terça-feira, 14 de maio de 2013

Amar a Cristo...

Senhor Jesus, Tu foste e és através do Novo Testamento a Voz do Pai junto dos homens, mesmo aqueles que, na sua ausência de fé e inteligência de coração, não admitem a Tua Divindade, quase sempre enaltecem os Teus ensinamentos, mas a Tua Voz, que procuramos diariamente melhor compreender para assim melhor crer, é alimento fundamental para a nossa alma e a nossa condição de filhos de Deus.

Ensina-nos pois, querido Jesus Cristo, a difundir a Tua Voz para podermos dar acesso à nossa alegria de cristãos, àqueles que dela andam arredados ou que ainda a não conhecem.

Dai-nos a humildade de Te louvarmos hoje e sempre!

JPR

«o Espírito Santo permite que o cristão tenha ‘memória’ da história e dos dons recebidos de Deus»

Na missa do dia de hoje, 14 de Maio, o Papa Francisco afirmou na sua homilia que nós temos necessidade de um coração largo que seja capaz de amar. Se queremos mesmo seguir Jesus devemos viver a vida como um dom que se dá aos outros e não um dom para se conservar. Jesus ama sempre e dá-se sempre. E este seu dom do amor leva-nos a amar para dar fruto, porque o fruto permanece. E invocou o Espírito Santo:

"Nestes últimos dias em que aguardamos pela festa do Espírito Santo pedimos: Vem Espírito Santo, vem e dá-me este coração grande, este coração que seja capaz de amar com humildade, com suavidade mas sempre este coração grande que seja capaz de amar. E pedimos esta graça ao Espírito Santo para que nos livre sempre do outro caminho, aquele do egoísmo, que acaba por terminar mal. Peçamos esta graça".

Recordemos que na Eucaristia matinal de hoje estiveram presentes um grupo de trabalhadores dos Museus do Vaticano e alunos do Colégio Pontifício Português. A celebração foi concelebrada pelo Arcebispo de Medellín Ricardo Restrepo.

Já no dia de ontem o Papa tinha invocado o Espírito Santo em jeito de preparação para a Festa do Pentecostes do próximo domingo 19 disse o Santo Padre que "o Espírito Santo permite que o cristão tenha ‘memória’ da história e dos dons recebidos de Deus. Sem esta graça, há o risco de se cair na idolatria”.

“Hoje, muitos cristãos não sabem quem é o Espírito Santo, como ele é. E algumas vezes, ouve-se dizer: Mas eu arranjo-me com o Pai e o Filho: rezo o Pai Nosso ao Pai, faço a comunhão com o Filho, mas com o Espírito Santo... não sei o que fazer’. Ou então diz-se: O Espírito Santo é a pomba, aquele que nos dá sete dons... Mas assim, o pobre Espírito Santo fica sempre no fim e não encontra um bom lugar nas nossas vidas”.

Prosseguindo, o Papa Francisco, ressaltou que o Espírito Santo é um “Deus ativo entre nós”, que nos faz lembrar, que desperta a nossa memória. O próprio Jesus explicou aos Apóstolos, antes do Pentecostes, que o Espírito lhes recordaria tudo o que ele havia dito. Ter memória – especificou - significa também recordar as próprias misérias, que nos escravizam e recordar a graça de Deus, que destas misérias nos redime. O Papa Francisco concluiu com um convite aos cristãos para que peçam a graça da memória, para serem pessoas que não se esquecem do caminho percorrido, não se esquecem das graças recebidas e que não se esquecem do perdão dos pecados e nem que foram escravos e que o Senhor as salvou.

Rádio Vaticano

Vídeo da ocasião em italiano

A alegria de rezar o Terço e visitar Nossa Senhora

Hoje tive o privilégio de participar na oração do Santo Rosário na Igreja de Nossa Senhora da Porta do Céu aonde se encontra a imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima até amanhã, com abertura da Igreja às 09:30 sendo que às 12:15 será celebrada Missa da despedida, finda a qual se encerrará a Igreja e recolherá a imagem.

Se tiver a oportunidade não deixe de visitar a Virgem Santíssima pedindo-Lhe que nos ajude a chegar a Seu Filho Jesus Cristo para melhor o amar a Ele e ao próximo.

Bem-haja!

JPR

São Matias, testemunha da Ressurreição, escolhido por Deus

São João Crisóstomo (c.345-407), presbítero em Antioquia, depois bispo de Constantinopla, doutor da Igreja 
3.ª Homilia sobre os Atos dos Apóstolos (trad. do breviário)

«Naqueles dias, levantando-se Pedro no meio dos discípulos» (At 1,15ss.), Pedro, a quem Cristo tinha confiado o rebanho, movido pelo fervor do seu zelo e dado que era o primeiro dentro do grupo, foi o primeiro a tomar a palavra [e] «disse: Irmãos, é necessário escolher de entre [...] os homens que andaram connosco». Reparai como se empenha em que tenham sido testemunhas oculares; embora o Espírito Santo houvesse de vir depois sobre eles, dá a isso grande importância. «De entre os homens que andaram connosco, todo o tempo que o Senhor Jesus passou no meio de nós». Refere-se àqueles que viveram com Jesus e não aos que eram apenas discípulos. De facto, eram muitos os que O seguiam desde o princípio [...] «até ao dia em que nos foi levado para o alto; é necessário, pois, que um deles se torne connosco testemunha da Sua Ressurreição».

Não disse: testemunha de tudo o mais; mas só: «testemunha da Ressurreição». Na verdade, seria mais digno de fé quem pudesse testemunhar: Aquele que vimos comer e beber e que foi crucificado, foi Esse que ressuscitou. Não interessava ser testemunha do tempo anterior nem do seguinte, nem dos milagres, mas simplesmente da Ressurreição. Porque todos os outros factos eram manifestos e públicos; só a Ressurreição se tinha realizado secretamente e só eles a conheciam.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

A eterna juventude da Igreja

Paulo VI (1897-1978), papa de 1963 a 1978 
Audiência geral de 12/6/1974


Hoje pensamos num efeito que é próprio do Pentecostes: a animação sobrenatural produzida pela efusão do Espírito Santo no corpo visível, social e humano dos discípulos de Cristo. Esse efeito é a eterna juventude da Igreja. [...] A humanidade que compõe a Igreja está sujeita ao tempo e enterrada na morte; mas isso não suspende nem interrompe o testemunho da Igreja na História no decorrer dos séculos. Jesus anunciou-o e prometeu-o: «Eu estarei sempre convosco até ao fim dos tempos» (Mt 28,20). Isto mesmo tinha dado a entender a Simão ao dar-lhe um novo nome: «Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja e as portas do Abismo nada poderão contra ela» (Mt 16,18).

Pode-se de imediato fazer a objecção que fazem tantas pessoas nos dias de hoje: talvez a Igreja seja permanente, pois já dura há vinte séculos; mas é precisamente porque dura já há tanto tempo que é velha. [...] A Igreja, dizem, é venerável devido à sua antiguidade [...], mas não vive desse fôlego actual que é sempre novo: já não é jovem. Esta objecção é forte [...], e seria preciso um longo tratado para lhe responder. Mas, para os espíritos abertos à verdade, bastará talvez dizer que essa perenidade da Igreja é sinónimo de juventude. «É uma coisa admirável aos nossos olhos» (Mt 21,42): a Igreja é jovem.

O mais espantoso é que o segredo da sua juventude é a sua persistência inalterável no tempo. O tempo não faz envelhecer a Igreja; fá-la crescer e estimula a sua vida e a sua plenitude. [...] Claro que todos os seus membros morrem, como mortais que são; mas a Igreja não só tem um princípio invencível de imortalidade, para além da História, com também possui um incalculável poder de renovação.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 14 de maio de 2013

Como o Pai Me amou, assim Eu vos amei. Permanecei no Meu amor. Se observardes os Meus preceitos, permanecereis no Meu amor, como Eu observei os preceitos de Meu Pai e permaneço no Seu amor. Disse-vos estas coisas, para que a Minha alegria esteja em vós e para que a vossa alegria seja completa. «O Meu preceito é este: Amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei. Não há maior amor do que dar a própria vida pelos seus amigos. Vós sois Meus amigos se fizerdes o que vos mando. Não mais vos chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas chamo-vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de Meu Pai. Não fostes vós que Me escolhestes, mas fui Eu que vos escolhi, e vos destinei para que vades e deis fruto, e para que o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo o que pedirdes a Meu Pai em Meu nome, Ele vo-lo conceda. Isto vos mando: Amai-vos uns aos outros. 

Jo 15, 9-17