… tempo litúrgico que nos prepara para o Natal do Senhor. A primeira semana antecipa-nos os acontecimentos que terão lugar no fim dos tempos, quando Jesus Cristo vier na Sua glória para julgar os homens e tomar posse do Seu reino. Velai, pois, orando continuamente, a fim de (…) aparecerdes firmes diante do Filho do Homem [14]. E acrescenta: o Céu e a Terra passarão, mas as Minhas Palavras não hão-de passar [15]. Sabemos que na Bíblia a Palavra de Deus está na origem da Criação: todas as criaturas, a partir dos elementos cósmicos – sol, lua, firmamento – obedecem à Palavra de Deus, existem porque são “chamados” por Ela. Este poder criador da Palavra divina concentrou-se em Jesus Cristo, Verbo feito carne, e passa também através das Suas palavras humanas, que são o verdadeiro “firmamento” que orienta o pensamento e o caminho do ser humano sobre a Terra [16]. Meditemos pois com frequência nas palavras de Cristo que se recolhem no Evangelho e, em geral, em todo o Novo Testamento. Procuremos tirar luzes novas dessa meditação, para as aplicar à nossa existência quotidiana. Sugiro que, segundo o exemplo do nosso Padre, cada tempo de meditação seja um diálogo vivido com esforço: o Senhor vê-nos, ouve-nos, está connosco, filhas e filhos Seus.
[13]. S. Josemaria, Carta 2-III-1940, n. 3.
[14]. Missal Romano, 1º Domingo do Advento, Evangelho (C) (Lc 21, 36).
[15]. Mc 13, 31.
[14]. Missal Romano, 1º Domingo do Advento, Evangelho (C) (Lc 21, 36).
[15]. Mc 13, 31.