domingo, 10 de fevereiro de 2013

Amar a Cristo...

Querida Mãe, peço a Tua intercessão no sentido de não deixares o desespero, aliado do demónio, apoderar-se daqueles que incautos «ao tomarem as suas candeias, não levaram azeite consigo» (Mat 25,3) e são confrontados com as dificuldades reais de vida. Pede por favor a Jesus Cristo Nosso Senhor, que através da Sua Igreja, mas sobretudo daqueles que ainda tenham um furo no cinto para apertar, que o coração seja inundado de caridade e solidariedade para com os mais aflitos material e espiritualmente.

Lanço-Te aquele olhar que só os filhos sabem  enviar de ternura e amor.


JPR

O Verbo se fez Homem

O mistério da Encarnação fala-nos da entrega de Deus a toda a humanidade. O Verbo divino, fazendo-se carne, quis fazer-se dom para os homens, doou-se a Si mesmo por nós (…), assumiu a nossa humanidade para nos conceder a Sua divindade. Este é o grande dom. Também no nosso doar, explica o Santo Padre, não é importante que um presente seja caro ou não: quem não consegue doar um pouco de si mesmo, doa sempre muito pouco. Aliás, às vezes procura-se precisamente substituir o coração e o compromisso de doação de si mesmo com o dinheiro, com coisas materiais. O mistério da Encarnação indica que Deus não fez assim: não concedeu algo, mas doou-se a Si mesmo no Seu Filho Unigénito [11]. E o mesmo espera de cada uma, de cada um.

[11]. Bento XVI, Discurso na Audiência geral, 9-I-2013.

(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de fevereiro de 2013)

Terra Santa - 17 a 24 junho - Paróquia Portas do Céu - Telheiras

Informações e inscrições

Engº Carlos Albuquerque – Tlf. 217 596 099
Dr. Joel Moedas Miguel – Tlm 939 606 084 joelmm@verdepino.com

Estar atentos

O facto de «prestar atenção» ao irmão inclui, igualmente, a solicitude pelo seu bem espiritual. E aqui desejo recordar um aspecto da vida cristã que me parece esquecido: a correcção fraterna, tendo em vista a salvação eterna. De forma geral, hoje é-se muito sensível ao tema do cuidado e do amor que visa o bem físico e material dos outros, mas quase não se fala da responsabilidade espiritual pelos irmãos.
(Bento XVI in Mensagem para a Quaresma de 2012)

"Deus não olha tanto para as qualidades dos eleitos, mas para a sua fé”

“Deus não olha tanto para as qualidades dos eleitos, mas para a sua fé”: foi o que recordou o Papa Bento XVI no Angelus deste domingo comentando as palavras de Simão, - depois Pedro -, que no episódio evangélico da pesca milagrosa respondeu ao Senhor”: “Em atenção à tua palavra, vou lançar as redes”.

“A imagem da pesca refere-se à missão da Igreja. Comenta a este respeito Santo Agostinho: “Duas vezes os discípulos começaram a pescar sob o comando do Senhor: uma vez antes da paixão e outra depois da ressurreição. Nas duas pescarias está representada toda a Igreja: a Igreja como ela é hoje e como será depois da ressurreição dos mortos. Agora acolhe uma multidão impossível de ser contada, e compreende bons e maus; e depois da ressurreição incluirá apenas os bons”.

A experiência de Pedro, - continuou o Papa - certamente única, também é representativa do chamado de cada apóstolo do Evangelho, que nunca deve se desencorajar no anúncio de Cristo a todos os homens, até aos confins do mundo.

Segundo Papa o texto deste domingo “faz refletir, em particular, sobre a vocação ao sacerdócio e à vida consagrada, que é obra de Deus”. “O homem, - de facto - não é o autor da própria vocação, mas é resposta à proposta divina; e a fraqueza humana não deve causar medo se Deus está chamando”. “É preciso ter confiança na sua força que atua precisamente na nossa pobreza; temos de confiar sempre mais no poder da sua misericórdia, que transforma e renova”.

“Queridos irmãos e irmãs, que esta Palavra de Deus reavive em nós e nas nossas comunidades cristãs a coragem, a confiança e o entusiasmo no anúncio e no testemunho do Evangelho. Os fracassos e as dificuldades não levem ao desânimo: a nossa tarefa é lançar as redes com fé, o Senhor fará o resto”.

Na alocução que precedeu a oração mariana do Angelus, o Santo Padre exortou todos os fiéis a seguirem a Virgem Maria, Rainha dos Apóstolos, que ao “chamado do Senhor, Ela bem consciente da sua pequenez, respondeu com total confiança: "Eis-me aqui". Com a sua ajuda materna, - concluiu - renovemos a nossa disponibilidade a seguir Jesus, Mestre e Senhor”.

Após o Angelus Bento XVI dirigiu o seu pensamento aos vários povos do Extremo Oriente que festejam o ano novo lunar. “Paz, harmonia e agradecimento ao Céu são – recordou –, os valores universais que se celebram nesta alegre circunstância e são desejados por todos para construir a própria família, a sociedade e a nação”

“Faço votos de que possam se realizar para aqueles povos as aspirações de uma vida feliz e próspera”. “Envio uma saudação especial aos católicos daqueles países, para que neste Ano da Fé se deixem guiar pela sabedoria de Cristo”.

Bento XVI recordou ainda que nesta segunda-feira, celebração litúrgica de Nossa Senhora de Lourdes, se comemora o Dia Mundial do Enfermo. As celebrações solenes terão lugar no Santuário mariano de Altötting, na Baviera. “Com a oração e com o afeto estou próximo a todos os enfermos – concluiu o Papa – e uno-me espiritualmente a todos que se reunirão neste Santuário, particularmente a mim tão querido”.

Rádio Vaticano na sua edição para o Brasil

Vídeo da ocasião italiano

Imitação de Cristo, 3, 51, 1 - Que devemos praticar as obras humildes quando somos incapazes para as mais altas

Jesus: Filho, não podes conservar-te sempre no desejo fervoroso de todas as virtudes, nem perseverar no mais alto grau de contemplação; mas às vezes te é necessário, por causa de tua natureza viciada, descer a coisas humildes e carregar, em que te pese, o fardo desta vida corruptível. Enquanto viveres neste corpo mortal, sentirás tédio e angústias do coração. Convém, pois, que na carne gemas muitas vezes debaixo do seu peso, porque não podes ocupar-te dos exercícios espirituais e da contemplação das coisas divinas, sem interrupção.

Jesus está connosco!

No Santo Sacrifício do altar, o sacerdote pega no Corpo do nosso Deus e no Cálice com o seu Sangue, e levanta-os sobre todas as coisas da terra, dizendo: "Per Ipsum, et cum Ipso, et in Ipso", pelo meu Amor!, com o meu Amor!, no meu Amor! Une-te a esse gesto. Mais ainda: incorpora essa realidade na tua vida. (Forja, 541)

Assim se entra no Canon, com a confiança filial que nos leva a chamar clementíssimo ao nosso Pai Deus. Pedimos-Lhe pela Igreja e por todos os que estão na Igreja, pelo Papa, pela nossa família, pelos nossos amigos e companheiros. E o católico, como tem coração universal, pede por todo o mundo, porque o seu zelo entusiasta nada pode excluir. E para que a petição seja acolhida, recordamos a nossa comunhão com a Santíssima Virgem e com um punhado de homens que foram os primeiros a seguir Cristo e por Ele morreram.

Quam oblationem... Aproxima-se o momento da consagração. Agora, na Santa Missa, é outra vez Cristo que actua, através do sacerdote: Isto é o meu Corpo. Este é o cálice do meu Sangue. Jesus está connosco! Com a transubstanciação, renova-se a infinita loucura divina, ditada pelo Amor. Quando hoje se repete esse momento, que saiba cada um de nós dizer ao Senhor, mesmo sem pronunciar quaisquer palavras, que nada nos poderá afastar d'Ele e que a sua disponibilidade de se deixar ficar – totalmente indefeso – nas aparências, tão frágeis, do pão e do vinho, nos converteu voluntariamente em escravos: praesta meae menti de te vivere et te illi semper dulce sapere, faz com que eu viva de Ti e saboreie sempre a doçura do teu amor.

Mais petições. Nós, homens, estamos quase sempre inclinados a pedir. Desta vez, é pelos nossos irmãos defuntos e por nós mesmos. Por isso, aqui aparecem todas as nossas infidelidades e misérias. O peso da sua carga é muito grande, mas Ele quer levá-lo por nós e connosco. O Canon vai terminar com outra invocação à Santíssima Trindade: per Ipsum, et cum Ipso, et in Ipso.... por Cristo, com Cristo e em Cristo, nosso Amor, a Ti, Deus Pai Todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, Te seja dada toda a honra e glória pelos séculos dos séculos. (Cristo que passa, 90)

São Josemaría Escrivá

Bom Domingo do Senhor!

Imitemos Pedro como nos narra o Evangelho de hoje (Lc 5, 11-11) e nunca hesitemos em atender a voz do Senhor, pois Ele na sua infinita bondade agracia-nos sempre com a abundância da Sua Palavra.

Louvor e glória a Vós Jesus Cristo nosso Bom Pastor!

A ILUSÃO DO CARNAVAL - Meditação de Joaquim Mexia Alves

Tristeza não tem fim
Felicidade, sim...
A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve
Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar...
A felicidade do pobre parece
A grande ilusão do carnaval
A gente trabalha o ano inteiro
Por um momento do sonho
Pra fazer a fantasia de rei, ou pirata, ou jardineira
E tudo se acabar na quarta-feira

(Tom Jobim e Vinicius de Morais)


Esta era uma música do meu tempo, que agora relembro, para meditar um pouco nesta letra do mundo, numa perspectiva espiritual, neste tempo de Carnaval.

1 – “Tristeza não tem fim, felicidade sim”.


Muitos de nós se calhar pensamos assim, ou seja, que a felicidade é efémera, porque apenas pensamos na vida aqui e agora.
Muitos de nós somos assim, mais agarrados à tristeza, vivendo-a como uma fatalidade a que nos parece não poder fugir.
E no entanto, Jesus Cristo disse-nos:
«Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.» Jo 10, 10b
Mas para isso é preciso abrirmo-nos à Sua presença em nós e deixar que Ele tome sobre Si as nossas dores. Porque assim, Ele será o nosso Cireneu.
Não retira de nós a nossa cruz, mas ajuda-nos a carregá-la e a descobrir nela o caminho da verdadeira felicidade para sempre.

2 – “A felicidade tem a vida breve,… precisa que haja vento sem parar”.


A felicidade não tem a vida breve, desde que haja vento sem parar.
E o vento do Espírito Santo sopra sempre, nunca pára! Temos é que estar atentos e colocar-nos ao sabor do vento.
E podem vir as ventanias, os furacões e até as calmarias, que se estivermos entregues à brisa que sopra, tudo isso é vivido no amor, na aceitação e assim como a pluma não pára de voar, leve, leve, também nós não paramos de viver na serenidade e na paz de Deus, passando pelas agruras do mundo, na confiança, na esperança viva e permanente da vida em abundância, que nos é dada por Jesus Cristo.


3 – “A felicidade parece…a ilusão…trabalha o ano inteiro…fantasia…”

Vivemos muitas vezes assim, agarrados à felicidade momentânea, à felicidade de um Carnaval qualquer nas nossas vidas.
Empenhamos tudo numa fantasia daquilo que pensamos ser bom para nós, numa procura de um momento de estatuto, social ou qualquer outro, para depois descobrirmos que este mundo é assim, ingrato, e que quando a fantasia se acaba, por qualquer razão, a solidão é maior e o mundo se afasta de nós, indiferente à nossa dor e a tudo o que possamos ter feito, porque tudo foi feito para nós, só para a nossa felicidade e não pensámos na felicidade dos outros.

4 – “Para tudo acabar na Quarta Feira”


Ressureição de Pericle Fazzini
Sala Paulo VI - Vaticano
E é nesta Quarta Feira que tudo deve acabar.
Mas ao contrário da música, é bom que acabe toda a fantasia que não leva a nada, que nos afasta da realidade, da verdadeira vida, da vida que não acaba e que portanto não é deste mundo, embora aqui tenha passagem.
É tempo de reconhecer, durante quarenta dias, que a vida vivida em Deus, por Deus e com Deus leva à felicidade, embora muitas vezes passando pela tristeza.
É tempo de acreditar, que a felicidade não terá fim, se soubermos aceitar as tristezas momentâneas das nossas vidas, de vivê-las numa entrega, que nos leva à libertação delas mesmas e de tudo aquilo que não nos dá vida, mas antes nos afasta da verdadeira vida.
É tempo de reconhecermos, de aceitarmos que Jesus Cristo passou pela Paixão, para chegar à Ressurreição.

Escrito e publicado em 17 de Fevereiro de 2007, em AQUI (seleção de imagens deste blogue)

Formação na fé

«Antes de mais é necessário que cada um entre em si mesmo, procurando com vigilância delicada conservar profundamente arreigada no seu coração a fé, precavendo-se dos perigos e, de modo especial, bem armado sempre contra vários sofismas enganadores. Para melhor pôr a salvo esta virtude, julgamos de sobremaneira útil e extremamente conforme com as circunstâncias dos tempos o esmerado estudo da doutrina cristã, segundo a possibilidade e capacidade de cada qual; empapando a sua inteligência com o maior conhecimento possível daquelas verdades que dizem respeito à religião e pela razão se podem alcançar»

(Sapientiae christianae, nº 17 – Leão XIII)

Manipulações... (primeiro post do 'Spe Deus' em 10.02.2008)


Parece fácil e dá milhões a alguns, mistura-se Deus, Fé e até Anjos e Santos, dá-se-lhe um toque de Física Quântica, mete-se uma citação e uma foto de Einstein, que não reconhece que é filho de Deus e que Ele criou o Universo, mas ainda assim não se descarta Deus, pois “ainda vende” e dá credibilidade. Ah! Importantíssimo, antes de se formular um desejo deve-se reunir determinadas condições, entre elas, o momento escolhido ser o ideal para o fazer, ou seja, caso não suceda, a culpa é sempre dos…que acreditaram, pois não souberam escolher o momento certo.

Tendo em consideração a crise que vai para aí, eu multiplicaria no mínimo por dois o envio destas mensagens, porquê só dez e porque não vinte ou trinta, se é assim tão fácil, sejam pois generosos, têm a salvação da humanidade na vossa lista de endereços, advoguem a entrega universal de PC’s e endereços de correio electrónico, para quê preocuparem-se com a fome e as necessidades dos mais carenciados, um simples desejo usando o poder da mente resolve tudo!

Por favor, parem, pensem e racionalizem, verão que estão a ser manipulados(as) e que o vosso bem estar espiritual pode ser muitíssimo mais rico. Para tal, permito-me sugiro-vos a leitura da vida e ensinamentos de Jesus Cristo, que nos falou com parábolas e numa linguagem simples; será que sabem o que significa Física Quântica e compreendem a Teoria da Relatividade de Einstein ou mesmo as “realidades cósmicas”. Pois é… mas Cristo não está na moda, é uma chatice, pensam que não vos faz pessoas modernas, pessoas do nosso tempo, do politicamente correcto, do socialmente bem aceite. É certo que uma ou outra citação do Evangelho vos protege e até ajudará a convencer os mais cépticos, mas não muitas, porque “poder da mente”, a Física Quântica, o Cosmos, são de facto muito mais “in”, a foto de Einstein não vos compromete e o Crucifixo marca, eu diria, ainda bem que marca.

Buscam tranquilidade e paz de espírito? Experimentem dialogar com Deus, se quiserem tratem-no por tu que Ele não se importa. Não sabem como começar a conversa, comecem exactamente por aí, por Lhe dizer não sei bem o que quero e espero de Ti, dá-me uma mãozinha, e verão que funciona e não necessitarão de andar a badalar a vossa conversa através de ridículos “Power Points”.

Finalmente e fruto do diálogo sugerido, desejo-vos que concluam e sintam como Santo Agostinho, “Sei apenas que, sem ti, me sinto mal, não apenas fora de mim mesmo, mas também dentro de mim mesmo, e que toda a abundância, que não é o meu Deus, é para mim indigência” Confissões (VIII, 9).

JPR

Eu e os outros

Indiferentes, alheados, anestesiados espiritualmente, com o coração endurecido, preocupados apenas consigo próprios, absorvidos pelas coisas e interesses pessoais, pela ambição de riqueza material. Cegos e surdos aos sofrimentos dos outros e ao seu destino.

Este é o retrato do homem actual que, para disfarçar o seu egoísmo e a falta de atenção aos outros, se justifica muitas vezes com um pseudo-respeito pela esfera privada de cada um. 

Pior ainda: a nossa geração é cobarde, cala-se e é condescendente perante o mal. 
[N. 'Spe Deus': Muitos dos Seus discípulos ouvindo isto, disseram: «Dura é esta linguagem! Quem a pode ouvir?» (Jo 6, 60)]
 
O retrato é traçado pelo Papa, na sua recente Mensagem para a Quaresma (2012). Mas, para esta doença, Bento XVI também indica o remédio: “Prestemos atenção uns aos outros”, consideremos que a saúde não é apenas corporal, mas também da alma. E que a salvação dos outros tem a ver com a minha própria vida e salvação. 

Por isso, “é um grande serviço ajudar e deixar-se ajudar”, corrigir os que erram, mas também deixar-se corrigir. Porque – todos, sem excepção – precisamos sempre de um olhar que ama, que corrige e que perdoa.

Aura Miguel in RR online

S. Josemaría Escrivá - Aconteceu nesta data em 1907

Nasce Lolita, irmã de São Josemaría. Morre cinco anos depois. Em 1975, recebe a medalha de ouro da cidade que o viu nascer. No discurso que pronuncia nessa ocasião, diz: "Nestes longos tempos de residência na Roma eterna, junto da sede de Pedro, ou quando o trabalho apostólico me levava por caminhos remotos, a memória de Barbastro e das suas gentes esteve, e está, muito dentro de mim. Cruzam-se no meu pensamento tantos nomes, relacionados com a família que Deus, na sua amável providência, me quis conceder. A minha oração mais fervorosa abarca todos quantos abandonaram já esta vida: para eles peço ao Senhor que lhes tenha concedido o dom da felicidade eterna".

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Spe Deus – 5º aniversário

Obrigado Senhor pelo Teu permanente carinho e amor e obrigado a todos os que sempre nos incentivaram a ir para a frente, que Deus Nosso Senhor por intercessão da Virgem Santa Maria nos guie e ajude, sem Ele nem o autor nem o blogue existiriam, a Ele tudo devemos, mesmo quando por entrepostas pessoas somos guiados. O blogue e seus derivados são do Senhor sendo o signatário o mero instrumento que lhes dá forma e conteúdo com o único intuito de servir Deus.

Louvado sejais para todo o sempre!

JPR


«Agradeçamos muito e com frequência este chamamento maravilhoso que recebemos de Deus: que seja uma gratidão real e profunda, estreitamente unida à humildade.»

(Forja 904 - S. Josemaría Escrivá)

«Recebestes gratuitamente, dai gratuitamente» (Mt 10, 8)

São Josemaria Escrivá de Balaguer (1902-1975), presbítero, fundador
Homilia em Amigos de Deus

Quando Jesus saiu para o mar com os Seus discípulos, não pensava somente nessa pescaria. Foi por isso [...] que respondeu a Pedro: «Não tenhas receio; de hoje em diante serás pescador de homens». E também nessa nova pesca a eficácia divina não faltará: os apóstolos serão instrumentos de grandes prodígios, apesar das suas misérias pessoais.

Também nós, se lutarmos todos os dias para alcançar a santidade na nossa vida normal, cada um na sua própria condição no meio do mundo e no exercício da sua profissão, ouso afirmar que o Senhor fará de nós instrumentos capazes de realizar milagres e, se for necessário, dos mais extraordinários. Daremos luz aos cegos. Quem não poderá narrar mil exemplos de cegos quase de nascença que recuperam a visão e recebem todo o esplendor da luz de Cristo? Outro era surdo e outro ainda mudo, que não podiam ouvir nem articular uma única palavra enquanto filhos de Deus [...]: e ouvem e exprimem-se como verdadeiros homens [...]. «Em nome de Jesus», os apóstolos restituem as forças a um enfermo incapaz de qualquer acção útil [...]: «Em nome do Senhor levanta-te e caminha!» (Act 3, 6). Outro ainda, um morto, ouviu a voz de Deus como quando do milagre da viúva de Naim: «Jovem, ordeno-te que te levantes» (Lc 7, 14; Act 9, 40).

Faremos milagres como Cristo, milagres como os primeiros apóstolos. Estes prodígios realizaram-se talvez em ti, em mim: talvez estivéssemos cegos, ou surdos, ou enfermos, ou sentíssemos a morte, quando a Palavra de Deus nos arrancou à nossa prostração. Se amamos a Cristo, se O seguimos, se é apenas a Ele que procuramos e não a nós mesmos, em Seu nome poderemos transmitir gratuitamente o que recebemos gratuitamente.