quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Amar a Cristo...

Senhor Jesus pega-nos na mão e leva-nos pelos caminhos que sejam da Tua vontade, rogamos-Te que seja para Te servir e para maior glória Tua, mesmo quando o desalento, arma do demónio, nos tente a largar a Tua bondosa mão.

Obrigado, Bom Mestre, Amigo e Companheiro de todas as horas por nunca nos abandonares!

JPR

Acções de formação para catequistas - AJUDAR A CRESCER - Paróquia de Santa Maria de Belém - Lisboa

1ª. Autonomia e Responsabilidade - 26/10/2012 (Dina Matos Ferreira)

2ª. Afectividade/Sexualidade - 30/11/2012 (Sofia Mendonça)

3°. Relações Familiares: Problemas e Questões - 25/01/2013 (Cristina Cruz Fernandes)

4ª. Fé e Razão - Cristianismo e outras Religiões - 22/02/2013 (Cón. José Manuel Ferreira)

5ª. Razão e Fé - 05/04/2013 (Cón. José Manuel Ferreira)
Local: Rua dos Jerónimos, 3
Horário – 21h30 às 23h00
Entrada Livre



Com os melhores cumprimentos,
Isabel Múrias
Responsável da Catequese da
Paróquia de Santa Maria de Belém
http://www.paroquia-smbelem.pt/

"As redes sociais: portais de verdade e de fé; novos espaços de evangelização"

Foi hoje publicada a Mensagem do Papa Bento XVI para a Jornada Mundial das Comunicações Sociais. A Mensagem deste ano de 2013 tem como tema - as redes sociais: portais de verdade e de fé; novos espaços de evangelização. Às redes sociais se refere o Santo Padre, desde logo, considerando-as como espaços que contribuem para favorecer formas de diálogo e debate que, se realizadas com respeito e cuidado pela privacidade, com responsabilidade e empenho pela verdade, podem reforçar os laços de unidade entre as pessoas e promover eficazmente a harmonia da família humana.

O desenvolvimento das redes sociais requer dedicação: as pessoas envolvem-se nelas para construir relações e encontrar amizade, buscar respostas para as suas questões, divertir-se, mas também para ser estimuladas intelectualmente e partilhar competências e conhecimentos. Assim as redes sociais tornam-se cada vez mais parte do próprio tecido da sociedade enquanto unem as pessoas na base destas necessidades fundamentais. Por isso, as redes sociais são alimentadas por aspirações radicadas no coração do homem. O desafio, que as redes sociais têm de enfrentar, é o de serem verdadeiramente abrangentes: então beneficiarão da plena participação dos fiéis que desejam partilhar a Mensagem de Jesus e os valores da dignidade humana que a sua doutrina promove.

O Santo Padre afirma ainda que a capacidade de utilizar as novas linguagens requer-se não tanto para estar em sintonia com os tempos, como sobretudo para permitir que a riqueza infinita do Evangelho encontre formas de expressão que sejam capazes de alcançar a mente e o coração de todos. No ambiente digital, a palavra escrita aparece muitas vezes acompanhada por imagens e sons. Uma comunicação eficaz, como as parábolas de Jesus, necessita do envolvimento da imaginação e da sensibilidade afectiva daqueles que queremos convidar para um encontro com o mistério do amor de Deus. Aliás sabemos que a tradição cristã sempre foi rica de sinais e símbolos: penso, por exemplo, na cruz, nos ícones, nas imagens da Virgem Maria, no presépio, nos vitrais e nos quadros das igrejas. Uma parte consistente do património artístico da humanidade foi realizado por artistas e músicos que procuraram exprimir as verdades da fé.

E o Papa Bento XVI conclui a sua Mensagem considerando que no ambiente digital, existem redes sociais que oferecem ao homem actual oportunidades de oração, meditação ou partilha da Palavra de Deus. Mas estas redes podem também abrir as portas a outras dimensões da fé. Na realidade, muitas pessoas estão a descobrir – graças precisamente a um contacto inicial feito on line – a importância do encontro directo, de experiências de comunidade ou mesmo de peregrinação, que são elementos sempre importantes no caminho da fé. Procurando tornar o Evangelho presente no ambiente digital, podemos convidar as pessoas a viverem encontros de oração ou celebrações litúrgicas em lugares concretos como igrejas ou capelas. Não deveria haver falta de coerência ou unidade entre a expressão da nossa fé e o nosso testemunho do Evangelho na realidade onde somos chamados a viver, seja ela física ou digital. Sempre e de qualquer modo que nos encontremos com os outros, somos chamados a dar a conhecer o amor de Deus até aos confins da terra.

Rádio Vaticano

Aceda ao texto integral abaixo


Imitação de Cristo, 3, 48, 5 - Do dia da eternidade e das angústias desta vida

Oh! Quanto padeço interiormente, quando, ao meditar nas coisas celestiais, logo uma multidão de ideias carnais vêm perturbar-me a oração! Deus meu, em vossa ira, não vos aparteis de vosso servo! (Sl 26,9). Lançai os vossos raios e dissipai estes pensamentos! (Sl 143,6) . Despedi vossas flechas, e se desfarão todos esses fantasmas do inimigo. Concentrai e recolhei em vós meus sentidos; fazei-me esquecer todas as coisas do mundo; concedei-me a graça de logo rebater e desprezar todas as imaginações do pecado. Socorrei-me, Verdade eterna, para que nenhuma vaidade me possa seduzir. Vinde, doçura celestial, e diante de vós fuja toda impureza. Perdoai-me também e relevai-me, pela vossa misericórdia, todas as vezes que, na oração, penso em outra coisa, fora de vós. Confesso sinceramente que costumo ser muito distraído. Pois muitas vezes não estou onde tenho o corpo, mas onde me levam os pensamentos. Estou onde está o meu pensamento, e meu pensamento está, de ordinário, onde está o que amo. Ocorre-me com facilidade o que naturalmente me deleita ou por costume me agrada.

Maria, Regina pacis

Maria, Regina pacis, Rainha da Paz, porque tiveste fé e acreditaste que se cumpriria o anúncio do Anjo, ajuda-nos a aumentar a Fé, a sermos firmes na Esperança, a aprofundar o Amor. Porque é isso que quer hoje de nós o teu Filho, ao mostrar-nos o seu Sacratíssimo Coração. (Cristo que passa, 170)

Característica evidente de um homem de Deus, de uma mulher de Deus, é a paz na alma: tem "a paz" e dá "a paz" às pessoas com quem convive. (Forja, 649).

Não é lícito escudar-se em razões aparentemente piedosas para espoliar os outros do que lhes pertence: Se alguém diz: "Eu amo a Deus" mas odeia o seu irmão, é mentiroso. Mas também se engana a si mesmo quem regateia ao Senhor o amor e a reverência – a adoração – que lhe são devidos como Criador e nosso Pai; a quem se nega a obedecer aos seus mandamentos com a falsa desculpa de que algum deles é incompatível com o serviço dos homens claramente adverte S. João que nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus: Se amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos. Porque o amor de Deus consiste em guardar os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados(Amigos de Deus, 166)


São Josemaría Escrivá

† Faleceu um bom homem da Igreja, amigo de João Paulo II

Ontem dia 23 de janeiro ao final do dia faleceu após doença prolongada o Cardeal Jozeph Glemp sucessor do Cardeal Stephan Wyszyński mentor de Karol Woytila.

Fica-lhe a enorme humildade, o amor à Igreja e à sua Polónia, as dúvidas sobre a linha a seguir após a subia ao poder de uma Junta Militar levaram-no em 2000 a um exame de consciência em público pedindo perdão pelo medo após a introdução da lei marcial no país, no entanto, há que salientar que o seu “pecado” foi ter apelado à concórdia entre o seu povo a fim de evitar o derramamento de sangue.

“Requiescat in pace”

JPR

Vídeos em espanhol e inglês

O sim vencedor

«A fé é comunhão com Jesus, e deste modo libertação da repressão que se opõe à verdade, libertação do meu eu do seu fechamento em si mesmo para dele fazer uma resposta ao Pai, ao sim do amor, ao sim para o ser, àquele sim que é a nossa redenção e que vence o “mundo”».

(“Olhar para Cristo” – Joseph Ratzinger)

‘O dinheiro e a educação dos filhos’ do Pe. Rodrigo Lynce de Faria

«Por muito que me esforce, não consigo evitar que a minha casa se encha de coisas inúteis. Quando as vi pela primeira vez — tenho de o reconhecer — não duvidei de que eram necessárias. Com o passar do tempo, pelo contrário, vejo que poderia viver perfeitamente sem ter comprado muitas dessas coisas. O problema é que no momento não me lembro disto. Ou melhor, até me lembro, mas convenço-me de que necessito mesmo daquilo — e compro.
«Gostaria, sinceramente, de aprender a comprar com mais sensatez. Ainda mais agora que estamos a viver uma séria crise económica. Há tanta gente a passar necessidades! Gostaria de ter um estilo de vida mais simples, mais austero. No fundo, mais cristão. E ensinar esse estilo de vida aos meus filhos. Dou-me conta de que o excesso de bens estragou-lhes um pouco a educação. A minha mulher pensa o mesmo. E também estamos de acordo em que o exemplo é o primeiro modo de educar. Acho que ainda estamos a tempo de mostrar-lhes na prática que é possível viver melhor com menos coisas».
Palavras de um pai de família que nos fazem pensar. A ideia de consumir com mais ponderação parece estar na mó de cima. Sobretudo em virtude da crise que estamos a atravessar. Muita gente tem o desejo real de controlar melhor as suas despesas. Seria uma pena, no entanto, que fosse somente por este motivo. O consumo prudente não é uma simples medida para economizar — é uma condição fundamental para sermos felizes! Oxalá estas circunstâncias sejam um momento ideal para redescobrirmos isso.
Necessitamos do dinheiro para viver. Disso, ninguém tem dúvidas. Mas identificar a capacidade de gastar com a felicidade é um erro funesto. Uma vida feliz está muito mais relacionada com a qualidade das nossas relações com Deus e com os outros do que com as coisas que tenhamos ou que possamos vir a ter. Para um cristão — e também para qualquer pessoa sensata — não se trata somente de reduzir o consumo, mas de aprofundar em como vai a nossa relação com os bens materiais. Descobrir modos de usá-los como aquilo que são: instrumentos, não fins. Pedir a Deus que o nosso coração não se apegue àquilo que por definição é passageiro e caduco.
O dinheiro não garante a qualidade de vida. Nem garante, evidentemente, a qualidade da educação. Quantas vezes, na educação dos filhos, o problema não é a falta de dinheiro mas o excesso dele? Quantos pais enchem os seus filhos de presentes porque não têm tempo para estar com eles? Talvez a motivação para actuar deste modo seja boa — longe de mim pôr isso em causa! No entanto, não é um modo correcto de educar. Na educação, o tempo não se pode substituir pelo dinheiro nem pelos presentes.
O dinheiro mal gasto estraga a educação dos filhos — e estraga a capacidade dos pais para educarem correctamente. Quantos pais dizem que é preciso ter poucos filhos — um, no máximo dois — para poderem gastar mais com eles e dar-lhes assim uma melhor educação! Mais tarde, dão-se conta de que essa atitude complicou — e muito! — a educação dos seus filhos. Começam a pensar que os filhos teriam sido mais bem educados com menos dinheiro e mais irmãos.
Pe. Rodrigo Lynce de Faria

Deus e a dignidade humana

«O reconhecimento de Deus não se opõe de modo algum à dignidade humana, já que esta dignidade tem no próprio Deus o seu fundamento e perfeição. É Deus criador que constitui o homem inteligente e livre na sociedade. E, sobretudo, o homem é chamado como filho à união com Deus e à participação na sua felicidade»

(Gaudium et spes, nº 21)

O DESCONFORTO de Hugo de Azevedo (Extraído do livro 'Poemas Imperfeitos')

Vento de Vncent Van Gogh
O desconforto do vento
o desconcerto do ar
o frio de fora a entrar
no guarda-vento do horto!
(Mas que estou eu a palrar
sem horto nem guarda-vento
só por o vento soprar
como é próprio deste tempo?)
É o desconforto do mar
é o frio vento da noite
é o lobo da noite a uivar
sobre mim como um açoite!
(Mas que estou eu a chorar
se o vento pára nos muros
e nem me chega a tocar
com os seus silvos escuros?)
É o desconforto dos outros
é o arrepio dos ramos
são animaizinhos mortos
é o tremerzinho dos canos
Coitado de quem, coitado
pela ventania vai
Tenho pena do coitado
como se fosse seu pai
Meu irmão que andas ao vento
gostava de estar contigo
Dava-te a minha amizade
que é sempre o melhor abrigo

Hugo de Azevedo

S. Josemaría Escrivá sobre Santa Maria a Rainha da Paz

Santa Maria da Paz. A Igreja Prelatícia em que se veneram os restos de São Josemaría é dedicada a Santa Maria da Paz. “Santa Maria é – assim a invoca a Igreja – a Rainha da paz. Por isso, quando se agitar a tua alma, o ambiente familiar ou profissional, a convivência na sociedade ou entre os povos, não cesses de a aclamar com esse título: Regina pacis, ora pro nobis! – Rainha da paz, roga por nós! Experimentaste, ao menos, quando perdes a tranquilidade?... – Surpreender-te-ás da sua imediata eficácia”. (Sulco, n. 874)


(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

S. Francisco de Sales – Bispo e Doutor da Igreja – †1622

"Nenhum dos Doutores da Igreja, mais do que São Francisco de Sales preparou as deliberações e decisões do Concílio Vaticano II com uma visão tão perspicaz e progressista. Oferece-nos a sua contribuição pelo exemplo da sua vida, pela riqueza da sua verdadeira e sólida doutrina, pelo facto que abriu e reforçou as veredas da perfeição cristã para todos os estados e condições de vida. Propomos que essas três coisas sejam imitadas, acolhidas e seguidas."

(Paulo VI – 1967)

Formado em Direito e, com todos os requisitos para ser um óptimo advogado, Francisco contrariou os pais ao entrar para o sacerdócio; porém acertou na vocação, porque assim passou a advogar espiritualmente pelo povo de Deus.

Depois de sua ordenação sacerdotal, foi, após algum tempo, ordenado bispo, cuja missão era lidar com os católicos convertidos ao Calvinismo.

Este grande servo de Deus usou de folhetos e de todos os meios possíveis, para, naquela época, consciencializar o povo sobre a doutrina cristã, promovendo encontros, diálogos, palestras e, acima de tudo, por meio do testemunho de vida.

Indo a Genebra, acabou nas mãos dos calvinistas, porém conseguiu ser um pastor sábio e prudente entre eles.

Especial S. Paulo


Amanhã dia 25 de Janeiro, Festa da Conversão de S. Paulo, o ‘Spe Deus’ publicará vários textos alusivos.

Cá vos esperamos.

Bem-haja!

«Seguiu-O uma imensa multidão vinda da Galileia. E da Judeia, de Jerusalém, da Idumeia, de além-Jordão [...], uma grande multidão veio ter com Ele»

Beato João XXIII (1881-1963), papa 
Diário da Alma 29/11/1940 (Paulus Editora)


«Senhor, abre os meus lábios e a minha boca anunciará o Teu louvor» (Sl 50,17). [...] Se pensarmos que estas palavras se repetem sempre em Matinas, em nome da Igreja, que ora por si própria e por todo o mundo, e pelos milhares e centenas de milhares de bocas que se abrem ao toque da graça que invocamos, então o panorama amplia-se e, ao iluminar-se, completa-se. A Igreja apresenta-se, não como um monumento histórico do passado, mas como uma instituição viva. A Santa Igreja não é como um edifício que se constrói ao fim de um ano. É uma cidade vastíssima, que terminará por ocupar o universo inteiro: «O seu monte santo, belo em altura, alegria de toda a terra, o monte Sião, vértice do céu, cidade do grande rei» (Sl 48,3).


A construção começou há vinte séculos, mas continua e estende-se por todas as terras, até que o nome de Cristo seja adorado por toda a parte. E, à medida que continua, as novas gentes dão saltos de júbilo perante o anúncio: «E deram uma grande alegria a todos os irmãos» (At 15,3). Também é belíssimo o pensamento final [...], edificante para todo o sacerdote que reza o breviário: convém que cada um esteja atento a construir essa Santa Igreja.


Quem, pela pregação, se dedica a obra tão bela, diga ao Senhor como anúncio do Seu evangelho: «Senhor, abre os meus lábios e a minha boca anunciará o Teu louvor.» Quem não é missionário suspire também por cooperar no grande esforço do apostolado e, quando recita os salmos sozinho na sua cela, siga ao Senhor: «Senhor, abre os meus lábios»; porque mesmo aí, por comunicação da caridade, deve considerar sua todas as línguas que nesse momento estejam a anunciar o evangelho, que é o louvor divino supremo.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 24 de janeiro de 2013

Jesus retirou-Se com Seus discípulos para o mar, e segiu-O uma grande multidão do povo da Galileia; também da Judeia, de Jerusalém, da Idumeia, da Transjordânia e das vizinhanças de Tiro e de Sidónia, tendo ouvido as coisas que fazia, foram em grande multidão ter com Ele. Mandou aos Seus discípulos que Lhe aprontassem uma barca para que a multidão não O apertasse. Porque, como curava muitos, todos os que padeciam algum mal lançavam-se sobre Ele para O tocarem. E os espíritos imundos, quando O viam, prostravam-se diante d'Ele e gritavam: «Tu és o Filho de Deus». Mas Ele ordenava-lhes com severidade que não O manifestassem.

Mc 3, 7-12