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Assinaturas em papel aquiquinta-feira, 16 de maio de 2013
Amar a Cristo...
Muitas vezes esquecemo-nos de Ti no seio da Sagrada Família, junta da Tua e nossa Mãe e do grande Patriarca S. José, mas que extraordinária bondade a Tua ao permitir-nos contemplar tão excelsa família, fazendo dela luz e espelho para as nossas famílias terrenas.
Senhor, rogamos-Te a Tua Divina protecção para todos os nossos familiares e aqueles que nos são caros. Obrigado por atenderes sempre as nossas preces!
A atitude cristã de zelo apostólico
A Igreja precisa do fervor apostólico que nos sustenta no anúncio de Jesus: foi o que o Papa destacou em sua homilia da missa matinal, na Casa Santa Marta. Francisco também alertou para os “cristãos de salão”, aqueles que não têm coragem de agitar as coisas já “acomodadas”. A missa foi concelebrada pelo Cardeal Peter Turkson e D. Mario Toso, Presidente e Secretário do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz.
Papa Francisco centralizou sua homilia no Apóstolo dos Gentios, aquele que passou a vida “de perseguição em perseguição”, sem nunca se desanimar: “Ele olhava ao Senhor e ia adiante”, disse.
“Paulo incomodava: com sua pregação, com seu trabalho e com o seu comportamento, porque anunciava Jesus. Mas o Senhor quer que nós sigamos adiante, que não nos refugiemos numa vida tranquila, em estruturas senis. Paulo continuava a anunciar, porque tinha em si a atitude cristã de zelo apostólico, sem ser um homem de compromisso”.
Prosseguindo, Francisco fez uma ressalva: “Zelo apostólico não é entusiasmo pelo poder, pelo ‘possuir’. É algo que vem de dentro, que o próprio Senhor quer de nós. O zelo apostólico provém do conhecimento de Jesus Cristo, do nosso encontro pessoal com ele”.
O zelo apostólico, disse ainda, “tem algo de louco, mas uma loucura espiritual, salutar". E Paulo tinha esta “loucura”.
Entretanto, na Igreja existem muitos cristãos “mornos”, que não querem se empenhar:
“Existem também os cristãos de salão, né?; aqueles educados, que não são filhos da Igreja com o anúncio e o fervor. Hoje, peçamos ao Espírito Santo que nos dê este fervor apostólico e a graça de incomodar as coisas que são tranquilas demais na Igreja; a graça de irmos às periferias existenciais não só nas terras distantes, mas aqui nas cidades, onde é necessário o anúncio de Jesus Cristo. E se perturbarmos, bendito seja o Senhor. Como disse o Senhor a Paulo: ‘coragem!’”.
Rádio Vaticano
«Que todos sejam um só [...] para que [...] o mundo creia que Tu Me enviaste»
Beato João Paulo II (1920-2005), papa
Encíclica «Ut unum sint», §§22-23 (trad. copyright © Libreria Editrice Vaticana, rev)
Encíclica «Ut unum sint», §§22-23 (trad. copyright © Libreria Editrice Vaticana, rev)
No caminho ecuménico para a unidade, a primazia pertence, sem dúvida, à oração comum [...]. Se os cristãos, apesar das suas divisões, souberem unir-se cada vez mais em oração comum ao redor de Cristo, crescerá a sua consciência de como é reduzido o que os divide, em comparação com aquilo que os une. Se se encontrarem sempre mais assiduamente diante de Cristo na oração, poderão ganhar coragem para enfrentar toda a dolorosa realidade humana das divisões, e reencontrar-se-ão juntos naquela comunidade da Igreja que Cristo forma incessantemente no Espírito Santo, apesar de todas as debilidades e limitações humanas.
A comunhão na oração induz a ver com olhos novos a Igreja e o cristianismo. Com efeito, não se deve esquecer que o Senhor implorou do Pai a unidade dos Seus discípulos, para que servisse de testemunho à sua missão e o mundo pudesse acreditar que o Pai O tinha enviado (cf Jo 17,21). Pode-se afirmar que o movimento ecuménico teve início, em determinado sentido, na experiência negativa daqueles que, anunciando o único Evangelho, se reclamavam cada qual da sua própria Igreja ou comunidade eclesial: uma contradição que não podia passar despercebida a quem escutava a mensagem de salvação e que nisso via um obstáculo para acolher o anúncio evangélico.
Infelizmente, este grave impedimento não está superado. É verdade! Não estamos ainda em plena comunhão. E todavia, não obstante as nossas divisões, percorremos o caminho para a plena unidade — aquela unidade que caracterizava a Igreja Apostólica nos seus inícios e que nós procuramos sinceramente; prova-o a nossa oração comum, guiada pela fé. Nela, reunimo-nos em nome de Cristo que é Um. Ele é a nossa unidade.
A comunhão na oração induz a ver com olhos novos a Igreja e o cristianismo. Com efeito, não se deve esquecer que o Senhor implorou do Pai a unidade dos Seus discípulos, para que servisse de testemunho à sua missão e o mundo pudesse acreditar que o Pai O tinha enviado (cf Jo 17,21). Pode-se afirmar que o movimento ecuménico teve início, em determinado sentido, na experiência negativa daqueles que, anunciando o único Evangelho, se reclamavam cada qual da sua própria Igreja ou comunidade eclesial: uma contradição que não podia passar despercebida a quem escutava a mensagem de salvação e que nisso via um obstáculo para acolher o anúncio evangélico.
Infelizmente, este grave impedimento não está superado. É verdade! Não estamos ainda em plena comunhão. E todavia, não obstante as nossas divisões, percorremos o caminho para a plena unidade — aquela unidade que caracterizava a Igreja Apostólica nos seus inícios e que nós procuramos sinceramente; prova-o a nossa oração comum, guiada pela fé. Nela, reunimo-nos em nome de Cristo que é Um. Ele é a nossa unidade.
(Foto: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 16 de maio de 2013
«Não rogo somente por eles, mas também por aqueles que hão-de acreditar em Mim por meio da sua palavra, para que todos sejam um, como Tu, Pai, estás em Mim e Eu em Ti, para que também eles sejam um em Nós, a fim de que o mundo acredite que Me enviaste. Dei-lhes a glória que Me deste, para que sejam um, como também Nós somos um: Eu neles e Tu em Mim, para que a sua unidade seja perfeita e para que o mundo conheça que Me enviaste e que os amaste como Me amaste. Pai, quero que, onde Eu estou, estejam também comigo aqueles que Me deste, para que contemplem a Minha glória, a glória que Me deste, porque Me amaste antes da criação do mundo. Pai justo, o mundo não Te conheceu, mas Eu conheci-Te e estes conheceram que Me enviaste. Dei-lhes e dar-lhes-ei a conhecer o Teu nome, a fim de que o amor com que Me amaste, esteja neles e Eu neles».