sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Amar a Cristo...

Amigo Jesus, a amizade é de facto das coisas mais belas da vida, é certo que sofremos mais quando os amigos nos ofendem, mas também é certo que é com redobrada alegria que lhes perdoamos.

A amizade por Ti é de uma riqueza inexcedível e saber-Te nosso amigo hoje e sempre é uma segurança e um consolo indescritível.

Senhor Jesus, Tu de todos és muito amigo, mas permite-nos, que cada um de nós cheios de amor diga: Deus Nosso Senhor é muito meu amigo!

JPR

TU, ME SEDUZISTE, SENHOR! por Joaquim Mexia Alves

«Seduziste-me, SENHOR, 
e eu me deixei seduzir! 
Tu me dominaste e venceste.» Jr 20, 7-9

A Tua sedução, 

Senhor, 
é toda amor!

Por isso mesmo, 

Senhor, 
só seduzes aqueles 
que se deixam seduzir.

Não forças, não enganas, 

não Te transformas, 
nem apresentas de modo encapotado, 
disfarçado, 
mas sim e apenas, 
como simplesmente és: 
amor puro, 
totalmente doado!

Como não havias Tu, 

Senhor, 
de me seduzir?

Embrenhado nos “amores” fáceis do mundo, 

confundido nas paixões efémeras da vida, 
orientado pelos prazeres rápidos e frustrantes do dia a dia, 
que procurava eu, 
sem saber, 
que não fosse a felicidade de me conhecer, 
conhecendo a outros, 
para me construir e completar?

Estaria eu aberto ao amor, 

ou do amor apenas conhecia 
a imperfeita imagem de um “amor” rápido, 
mais feito de prazer momentâneo, 
do que, 
amando, 
conhecer-me, 
por me dar a conhecer… 
ao amor?

Seria neste pobre coração, 

assim aberto ao amor, 
desiludido por o não encontrar, 
que Tu descobriste 
a razão da sedução, 
com que me seduziste, 
Senhor?

«E eu me deixei seduzir!»

Sequioso que estava de amor, 

como não reconhecer em Ti, 
Senhor, 
o amor de Quem “só” ama, 
de tal modo e tão totalmente, 
que se dá inteiramente 
por aquele a quem seduz.

«Seduziste-me, SENHOR, 

e eu me deixei seduzir!»

E na Tua sedução, 

tão cheio de amor fiquei, 
que naqueles que Tu me deste, 
para partilhar a vida, 
só os posso amar também,
com o amor tão doado,
amor que em Ti encontrei.

«Tu me dominaste e venceste.»

E eu me deixei dominar,

e eu me deixei vencer,
porque o Teu domínio é amor,
e a Tua vitória,
é viver.

Sabes, 

Senhor,
descubro na minha obediência, 
à Tua sedução,
um tão profundo e terno amor,
que amar-te,
é obedecer-te,
porque obedecendo,
Te amo.

Doce e terna obediência,

que me conduz ao amor!

Deixar-me dominar e vencer,

por Quem “apenas” ama,
é encontrar-me,
completar-me,
porque me encontro com a vida,
aquela que me foi dada,
que vai para além deste tempo,
para ser inteiramente vivida,
na Tua presença,
Senhor!

«Seduziste-me, SENHOR, 

e eu me deixei seduzir! 
Tu me dominaste e venceste.»

Por isso,

sou feliz,
Senhor! 

Monte Real, 29 de Agosto de 2011

Joaquim Mexia Alves em http://queeaverdade.blogspot.com/2011/08/tu-me-seduziste-senhor.html

Brevíssimo comentário ao Evangelho de hoje...

Tudo façamos na nossa breve passagem por esta vida para que quando queiramos estar junto do Senhor e no Seu Reino não nos suceda bater à Sua porta, como nos narra o Evangelho de hoje (Mt 25, 1-13) e ela se encontre fechada. Ao amá-Lo com todo o nosso coração, seguimos os seus mandamentos estaremos sempre junto Dele.

Senhor concede-nos a Tua graça hoje e sempre!

«As nossas candeias estão a apagar-se»

São Nerses Snorhali (1102-1173), patriarca arménio 
Jesus, Filho único do Pai, §688-693; SC 203


Não me tornei prudente [...]
Como as cinco virgens prudentes;
Não adquiri o bem fácil
Através do difícil.
Mas tornei-me o último dos insensatos
Quando não guardei azeite para a minha lâmpada,
Quer dizer, a misericórdia com a virgindade,
Melhor ainda, a unção da sagrada fonte do baptismo. [...]

Foi por isso que a porta da sala de núpcias
Se fechou também para mim, na minha negligência.
Neste mundo, porém, enquanto tenho corpo,
Escuta, ó meu Esposo, a tua esposa alma [...]
Que desde agora te grita com lamentável voz:
«Abre-me a porta celeste que é tua,
Conduz-me no céu aos teus aposentos nupciais,
Torna-me digno do teu beijo santo,
Do teu abraço puro e imaculado.
E que nunca venha a tua voz
Dizer-me não me conhecer,
Mas antes queira a tua luz inflamar-me
O espírito, o estandarte extinto que não vejo!»

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 30 de agosto de 2013

«Então, o Reino dos Céus será semelhante a dez virgens, que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo. Cinco delas eram néscias, e cinco prudentes. As cinco néscias, tomando as lâmpadas, não levaram azeite consigo; as prudentes, porém, levaram azeite nas vasilhas juntamente com as lâmpadas. Tardando o esposo, começaram todas a cabecear e adormeceram. À meia-noite, ouviu-se um grito: “Eis que vem o esposo! Saí ao seu encontro”. Então levantaram-se todas aquelas virgens, e prepararam as suas lâmpadas. As néscias disseram às prudentes: “Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas apagam-se”. As prudentes responderam: “Para que não suceda que nos falte a nós e a vós, ide antes aos vendedores, e comprai para vós”. Mas, enquanto elas foram comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele a celebrar as bodas, e foi fechada a porta. Mais tarde, chegaram também as outras virgens, dizendo: “Senhor, Senhor, abre-nos”. Ele, porém, respondeu: “Em verdade vos digo que não vos conheço”. Vigiai, pois, porque não sabeis nem o dia nem a hora.

Mt 25, 1-13