terça-feira, 6 de agosto de 2013

Amar a Cristo...

Mostraste-nos o esplendor do Teu Reino na Transfiguração, ajuda-nos querido Jesus, na nossa luta diária para sermos credores de n’Ele ser recebidos e a termos sempre a pureza de fé para Te ver como Te viram Pedro, João e Tiago na Tua Transfiguração.

Senhor Jesus, faz-nos merecer a graça de nos juntarmos a Elias e Moisés!

JPR

Rezemos também nós pelos frutos da JMJ Rio

Escrevo-vos desta terra brasileira, terminada já a Jornada Mundial da Juventude. Foram uns dias de grande intensidade espiritual, muito perto do Santo Padre, e na companhia de Bispos, sacerdotes e milhões de fiéis que foram ao Rio de Janeiro. Dirigi-me a Nosso Senhor com a vossa oração e o vosso trabalho, para que sejam abundantes, em cada um de nós e naquelas pessoas com quem convivemos, os frutos espirituais e também humanos: oxalá a semente de Deus, que o Espírito Santo semeou em tantos corações, amadureça para bem da Igreja e de todo o mundo.

(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de agosto de 2013)

© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei

Palavras de João Paulo II por ocasião do encontro com as vítimas da bomba atómica em Nagasaki em 1981 (passam hoje 68 anos sobre o lançamento da primeira bomba em Hiroshima no Japão)

Meus caros amigos

1. Não poderia deixar a cidade de Nagasaqui sem vir a Megumi No Oka, esta colina de misericórdia e graça. Durante a minha permanência em Hiroxima falei duas vezes da ameaça das armas nucleares para o futuro da humanidade, primeiro no Peace Memorial Garden e depois aos homens e às mulheres de ciência e de cultura. É com grande emoção que saúdo hoje todos aqueles que ainda trazem no próprio corpo os sinais da destruição que se abateu sobre eles no dia daquela inesquecível explosão. O que vós sofreis também provocou uma ferida no coração de cada ser humano sobre a terra. A vossa vida aqui hoje é o apelo mais convincente que poderia ser dirigido a todos os homens de boa vontade, o apelo mais convincente contra a guerra e em favor da paz. Vêm-me à memória neste momento as palavras do Presidente da Câmara Municipal de Hiroxima, dois anos após a primeira explosão nuclear: "Aqueles que experimentaram e se deram plenamente conta do sofrimento e do pecado que é a guerra denunciam incondicionalmente a guerra como a última agonia, e desejam a paz com o maior ardor". Todos, nós estamos em dívida para convosco, porque vós sois o apelo vivo e constante para a paz.

2. Desejo também dizer uma palavra especial de apreço aos médicos, às enfermeiras e a todos os que se prodigam para vos oferecer os melhores cuidados possíveis. Asseguro-lhes a minha estima e encorajo-os a continuarem a sua obra admirável de auxílio e assistência. Uma saudação especial vai também para as Religiosas desta Instituição, tão dedicadas a esta obra de misericórdia cristã. Com gratidão evoco a memória da Fundadora desta casa, Irmã Magdalena Esumi, que a dirigiu desde o início até ao momento em que o Senhor a chamou a Si, há alguns meses. Neste serviço quotidiano de amor, as Irmãs tornam palpável com a mão o amor de Cristo, o Filho de Deus, que mostrou amor especial para com os que sofrem, os doentes e os enfermos.

3. Com a promessa, das minhas orações, deixo a todos vós estas palavras de Cristo: "Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia" (Mt 5, 7). Na minha Encíclica sobre a misericórdia de Deus, salientei o significado profundo de cada acto de misericórdia quando escrevi: "um acto de amor misericordioso é realmente quando ao praticar a misericórdia, estivermos profundamente convencidos de que ao mesmo tempo nós a estamos a receber, da parte daqueles que a recebem de nós" (n. 14). Oxalá este pensamento seja para todos vós, em Megumi No Oka, fonte de inspiração para a vossa obra e para a vossa vida, e a força que edifica e mantém uma unidade tão digna de se ver. Deus abençoe todos vós.

© Copyright 1981 - Libreria Editrice Vaticana

Redução de 300 mil abortos na Rússia em 2012 graças a programas de ajuda às mulheres

O número de abortos praticados na Rússia em 2012 foi de 935.000, 300.000 a menos que em 2008, conforme informou a diretora do departamento materno-infantil do Ministério de Sanidade Russo, Elena Baibárina, citada pela agência de notícias RIA Novosti.

"O número de abortos diminui", declarou Baibárina.

Enquanto que "em 2008 se praticaram 1.236.000, em 2012 a cifra foi de 935.000", ou seja, em 2008 foram praticados 73,1 abortos por cada 100 crianças nascidas vivas, o número reduziu até 49,7 em 2012.

"É um número muito elevado ainda e isto agrava o problema de esterilidade", prosseguiu a diretora alegando que na Rússia se intensificou a luta contra o aborto e se ampliaram os programas de ajuda para as mulheres que se encontram em uma situação crítica.

"Estamos criando centros e gabinetes de ajuda psicológica e social" e "a maioria das mulheres que assistem, decidem finalmente não interromper a gravidez (abortar)", precisou.

(Fonte: 'ACI Digital')

Há 35 anos, falecia, em Castelgandolfo, Paulo VI, "grande dom de Deus " à sua Igreja

A Igreja celebra hoje, 6 de Agosto, a festa da Transfiguração de Jesus. Uma celebração que desde 1978 está também associada à memória de Paulo VI, falecido neste dia, há 31 anos, em Castelgandolfo, como recordou Bento XVI, domingo dia 2 de agosto de 2009, ao meio-dia, na alocução antes do Angelus:

“…não posso deixar de recordar a grande figura do Papa Montini, Paulo VI, do qual ocorre, a 6 de Agosto, o trigésimo primeiro aniversário da morte, precisamente em Castel Gandolfo. A sua vida, tão profundamente sacerdotal e rica de tanta humanidade, permanece na Igreja como um dom do qual dar graças a Deus”.

Também em 2008, nesta altura, em idêntica circunstância, Bento XVI evocou a figura deste seu predecessor. Foi no domingo 3 de Agosto, em Bressanone, nos Alpes italianos:

“Como supremo Pastor da Igreja, Paulo VI guiou o povo de Deus para a contemplação do rosto de Cristo, Redentor do homem e Senhor da história. E precisamente a amorosa orientação da mente e do coração para Cristo foi um dos elementos fulcrais do Concílio Vaticano II, uma atitude fundamental que o meu venerado predecessor João Paulo II herdou e relançou no Grande Jubileu do Ano 2000.

No centro de tudo, sempre Cristo: no âmago das Sagradas Escrituras e da Tradição, no coração da Igreja, do mundo e de todo o universo.”

"A Providência Divina – observou então o actual pontífice - chamou Giovanni Battista Montini da Cátedra de Milão para a Cátedra de Roma no momento mais delicado do Concílio quando a intuição do Beato João XXIII corria o risco de não se realizar. Como deixar de agradecer ao Senhor a sua fecunda e corajosa acção pastoral? Na medida em que a nossa consideração do passado se torna mais vasta e consciente, parece cada vez maior, diria quase super-humano o mérito de Paulo VI ao presidir à Assembleia conciliar, ao levá-la felizmente a termo e ao governar a movimentada fase do período pós-conciliar”.

“Poderíamos verdadeiramente dizer, com o Apóstolo Paulo, que a graça de Deus nele "não foi vã" (cf. 1 Cor 15, 10): valorizou os seus salientes dotes de inteligência e o seu amor apaixonado pela Igreja e pelo homem. Enquanto nós damos graças a Deus pela dádiva deste grande Papa, comprometamo-nos a valorizar os seus ensinamentos”.

(Fonte: site Radio Vaticano com adaptação de datas da responsabilidade do blogue)

'Este é o Meu Filho muito amado' (2Pe 1,17)

São João Damasceno (c. 675-749), monge, teólogo, doutor da Igreja
Homilia sobre a Transfiguração; PG 96, 545

Hoje é o abismo da luz inacessível. Hoje, no monte Tabor, a efusão infinita do relâmpago divino resplandece diante dos apóstolos. Hoje, Jesus Cristo manifesta-Se como Senhor da Antiga e da Nova Aliança [...]. Hoje, no monte Tabor, Moisés, o legislador de Deus, o chefe da Antiga Aliança, assiste como um servo a seu mestre, Cristo, sendo ele o donatário da Lei. E reconhece o seu desígnio, a que outrora tinha sido iniciado por prefigurações; é o que significa, quanto a mim, ver Deus «por detrás» (Ex 33,23). Agora ele vê claramente a glória da divindade, abrigado «na cavidade do rochedo» (Ex 33,22), mas «esse rochedo era Cristo» (1Cor 10,4), como Paulo expressamente ensinou: o Deus encarnado, Verbo e Senhor [...].

Hoje, o chefe da Nova Aliança, que tinha proclamado Cristo como Filho de Deus ao dizer «Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo» (Mt 16,16), vê o chefe da Antiga Aliança, que está junto do donatário de uma e de outra, e que lhe diz: «Está aqui Aquele que é. Aqui está Aquele de quem eu disse que suscitaria um Profeta como eu (Ex 3,14; Dt 18,15; At 3,22) – como eu enquanto homem e enquanto chefe do povo novo, mas superior a mim e a toda a criatura, Ele que nos dá, a mim e a ti, as duas Alianças, a Antiga e a Nova» [...]

Vinde então, obedeçamos ao profeta David! Cantemos a nosso Rei, cantemos a nosso Rei, cantemos! «Ele é o Rei de toda a terra» (Sl 46,7-8). Cantemos com sabedoria : cantemos com alegria [...]. Cantemos também ao Espírito «que tudo penetra, até às profundidades de Deus» (1 Co 2,10), ao vermos, nesta luz do Pai que é o Espírito que tudo ilumina, a luz inacessível, o Filho de Deus. Manifesta-se hoje o que olhos de carne não podem ver: um corpo terrestre resplandecente de esplendor divino, um corpo mortal transbordante da glória da divindade. [...] As coisas humanas tornam-se as de Deus, e as coisas divinas, as do homem.

«Este é o meu Filho muito amado, no qual pus todo o meu agrado»

Santo Efrém (c. 306-373), diácono da Síria, doutor da Igreja 
Sermão sobre a Transfiguração (atribuído) 1, 3-4


Ele levou-os para a montanha para lhes mostrar a glória da sua divindade e lhes dar a conhecer que era o Redentor de Israel, como lhes tinha anunciado pelos seus profetas. […] Eles tinham-no visto comer e beber, fatigar-Se e repousar, acalmar e dormir, sentir pavor até suar gotas de sangue, tudo coisas que não pareciam estar em harmonia com a sua natureza divina e não convir senão à sua humanidade. Por isso os levou à montanha, para que o Pai Lhe chamasse seu Filho e lhes mostrasse que era verdadeiramente seu filho e que era Deus.

Levou-os à montanha e mostrou-lhes a sua realeza antes de sofrer, o seu poder antes de morrer, a sua glória antes de ser ultrajado e a sua honra antes de sofrer a ignomínia. Assim, quando foi preso e crucificado os seus apóstolos compreenderam que não o foi por fraqueza mas voluntariamente e de bom grado, para a salvação do mundo.

Levou-os à montanha e mostrou-lhes, antes da sua ressurreição, a glória da sua divindade. Assim, quando ressuscitou de entre os mortos na glória da sua divindade, os discípulos reconheceram que não tinha recebido a glória como recompensa das suas dores, como se disso necessitasse, mas que ela Lhe pertencia muito antes dos séculos, com o Pai e junto do Pai, como Ele próprio diz ao aproximar-Se a sua paixão voluntária: «Pai, manifesta a minha glória junto de Ti, aquela glória que Eu tinha junto de Ti antes de o mundo existir» (Jo 17,5).

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 6 de agosto de 2012

Seis dias depois, tomou Jesus consigo Pedro, Tiago e João, seu irmão, e levou-os à parte a um monte alto, e transfigurou-Se diante deles. O Seu rosto ficou refulgente como o sol, e as Suas vestes tornaram-se luminosas de brancas que estavam. Eis que lhes apareceram Moisés e Elias falando com Ele. Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: «Senhor, que bom é nós estarmos aqui; se queres, farei aqui três tendas, uma para Ti, uma para Moisés, e outra para Elias». Estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem resplandecente os envolveu; e saiu da nuvem uma voz que dizia: «Este é o Meu Filho muito amado em Quem pus toda a Minha complacência; ouvi-O». Ouvindo isto, os discípulos caíram de bruços, e tiveram grande medo. Porém, Jesus aproximou-Se deles, tocou-os e disse-lhes: «Levantai-vos, não temais». Eles, então, levantando os olhos, não viram ninguém, excepto só Jesus. Quando desciam do monte, Jesus fez-lhes a seguinte proibição: «Não digais a ninguém o que vistes, até que o Filho do Homem ressuscite dos mortos».

Mt 17, 1-9