sábado, 17 de novembro de 2012

Amar a Cristo ...

Senhor Jesus, que leve é a nossa cruz se comparada com a Tua, ainda assim despudoradamente lamentamo-nos esquecendo-nos de Ti e de todos aqueles que carregam uma bem mais pesada que a nossa.

É certo, que frequentemente Te vemos rejeitado e mesmo repudiado por tantos incluindo alguns dentro dos que nos são próximos, o que nos deixa tristes e por vezes indignados, mas também é certo, que procuramos não nos deixar levar por respeitos humanos e com amor e caridade Te procuramos defender e se necessário rejeitá-los para Te seguir.

Pedimos-Te amado Jesus que nos guies para jamais Te abandonarmos e nos ajudes a cheios de amor e caridade a tentar preservar a relação com aqueles que nos magoam ofendendo-Te.

JPR

Imitação de Cristo, 3, 29, 2 - Como, durante a tribulação, devemos invocar a Deus e bendizê-lo

E que direi em tamanha necessidade? Senhor, seja feita a vossa vontade. Bem mereço ser atribulado e angustiado. Convém-me sofrer, e oxalá seja com paciência, até que passe a tempestade e volte a bonança. Bastante poderosa é, entretanto, vossa mão omnipotente para tirar-me esta tentação, e moderar-lhe a violência, a fim de que não sucumba de todo; assim como já tantas vezes tendes feito comigo, ó meu Deus e minha misericórdia. E quanto mais difícil para mim, tanto mais fácil para vós é esta mudança da destra do Altíssimo (Sl 76,11).

Deus resiste aos soberbos

Caminho certo de humildade é meditar como, mesmo carecendo de talento, de renome e de fortuna, podemos ser instrumentos eficazes, se recorremos ao Espírito Santo para que nos conceda os Seus dons. Os Apóstolos, apesar de terem sido instruídos por Jesus durante três anos, fugiram espavoridos diante dos inimigos de Cristo. Todavia, depois do Pentecostes, deixaram-se vergastar e encarcerar, e acabaram dando a vida em testemunho da sua fé. (Sulco, 283)

Jesus Cristo, Nosso Senhor, propõe-nos com muita frequência na sua pregação o exemplo da sua humildade: aprendei de mim que sou manso e humilde de coração, para que tu e eu aprendamos que não há outro caminho; que só o conhecimento sincero do nosso nada é capaz de atrair sobre nós a graça divina. Por nós, Jesus veio padecer fome e alimentar-nos, veio sentir sede e dar-nos de beber, veio vestir-se da nossa mortalidade e vestir-nos de imortalidade, veio pobre para nos tornar ricos.

Deus resiste aos soberbos, mas aos humildes dá a sua graça, ensina o Apóstolo S. Pedro. Em qualquer época, em qualquer situação humana, não existe – para viver vida divina – senão o caminho da humildade. Será que o Senhor se regozija com a nossa humilhação? Não. Que lucraria com o nosso abatimento Aquele que tudo criou, e mantém e governa tudo o que existe? Deus só deseja a nossa humildade, que nos esvaziemos de nós próprios para ele nos poder encher; pretende que não lhe levantemos obstáculos, a fim de que – falando ao modo humano – caiba mais graça sua no nosso pobre coração. Porque o Deus que nos inspira a ser humildes é o mesmo que transformará o nosso corpo de miséria, fazendo-o semelhante ao seu corpo glorioso, com aquele poder com que pode também sujeitar a si todas as coisas. Nosso Senhor faz-nos seus, endeusa-nos com um endeusamento bom(Amigos de Deus, 97–98)

São Josemaría Escrivá

«Então, verão o Filho do Homem vir sobre as nuvens com grande poder e glória»

Orígenes (c. 185-253), presbítero, teólogo 
Homilias sobre o Livro de Josué, 16, 3


«[O Senhor disse a Josué:] Há ainda muita terra por conquistar» (Js 13,1). [...] Considerai a primeira vinda de Nosso Senhor, o Salvador, quando veio semear a Palavra a este mundo; pela simples força da Sua sementeira, apoderou-Se de toda a terra, pondo em fuga as potências adversas e os anjos rebeldes que dominavam o espírito das nações, ao mesmo tempo que semeava a Sua Palavra e expandia a Sua Igreja. Assim foi a Sua primeira tomada de posse de toda a terra.

Segui-me agora [...] pelas veredas subtis da Escritura e mostrar-vos-ei em que consiste a segunda conquista de uma terra da qual foi dito a Josué/Jesus que restava ainda grande parte. Escutai as palavras de Paulo: «É necessário que Ele reine até que tenha feito de todos os inimigos um estrado para os seus pés» (1Cor 15,25; Sl 109 [110], 1). Essa é a terra da qual restava grande parte até que todos fossem submetidos a Seus pés e desse modo Ele tomasse para Si todos os povos como herança. [...] Naquilo que a nós agora diz respeito, vemos que muitas coisas que «restaram» não estão ainda submetidas aos pés de Jesus; ora, é preciso que Ele entre na posse de todas, uma vez que não poderá haver fim do mundo sem que tudo Lhe tenha sido submetido. Assim diz o Profeta: «Todas as nações Lhe serão submetidas, das extremidades dos rios até às extremidades da terra, e diante d'Ele se prostrarão os etíopes» (Sl 71 [72], 8-9, LXX) e «Do outro lado dos rios da Etiópia hão-de trazer-Lhe ofertas» (Sf 3,10).

Daqui resulta que, na Sua segunda vinda, Jesus dominará esta terra da qual muito resta por possuir. Mas bem-aventurados aqueles que tiverem sido Seus súbditos desde a primeira, pois serão verdadeiramente cumulados de favores, mau grado a resistência de tantos inimigos e os ataques de tantos adversários. Receberão [...] a sua parte da Terra Prometida. Mas, assim que pela força for conseguida a submissão, no dia em que necessariamente for destruído o último inimigo que é a morte (1Cor 15,26), não haverá quaisquer favores para aqueles que recusarem submeter-se-Lhe.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho de Domimgo dia 18 de novembro de 2012

Naqueles dias, depois daquela tribulação, o sol escurecer-se-á e a lua não dará a sua claridade, e as estrelas cairão do céu e as potestades que estão nos céus serão abaladas. Então verão o Filho do Homem vir sobre as nuvens, com grande poder e glória. E enviará logo os Seus anjos e juntará os Seus escolhidos dos quatro ventos, desde a extremidade da terra até à extremidade do céu. Ouvi uma comparação tirada da figueira: Quando os seus ramos estão já tenros e as folhas brotam, sabeis que está perto o Verão; assim também, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que está perto, às portas. Na verdade vos digo que não passará esta geração sem que se cumpram toda estas coisas. Passarão o céu e a terra, mas as Minhas palavras não hão-de passar. «A respeito, porém, desse dia ou dessa hora, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas só o Pai.

Mc 13, 24-32

Que devo eu fazer para alcançar a vida eterna?

Para que esta vida tenha êxito, eu tenho por meio dela de ir ao encontro da vida eterna, tenho de reflectir no facto de que Deus pensou para mim uma tarefa no mundo e que um dia me há-de perguntar o que fiz da minha vida. Hoje muitos afirmam que o pensamento da vida eterna impede os homens de fazer o que está certo neste mundo. Mas o oposto é que é verdade. Se perdermos de vista o critério de Deus, o critério da eternidade, como linha de orientação não fica senão o egoísmo.

(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger)

A unidade dos cristãos é um dom de Deus e de Cristo, porque a Igreja é sua

Não se pode percorrer hoje em dia um autêntico caminho ecuménico ignorando a crise de fé que se verifica em vastas regiões do planeta, nomeadamente naquelas que foram as primeiras a acolher o anúncio do Evangelho – advertiu o Papa, ao receber, nesta quinta-feira, os participantes na assembleia plenária do Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos”, que tem como tema “a importância do ecumenismo para a nova evangelização”.

“A pobreza de muitos dos nossos contemporâneos, que já não advertem como privação a ausência de Deus da sua vida, constitui um desafio para todos os cristãos”.

“A nós, crentes em Cristo – insistiu o Papa – é-nos pedido um retorno ao essencial, ao coração da nossa fé, para, conjuntamente, darmos ao mundo testemunho do Deus vivo, isto é, de um Deus que nos conhece e nos ama, sob cujo olhar nós vivemos; um Deus que aguarda a resposta do nosso amor na vida de cada dia”.

“Dar testemunho do Deus vivo - que se fez próximo em Jesus Cristo – é o imperativo mais urgente para todos os cristãos, e é também um imperativo que nos une, apesar da incompleta comunhão eclesial que experimentamos ainda.

Não devemos esquecer o que nos une, isto é, a fé em Deus, Pai e Criador, que se revelou no Filho Jesus Cristo, infundindo o Espírito que vivifica e santifica”.

Quase a concluir, Bento XVI sublinhou a importância de não esquecer que “a meta do ecumenismo é a unidade visível entre os cristãos divididos”. O que, em última análise, é um dom de Deus. “Esta unidade não é uma obra que podemos simplesmente realizar nós homens. Devemos empenhar-nos nesse sentido com todas as nossas forças, mas devemos também reconhecer que, em última análise, esta unidade é dom de Deus, pode vir somente do Pai, mediante o Filho, porque a Igreja é a sua Igreja”.

Rádio Vaticano

Relação com Deus

Não podemos nem devemos viver numa redoma, e, como nos ensinou São Josemaría Escrivá, devemos procurar ser cristãos no meio do mundo, e isto significa literalmente no meio da sociedade que nos rodeia, no trabalho, na escola, no desporto, seja como praticantes ou adeptos, nos transportes, na família, nas redes sociais, nos locais de lazer, etc., etc..

O Senhor espera que através do nosso exemplo, em primeiro lugar, e da nossa palavra, no momento oportuno, sejamos Seus embaixadores permanentes, saibamos pois ser dignos dos Seus ensinamentos.

JPR


«O conhecimento de Deus postula vigilância interna, interiorização, coração aberto, que se torna pessoalmente consciente no silencioso recolhimento da sua imediatez com o Criador. Mas ao mesmo tempo é verdade que Deus não se abre ao seu isolado, que exclui o fechamento individualista. A relação com Deus está ligada à relação, à comunhão com os nossos irmãos e com as nossas irmãs»

(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger)

O sujeito secreto do Sermão da Montanha é Jesus

«Se formos ao fundo das bem-aventuranças, aparece por toda a parte o sujeito secreto de Jesus. Ele é Aquele em que se vê o que significa “ser pobre no Espírito Santo”, Ele é O que sofre, O manso, Aquele que tem fome e sede de justiça, O misericordioso. Ele tem o coração puro, é Ele que traz a paz, O perseguido por causa da justiça. Todas as palavras do Sermão da Montanha são carne e sangue n’Ele».

(“Olhar para Cristo” – Joseph Ratzinger)

Os dons de Deus e a liberdade do homem

Tem o homem alguma coisa para oferecer a Deus? Tem, sim: a sua fé e o seu amor. É isto o que Deus pede ao homem, e assim está escrito: «E agora, Israel, o que o Senhor, teu Deus, exige de ti é que temas o Senhor, teu Deus, para seguires todos os Seus caminhos, para O amares, para servires o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração e com toda a tua alma». (Dt 10,12). Eis os presentes, os dons que devemos oferecer ao Senhor. E para Lhe oferecermos estes dons com o coração, temos primeiro de O conhecer ; temos de ter bebido o conhecimento da Sua bondade nas águas profundas do seu poço. [...]
Corarão, ao ouvirem estas palavras, os que negam que a salvação do homem está no poder da sua liberdade! Pediria Deus o que quer que fosse ao homem, se este não fosse capaz de responder ao pedido de Deus e de Lhe oferecer o que Lhe deve? Porque há o dom de Deus mas há também a contribuição do homem. Por exemplo, está no poder do homem fazer que uma moeda de ouro renda outras dez ou só cinco; mas pertence a Deus que o homem possua essa moeda de ouro com que pôde produzir outras dez. Quando apresentou a Deus essas dez moedas de ouro ganhas por si, o homem recebeu um novo dom, já não em dinheiro, mas o poder e a realeza sobre dez cidades.

Da mesma maneira, pediu Deus a Abraão que Lhe oferecesse o seu filho Isaac, num dos montes que haveria de lhe indicar. E Abraão, sem hesitar, ofereceu o seu filho único: pô-lo sobre o altar e pegou no cutelo para o degolar; mas logo uma voz o reteve e foi-lhe dado um carneiro para imolar em substituição do seu filho (Gn 22). Vê bem: o que oferecemos a Deus mantém-se nosso; mas essa oferenda é-nos pedida para que, ao oferecê-la, testemunhemos o nosso amor a Deus e a fé que n'Ele temos.



Orígenes (c. 185-253), presbítero e teólogo 
Homilias sobre o livro dos Números, n.°12, §3

O que são os Gnósticos? - Respondem os especialista da Universidade de Navarra

Para uma melhor leitura favor usar a opção de ZOOM bastando para tal carregar no sinal + para aumentar ou full screen (1º botão a contar da esquerda) se desejar ler online. Obrigado!

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1931


Anota: “Paradoxo: é mais acessível ser santo que sábio, mas é mais fácil ser sábio que santo”.


(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Santa Isabel, rainha da Hungria (tia da Rainha Santa Isabel de Portugal)

Sobre a dura casca espiritual da Idade Média, irrompida pela graça de Deus, brotou uma das flores mais delicadas da Cristandade: Santa Isabel de Hungria. Nasceu no ano 1207 em um dos castelos - Saróspatak ou Posonio - de seu pai, André II rei da Hungria, que a teve com sua primeira mulher, Gertrudes, filha de Bertoldo IV, que corria em suas veias o sangue de Bela I, também rei de Hungria, pelo qual a princesinha Isabel veio a ser a mais preciosa flor da estirpe real húngara.

Abriu a princesinha seus olhos à luz em um ambiente de luxo e abundância que, por divino contraste, foi despertando em seu sensível coração anseios de evangélica pobreza.

Do seu privilegiado posto na corte descia, desde muito pequena, para procurar os necessitados, e os presentes que recebia de seus pais passavam logo para as mãos dos pobres. Em vão a vestiam com ricos trajes, porque aproveitava o menor descuido para tirar as sedas e brocados, e dá-los aos pobres e voltar ao palácio com os farrapos da mais miserável de suas amiguinhas.

Conforme os costumes da época, foi prometida em sua mais tenra idade a Luís, filho de Herman I, da Turingia. O matrimónio aconteceu no ano 1221, quer dizer, quando Isabel completava seus 14 anos, em Wartburgo de Turingia. E desta maneira a princesa, nascida em um país cheio de sol e de abundância como era a Hungria, veio parar à dura e pobre terra germânica.

A pobreza do povo estimulou ainda mais a caridade da princesa Isabel. Tudo lhe parecia pouco para remediar aos necessitados: a prata de suas arcas, as jóias que trouxe como dote e até seus próprios alimentos e roupas. Enquanto podia, aproveitando as sombras da noite, deixava o palácio e visitava uma a uma as choças dos vassalos mais pobres para levar aos doentes e às crianças, sob seu manto, um cântaro de leite ou uma broa de pão.

Tendo Luis morrido no decorrer de uma Cruzada, em 1227, a princesa Isabel ficou viúva e desamparada aos vinte anos numa corte estrangeira e hostil, e foi então que realmente começou o seu calvário. Seu cunhado Herman, querendo substituir os filhos de Luís da herança do Ducado, acusou Isabel de prodigalidade, e era verdade que ela tinha esvaziado até o fundo de sua arca para remediar a miséria do povo no temível "ano da fome" que a Europa inteira atravessava. As acusações de Herman encontraram eco na corte, e a princesa Isabel, expulsa do palácio, teve que buscar refúgio com seus três filhos e a companhia de duas serventes em Marburgo, a pátria de sua mãe.

Neste tempo, voltavam os cruzados dos Santos Lugares ardendo em febres e com suas carnes maceradas pela lepra, e a eles Isabel dedicava seus mais amorosos cuidados, em memória, sem dúvida, de seu marido, morto muito longe do alcance de suas mãos.

Isabel, firme em seu propósito de dedicar a sua vida aos pobres e doentes, buscando neles o próprio Cristo, rejeitou uma e outra vez o apelo de seu pai, o rei da Hungria, que, valendo-se de nobres emissários e até da autoridade episcopal, tentava convencê-la a voltar a seu país.

Em troca, acudiu solícita ao chamamento do Senhor, e aos vinte e quatro anos, em 1231, subiu ao céu para receber o prémio merecido por ter dado água a tantos lábios sedentos, curado tantas feridas ulceradas e consolado tantos corações oprimidos.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

«Orai sempre»

Beata Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade
«No Greater Love», c. 1


Somente através da meditação e da leitura espiritual podemos cultivar o dom da oração. A oração mental cresce simultaneamente com a simplicidade, ou seja, o esquecimento de si próprio, a superação do corpo e dos sentidos, e a renovação das aspirações que alimentam a nossa oração. É, como diz São João Maria Vianney, «fechar os olhos, fechar a boca e abrir o coração». Na oração vocal somos nós que falamos com Deus; na oração mental, é Ele que nos fala. É neste momento que Ele se derrama em nós.

A nossa oração deve ser feita de palavras quentes, nascidas da fornalha do nosso coração cheio de amor. Nas tuas orações, dirige-te a Deus com grande reverência e confiança. Não te atrases nem te precipites, não grites, nem te entregues ao mutismo, mas com devoção, com grande delicadeza, com toda a simplicidade, sem qualquer afectação, oferece o teu louvor a Deus com todo o teu coração e com toda a tua alma.

Finalmente, deixa que o amor de Deus possua inteira e absolutamente o teu coração e deixa esse amor tornar-se no teu coração uma segunda natureza; não permitas que o teu coração seja penetrado do que lhe é contrário; deixa-o aplicar-se continuamente ao crescimento deste amor, procurando agradar a Deus em todas as coisas, não Lhe recusando nada; deixa-o aceitar tudo o que lhe acontece como vindo das mãos de Deus; faz com que esteja firmemente determinado a jamais cometer qualquer ofensa deliberada ou conscientemente – ou, se não, deixa-o humilhar-se e aprender a erguer-se logo a seguir. Então, esse coração estará continuamente em oração.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 17 de novembro de 2012

Disse-lhes também uma parábola, para mostrar que importa orar sempre e não cessar de o fazer: «Havia em certa cidade um juiz que não temia a Deus nem respeitava os homens. Havia também na mesma cidade uma viúva, que ia ter com ele, dizendo: Faz-me justiça contra o meu adversário. Ele, durante muito tempo, não a quis atender. Mas, depois disse consigo: Ainda que eu não tema a Deus nem respeite os homens, todavia, visto que esta viúva me importuna, far-lhe-ei justiça, para que não venha continuamente importunar-me». Então o Senhor acrescentou: «Ouvi o que diz este juiz iníquo. E Deus não fará justiça aos Seus escolhidos, que a Ele clamam dia e noite, e tardará em socorrê-los? Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Mas, quando vier o Filho do Homem, julgais vós que encontrará fé sobre a terra?».

Lc 18, 1-8