terça-feira, 30 de julho de 2013

Amar a Cristo...

Senhor, ajuda-nos a não nos habituar à Tua bondade, pois se tal nos sucedesse facilmente passaríamos da profunda gratidão à ingratidão eivada pela indiferença.

Deixa-nos ter sempre presente, que nos ajudas e proteges, a nós e a todos, porque a todos amas e a todos queres ajudar, mesmo quando tal não seja na nossa pequenez totalmente compreensível.

É pois, querido Jesus, nossa obrigação dar-Te graças percorrendo os caminhos nesta breve passagem sem jamais Te esquecermos e divulgarmos.

Louvado sejais pelos séculos dos séculos!

JPR

Julho um mês pleno de graças

O mês passado foi pródigo em dons divinos. Começou com a apresentação da encíclica Lumen Fidei, com a qual o Papa Francisco completou a trilogia sobre as virtudes teologais iniciada por Bento XVI. Convido-vos a que a mediteis pausadamente; para enchermos de luz a inteligência e a vontade de moções, para nos comprometermos com mais ardor na nova evangelização.

No dia 5, data em que foi publicada a encíclica, tornou-se também pública a aprovação pontifícia do milagre atribuído à intercessão de D. Álvaro, que abre as portas à sua beatificação, e também do milagre que permitirá a canonização de João Paulo II. Encheu-me de alegria a singular coincidência destes dois atos pontifícios na mesma data, que vejo como manifestação da sintonia espiritual que existiu entre aquele grande Pontífice e o meu queridíssimo predecessor à frente da Obra.

(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de agosto de 2013)
© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei

Os 'tweets' do Papa Francisco no dia 29 de julho de 2013

1º - Agradeço profundamente a todos aqueles que trabalharam para o sucesso da JMJ e abraço vocês todos, os participantes.

2º - Estou de retorno a casa, e lhes asseguro que a minha alegria é muito maior que o meu cansaço!

3º - Semana inesquecível no Rio! Obrigado a todos! Rezem por mim.

«Então os justos resplandecerão como o Sol, no Reino de seu Pai»

Santo Hilário (c. 315-367), bispo de Poitiers, doutor da Igreja 
Da Trindade, XI, 39-40

[Diz S. Paulo que] Cristo entregará o reino a Seu Pai (1Cor 15,24), não no sentido em que renunciará ao Seu poder entregando-Lhe o Seu Reino, mas no sentido em que o Reino de Deus seremos nós, assim que tivermos sido conformados à glória do Seu Corpo, constituídos Reino de Deus através da glorificação do Seu Corpo. E assim nos entregará ao Pai enquanto Reino, segundo diz o Evangelho: «Vinde, benditos de Meu Pai! Recebei em herança o Reino que vos está preparado desde a criação do mundo» (Mt 25,34).

E «os justos resplandecerão como o Sol, no Reino de seu Pai» porque o Filho colocará nas mãos de Deus aqueles que, sendo o Reino, para ele convidara, aqueles a quem foram prometidas as bem-aventuranças próprias deste mistério com estas palavras: «Felizes os puros de coração, porque verão a Deus» (Mt 5,8). [...] Serão estes quem, enviados a Seu pai como Seu Reino, verão a Deus.

O próprio Senhor dissera aos Apóstolos em que consistia este Reino: «O Reino de Deus está no meio de vós» (Lc 17,21). E se alguém inquirir quem é Aquele que entregará o Reino, preste atenção: «Cristo ressuscitou dos mortos, como primícias dos que morreram. Porque, assim como por um homem veio a morte, também por um homem vem a ressurreição dos mortos» (1Cor 15,20-21). Tudo isto diz respeito ao mistério do Corpo, uma vez que Cristo é o primeiro Ressuscitado dentre os mortos. [...] Por isso [é que] Deus será «tudo em todos» (1 Cor 15,28), para o progresso da [nossa] humanidade assumida por Cristo.

«Então os justos resplandecerão como o Sol, no Reino de seu Pai»

Catecismo da Igreja Católica 
§§ 760-769


«O mundo foi criado em ordem à Igreja», diziam os cristãos dos primeiros tempos (Hermas). Deus criou o mundo em ordem à comunhão na sua vida divina, comunhão que se realiza pela convocação dos homens em Cristo; esta convocação (ecclesia) é a Igreja. A Igreja é o fim de todas as coisas. As próprias vicissitudes dolorosas, como a queda dos anjos e o pecado do homem, não foram permitidas por Deus senão como ocasião e meio de pôr em acção toda a força do seu braço, toda a medida do amor que queria dar ao mundo: «Assim como a vontade de Deus é um acto e se chama mundo, do mesmo modo a sua intenção é a salvação dos homens e chama-se Igreja» (Clemente de Alexandria).

A reunião do povo de Deus começa no instante em que o pecado destrói a comunhão dos homens com Deus e entre si. A reunião da Igreja é, por assim dizer, a reacção de Deus ao caos provocado pelo pecado. Esta reunificação realiza-se secretamente no seio de todos os povos: «Em qualquer nação, quem O teme e pratica a justiça, é aceite por Ele» (At 10, 35). A preparação remota da reunião do povo de Deus começa com a vocação de Abraão, a quem Deus promete que há-de vir a ser o pai de um grande povo (Gn 12,2). A preparação imediata começa com a eleição de Israel como povo de Deus (Ex 19,5). Pela sua eleição, Israel será o sinal da reunião futura de todas as nações (Is 2,2). […]

Pertence ao Filho realizar, na plenitude dos tempos, o plano de salvação do seu Pai; tal é o motivo da sua missão […]. Cristo inaugurou na terra o Reino dos Céus. A Igreja «é o Reino de Cristo já presente em mistério» (Vat II, LG 3). […] «A Igreja [...] só na glória celeste alcançará a sua realização acabada» (Vat II, LG 8), aquando do regresso glorioso de Cristo. […] Ela suspira pelo advento do Reino em plenitude. […] A consumação da Igreja – e, através dela, do mundo – na glória, não se fará sem grandes provações. Só então é que «todos os justos, desde Adão, desde o justo Abel até ao último eleito, se encontrarão reunidos na Igreja universal junto do Pai» (Vat II, LG 2).

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 30 de julho de 2013

Então, despedido o povo, foi para casa, e chegaram-se a Ele os Seus discípulos, dizendo: «Explica-nos a parábola do joio no campo». Ele respondeu: «O que semeia a boa semente é o Filho do Homem. O campo é o mundo. A boa semente são os filhos do reino. O joio são os filhos do Maligno. O inimigo que o semeou é o demónio. O tempo da ceifa é o fim do mundo. Os ceifeiros são os anjos. De maneira que, assim como é colhido o joio e queimado no fogo, assim acontecerá no fim do mundo. O Filho do Homem enviará os Seus anjos e tirarão do Seu reino todos os escândalos e os que praticam a iniquidade, e lançá-los-ão na fornalha de fogo. Ali haverá choro e ranger de dentes. Então resplandecerão os justos como o sol no reino de seu Pai. O que tem, ouvidos para ouvir, oiça.

Mt 13, 36-43