sexta-feira, 22 de março de 2013

Amar a Cristo...

Querido Jesus, através do Teu Espírito ofereceste-nos um Romano Pontífice que encheu os nossos corações de esperança e alegria.

Infelizmente existem sempre aqueles corações duros e cegos, que em ausência de entrega e confiança em Ti começam a denegrir o vigário da Tua escolha, atribuindo-lhe intenções sem qualquer fundamento e não valorizando a riqueza dos seus ensinamentos.

Mestre Jesus, ajuda-nos a ser permanentemente apaixonados por Ti e consequentemente acérrimos defensores do Papa Francisco. Dá-nos, Te rogamos, a firmeza e coerência para nunca abandonarmos esta estrada de fé e amor.

Graças e louvores Te sejam dados hoje e sempre por todos os homens de boa vontade!

JPR 

Aula do Pe. Paulo Ricardo - Papa Francisco e a liturgia de Bento XVI (Parte II)

Nestas respostas o Pe. Paulo Ricardo confronta os detratores do Papa Francisco no seu pessimismo e má-língua em contraponto os gestos e sinais de humildade do Papa.

Como já havíamos referido anteriormente esta aula é de grande utilidade para nos solidificar na fé e nos ajudar a enfrentar os opositores de Francisco de agora e os que surgirão no futuro, no entanto, lamento uma aparente ausência de defesa da total entrega e confiança no Senhor, que na essência é a fé, virtude essencial para se ser cristão e católico.

Bem-haja!

JPR


O Pontífice celebrou missa com os jardineiros e varredores do Vaticano

Quando o nosso coração é de pedra, acontece que pegamos em pedras verdadeiras e lapidamos Jesus Cristo nas pessoas dos nossos irmãos, especialmente os mais débeis. Disse o Papa Francisco, comentando as leituras do dia durante a missa celebrada na manhã de sexta-feira, 22 de Março, na capela da  Domus Sanctae Marthae.

Uma celebração simples, para a qual o Pontífice convidou as pessoas que se ocupam dos jardins e da limpeza da cidade do Vaticano, oferecendo-lhes uma breve homilia improvisada, centrada em particular no trecho do Evangelho de João que narra o episódio dos judeus que queriam lapidar Jesus.
O diretor da sala de imprensa da Santa Sé adiantou que o novo pontífice falou de improviso perante cerca de 30 profissionais e foi depois sentar-se num dos últimos bancos da capela da Casa de Santa Marta.

Concelebraram o cardeal Raúl Eduardo Vela Chiriboga, arcebispo emérito de Quito no Equador,  o arcebispo Lorenzo Baldisseri, secretário do Colégio cardinalício e da Congregação para os Bispos, os monsenhores Alfred Xuereb e Battista Ricca, director da Domus.

Estavam presentes também freiras de três comunidades religiosas femininas activas na Cidade do Vaticano: as Filhas da caridade de São Vicente de Paulo, do dispensário pediátrico Santa Marta; as Filhas dos sagrados corações de Jesus e Maria – Instituto Ravasco, da Casa São Bento para núncios aposentados; e as Irmãs da apresentação da Bem-Aventurada Virgem Maria no Templo (de Cracóvia), do armazém privado do Santo Padre.

(Fonte: ‘L’Osservatore Romano’ e Agência Ecclesia com edição deste blogue)

Imitação de Cristo, 4 , 1, 11 e 12 - Com quanta reverência cumpre receber a Cristo - Voz do discípulo

11. É, porém, muito para chorar e lastimar a nossa tibieza e negligência, o pouco fervor em receber a Jesus Cristo, em quem reside toda a esperança e merecimento dos que se hão de salvar. Porque ele é a nossa santificação e redenção, ele o consolo dos peregrinos e o gozo eterno dos santos. E assim é muito para chorar o pouco caso que tantos fazem deste salutar mistério, sendo ele a alegria do céu e a conservação de todo o mundo. Ó cegueira e dureza do coração humano, que tão pouco estima esse dom inefável, antes, com o uso quotidiano que dele faz, chega a cair na indiferença!

12. Pois, se esse augusto Sacramento se celebrasse num só lugar e fosse consagrado por um só sacerdote no mundo, com quanto desejo imaginas que acudiriam os homens a visitar aquele lugar e aquele sacerdote a fim de assistir à celebração dos divinos mistérios? Agora, porém, há muitos sacerdotes, e em muitos lugares Cristo é oferecido, para que tanto mais se manifeste a graça e o amor de Deus para com os homens, quanto mais largamente é difundida pelo mundo a sagrada comunhão. Graças vos sejam dadas, bom Jesus Pastor eterno, que vos dignais sustentar-nos a nós, pobres e desterrados, com vosso precioso corpo e sangue, e até convidar-nos, com palavras de vossa própria boca, à participação desses mistérios, dizendo: Vinde a mim todos que penais e estais sobrecarregados, e eu vos aliviarei.

Papa reforça compromisso em favor dos mais pobres e alerta para riscos do «relativismo»

Encontro com o corpo diplomático na Santa Sé destaca importância da «verdade» para a paz

O Papa Francisco encontrou-se hoje no Vaticano com os membros do corpo diplomático acreditado na Santa Sé e renovou o seu compromisso em favor dos mais necessitados, incluindo os que sofrem a “pobreza espiritual”.

“Lutar contra a pobreza, tanto material como espiritual, edificar a paz e construir pontes: estes são como que os pontos de referência para um caminho que devemos percorrer, desejando convidar cada um dos países que representais a tomar parte nele”, assinalou, numa reunião que visou assinalar o início do pontificado do Papa argentino, eleito no último dia 13.

Segundo Francisco, há uma pobreza espiritual que “afeta gravemente também os países considerados mais ricos”.

“É aquilo que o meu predecessor, o amado e venerado Bento XVI, chama a ‘ditadura do relativismo’, que deixa cada um como medida de si mesmo, colocando em perigo a convivência entre os homens”, observou.

Num encontro que classificou como o abraço do “Papa ao mundo”, o novo líder da Igreja Católica recordou a figura de São Francisco de Assis (c. 1181-1226), que o inspirou na escolha do nome para o pontificado, como um homem de paz, realidade que exige “verdade”.

“Não pode haver verdadeira paz se cada um é a medida de si mesmo, se cada um pode reivindicar sempre e só os seus próprios direitos, sem se importar ao mesmo tempo com o bem dos outros, o bem de todos, a começar pela natureza comum a todos os seres humanos nesta terra”, alertou.

O santo de Assis, acrescentou o Papa, é conhecido "mesmo além das fronteiras da Itália e da Europa, inclusive entre os que não professam a fé católica” e recordado por causa do seu amor pelos pobres.

“Penso que podereis constatar, em muitos dos vossos países, a obra generosa dos cristãos que se empenham na ajuda aos doentes, aos órfãos, aos sem-abrigo e a quantos são marginalizados, e deste modo trabalham para construir sociedades mais humanas e mais justas”, sublinhou Francisco.

O discurso papal lembrou os “tantos pobres no mundo” e o seu sofrimento, para destacar que a exemplo de São Francisco, “a Igreja tem procurado, sempre e em todos os cantos da terra, cuidar e defender quem experimenta a indigência”.

O primeiro Papa do continente americano convidou os presentes a um caminho comum, “que será difícil”, se não houver respeito pelo meio ambiente.

“Também neste caso me serve de inspiração o nome de Francisco: ele ensina-nos um respeito profundo por toda a criação, ensina-nos a guardar este nosso meio ambiente, que muitas vezes não usamos para o bem, mas desfrutamos com avidez”, declarou.

O embaixador do Mónaco, Jean-Claude Michel, deixou uma saudação a Francisco, em nome dos diplomatas presentes.

O Papa falou em relações “profícuas” entre a Santa Sé e os vários Estados representados no encontro, “uma ocasião de bem para a humanidade”.

“Na realidade, por vosso intermédio, encontro os vossos povos e deste modo posso, em certa medida, alcançar cada um dos vossos concidadãos com suas alegrias, dramas, expectativas e desejos”, disse.

Francisco desejou que seja possível “iniciar um caminho com os poucos países que ainda não têm relações diplomáticas com a Santa Sé”, alguns dos quais representados na missa de início do seu ministério, esta terça-feira, no Vaticano.

OC / Agência Ecclesia


Vídeo em italiano da ocasião

Acreditar em Cristo

Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja 
Sermões sobre o Evangelho de João, n°48, 9-11; CCSL 36, 417


«Se a Lei chamou deuses àqueles a quem se dirigiu a palavra de Deus, porque dizeis Àquele a quem o Pai consagrou e enviou ao mundo: 'Tu blasfemas', por Eu ter dito: 'Sou Filho de Deus'?» De facto, se Deus falou aos homens para que eles fossem chamados deuses, como poderia a Palavra de Deus, o Verbo que está em Deus, não ser Deus? Se os homens, porque Deus lhes fala, se tornam participantes da Sua natureza e se tornam deuses, como poderia esta Palavra, por onde lhes chega esta dádiva, não ser Deus? [...] Quando te aproximas da Luz e a recebes, tornas-te filho de Deus; se te afastares, tornas-te obscuro e filho das trevas (cf 1Th 5,5). [...]

«Acreditai nas obras. Assim vireis a saber e ficareis a compreender que o Pai está em Mim e Eu no Pai.» O Filho de Deus não diz «o Pai está em Mim e eu no Pai» no sentido em que os homens o podem dizer. De facto, se os nossos pensamentos forem bons, estamos em Deus; se a nossa vida for santa, Deus está em nós. Quando participamos na Sua graça e somos iluminados pela Sua luz, estamos Nele e Ele em nós. Mas [...] reconhece o que é próprio do Senhor e o que é uma dádiva feita ao Seu servo: o que é próprio do Senhor é a igualdade com o Pai; a dádiva atribuída ao servo é participar no Salvador.

«Eles procuravam prendê-Lo.» Se ao menos O tivessem prendido – mas pela fé e pela inteligência, não para O atormentar e O matar! Neste momento em que vos falo [...], todos, vós e eu, queremos prender Cristo. Que significa prender? Vós prendeis quando compreendeis. Mas os inimigos de Cristo procuravam outra coisa. Vós prendestes para possuir, eles queriam prendê-Lo para se desembaraçarem Dele. E, porque queriam prendê-Lo desta forma, que faz Jesus? «Escapou-Se-lhes das mãos.» Não conseguiram prendê-Lo porque não tinham as mãos da fé. [...] Nós prendemos verdadeiramente a Cristo se o nosso espírito captar o Verbo.

Celibato não é obstáculo para novas vocações

O Prefeito da Congregação para o Clero, Cardeal Mauro Piacenza, excluiu que o celibato seja um obstáculo a um novo florescimento vocacional de sacerdotes, pois "não devemos trair os jovens rebaixando os ideais, e sim devemos ajudá-los a alcançá-los".

"Dos últimos cinquenta anos tornou-se quase uma moda agredir ciclicamente o celibato eclesiástico. Nalguns ambientes é fácil intuir que se trata de uma verdadeira e própria estratégia", criticou a autoridade do Vaticano. 

Em declarações ao site espanhol de informação católica Religión Digital (2012), o Cardeal Piacenza sublinhou que "a Igreja está plenamente consciente da extraordinária riqueza desse dom, que Deus lhe deu. Certamente não é apenas uma lei eclesiástica".

O celibato, explicou o Prefeito da Congregação para o Clero, é "uma normal consequência, particularmente de acordo à identidade do sacerdote e de seu ser configurado a Cristo, totalmente entregue à obra da redenção".

Questionado sobre a possibilidade de admitir o sacerdócio feminino como alternativa para aumentar as vocações, o Cardeal Piacenza assinalou que esta questão foi resolvida pelo Beato Papa João Paulo II em sua Carta Apostólica Ordinatio Sacerdotalis, onde este assinalou que a ordenação sacerdotal está reservada só aos homens.

O Cardeal também se referiu à firme intenção de Bento XVI de limpar a Igreja de maus elementos em seu interior. "É necessário estar sempre vigilantes, porque jamais se termina de ‘fazer limpeza’, meramente porque nunca se termina de converter-se, e a luta contra o pecado durará até à consumação da história", assinalou.

O prefeito do Vaticano recomendou àqueles sacerdotes que tenham perdido a ilusão em sua vida consagrada, que vivam "a oração e a fraternidade".

"A primeira nos põe continuamente em contacto com Deus e com a origem e a razão de nossa existência e de nosso ministério. A segunda é condição imprescindível de uma experiência existencial autenticamente humana, na qual a comunhão e a fraternidade são sinal da nova vida que Cristo inaugurou".

O Cardeal afirmou que "na vida sacerdotal, cada novo dia e cada dia o Senhor reserva algo grande. Se somos realistas e honestos connosco mesmos, todos entendemos que o dom do sacerdócio floresce nas nossas mãos dia após dia, ano após ano e, depois de muitos lustros, apresenta-se com toda sua beleza, como jamais poderíamos ter imaginado no dia abençoado de nossa ordenação". 

"Estou acostumado a viver a dimensão da lembrança, que chega a ser memória. Eu recordo e volto a me apaixonar por Deus", concluiu.

(Fonte: ‘ACI Digital’ em 2012 com adaptação de JPR)

O caminho para Deus

«Há uma só escada verdadeira fora do paraíso; fora da cruz, não há outra escada por onde se suba ao céu»

(Santa Rosa de Lima)


Pela sua obediência amorosa ao Pai, «até à morte de cruz» (Fl 2, 8), Jesus cumpriu a missão expiatória do Servo sofredor, que justifica as multidões, tomando sobre Si o peso das suas faltas (Is 53, 11)

(Catecismo da Igreja Católica § 623) 

Ámen


«Depois, acabada a oração, tu dizes: Ámen, corroborando com o Ámen, que significa “Assim seja, que isso se faça”, tudo o que está contido na «oração que Deus nos ensinou»

(S. Cirilo de Jerusalém) 

Maria – Veneração e imitação

«Venerar Maria à distância seria inútil, se a atitude de Maria não encorajasse directamente à imitação e, mesmo, em certo sentido, a um seguimento que lhe caminhe no encalço. Aqui poderia levantar-se a objecção de só devermos seguir Cristo e – como Paulo diz – também imitá-lo, e que a imitação de uma outra pessoa se interporia aí como factor de perturbação. Mas não é assim. Na medida em que em Maria tudo repousa no “sim” a Deus e, a partir de então, tudo se lhe segue como consequência.»
(…)
«Porque o “sim” de Maria é tão imaculado e perfeito, a sua imitação e veneração não constitui qualquer espécie de espiritualidade separada. É o contrário que há que dizer: nenhuma espiritualidade aprovada na Igreja pode permitir-se chegar a Deus passando ao lado deste modelo de perfeição cristã e não sendo também mariana.»

(Hans Urs von Balthasar in ‘Maria primeira Igreja’ – Joseph Ratzinger e Hans Urs von Balthasar) 

O Evangelho do dia 22 de março de 2013

Os judeus, então, pegaram em pedras para O apedrejarem. Jesus disse-lhes: «Tenho-vos mostrado muitas obras boas que fiz por virtude de Meu Pai; por qual destas obras Me apedrejais?». Os judeus responderam-Lhe: «Não é por causa de nenhuma obra boa que Te apedrejamos, mas pela blasfémia, porque sendo homem, Te fazes Deus». Jesus respondeu-lhes: «Não está escrito na vossa Lei: “Eu disse: Vós sois deuses”? Se ela chamou deuses àqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida, e a Escritura não pode ser anulada, a Mim, a Quem o Pai santificou e enviou ao mundo, vós dizeis: Tu blasfemas!, por Eu ter dito: Sou Filho de Deus? Se Eu não faço as obras de Meu Pai, não Me acrediteis; mas se as faço, mesmo que não queirais crer em Mim, crede nas Minhas obras, para que saibais e reconheçais que o Pai está em Mim, e Eu no Pai». Então os judeus procuravam novamente prendê-l'O, mas Ele escapou-Se das suas mãos. Retirou-Se novamente para o outro lado do Jordão, para o lugar em que João tinha começado a baptizar; e ficou lá. Foram muitos ter com Ele e diziam: «João não fez nenhum milagre, mas tudo o que disse d'Este era verdade». E muitos acreditaram n'Ele.

Jo 10, 31-42