sábado, 10 de agosto de 2013

Amar a Cristo...

Jesus Cristo, Companheiro e Amigo de todas as horas e circunstâncias, Luz da nossa vida, lendo e relendo os Santos Evangelhos consolidamos a certeza de que sem Ti nada seríamos e só conTigo, no coração e pensamento, conseguimos ir em frente na alegria e nas dificuldades, que aliás, deixam de o ser quando Te as oferecemos confiantes e sabedores da Tua bondade.

Trazemos-Te ao nosso lado, na verdade sempre à nossa frente e procuramos seguir-Te, para que cheios de Ti consigamos combater a nossa natural condição de pecadores filhos de Adão e Eva.

Senhor Jesus, Filho de Deus Pai, guia-nos para que tudo façamos para maior glória Tua, do Pai e do Espírito Santo, que sois um só Deus!

JPR

«Os administradores do mistério de Deus»

São Fulgêncio de Ruspe (467-532), bispo 
Homilia 1, sobre os servos do Senhor


O Senhor disse, querendo mostrar os deveres especiais dos servos que pôs à cabeça do seu povo: «Quem será, pois, o administrador fiel e prudente a quem o senhor pôs à frente do seu pessoal para lhe dar, a seu tempo, a ração de trigo? Feliz o servo a quem o senhor, quando vier, encontrar procedendo assim.» Quem é este senhor da casa? Cristo, sem qualquer dúvida, uma vez que disse aos seus discípulos: «Vós chamais-Me “Mestre” e “Senhor”, e dizeis bem, porque o sou» (Jo 13,13). E que família é essa? É, evidentemente, a que o próprio Senhor resgatou. […] Essa família santa é a Igreja Católica que se espalha pelo mundo inteiro devido à sua grande fecundidade, e se gloria de ter sido redimida pelo resgate do sangue do seu Senhor. Com Ele próprio disse: «O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por todos» (Mc 10,45). Ele é também o bom pastor que «deu a vida pelas suas ovelhas» (Jo 10,11). […]

Mas quem é esse administrador que deve ser, ao mesmo tempo, fiel e sensato? O apóstolo Paulo explica-o quando diz, a propósito de si próprio e dos seus companheiros: «Considerem-nos, pois, servidores de Cristo e administradores dos mistérios de Deus. Ora, o que se requer dos administradores é que sejam fiéis» (1Cor 4,1-2). Mas nenhum de nós deve pensar que os apóstolos foram os únicos a receber o cargo de administradores […]; os bispos também são administradores, quando Paulo diz: «Porque é preciso que o bispo, como administrador de Deus, seja irrepreensível» (Tit 1,7).

Nós, os bispos, somos, portanto, servos do Senhor da casa, somos administradores do Senhor, recebemos a medida de trigo que temos de vos distribuir.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho de Domingo dia 11 de agosto de 2013

Não temais ó pequenino rebanho, porque foi do agrado do vosso Pai dar-vos o reino. Vendei o que possuís e dai esmola; fazei para vós bolsas que não envelhecem, um tesouro inesgotável no céu, onde não chega o ladrão, nem a traça corrói. Porque onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração. «Estejam cingidos os vossos rins e acesas as vossas lâmpadas. Fazei como os homens que esperam o seu senhor quando volta das núpcias, para que, quando vier e bater à porta, logo lha abram. Bem-aventurados aqueles servos, a quem o senhor quando vier achar vigiando. Na verdade vos digo que se cingirá, os fará pôr à sua mesa e, passando por entre eles, os servirá. Se vier na segunda vigília, ou na terceira, e assim os encontrar, bem-aventurados são aqueles servos. Sabei que, se o pai de família soubesse a hora em que viria o ladrão, vigiaria sem dúvida e não deixaria arrombar a sua casa. Vós, pois, estai preparados porque, na hora que menos pensais, virá o Filho do Homem». Pedro disse-lhe: «Senhor, dizes esta parábola só para nós ou para todos?». O Senhor respondeu: «Quem é o administrador fiel e prudente que o senhor estabelecerá sobre as pessoas da sua casa, para dar a cada um, a seu tempo, a ração alimentar? Bem-aventurado aquele servo a quem o senhor, quando vier, achar procedendo assim. Na verdade vos digo que o constituirá administrador de tudo quanto possui. Porém, se aquele servo disser no seu coração: O meu senhor tarda em vir, e começar a espancar os criados e as criadas, a comer, a beber e a embriagar-se, chegará o senhor desse servo, no dia em que ele não o espera, e na hora em que ele não sabe; castigá-lo-á severamente e pô-lo-á à parte com os infíeis. Aquele servo, que conheceu a vontade do seu senhor e nada preparou, e não procedeu conforme a sua vontade, levará muitos açoites. Quanto àquele que, não a conhecendo, fez coisas dignas de castigo, levará poucos açoites. Porque a todo aquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido; e aquele a quem muito confiaram, mais contas lhe pedirão.

Lc 12, 32-48

S. Josemaría nesta data em 1932

Escreve o ponto 815 de Caminho: “Queres deveras ser santo? – Cumpre o pequeno dever de cada momento; faz o que deves e está no que fazes”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

«Se morrer, dá muito fruto»

Santo Ambrósio (c. 340-397), Bispo de Milão e Doutor da Igreja
Sobre os Ofícios dos ministros I, 84; II, 28; PL 16, 84

Ao ver que levavam o bispo Sisto para o martírio, São Lourenço pôs-se a chorar. Não era o sofrimento do seu bispo o que lhe arrancava lágrimas, mas o facto de este partir para o martírio sem ele. Por isso pôs-se a interpelá-lo nestes termos: «Onde vais, meu Pai, sem o teu filho? Apressas-te tanto em direcção a quê, padre santo, sem este teu diácono? Tu tinhas por hábito nunca oferecer o sacrifício sem ministro! [...] Dá pois prova de que escolheste um bom diácono, a quem confiaste o ministério do sangue do Senhor, com quem partilhas os sacramentos; recusar-te-ias a comungar com ele no sacrifício do sangue?» [...]

O Papa Sisto respondeu a Lourenço: «Não te esqueço, meu filho, nem te abandono. Mas deixo-te maiores combates. Sou velho e já só aguento uma ligeira luta. Quanto a ti, és jovem e hás-de obter um triunfo bem mais glorioso contra o tirano. Logo virás ter comigo. Seca essas lágrimas. Dentro de três dias, seguir-me-ás. [...]»

Três dias depois, foi dada ordem de prisão a Lourenço. Ordenaram-lhe que levasse os bens e os tesouros da Igreja. Prometeu obedecer. No dia seguinte, apresentou-se com os pobres. Perguntaram-lhe onde estavam os tesouros que deveria ter trazido. Apontou os pobres, dizendo: «Eis os tesouros da Igreja. Teria Cristo tesouros melhores que esses acerca dos quais disse: «Sempre que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim mesmo o fizestes»» (Mt 25, 40)? Lourenço apresentou aqueles tesouros e saiu vencedor, porque o seu prossecutor não teve vontade de lhos tirar. Mas, cheio de raiva, mandou-o queimar vivo.

O Evangelho do dia 10 de agosto de 2013

Em verdade, em verdade vos digo que, se o grão de trigo que cai na terra não morrer, fica infecundo; mas, se morrer, produz muito fruto. Quem ama a sua vida, perdê-la-á e quem aborrece a sua vida neste mundo, conservá-la-á para a vida eterna. Se alguém Me quer servir, siga-Me e, onde Eu estou, estará ali também o que Me serve. Se alguém Me servir, Meu Pai o honrará.

Jo 12, 24-26