figura de Prisca ou Priscila, esposa de Áquila, que em dois casos é surpreendentemente mencionada antes do marido (cf Act 18,18; Rom 16,3); de qualquer maneira, ambos são explicitamente qualificados por Paulo como seus «colaboradores» (Rom 16,3). [...] É necessário reconhecer também que a breve Carta a Filémon é na realidade endereçada por Paulo também a uma mulher chamada «Ápia» (cf Film 1,2). [...] Na comunidade de Colossos, ela devia ocupar um lugar de relevo; de qualquer forma, é a única mulher mencionada por Paulo entre os destinatários de uma carta sua. Noutro lugar, o Apóstolo menciona uma certa «Febe», qualificada como diákonos da Igreja de Cêncreas (cf Rom 16,1-2). [...] Embora o título não tenha, naquele tempo, um específico valor ministerial de tipo hierárquico, ele expressa um autêntico exercício de responsabilidade desta mulher em favor daquela comunidade cristã. [...] No mesmo contexto epistolar, o Apóstolo recorda com traços de delicadeza outros nomes de mulheres: uma certa Maria, depois Trifena, Trifosa e a «querida» Pérside, além de Júlia (Rom 16, 6.12a.12b.15). [...] Depois, na Igreja de Filipos, deviam distinguir-se duas mulheres chamadas «Evódia e Síntique» (Fil 4,2): a exortação que Paulo faz à concórdia recíproca deixa entender que as duas mulheres tinham uma função importante no interior daquela comunidade. Em síntese, a história do cristianismo teria tido um desenvolvimento muito diferente, se não fosse o generoso contributo de muitas mulheres.

O Evangelho do dia 20 de setembro de 2013

Em seguida Jesus caminhava pelas cidades e aldeias, pregando e anunciando a boa nova do reino de Deus; andavam com Ele os doze e algumas mulheres que tinham sido livradas de espíritos malignos e de doenças: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demónios, Joana, mulher de Cusa, procurador de Herodes, Susana, e outras muitas, que os serviam com os seus bens.

Lc 8, 1-3