Amar a Cristo...

Jesus Cristo Filho de Deus concede-nos a astúcia do administrador desonesto para que com intenções correctas Te possamos servir e sermos cada dia melhores, mas sempre humildes, exemplos de cristãos. Senhor que essa astúcia jamais seja por nós usada para alcançar objectivos terrenos que Te magoem por violarem os Teus ensinamentos.

Querido Jesus, estamos constantemente a recorrer ao Teu auxílio, mas através da intercessão da Virgem Maria e de todos os Teus santos, em particular do Santo Patriarca São José, ajuda-nos a aliviar o clamor das nossas súplicas junto de Ti.

JPR

Papa Francisco vai receber anel do pescador e pálio esta terça-feira

Missa de inauguração do pontificado, sem a presença de Bento XVI, tem simbolismo ligado ao Apóstolo Pedro

O Papa Francisco vai receber esta terça-feira o anel do pescador e o pálio, insígnias de autoridade, antes da missa de inauguração do seu pontificado, na Praça de São Pedro, que vai reunir dezenas de milhares de pessoas.

A cerimónia tem início marcado para as 09h30 locais (menos uma em Lisboa) e será concelebrada pelos cardeais e patriarcas orientais presentes em Roma, bem como os superiores gerais dos franciscanos e dos jesuítas.

O primeiro momento da celebração decorre sobre o túmulo de São Pedro, onde Francisco vai rezar em silêncio, com dez patriarcas das Igrejas Orientais católicas, saindo em procissão acompanhados por dois diáconos com o anel e o pálio ali colocados na noite de hoje.

A procissão até ao exterior vai decorrer ao som das ‘Laudes Regiae’ (louvor ao rei, em honra a Cristo), na qual se invocam vários santos, em particular os que foram Papas.

O anel do pescador (anulus piscatoris) faz parte das insígnias oficiais do Papa, enquanto sucessor do Apóstolo Pedro, pescador da Galileia, localidade israelita onde nasceu o discípulo de Jesus.

O decano (presidente) do Colégio Cardinalício, D. Angelo Sodano, colocará o anel na mão esquerda do novo Papa antes da missa, segundo o novo ritual aprovado por Bento XVI antes de renunciar ao pontificado.

N. Sra. de Leite de
Enrico Manfrini
O anel do pescador escolhido por Francisco é obra do italiano Enrico Manfrini, tem uma representação de São Pedro com as chaves e é feito em prata dourada, não em ouro.

A primeira referência documental a esta insígnia aparece no ano de 1256, numa carta de Clemente IV a um sobrinho, na qual declara que os Papas costumavam selar as suas cartas privadas com “o selo do pescador”.

Aquando da morte ou renúncia de um Papa, o anel é inutilizado, num gesto que hoje tem o significado de sublinhar que no período da Sé Vacante ninguém pode assumir prerrogativas próprias do bispo de Roma.

Durante a cerimónia, o Papa receberá ainda o pálio petrino (estola branca de lã com cruzes vermelhas que representam as chagas de Cristo), igual ao de Bento XVI, uma insígnia litúrgica de “honra e jurisdição” usada pelos bispos de Roma desde o século IV, que lhe vai ser imposta pelo cardeal protodiácono, D. Jean-Louis Tauran.

Uma representação de seis membros do Colégio Cardinalício vai simbolicamente prestar a sua “obediência” a Francisco; o gesto será repetido por representantes do resto da Igreja Católica na tomada de posse da catedral de Roma, a basílica de São João de Latrão, em data a definir.

A missa de início do “ministério petrino” decorre na Praça de São Pedro, onde estava o circo do imperador romano Nero, responsável pelo martírio do apóstolo, por volta do ano 64.

A celebração em latim vai contar a proclamação do evangelho em grego e orações em russo, árabe e chinês, entre outras línguas; 500 padres distribuirão a comunhão.

A Santa Sé anunciou que a missa não terá a presença de Bento XVI, Papa emérito, mas conta com delegações de outras Igrejas cristãs e religiões, além de chefes de Estado como o presidente português, Aníbal Cavaco Silva.

Entre os líderes religiosos conta-se o Patriarca ecuménico (Igreja Ortodoxa) de Constantinopla, Bartolomeu, o que acontece pela primeira vez desde o cisma que separou católicos e ortodoxos em 1054.

Jorge Mario Bergoglio, de 76 anos, foi eleito como novo Papa, na quarta-feira, e escolheu o nome de Francisco.

OC / Agência Ecclesia

Imitação de Cristo, 4 , 1, 3 e 4 - Com quanta reverência cumpre receber a Cristo - Voz do discípulo

3. Noé, o varão justo, trabalhou cem anos na construção da arca para salvar-se com poucos: como me poderei eu preparar numa hora para receber com reverência o Criador do mundo? Moisés, vosso grande servo e particular amigo, fabricou a arca de madeira incorruptível, e revestiu-a de ouro puríssimo, para guardar nela as tábuas da lei; e eu, criatura vil, me atreverei a receber-vos com tanta facilidade, a vós, que sois o autor da lei e o dispensador da vida? Salomão, o mais sábio dos Reis de Israel, levou sete anos a edificar o templo magnífico, em louvor de vosso nome, e celebrou por oito dias a festa de sua dedicação, ofereceu mil hóstias pacíficas, e ao som das trombetas e com muito júbilo colocou a arca da aliança no lugar que lhe havia sido preparado. E eu, o mais miserável de todos os homens, como poderei receber-vos em minha casa, quando mal sei empregar meia hora com devoção? e oxalá que uma vez sequer a houvesse empregado dignamente!

4. Ó meu Deus, quanto se esforçaram esses vossos servos para agradar-vos! Ai, quão pouco é o que eu faço! Quão pouco o tempo que gasto em preparar-me para a comunhão! Raras vezes estou de todo recolhido, raríssimo livre de toda distração. E, todavia, na presença salutar de vossa divindade não me devia ocorrer pensamento algum impróprio, nem eu me devia ocupar de criatura alguma, pois vou hospedar, não a um anjo, senão ao Senhor dos anjos.

Defesa da família: "homem e mulher, imagem de Deus"

"Está aqui em jogo a identidade e a sobrevivência da família: pai, mãe e filhos. Está em jogo a vida de muitas crianças que serão discriminadas por antecipação e privadas da sua maturação humana que Deus quis que aconteça com um pai e com uma mãe. 

Está em jogo a rejeição total da lei de Deus, gravada nos nossos corações. Recordo uma frase de Santa Teresinha quando fala da sua doença de infância. Diz que a inveja do Demónio queria vingar-se da sua família pela entrada no Carmelo da sua irmã mais velha.

Aqui também é a inveja do Demónio, através da qual o pecado entrou no mundo: uma inveja que procura astutamente destruir a imagem de Deus, ou seja o homem e a mulher que recebem o mandamento de crescer, multiplicar-se e dominar a terra".

(Cardeal Jorge Mario Borgoglio)
Carta aos quatro mosteiros carmelitas de Buenos Aires por ocasião do debate do Senado da
República Argentina sobre a proposta de lei destinada a legalizar o casamento e a adopção homossexuais
(aprovada no dia 15 julho 2010).

O sacrifício de Jesus

«A Igreja não é santa em si mesma; na verdade, ela é feita de pecadores – todos o sabemos e bem o vemos. Antes, ela é permanentemente santificada pelo amor purificador de Cristo. Deus não Se limitou a falar: amou-nos de uma maneira muito real, até à morte do seu próprio Filho.»

(Homília da Missa por ocasião da Solenidade de São Pedro e São Paulo – 29/06/2005 – Bento XVI)

O caminho humilde da santidade na companhia de Jesus

Não é o salto mortal para o heroísmo que torna santo o homem, mas o humilde e paciente caminho de Jesus, passo a passo. A santidade não consiste em aventureiros actos de virtude, mas em amar com Ele.


(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger) 

«Quem Me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida»

Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja 
Sermões sobre o Evangelho de João, n º 35, 4-5.9


Os fariseus disseram-Lhe: «Tu dás testemunho a favor de Ti mesmo: o Teu testemunho não é válido.» [...] Jesus respondeu: «Ainda que Eu dê testemunho a favor de Mim mesmo, o Meu testemunho é válido, porque sei donde vim e para onde vou.» A luz mostra os objectos que ilumina, e ao mesmo tempo mostra-se a si própria. [...] «Sei de onde vim e para onde vou.» Aquele que está à vossa frente e que fala possui o que não deixou [...]: ao vir a este mundo, Ele não deixou o céu, e ao voltar para o céu, não nos abandonou. [...] Isto é impossível ao homem, é impossível ao próprio sol: assim, quando vai para ocidente, abandona o oriente e, até voltar ao oriente, não está lá. Mas Nosso Senhor Jesus Cristo vem à terra e está no céu; e volta para o céu, e está na terra. [...]

São Pedro escreveu: «Temos bem confirmada a palavra dos profetas à qual fazeis bem em prestar atenção como a uma lâmpada que brilha no escuro, até que o dia amanheça» (2P 1,19). Então, quando o Senhor vier, nas palavras do apóstolo Paulo, «iluminará o que está oculto nas trevas» (1 Cor 4,5). [...] Perante essa luz, as tochas deixarão de ser necessárias: deixaremos de ler os profetas, não mais abriremos as epístolas dos apóstolos, não mais pediremos o testemunho de João Batista, não teremos sequer necessidade do Evangelho. Todas as Escrituras, que estavam acesas para nós como tochas no meio da noite no nosso mundo, desaparecerão. [...] O que vamos ver? [...] «No princípio era o Verbo, a Palavra de Deus, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus» (Jo 1,1). Chegaras à fonte de onde o orvalho se derramou sobre ti, de onde saíram esses raios quebrados que chegaram por mil desvios até ao teu coração envolto em trevas. Verás a própria luz a descoberto. [...] «Ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque O veremos como Ele é» (1Jo 3,2). [...] Vou deixar este livro [...]; foi bom desfrutarmos juntos da sua luz [...] mas, separando-nos agora, não abandonemos essa luz.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 18 de março de 2013

Outra vez lhes falou Jesus, dizendo: «Eu sou a luz do mundo; quem Me segue não anda nas trevas, mas terá a luz da vida». Os fariseus disseram-Lhe: «Tu dás testemunho de Ti mesmo; o Teu testemunho, por isso, não é verdadeiro». Jesus respondeu: «Embora Eu dê testemunho de Mim mesmo, o Meu testemunho é verdadeiro, porque sei donde vim e para onde vou, mas vós não sabeis donde venho, nem para onde vou. Vós julgais segundo a carne, Eu não julgo a ninguém; e, se julgo alguém, o Meu juízo é verdadeiro, porque Eu não estou só, mas comigo está o Pai que Me enviou. Na vossa Lei está escrito que o testemunho de duas pessoas é digno de fé. Sou Eu que dou testemunho de Mim mesmo e Meu Pai que Me enviou também dá testemunho de Mim». Disseram-Lhe, pois: «Onde está Teu Pai?». Jesus respondeu: «Não conheceis nem a Mim nem a Meu Pai; se Me conhecêsseis a Mim, certamente conheceríeis também Meu Pai». Estas palavras disse-as Jesus nas dependências do Tesouro, ensinando no templo; e ninguém O prendeu, porque ainda não tinha chegado a Sua hora.

Jo 8, 12-20