quarta-feira, 26 de junho de 2013

Como pedras vivas, todos somos necessários na Igreja!

Na Igreja, todos são necessários, ninguém é inútil. Nós somos pedras vivas no Templo do Senhor: o Papa Francisco, na audiência geral desta quarta-feira, numa praça de São Pedro mais uma vez repleta com dezenas de milhares de peregrinos provenientes de muitos diferentes países. Prosseguindo a catequese que tem vindo a desenvolver, neste encontro semanal com os fiéis, sobre a Igreja, comentando a Constituição “Lumen gentium”, do Concílio Vaticano II, Papa Francisco deteve-se desta vez sobre a imagem da Igreja como “templo do Espírito Santo”.

Eis o resumo da sua catequese, tal como foi apresentado, na audiência, em português:Uma das imagens que ilustra o mistério da Igreja é a de Templo de Deus. No Antigo Testamento, o Templo construído por Salomão era o lugar por excelência do encontro com Deus, pois ali se guardava a Arca da Aliança, sinal da presença do Senhor no meio do seu povo. Porém este Templo era somente uma prefiguração da Igreja, que é a verdadeira casa de Deus, o Templo onde mora o Espírito Santo, que a guia e sustenta. A Igreja tem Cristo como pedra angular e cada batizado é como que uma pedra viva neste edifício espiritual. Isso significa que na Igreja, ninguém é inútil, ninguém é secundário ou anónimo: todos formamos e construímos a Igreja. Por isso se falta o tijolo da nossa vida cristã, falta qualquer coisa à beleza da Igreja.

Como a todos os outros grupos de peregrinos, também aos lusófonos o Santo Padre dirigiu uma saudação em italiano: “Saúdo-vos como pedras vivas do edifício espiritual que é a Igreja, encorajando-vos a permanecer profundamente unidos a Cristo para que, animados pelo seu Espírito, possais contribuir na edificação de uma Igreja sempre mais bela. Abençoo-vos a vós e as vossas comunidades.”

(Fonte: 'news.va')

Vídeo da ocasião em espanhol

PELOS PRADOS E CAMPINAS



Pelos prados e campinas verdejantes eu vou
É o Senhor que me leva a descansar
Junto às fontes de águas puras repousantes eu vou
Minhas forças o Senhor vai animar

Tu és, Senhor, o meu pastor
Por isso nada em minha vida faltará
Tu és, Senhor, o meu pastor
Por isso nada em minha vida faltará

Nos caminhos mais seguros junto d'Ele eu vou
E pra sempre o Seu nome eu honrarei
Se eu encontro mil abismos nos caminhos eu vou
Segurança sempre tenho em suas mãos

No banquete em Sua casa muito alegre eu vou
Um lugar em Sua mesa me preparou
Ele unge minha fronte e me faz ser feliz
E transborda a minha taça em Seu amor

Bem a frente do inimigo confiante eu vou
Tenho sempre o Senhor junto de mim
Seu cajado me protege eu jamais temerei
Sempre junto do Senhor eu estarei

Excertos da homilia pronunciada por D. Javier Echevarría no dia 26 de Junho de 2012

O convite ao trabalho, em quanto complemento à obra da criação, é a vocação originária de cada mulher e de cada homem.

Com razão, pois, S. Josemaria podia afirmar que qualquer trabalho honrado é “um meio necessário que Deus nos confia aqui na terra, dilatando nossos dias e fazendo-nos participantes de seu poder criador, para que ganhemos o sustento e simultaneamente recolhamos frutos para a vida eterna (Jo 4, 36) [1]

Deste modo nos convidava a descobrir de novo a Deus, tanto nos trabalhos importantes como nas ocupações quotidianas, que podem converter-se em sólido fundamento da santidade pessoal. (...)

Os cristãos, ao contrário, enquanto filhos de Deus, sabem que têm um futuro luminoso. “Não porque conheçam os pormenores daquilo que os espera – prossegue o Santo Padre -, mas sabem que sua vida, no conjunto, não acaba no vazio. Somente quando o futuro é certo como realidade positiva, é que se torna vivível também o presente” [2].

Meditemos com frequência esta realidade: sou filho de Deus, sou filha de Deus; e, ante esse dom, é lógico que tratemos de dar importância sobrenatural a tudo o que fazemos. S. Josemaria costumava repetir, que o sobrenatural, quando se refere aos homens, resulta plenamente humano. Se correspondermos à graça, estaremos em condições de nos mantermos em diálogo com Deus Pai, Deus Filho, Deus Espírito Santo, em qualquer circunstância e actividade.

Esta grande maravilha de nossa fé deveria encher-nos de alegria, irmãs e irmãos queridíssimos, para enfrentar com confiança em Deus e serenidade as dificuldades que se apresentam na nossa existência (...)

Dentro de poucos meses, em Outubro, começará o Ano da Fé, convocado pelo Papa. Como é que nos estamos a preparar? Fazemos actos explícitos desta virtude antes de receber o sacramento da Confissão ou da Comunhão? Na oração, dirigimo-nos a Deus com fé, frente às variadas obrigações, próprias de uma vida cheia de ocupações profissionais? Tratamos de aproximar do Senhor as pessoas que amamos, os amigos, os companheiros de estudo ou de trabalho? Não esqueçamos – porque é verdade – que Deus deseja servir-se de cada uma, de cada um de nós, para que os demais O conheçam, O tratem e O amem.

Vejam que a fé abre todas as portas, de par em par, e mostra horizontes que pareciam fechados. Este é o ensinamento da passagem evangélica. Obedecendo ao mandato do Senhor, Pedro e seus companheiros lançaram as redes (...).

Que grande lição de fé e de obediência a Deus! Jesus Cristo convida-nos também a santificarmo-nos em todas as circunstâncias correntes da vida e a lançar as redes do apostolado no mar do mundo.

[1] S. Josemaria, Amigos de Deus, n. 57.
[2] Bento XVI, Carta enc. Spe salvi, 30-11-1007, n. 2.


(Fonte: site do Opus Dei – Portugal AQUI)

Festa de São Josemaria - 26 de Junho de 2013 Missas em todo o mundo

Para navegar no mapa, basta clicar AQUI acedendo ao site de São Josemaria e sobre o mapa, e arrastar o rato. No lado esquerdo, estão dois botões que permitem aproximar-se de um país em concreto, e procurar mais facilmente os horários das missas.

«Pelos seus frutos os conhecereis»

Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África) e doutor da Igreja 
Explicação do Sermão da Montanha, c. 24, §§ 80-81

Perguntamo-nos quais os frutos para os quais o Senhor quer chamar a nossa atenção para reconhecermos a árvore. Alguns consideram como frutos a roupagem das ovelhas e assim os lobos podem enganá-los. Quero referir-me a jejuns, orações, esmolas e todas as obras que podem ser feitas por hipócritas. Caso contrário, Jesus não teria dito: «Guardai-vos de fazer as vossas obras diante dos homens, para vos tornardes notados por eles» (Mt 6,1). [...] Muitos dão aos pobres por ostentação e não por generosidade; muitos que rezam, ou melhor, que parecem rezar, não procuram Deus, mas sim a estima dos homens; muitos jejuam e exibem austeridade notável para atrair a admiração dos que vêem a sua conduta. Todas essas obras são enganos. [...] O Senhor conclui que esses frutos não são suficientes para julgar a árvore. As mesmas acções feitas com uma intenção recta e verdadeira são a roupagem das autênticas ovelhas. [...]

O apóstolo Paulo diz-nos quais os frutos pelos quais reconheceremos a árvore ruim: «É fácil reconhecer as obras da carne: fornicação, impureza, libertinagem, idolatria, feitiçaria, inimizades, contendas, ciúmes, iras, discórdias, sectarismos, rivalidades, embriaguez, orgias e coisas semelhantes» (Gal 5,19-20). O mesmo apóstolo nos diz a seguir quais os frutos para reconhecer uma boa árvore: «Mas os frutos do Espírito são: amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e autocontrolo» (v. 22-23).

É preciso saber que a palavra «alegria» é usada aqui no seu sentido literal; os homens maus em sentido literal ignoram a alegria, mas conhecem o prazer. [...] Este é o sentido próprio desta palavra que só os bons conhecem; «não há alegria para os ímpios, diz o Senhor» (Is. 48,22). Acontece o mesmo com a fé verdadeira. As virtudes enumeradas podem ser fingidas por maus e impostores, mas não enganam o olho puro e simples capaz de discernimento.

«Pelos frutos, pois, os conhecereis»

Santa Teresa de Ávila (1515-1582), carmelita descalça, doutora da Igreja 
O castelo interior, 5ª morada, 3, 10-11


Minhas irmãs: como é fácil reconhecer entre vós aquelas que têm verdadeiro amor ao próximo e aquelas que o têm num grau inferior! Se compreendêsseis bem a importância desta virtude, não teríeis outra preocupação. Quando vejo pessoas muito ocupadas em examinar o seu recolhimento e tão imersas em si mesmas quando o praticam que nem ousam mexer-se para não desviar o pensamento, com medo de perderem um pouco do gosto e da devoção que aí encontram, penso que compreendem muito mal o caminho que conduz à união. Imaginam que a perfeição consiste nessa maneira de fazer as coisas.

Não, minhas irmãs, não. O Senhor quer obras. Quer, por exemplo, que se virdes uma doente a quem podeis aliviar, deixeis de lado as vossas devoções para lhe dar assistência, e que lhe testemunheis compaixão, que o seu sofrimento seja o vosso, e que, se necessário, jejueis para que ela tenha o alimento necessário. E tudo isto não tanto por amor dela, mas porque é essa a vontade do nosso Mestre. Eis a verdadeira união com a sua vontade.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 26 de junho de 2013

«Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós vestidos de ovelhas, mas por dentro são lobos ferozes. Pelos seus frutos os conhecereis. Porventura se colhem uvas dos espinhos, ou figos dos abrolhos? Assim toda a árvore boa dá bons frutos, e toda a árvore má dá maus frutos. Não pode uma árvore boa dar maus frutos, nem uma árvore má dar bons frutos. Toda a árvore que não dá bons frutos será cortada e lançada ao fogo. Vós os conhecereis, pois, pelos seus frutos. 


Mt 7, 15-20