domingo, 1 de setembro de 2013

Amar a Cristo...

Mestre, ajuda-nos sempre a ser justos e caridosos nos nossos juízos e decisões, pois como bem sabes, por vezes opinamos e decidimos, ainda que correctamente, em função de nós próprios e dos nossos orgulhos esquecendo-nos, que a intenção deve ser sempre em função dos Teus ensinamentos. 

Se assim procedermos, teremos a segurança de estar a ser correctos e a respeitar a Tua Santa Vontade e consequentemente a fazer o bem, mesmo que outros o não entendam assim.

Senhor Jesus, faz de nós simples e humildes servidores e fiéis intérpretes da Tua Palavra!

JPR

Catequese na Paróquia Santa Maria de Belém - INSCRIÇÕES


As inscrições para o novo ano da Catequese (2013/2014) começam já no dia 1 de  Setembro.
O período de inscrição será de 10 a 20 de Setembro, inc. Estas deverão ser realizadas no Secretariado Paroquial  (R. dos Jerónimos, 3) e os horários são os seguintes:

              Terça a Sexta (10 a 14/9 e 18 a 20/9)  – 15h00 às 18h00
              Sábado (15/9) – depois da Missa das 19h (no átrio da sacristia da Igreja dos Jerónimos)
              Domingo (1 e 16/9) – depois das Missa do Meio-dia (no átrio da Sacristia da Igreja dos Jerónimos)

Nota: as fotografias de Baptismo, Primeira Comunhão e Profissão de Fé também poderão ser levantadas nestes horários do Secretariado Paroquial.

Todas as Crianças que frequentaram o ano passado a Catequese deverão voltar a inscrever-se.
Em casos execpcionais,  poderá marcar fora destes horários, combinando,  com a Isabel Múrias,   para o tlm.  96 391 83 66 ou enviando um  email para isabelmariamurias@gmail.com.

início da Catequese terá lugar no dia 12 de Outubro às 17h30m no Secretariado Paroquial, seguido da Missa da Catequese às 19h00 na Igreja dos Jerónimos,

O Compromisso dos Catequistas terá lugar no Domingo na Missa do meio-dia, a 13 de Outubro.

No mesmo período também se encontram abertas inscrições a para para Adultos

Pela sua relevância transcrevemos na integra a alocução do Papa ao Angelus de hoje, com vídeo da ocasião (avance até aos 4:30)

Hoje, queridos irmãos e irmãs, queria fazer-me intérprete do grito que se eleva, com crescente angústia, em todos os cantos da terra, em todos os povos, em cada coração, na única grande família que é a humanidade: o grito da paz! É um grito que diz com força: queremos um mundo de paz, queremos ser homens e mulheres de paz, queremos que nesta nossa sociedade, dilacerada por divisões e conflitos, possa irromper a paz! Nunca mais a guerra! Nunca mais a guerra! A paz é um dom demasiado precioso, que deve ser promovido e tutelado.

Vivo com particular sofrimento e com preocupação as várias situações de conflito que existem na nossa terra; mas, nestes dias, o meu coração ficou profundamente ferido por aquilo que está acontecendo na Síria, e fica angustiado pelos desenvolvimentos dramáticos que se preanunciam.

Dirijo um forte Apelo pela paz, um Apelo que nasce do íntimo de mim mesmo! Quanto sofrimento, quanta destruição, quanta dor causou e está causando o uso das armas naquele país atormentado, especialmente entre a população civil e indefesa! Pensemos em quantas crianças não poderão ver a luz do futuro! Condeno com uma firmeza particular o uso das armas químicas! Ainda tenho gravadas na mente e no coração as imagens terríveis dos dias passados! Existe um juízo de Deus e também um juízo da história sobre as nossas ações aos quais não se pode escapar! O uso da violência nunca conduz à paz. Guerra chama mais guerra, violência chama mais violência.

Com todas as minhas forças, peço às partes envolvidas no conflito que escutem a voz da sua consciência, que não se fechem nos próprios interesses, mas que olhem para o outro como um irmão e que assumam com coragem e decisão o caminho do encontro e da negociação, superando o confronto cego. Com a mesma força, exorto também a Comunidade Internacional a fazer todo o esforço para promover, sem mais demora, iniciativas claras a favor da paz naquela nação, baseadas no diálogo e na negociação, para o bem de toda a população síria.

Que não se poupe nenhum esforço para garantir a ajuda humanitária às vítimas deste terrível conflito, particularmente os deslocados no país e os numerosos refugiados nos países vizinhos. Que os agentes humanitários, dedicados a aliviar os sofrimentos da população, tenham garantida a possibilidade de prestar a ajuda necessária.

O que podemos fazer pela paz no mundo? Como dizia o Papa João XXIII, a todos corresponde a tarefa de estabelecer um novo sistema de relações de convivência baseados na justiça e no amor (cf. Pacem in terris, [11 de abril de 1963]: AAS 55 [1963], 301-302).

Possa uma corrente de compromisso pela paz unir todos os homens e mulheres de boa vontade! Trata-se de um forte e premente convite que dirijo a toda a Igreja Católica, mas que estendo a todos os cristãos de outras confissões, aos homens e mulheres de todas as religiões e também àqueles irmãos e irmãs que não creem: a paz é um bem que supera qualquer barreira, porque é um bem de toda a humanidade.

Repito em alta voz: não é a cultura do confronto, a cultura do conflito, aquela que constrói a convivência nos povos e entre os povos, mas sim esta: a cultura do encontro, a cultura do diálogo: este é o único caminho para a paz.

Que o grito da paz se erga alto para que chegue até o coração de cada um, e que todos abandonem as armas e se deixem guiar pelo desejo de paz.

Por isso, irmãos e irmãs, decidi convocar para toda a Igreja, no próximo dia 7 de setembro, véspera da Natividade de Maria, Rainha da Paz, um dia de jejum e de oração pela paz na Síria, no Oriente Médio, e no mundo inteiro, e convido também a unir-se a esta iniciativa, no modo que considerem mais oportuno, os irmãos cristãos não católicos, aqueles que pertencem a outras religiões e os homens de boa vontade.

No dia 7 de setembro, na Praça de São Pedro, aqui, das 19h00min até as 24h00min, nos reuniremos em oração e em espírito de penitência para invocar de Deus este grande dom para a amada nação síria e para todas as situações de conflito e de violência no mundo. A humanidade precisa ver gestos de paz e escutar palavras de esperança e de paz! Peço a todas as Igrejas particulares que, além de viver este dia de jejum, organizem algum ato litúrgico por esta intenção.

Peçamos a Maria que nos ajude a responder à violência, ao conflito e à guerra com a força do diálogo, da reconciliação e do amor. Ela é mãe: que Ela nos ajude a encontrar a paz; todos nós somos seus filhos! Ajudai-nos, Maria, a superar este momento difícil e a nos comprometer a construir, todos os dias e em todo lugar, uma autêntica cultura do encontro e da paz. Maria, Rainha da paz, rogai por nós!

Guerra chama guerra!. A humanidade grita pela paz

O Papa convidou hoje os fiéis todas as Igrejas e religiões, as pessoas que não crêem e todos os homens e mulheres de boa vontade a praticarem o jejum e a oração no dia 7 de setembro, em favor da Síria. Visivelmente preocupado, Francisco dedicou inteiramente seu encontro de domingo à situação no país do Médio-oriente, onde a guerra civil já matou mais de 100 mil pessoas em três anos. Foi a primeira vez que o Papa não fez alguma menção à liturgia do dia antes de rezar a oração mariana do Angelus no Vaticano.

A multidão que lotava a Praça São Pedro ouviu as palavras do Pontífice com atenção e aplaudiu a decisão de Francisco de promover o “Dia de oração e jejum pela Síria”:

“Decidi convocar toda a Igreja, no dia 7 de setembro, vigília da Natividade de Maria, Rainha da Paz, para um dia de oração e jejum pela paz na Síria, no Médio Oriente e no mundo inteiro. Convido a unir-se a esta iniciativa, do modo que considerarem mais oportuno, os irmãos cristãos não-católicos, os fiéis de outras religiões e todos os homens de boa vontade”.

Logo ao chegar ao balcão, depois do tradicional “Bom dia” dirigido ao público, Francisco disse que queria interpretar o grito que “se eleva de todos os cantos e povos da terra, do coração de cada um e da única família, que é a humanidade: o grito da paz”.

“Nunca mais a guerra! A paz é um dom precioso demais; deve ser promovido e tutelado”.

Evocando as “terríveis imagens” vistas nos últimos dias na Síria, o Papa disse estar angustiado pelos “dramáticos eventos que ainda podem acontecer” e fez um apelo por negociações e contra o uso de armas, condenando a utilização de gases químicos:

“Pensemos em quantas crianças não poderão ver a luz do futuro! Com firmeza especial, condeno o uso de armas químicas. Existe o juízo de Deus e também o juízo da história sobre as nossas ações, e a ele, ninguém pode se subtrair! O uso da violência nunca gera paz. Guerra chama guerra, violência chama violência! Com toda a minha força, peço aos envolvidos neste conflito que ouçam as suas consciências, que não se fechem em seus interesses, mas que vejam o próximo como seu irmão, que empreendam com coragem e decisão o caminho do encontro e das negociações, superando cegas contradições. Exorto com igual firmeza a Comunidade Internacional a fazer todo esforço para promover e não protelar iniciativas claras pela paz, baseadas no diálogo, pelo bem de todo o povo sírio”.

Francisco pediu ainda que não se poupem esforços para garantir assistência humanitária aos afetados por este terrível conflito, especialmente aos desalojados no país e aos inúmeros refugiados nos países vizinhos. E que aos agentes humanitários seja assegurada a possibilidade de prestar a ajuda necessária.

O compromisso pela Paz proposto pelo Papa se estende a todos, pois “a paz é um bem que supera qualquer barreira, porque é um bem de toda a humanidade”.

“Repito em alta voz: não é a cultura do atrito, a cultura do conflito que constrói a convivência nos povos e entre os povos, mas a cultura do encontro, a cultura do diálogo: esta é a única via para a paz. Que o grito de paz se eleve e chegue aos corações de todos, para que deponham as armas e se deixem guiar pelo anseio de paz”.

“E nós, o que podemos fazer pela paz no mundo? Como dizia Papa João XXIII, todos têm o dever de recompor as relações de convivência na justiça e no amor”. E no espírito da “corrente de empenho pela paz para unir os homens e mulheres de boa vontade, marcou encontro:

“Aqui, das 19h00 até meia-noite, vamos nos reunir em oração e em penitência para invocar de Deus este grande dom para a amada nação síria e para todas as situações de conflito e de violência no mundo. A humanidade precisa ver gestos de paz e ouvir palavras de esperança e de paz!”.

Papa Bergoglio terminou com uma oração a Maria, para que nos ajude a responder à violência, ao conflito e à guerra com a força do diálogo, da reconciliação e do amor. E pediu às Igrejas particulares que promovam iniciativas semelhantes de reflexão, oração e sensibilização para a situação na Síria.

(Fonte: 'news.va')

Bom Domingo do Senhor!

Que em tudo na vida tenhamos a humildade e o gesto de respeito pelo próximo como o Senhor nos fala no Evangelho de hoje (Lc 14, 1.7-14) de não procurarmos sobressair por vaidade e procuremos estar sempre próximos dos que mais necessitam.

Senhor Jesus ajuda-nos a viver segundo a Tua Palavra, hoje e sempre!

Uma questão mundial

À primeira vista, a imagem é quase idílica: uma família jovem - pai, e mãe que aperta ao peito uma criancinha - avança, cavalgando um burro, numa paisagem desértica. Contudo, a legenda lacónica da fotografia descreve, sem necessidade de comentários, uma tragédia que parece sem fim: são refugiados que deixam a Síria e partem para o Iraque, para se salvar de um conflito já demasiado prolongado e feroz, mas que poderia ser agravado ainda mais por escolhas cujas consequências são imprevisíveis.

A fotografia tirada no deserto sírio parece também uma comovedora e dramática representação moderna de outra fuga: a da pequena família de Jesus que parte rumo ao Egipto para se salvar do ódio de Herodes, também ela descrita com poucas palavras no evangelho de Mateus e, ao longo dos séculos, representada inúmeras vezes no Oriente e no Ocidente. A esta imagem acrescentam-se numerosas outras, que chegam praticamente todos os dias de muitas regiões do mundo, traçando os contornos trágicos de uma questão verdadeiramente planetária, a das migrações forçadas.

Fenómeno recorrente e mutável, na segunda metade de Novecentos os fluxos migratórios tornaram-se mais dramáticos e imponentes, como consequência dos conflitos, a ponto de induzir as instituições internacionais a mobilizar-se e a instituir organismos especializados. Neste cenário, dramático em várias partes do mundo, a Santa Sé interveio sobretudo com a constituição apostólica Exsul familia, publicada por Pio XII em 1952. A este amplo texto de referência - que começa indicando precisamente na sorte da família de Nazaré o destino de cada pessoa obrigada a fugir da violência - seguiram-se reiteradas intervenções e iniciativas. Todas visavam apoiar o compromisso de numerosos católicos e cristãos, para os quais a parábola do bom samaritano permanece "critério de medida", como Bento XVI escreveu na sua primeira encíclica e o Papa Francisco já mostrou ao mundo de vários modos: escolhendo Lampedusa como meta da sua primeira viagem, anunciando a visita ao centro Astalli de Roma e denunciando muitas vezes o crime do tráfico de pessoas, "a escravidão mais difundida" deste século.

Um compromisso irrenunciável para a Igreja, repete agora o documento Acolher Cristo nos refugiados e nas pessoas erradicadas à força, de dois conselhos pontifícios (para a Pastoral dos migrantes e itinerantes, e Cor unum), publicado no passado mês de Junho para enfrentar uma questão de dimensões mundiais e destinada a propagar-se nas próximas décadas, que exige cada vez mais a participação internacional e o acolhimento das comunidades cristãs.

GIOVANNI MARIA VIAN - Diretor

(© L'Osservatore Romano - 31 de Agosto de 2013)

Os convidados escolhiam os primeiros lugares

Rev. D. Enric PRAT i Jordana (Sort, Lleida, Espanha)

Hoje, Jesus nos dá uma lição magistral: Não busqueis o primeiro lugar. «Quando fores convidado para uma festa de casamento, não ocupes o primeiro lugar» (Lc 14,8). Jesus Cristo sabe que gostamos de situar-nos no primeiro lugar: nos actos públicos, nas reuniões, em casa, na mesa… Ele conhece da nossa tendência a sobrevalorizar-nos por vaidade e, ainda pior, por orgulho mal dissimulado. Estejamos prevenidos com os honores!, Já que «o coração fica encadeado aí onde encontra possibilidade de fruição» (São Leão Magno).

Quem nos disse que, não existem colegas com mais méritos ou categoria pessoal? Não se trata, pois, de algo esporádico, mas de uma atitude assumida de nos sentir melhores, mais importantes, com mais méritos, os que sempre temos razão; isso é uma pretensão que supõe uma visão estreita sobre nós e sobre o que nos rodeia. De facto, Jesus convida-nos a praticar uma humildade perfeita, que consiste em não nos julgar nem julgar aos outros e, de consciencializar-nos sobre a nossa insignificância individual respeito ao cosmos e à vida.

Então, o Senhor, propõe que, por precaução, escolhamos o último lugar, porque se bem desconhecemos a realidade íntima dos outros, sabemos que nós somos irrelevantes se comparados com o espectáculo do universo. Por conseguinte, situar-nos no ultimo lugar, é actuar com certeza. Não seja que o Senhor, que nos conhece a todos desde nossa intimidade, deva dizer-nos: «‘Cede-lhe o lugar’. Então irás cheio de vergonha ocupar o último lugar» (Lc 14,9).

Na mesma linha de pensamento, o Mestre convida-nos a colocar-nos com humildade ao lado dos preferidos de Deus: pobres, inválidos, coxos, cegos, e a nos igualar com eles até nos encontrar no meio de aqueles que Deus ama com especial ternura e, a superar toda repugnância e vergonha em compartir a mesa e amizade com eles.

(Fonte: Evangeli.net)