sexta-feira, 5 de abril de 2013

Amar a Cristo...

Senhor, cada vez que chamas para junto de Ti alguém que nos é caro, sentimo-nos impelidos a rogar-Te pela sua alma.

Senhor Jesus, saber-Te sempre Aí pronto para nos atender é uma graça indescritível e quando for essa a Tua vontade, leva-nos a nós para podermos louvar-Te e glorificar-Te com os Teus santos e os que com eles Te podem ver.

Glória a Vós, Jesus Cristo, Sabedoria do Pai!

JPR

Papa exige «decisão» na proteção de menores por parte da Igreja

O Papa Francisco recebeu hoje no Vaticano o prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, organismo da Santa Sé, ao qual pediu “decisão” no julgamento e nos esforços de prevenção de abusos sexuais na Igreja.

A posição é apresentada num comunicado do organismo presidido pelo arcebispo alemão D. Gerhard Ludwig Müller, divulgado pela sala de imprensa da Santa Sé.

Na audiência privada, o sucessor de Bento XVI recomendou que se siga a “linha” de ação delineada pelo agora Papa emérito para que a Congregação “aja com decisão no que diz respeito aos casos de abusos sexuais”.

Segundo Francisco, é necessário promover “medidas de proteção dos menores” e ajudar “aqueles que no passado sofreram tais violências”, dando seguimento aos “procedimentos devidos na relação com os culpados”.

O Papa argentino pede o compromisso das conferências episcopais na “formulação e implementação das diretivas necessárias" num "campo tão importante para o testemunho da Igreja e a sua credibilidade”.

“O Santo Padre assegurou que na sua atenção e na sua oração pelos que sofrem estão presentes de modo particular as vítimas de abusos”, conclui a nota.

Esta é a primeira posição pública do novo Papa sobre os casos de abusos sexuais cometidos por membros do clero ou em instituições de Igrejas denunciados em vários países do mundo e que levaram Bento XVI a alterar as normas canónicas para estas situações.

A Congregação da Doutrina da Fé solicitou em maio de 2011 aos episcopados católicos de todo o mundo a elaboração de diretivas próprias para tratar os casos de abusos sexuais, a serem entregues no prazo de um ano.

A Conferência Episcopal Portuguesa respondeu em abril de 2012 com a publicação de um conjunto de 51 orientações e 9 pontos relativos a procedimentos canónicos.

“Cada pessoa jurídica canónica cooperará com a sociedade e com as respetivas autoridades civis”, assinalaram os bispos.

OC / Agência Ecclesia

Vídeo em espanhol

"É só Jesus que nos salva"

Como já vem sendo habitual o Santo Padre celebrou pela manhã bem cedo a Santa Missa na Capela da Casa de Santa Marta. Estiveram presentes na celebração alguns colaboradores da Curia Romana e um grupo de trabalhadores da Farmácia do Vaticano. O Papa Francisco comentando as leituras de Sexta-Feira da Oitava da Páscoa, recordou com S. Pedro que só no nome de Jesus somos salvos. “Em nenhum outro há a salvação.” Pedro que tinha renegado Jesus, agora com coragem da o seu testemunho perante os chefes judeus explicando que é graças à invocação do nome de Jesus que são feitas curas milagrosas. “É aquele nome que nos salva”.

“É o Espirito Santo que nos empurra a confessar Jesus e a ter confiança em Jesus.” Nesta altura o Papa contou um pequeno episódio sobre um humilde trabalhador da Cúria de Buenos Aires, com mais de 30 anos de serviço, pai de 8 filhos, que sempre que iniciava um trabalho ou saía para fazer um qualquer serviço dizia: Jesus! E o Papa perguntou-lhe o porquê daquela atitude e ele confessou que com aquela afirmação se sentia mais forte e com mais capacidade para trabalhar! O Papa Francisco recordou que muitos, hoje em dia recorrem, a bruxos, magos e videntes e que aquele homem sem formação em teologia todos os dias fazia um acto de fé e que neste mundo que nos oferece tantos salvadores é só o nome de Jesus que salva.

E concluiu dizendo “Façamos esta oração confiante no nome de Jesus… vai-nos fazer bem!”

Rádio Vaticano

Imitação de Cristo, 4 , 8, 1 e 2 - Da oblação de Cristo na cruz e da própria resignação - A Voz do Amado

1. Assim como eu a mim mesmo ofereci espontaneamente ao Pai eterno, com os braços estendidos e o corpo nu, de modo que nada restasse em mim que não fosse oferecido em sacrifício de reconciliação divina: assim também deves tu de coração oferecer-te voluntariamente a mim todos os dias na Santa Missa, em oblação pura e santa, com todas as tuas potências e afetos. Que outra coisa exijo de ti senão que te entregues inteiramente a mim? De tudo que me deres fora de ti, não faço caso; porque não busco teus dons, mas a ti mesmo.

2. Assim como não te bastariam todas as coisas sem mim, assim me não pode agradar o que sem ti me ofereces. Oferece-te a mim, dá-te todo a Deus, e será aceita a tua oblação. Olha como me ofereci todo ao Pai por ti, e dei-te todo o meu corpo e sangue em alimento, para ser todo teu e para que tu te tornasses meu. Se, porém, te apegares a ti mesmo, e não te ofereceres espontaneamente à minha vontade, não será completa tua oblação, nem perfeita a união entre nós. Portanto, a todas as tuas obras deve preceder o voluntário oferecimento de ti mesmo nas mãos de Deus, se desejas alcançar a liberdade e a graça. O motivo de haver tão poucos interiormente esclarecidos e livres é que muitos não sabem abnegar-se de todo a si mesmos. É imutável minha sentença: Quem não renunciar a tudo não poderá ser meu discípulo (Lc 14,33). Se desejas, pois, ser meu discípulo oferece-te a mim com todos os teus afetos.

«De futuro, serás pescador de homens»

Bento XVI 
Homilia da missa inaugural do pontificado, 24/04/05

A chamada de Pedro para ser pastor (Jo 21,15-17) [...] acontece depois de uma pesca abundante: depois de uma noite durante a qual tinham lançado as redes sem pescar nada, os discípulos vêem na margem do lago o Senhor Ressuscitado. Ele ordena-lhes que voltem a pescar mais uma vez e eis que a rede se enche tanto, que eles não conseguem tirá-la para fora da água: cento e cinquenta e três peixes grandes. «E apesar de serem tantos, a rede não se rompeu» (Jo 21,11). 

Esta narração do final do caminho terreno de Jesus com os Seus discípulos corresponde a uma narração do início: também então os discípulos não tinham pescado nada durante toda a noite; também então Jesus tinha convidado Simão a fazer-se ao largo mais uma vez. E Simão, que ainda não era chamado Pedro, deu esta admirável resposta: Mestre, porque Tu o dizes, lançarei as redes! E eis que Jesus lhe confere a sua missão: «Não tenhas receio; de futuro, serás pescador de homens» (Lc 5,1-11). 

Também hoje é dito à Igreja e aos sucessores dos apóstolos que se façam ao largo no mar da história e que lancem as redes, para conquistar os homens para o Evangelho, para Deus, para Cristo, para a vida. Os Padres dedicaram um comentário muito particular a esta tarefa. Dizem eles: para o peixe, criado para a água, é mortal ser tirado para fora do mar; ele é privado do seu elemento vital para servir de alimento ao homem. Mas na missão do pescador de homens acontece o contrário: nós, homens, vivemos alienados nas águas salgadas do sofrimento e da morte, num mar de obscuridade sem luz; a rede do Evangelho tira-nos para fora das águas da morte e conduz-nos ao esplendor da luz de Deus, na verdadeira vida. É precisamente assim na missão de pescador de homens, no seguimento de Cristo: é necessário conduzir os homens para fora do mar salgado de todas as alienações, rumo à terra da vida, rumo à luz de Deus. É precisamente assim: nós existimos para mostrar Deus aos homens.

O Evangelho do dia 5 de abril de 2013

Depois disto, Jesus voltou a mostrar-Se aos Seus discípulos, junto do mar de Tiberíades. Mostrou-Se deste modo: Estavam juntos Simão Pedro, Tomé, chamado Dídimo, Natanael, que era de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e dois outros dos Seus discípulos. Simão Pedro disse-lhes: «Vou pescar». Responderam-lhe: «Nós vamos também contigo». Partiram e entraram numa barca. Naquela noite nada apanharam. Chegada a manhã, Jesus apresentou-Se na praia; mas os discípulos não conheceram que era Ele. Jesus disse-lhes: «Rapazes, tendes alguma coisa para comer?». Responderam-Lhe: «Nada». Disse-lhes: «Lançai a rede para o lado direito do barco, e encontrareis». Lançaram a rede e já não a podiam arrastar, por causa da grande quantidade de peixes. Então aquele discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: «É o Senhor!». Simão Pedro, ao ouvir dizer que era o Senhor, cingiu-se com a túnica, porque estava nu, e lançou-se à água. Os outros discípulos, que não estavam distantes de terra, senão duzentos côvados, vieram no barco puxando a rede cheia de peixes. Logo que saltaram para terra, viram umas brasas acesas, peixe em cima delas, e pão. Jesus disse-lhes: «Trazei dos peixes que apanhastes agora». Simão Pedro subiu à barca e arrastou a rede para terra, cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes. E, sendo tantos, não se rompeu a rede. Jesus disse-lhes: «Vinde comer». Nenhum dos discípulos ousava perguntar-Lhe: «Quem és Tu?», sabendo que era o Senhor. Jesus aproximou-Se, tomou o pão e deu-lho, fazendo o mesmo com o peixe. Foi esta a terceira vez que Jesus Se manifestou aos discípulos depois de ter ressuscitado dos mortos.

Jo 21, 1-14