Durante esta semana foi atingido o número 2 milhões e 500 mil seguidores do Papa no Twitter. Trata-se de um número excelente para tão pouco tempo ainda de presença nesta rede social. Recordemos que o primeiro tweet do Papa foi no dia 12 de Dezembro. Desde aí foi uma avalanche de aderentes a esta nova forma de comunicar com o Santo Padre. Podemos mesmo dizer que houve um boom inicial de seguidores no período natalício digamos de 12 a 31 de Dezembro e depois a partir do dia 1 de Janeiro um abrandamento do ritmo de adesões. Contudo, é de salientar a curiosa velocidade de cruzeiro do tweet do Papa que mantêm um ritmo diário de alguns novos milhares de companheiros de viagem diários. Os números por grupos linguísticos verificados na passada segunda-feira dia 15 são curiosos pois revelam uma liderança normal dos falantes de língua inglesa com quase 1,5 milhões e um quinto lugar da francofonia bem atrás da língua espanhola e italiana e dos lusófonos que são quartos neste ranking de seguidores do Papa Bento XVI no Twitter.
Os números actualizados a 15 de Janeiro de 2013 são os seguintes:
Língua inglesa: 1.424.716;
Língua espanhola: 584.839
Língua italiana: 271.205
Língua portuguesa: 69.128
Língua francesa: 59.050
Língua alemã: 47.950
Língua polaca: 27.483
Língua árabe: 18.331
Recordemos que o último tweet do Papa foi: “Se amamos o nosso próximo, descobriremos os rosto de Cristo no pobre, no débil, no doente e naqueles que sofrem.”
Rádio Vaticano
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
Amar a Cristo...
Ofereçemos-Te amado Jesus todas as nossas dificuldades sejam de que índole forem e pedimos-Te a intercessão de Nossa Senhora que nos ama e protege igualmente.
Obrigado Meu Senhor e Meu Deus, porque tudo o que vem de Ti é bom, ainda que nós não o entendamos algumas vezes. Aliás, sendo Tu o Bom Pastor e infinitamente Bondoso não poderíamos não nos entregar com total confiança.
JPR
Obrigado Meu Senhor e Meu Deus, porque tudo o que vem de Ti é bom, ainda que nós não o entendamos algumas vezes. Aliás, sendo Tu o Bom Pastor e infinitamente Bondoso não poderíamos não nos entregar com total confiança.
JPR
'Twiter' de Bento XVI em latim
‘Tuus adventus in paginam publicam Summi Pontificis Benedicti XVI breviloquentis optatissimus est’
“O teu acesso à página oficial do Sumo Pontífice Bento XVI no Twitter é muito bem-vindo”
“O teu acesso à página oficial do Sumo Pontífice Bento XVI no Twitter é muito bem-vindo”
Imitação de Cristo, 3, 47, 3 - Que todas as coisas graves se devem suportar pela vida eterna
Oh! se visses as coroas imarcescíveis dos santos no céu, e a glória em que já exultam aqueles que outrora, aos olhos do mundo, eram desprezados e reputados quase indignos da vida; com certeza, logo te humilharias até ao pó e desejarias antes obedecer a todos que a um só a mandar. Nem cobiçarias os dias felizes desta vida, mas antes te alegrarias de ser atribulado por amor de Deus, e considerarias grande vantagem o ser tido por nada entre os homens.
Tornar agradável a vida aos outros
Enquanto continuares persuadido de que os outros devem viver sempre pendentes de ti; enquanto não te decidires a servir, a ocultar-te e desaparecer; a relação com os teus irmãos, com os teus colegas, com os teus amigos, será fonte contínua de desgostos, de mau humor... – de soberba. (Sulco, 712).
Quando te custar fazer um favor, prestar um serviço a uma pessoa, pensa que é filha de Deus; lembra-te de que o Senhor nos mandou amar-nos uns aos outros. Mais ainda: aprofunda quotidianamente neste preceito evangélico; não fiques na superfície. Tira as consequências – é muito fácil – e adapta a tua conduta de cada instante a essas exigências. (Sulco, 727)
Oxalá saibas, diariamente e com generosidade, contrariar-te, alegre e discretamente, para servir e para tornar agradável a vida aos outros. Este modo de proceder é verdadeira caridade de Jesus Cristo. (Forja, 150)
Se deixarmos que Cristo reine na nossa alma, não nos tornaremos dominadores; seremos servidores de todos os homens. Serviço. Como gosto desta palavra! Servir o meu Rei e, por Ele, todos os que foram redimidos com o seu sangue. Se os cristãos soubessem servir! Vamos confiar ao Senhor a nossa decisão de aprender a realizar esta tarefa de serviço, porque só servindo é que poderemos conhecer e amar Cristo e dá-Lo a conhecer e conseguir que os outros O amem mais.
Como o mostraremos às almas? Com o exemplo: que sejamos testemunho seu, com a nossa voluntária servidão a Jesus Cristo em todas as nossas actividades, porque é o Senhor de todas as realidades da nossa vida, porque é a única e a última razão da nossa existência. Depois, quando já tivermos prestado esse testemunho do exemplo, seremos capazes de instruir com a palavra, com a doutrina. Assim procedeu Cristo: coepit facere et docere, primeiro ensinou com obras, e só depois com a sua pregação divina. (Cristo que passa, 182)
'A má educação sincera' do P. Rodrigo Lynce de Faria
Certa vez, dizia-me um jovem cheio de vitalidade e de entusiasmo pelas suas afirmações: «Sabe, nós, a nova geração, não somos hipócritas como antigamente. Dizemos o que pensamos, sem duplicidades nem “palavras bonitas”. Somos sinceros e somos autênticos. Não temos nenhum tipo de “tabus”.
Acho que isto é profundamente natural. As pessoas mais velhas deviam aprender connosco. Seriam felizes. Acabavam de vez com fingimentos e falsidades que nos asfixiam. Neste mundo com tendência para a hipocrisia, nós, a malta nova, não conseguimos respirar bem».
Na sociedade actual, existe uma grande sensibilidade pela virtude da sinceridade. Isto é algo muito positivo. Esta sensibilidade, muitas vezes, nasceu como uma reacção lógica a uma educação que se centrava demasiadamente no comportamento exterior. As pessoas davam-se conta de que, o modo de comportar-se diante dos outros, não correspondia, com frequência, ao modo de pensar.
E isto, para muitas pessoas, era aceite de um modo pacífico. Mesmo que significasse deixar de lado valores tão importantes como a espontaneidade, a naturalidade e a ausência de qualquer tipo de fingimento. Era algo que tinha de ser obrigatoriamente assim e não havia nada a fazer. Aqueles que pensassem de um modo diferente eram rotulados como “mal-educados”.
No entanto, “ser sincero” não significa o mesmo que “ser selvagem”. A agressividade no modo de falar ou no modo de actuar não são sinónimos de ausência de hipocrisia, mas sim de ausência de educação. É interessante verificar que, com frequência, com a “desculpa” de serem sinceras, certas pessoas acabam por ser grosseiras. Falam de um modo arrogante e deixam-se levar por uma certa tendência exibicionista. Orgulham-se de dizer todas as “verdades” sobre aquilo que pensam, mas não estão dispostas a ouvir nenhuma “verdade” vinda dos outros. Isto, logicamente, não é nenhuma demonstração de sinceridade, ainda que o chamem desse modo.
Podemos ser educados e, ao mesmo tempo, não cairmos na hipocrisia. Como diz A. Aguiló, a sinceridade não é uma simples incontinência verbal. É verdade que devemos dizer sempre aquilo que pensamos. O contrário seria mentir, sermos pouco claros e transparentes. No entanto, sem deixarmos de ser sinceros, devemos também pensar antes naquilo que dizemos.
Pensar antes de falar é uma manifestação de estima por aqueles com quem falamos. A ausência de respeito não aumenta a sinceridade de uma pessoa. Torna-a, isso sim, uma pessoa desagradável para aqueles que com ela convivem.
Hoje em dia, podemos verificar que a exaltação da sinceridade e, simultaneamente, o desprezo pela boa educação, não parecem ter produzido frutos muito positivos. Isso porque a verdadeira educação humaniza o ser humano e ajuda-o a ser sincero. É falso pensar que educar uma pessoa é enchê-la de hipocrisias.
Alguém disse uma vez, e com razão, que a má educação sincera, não é pelo facto de ser sincera, que deixa de ser má educação.
Pe. Rodrigo Lynce de Faria
Acho que isto é profundamente natural. As pessoas mais velhas deviam aprender connosco. Seriam felizes. Acabavam de vez com fingimentos e falsidades que nos asfixiam. Neste mundo com tendência para a hipocrisia, nós, a malta nova, não conseguimos respirar bem».
Na sociedade actual, existe uma grande sensibilidade pela virtude da sinceridade. Isto é algo muito positivo. Esta sensibilidade, muitas vezes, nasceu como uma reacção lógica a uma educação que se centrava demasiadamente no comportamento exterior. As pessoas davam-se conta de que, o modo de comportar-se diante dos outros, não correspondia, com frequência, ao modo de pensar.
E isto, para muitas pessoas, era aceite de um modo pacífico. Mesmo que significasse deixar de lado valores tão importantes como a espontaneidade, a naturalidade e a ausência de qualquer tipo de fingimento. Era algo que tinha de ser obrigatoriamente assim e não havia nada a fazer. Aqueles que pensassem de um modo diferente eram rotulados como “mal-educados”.
No entanto, “ser sincero” não significa o mesmo que “ser selvagem”. A agressividade no modo de falar ou no modo de actuar não são sinónimos de ausência de hipocrisia, mas sim de ausência de educação. É interessante verificar que, com frequência, com a “desculpa” de serem sinceras, certas pessoas acabam por ser grosseiras. Falam de um modo arrogante e deixam-se levar por uma certa tendência exibicionista. Orgulham-se de dizer todas as “verdades” sobre aquilo que pensam, mas não estão dispostas a ouvir nenhuma “verdade” vinda dos outros. Isto, logicamente, não é nenhuma demonstração de sinceridade, ainda que o chamem desse modo.
Podemos ser educados e, ao mesmo tempo, não cairmos na hipocrisia. Como diz A. Aguiló, a sinceridade não é uma simples incontinência verbal. É verdade que devemos dizer sempre aquilo que pensamos. O contrário seria mentir, sermos pouco claros e transparentes. No entanto, sem deixarmos de ser sinceros, devemos também pensar antes naquilo que dizemos.
Pensar antes de falar é uma manifestação de estima por aqueles com quem falamos. A ausência de respeito não aumenta a sinceridade de uma pessoa. Torna-a, isso sim, uma pessoa desagradável para aqueles que com ela convivem.
Hoje em dia, podemos verificar que a exaltação da sinceridade e, simultaneamente, o desprezo pela boa educação, não parecem ter produzido frutos muito positivos. Isso porque a verdadeira educação humaniza o ser humano e ajuda-o a ser sincero. É falso pensar que educar uma pessoa é enchê-la de hipocrisias.
Alguém disse uma vez, e com razão, que a má educação sincera, não é pelo facto de ser sincera, que deixa de ser má educação.
Pe. Rodrigo Lynce de Faria
NUMA FOLHA DE PAPEL BRANCO de Joaquim Mexia Alves
Olho para a folha branca em frente dos meus olhos e pergunto-me: Porque me dá esta vontade de escrever-Te se nada me parece ter para Te dizer?
Leio a frase e arrepio-me todo: Como é possível nada ter para dizer ao Senhor da minha vida?
Então Tu criaste as árvores e as plantas, os mares e os rios, as montanhas e as planícies, as pedras preciosas e as pedras da calçada, os animais selvagens e os animais domésticos, as nuvens e as estrelas, o Sol e a Lua, enfim criaste o mundo e o universo para nós, e nada me ocorre para Te dizer agradecendo-Te?
Então Tu criaste o homem e a mulher, as lágrimas e o riso, a tristeza e a alegria, o sentir e o prazer, o falar, o ver, o abraçar, o dar e o receber, e eu nada tenho para Te dizer louvando-Te?
Então Tu fundaste a Igreja, (seio em que me acolho), deste-nos os Sacramentos, (presença viva de Ti entre nós), fizeste-Te alimento divino para nós, e eu nada tenho para Te dizer adorando-Te?
Olha, meu Senhor e meu Deus, que ao menos eu acabe esta escrita dizendo: Amo-Te, amo-Te, amo-Te!
Monte Real, 16 de Janeiro de 2013
Joaquim Mexia Alves AQUI
O sábado é dia santificado...
«É indispensável que o Homem não se deixe escravizar pelo trabalho, que não o idolatre pretendendo encontrar nele o sentido último e definitivo da vida… O sábado é dia santificado [cfr. Ex 20, 8-9], ou seja, consagrado a Deus, no qual o Homem compreende melhor o sentido da sua existência e também da sua actividade laboral. Pode-se portanto, afirmar que o ensinamento bíblico sobre o trabalho encontra o seu remate no mandamento do descanso».
(Homília da Missa dos Trabalhadores em 19/VI/2006 – Bento XVI)
(Homília da Missa dos Trabalhadores em 19/VI/2006 – Bento XVI)
Comunhão
« (…) estar em comunhão com Jesus torna-se comunhão com o próprio Deus, comunhão com a Luz e com o Amor; torna-se, assim, em vida recta e tudo isto nos une uns aos outros na Verdade. Só teremos algo a comunicar ao mundo quando virmos a Comunhão em toda esta profundidade e amplitude».
(Excerto artigo apresentado em 2002 no Congresso Eucarístico de Benevento – Joseph Ratzinger)
(Excerto artigo apresentado em 2002 no Congresso Eucarístico de Benevento – Joseph Ratzinger)
O Senhor protege os Seus filhos
«Quando a terna mãe ensina o seu filhinho a andar, ajuda-o e sustenta-o quando é necessário, deixando-o dar alguns passos pelos sítios menos perigosos e mais planos, tomando-lhe a mão e segurando-o, ou tomando-o nos seus braços e levando-o neles. Da mesma maneira Nosso Senhor tem cuidado contínuo dos passos dos Seus filhos»
(Tratado do amor de Deus, liv. 3, cap. 4 – São Francisco de Sales)
(Tratado do amor de Deus, liv. 3, cap. 4 – São Francisco de Sales)
Uso do corpo
O nosso corpo, seja qual for, com seus encantos, desencantos, qualidades, deficiências e possibilidades é fundamental para conquistarmos nossa realização humana. Sua aparência nem seus pendores ou limites são toda a razão de ser da vida. O corpo é um dom prodigalizado por Deus para realizarmos o bem em todas as dimensões. Isso depende de como o usamos para a consecução de seus objectivos mais elevados. Há quem o tenha cheio de saúde e qualidades mas pode não usá-lo para a realização de felicidade progressiva na perspectiva humana e ética. Com menos atributos, mas encaminhando-o na direcção do próprio bem, com direccionamento para metas mais elevadas, a pessoa o tem com mais proveito na vida.
S. Paulo alude ao uso da corporeidade com respeito a valores transcendentes, de modo a ser assumido dentro dos parâmetros éticos e morais: “Ou ignorais que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que mora em vós e que vos é dado por Deus?... Então, glorificai a Deus com o vosso corpo” (1 Cor 6, 19.20).
O narcisismo faz a pessoa olhar para seu corpo como uma ilha, absolutizando sua aparência e considerando sua auto-afirmação sem a valorização devida de parâmetros altruístas. O olhar para si, sem a referência de valores relacionados ao ser pessoa dependente de Deus e dos outros, pode levar o ser humano a absolutizar o próprio corpo e relativizar ideais de vida que levem ao uso do corpo para atingir os mesmos.
A estética e o cuidado com o corpo são importantes instrumentos para a auto-afirmação, mas relacionados com valores transcendentes, que levam cada um a usar o corpo para fazer o bem ao semelhante. O próprio Jesus nos ensina a oblatividade, até com renúncias para darmos vida ao outro, mesmo se tivermos de dar a nossa própria. Nosso cuidado com o corpo é importante, mas para atingir os objectivos mais elevados da vida.
Muito nos é colocado, inclusive pela grande média, sobre o prazer buscado pelo corpo em vista da felicidade pessoal. O uso do sexo se torna o foco diuturno desse encaminhamento. Basta não se pegar doença, o resto tudo vale, conforme esse endereçamento. No entanto, o bom senso nos leva a saber fazer opções na vida. Nem tudo o que traz prazer imediato é o que nos leva à realização de um objectivo mais elevado na vida. Nessa perspectiva, muitas renúncias se fazem em vista de se atingirem metas e conquistas mais realizadoras. Caso contrário, os instintos mais cruéis regeriam nossa vida sem parâmetro ético, moral e humano.
Sodoma e Gomorra têm sido famigeradas referências até fracas em relação ao que se faz hoje, muitas vezes, com o uso desenfreado do sexo. Se fôssemos meros animais, sem algo espiritual e imortal, seríamos levados ao gozo imediato, sem atingirmos nossa realização plena de seres humanos criados à imagem e semelhança de Deus.
O apóstolo Paulo ainda lembra: “O corpo não é para a imoralidade, mas para o Senhor” (1 Cor 6, 13). É preciso estarmos atentos para não fazermos de nossa fé apenas afirmada em actos religiosos para dentro de nós ou do templo. Precisamos olhar para o projecto de Deus a respeito do corpo, do sexo, do matrimónio e de todo o convívio humano. O uso do corpo apenas como busca de prazer e bem estar, sem levar em conta sua relação com Deus e o outro, não leva ao êxito a vida humana com parâmetros realmente humanos. A juventude precisa ser formada para não cair na armadilha do hedonismo que se pauta pelo sexo puramente animalesco.
D. José Alberto Moura, CSS – Bispo de Uberlândia (MG)
(Fonte: site CNBB – Conferência Nacional dos Bispos Brasileiros)
S. Paulo alude ao uso da corporeidade com respeito a valores transcendentes, de modo a ser assumido dentro dos parâmetros éticos e morais: “Ou ignorais que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que mora em vós e que vos é dado por Deus?... Então, glorificai a Deus com o vosso corpo” (1 Cor 6, 19.20).
O narcisismo faz a pessoa olhar para seu corpo como uma ilha, absolutizando sua aparência e considerando sua auto-afirmação sem a valorização devida de parâmetros altruístas. O olhar para si, sem a referência de valores relacionados ao ser pessoa dependente de Deus e dos outros, pode levar o ser humano a absolutizar o próprio corpo e relativizar ideais de vida que levem ao uso do corpo para atingir os mesmos.
A estética e o cuidado com o corpo são importantes instrumentos para a auto-afirmação, mas relacionados com valores transcendentes, que levam cada um a usar o corpo para fazer o bem ao semelhante. O próprio Jesus nos ensina a oblatividade, até com renúncias para darmos vida ao outro, mesmo se tivermos de dar a nossa própria. Nosso cuidado com o corpo é importante, mas para atingir os objectivos mais elevados da vida.
Muito nos é colocado, inclusive pela grande média, sobre o prazer buscado pelo corpo em vista da felicidade pessoal. O uso do sexo se torna o foco diuturno desse encaminhamento. Basta não se pegar doença, o resto tudo vale, conforme esse endereçamento. No entanto, o bom senso nos leva a saber fazer opções na vida. Nem tudo o que traz prazer imediato é o que nos leva à realização de um objectivo mais elevado na vida. Nessa perspectiva, muitas renúncias se fazem em vista de se atingirem metas e conquistas mais realizadoras. Caso contrário, os instintos mais cruéis regeriam nossa vida sem parâmetro ético, moral e humano.
Sodoma e Gomorra têm sido famigeradas referências até fracas em relação ao que se faz hoje, muitas vezes, com o uso desenfreado do sexo. Se fôssemos meros animais, sem algo espiritual e imortal, seríamos levados ao gozo imediato, sem atingirmos nossa realização plena de seres humanos criados à imagem e semelhança de Deus.
O apóstolo Paulo ainda lembra: “O corpo não é para a imoralidade, mas para o Senhor” (1 Cor 6, 13). É preciso estarmos atentos para não fazermos de nossa fé apenas afirmada em actos religiosos para dentro de nós ou do templo. Precisamos olhar para o projecto de Deus a respeito do corpo, do sexo, do matrimónio e de todo o convívio humano. O uso do corpo apenas como busca de prazer e bem estar, sem levar em conta sua relação com Deus e o outro, não leva ao êxito a vida humana com parâmetros realmente humanos. A juventude precisa ser formada para não cair na armadilha do hedonismo que se pauta pelo sexo puramente animalesco.
D. José Alberto Moura, CSS – Bispo de Uberlândia (MG)
(Fonte: site CNBB – Conferência Nacional dos Bispos Brasileiros)
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1932
Escreve um propósito: “Dedicarei o Domingo à Trindade Beatíssima. A Segunda-feira, às minhas boas amigas, as Almas do Purgatório. A Terça-feira, ao meu Anjo da Guarda e a todos os outros Anjos da Guarda, e a todos os anjos do céu sem distinção. A Quarta-feira, ao meu Pai e Senhor São José. A Quinta-feira, à Sagrada Eucaristia. A Sexta-feira, à Paixão de Jesus. O Sábado, à Virgem Santa Maria, minha Mãe”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
«Filho, os teus pecados estão perdoados.»
Catecismo da Igreja Católica
§§ 976-982
§§ 976-982
«Creio na remissão dos pecados»: O Símbolo dos Apóstolos liga a fé no perdão dos pecados à fé no Espírito Santo, mas também à fé na Igreja e na comunhão dos santos. Foi ao dar o Espírito Santo aos Apóstolos que Cristo ressuscitado lhes transmitiu o Seu próprio poder divino de perdoar os pecados: «Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos» (Jo 20, 22-23).
«Um só Baptismo para a remissão dos pecados»: Nosso Senhor ligou o perdão dos pecados à fé e ao Baptismo: «Ide por todo o mundo e proclamai a Boa-Nova a todas as criaturas. Quem acreditar e for baptizado será salvo» (Mc 16, 15-16). O Baptismo é o primeiro e principal sacramento do perdão dos pecados, porque nos une a Cristo, que morreu pelos nossos pecados e ressuscitou para a nossa justificação, a fim de que «também nós vivamos numa vida nova» (Rm 6, 4). «No momento em que fazemos a nossa primeira profissão de fé, ao receber o santo Baptismo que nos purifica, o perdão que recebemos é tão pleno e total, que não fica absolutamente nada por apagar, quer da falta original, quer das faltas cometidas de própria vontade por acção ou omissão; nem qualquer pena a suportar para as expiar [...]. Mas apesar disso, a graça do Baptismo não isenta ninguém de nenhuma das enfermidades da natureza. Pelo contrário, resta-nos ainda combater os movimentos da concupiscência, que não cessam de nos arrastar para o mal» (Cat. Rom).
Neste combate contra a inclinação para o mal, quem seria suficientemente forte e vigilante para evitar todas as feridas do pecado? «Portanto, se era necessário que a Igreja tivesse o poder de perdoar os pecados, [...] era necessário que fosse capaz de perdoar as faltas a todos os penitentes que tivessem pecado, até mesmo ao último dia da sua vida» (Cat. Rom.). É pelo sacramento da Penitência que o baptizado pode ser reconciliado com Deus e com a Igreja. [...]
Não há nenhuma falta, por mais grave que seja, que a santa Igreja não possa perdoar. «Nem há pessoa, por muito má e culpável que seja, a quem não deva ser proposta a esperança certa do perdão, desde que se arrependa verdadeiramente dos seus erros» (Cat. Rom.). Cristo, que morreu por todos os homens, quer que na Sua Igreja as portas do perdão estejam sempre abertas a todo aquele que se afastar do pecado.
O Evangelho do dia 18 de janeiro de 2013
Passados alguns dias, Jesus entrou outra vez em Cafarnaum, e soube-se que Ele estava em casa. Juntou-se muita gente, de modo que não se cabia, nem mesmo à porta. E Ele pregava-lhes a Palavra. Nisto chegaram alguns conduzindo um paralítico que era transportado por quatro homens. Como não pudessem levá-lo junto d'Ele por causa da multidão, descobriram o tecto na parte debaixo da qual estava Jesus e, tendo feito uma abertura, desceram o leito em que jazia o paralítico. Vendo Jesus a fé daqueles homens, disse ao paralítico: «Filho, são-te perdoados os pecados». Estavam ali sentados alguns escribas que diziam nos seus corações: «Como é que Ele fala assim? Ele blasfema. Quem pode perdoar pecados senão Deus?». Jesus, conhecendo logo no Seu espírito que eles pensavam desta maneira dentro de si, disse-lhes: «Porque pensais isto nos vossos corações? O que é mais fácil dizer ao paralítico: “São-te perdoados os pecados” ou dizer: “Levanta-te, toma o teu leito e anda”? Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder de perdoar os pecados, - disse ao paralítico -: Eu te ordeno: Levanta-te, toma o teu leito e vai para a tua casa». Imediatamente ele se levantou e, tomando o leito, retirou-se à vista de todos, de maneira que se admiraram e glorificaram a Deus, dizendo: «Nunca vimos coisa semelhante».
Mc 2, 1-12
Mc 2, 1-12