sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Amar a Cristo ...

Querido Jesus, podermos acarinhar, como Tu nos acarinhas a alma e o coração, aqueles que muito amamos e estão em sofrimento, é uma graça de que Te estamos muito gratos, pois como bem sabes as expressões de afeto são paliativos para aqueles que se encontram em grande dificuldade. Se além disso, se quem tanto queremos consegue, apesar da dor, transmitir alegria e ser uma fator de harmonia, só podemos manifestar-Te a nossa gratidão pedindo-Te que nos ajudes a não sermos nós veículos da tristeza.

Hoje, Senhor, estamos com dificuldade em exteriorizar o nosso estado de alma da maneira que desejaríamos e em consonância com a nossa condição de cristãos, perdoa-nos Bom Jesus e ajuda-nos a ser também nós portadores da alegria e jamais da tristeza que é amiga das trevas.

Meu Senhor e Meu Deus, amamo-Vos com toda a nossa alma e discernimento!

JPR

Credo (3)

A consequência é clara: havemos de querer e de nos esforçar por conhecer mais e melhor a doutrina de Cristo, e assim transmiti-la a outras pessoas. Vamos consegui-lo com a ajuda de Deus, demorando-nos a meditar atentamente os artigos da fé. Não basta uma aprendizagem teórica, mas é preciso descobrir o vínculo profundo entre as verdades que professamos no Credo e a nossa existência quotidiana, para que estas verdades sejam deveras e concretamente  como sempre foram  luz para os passos do nosso viver, água que rega a aridez do nosso caminho, vida que vence certos desertos da vida contemporânea. No Credo insere-se a vida moral do cristão, que nele encontra o seu fundamento e a sua justificação [7]. Rezemos com piedade, ou meditemos nesta profissão de fé, pedindo luzes ao Paráclito para amarmos e nos familiarizarmos mais com estas verdades.

Por isso, nas nossas conversas apostólicas, assim como nas palestras de doutrina cristã aos que se aproximam das atividades da Prelatura, não deixemos de recorrer ao estudo e revisão do Catecismo da Igreja Católicae do seu Compêndio. Também nós, os sacerdotes, recorramos com perseverança a esses documentos, nas nossas meditações e práticas. Assim, todos procuraremos confrontar a nossa existência quotidiana com esses pontos de referência incluídos no Catecismo. Vem-me com frequência à memória a reiterada leitura que S. Josemaria fazia do Catecismo de S. Pio V – não existia nessa altura o atual –, e também do Catecismo de S. Pio X, que recomendava aos que o ouviam.

[7] Bento XVI, Discurso na Audiência geral, 17-X-2012.

(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de novembro de 2012)

Imitação de Cristo, 3, 27, 1 - Como o amor-próprio afasta no máximo grau do sumo bem

Jesus: Filho, cumpre que dês tudo por tudo, sem reservar-te a ti mesmo. Fica sabendo que teu amor-próprio te prejudica mais que qualquer coisa do mundo. Cada objeto mais ou menos te prende, segundo o amor e afeto que lhe tens. Se teu amor for puro, simples e bem ordenado, de nenhuma coisa serás escravo. Não cobices o que não te é lícito possuir, nem possuas coisa alguma que te possa impedir a liberdade interior ou dela privar-te. É de estranhar que te não entregues a mim, do íntimo do teu coração, com tudo que possas ter ou desejar.

A raça dos filhos de Deus

Filhos de Deus. Portadores da única chama capaz de iluminar os caminhos terrenos das almas, do único fulgor, no qual nunca poderão dar-se escuridões, penumbras nem sombras. Nosso Senhor serve-se de nós como archotes, para que essa luz ilumine... De nós depende que muitos não permaneçam em trevas, mas que andem por sendas que levem até à vida eterna. (Forja, 1)

Jesus Christus, Deus Homo, Jesus Cristo, Deus-Homem! Eis uma magnalia Dei, uma das maravilhas de Deus em que temos de meditar e que temos de agradecer a este Senhor que veio trazer a paz na terra aos homens de boa vontade, a todos os homens que querem unir a sua vontade à Vontade boa de Deus. Não só aos ricos, nem só aos pobres! A todos os homens, a todos os irmãos! Pois irmãos somos todos em Jesus; filhos de Deus, irmãos de Cristo. Sua Mãe é nossa Mãe.

Na terra há apenas uma raça: a raça dos filhos de Deus. Todos devemos falar a mesma língua: a que o nosso Pai que está nos Céus nos ensina; a língua dos diálogos de Jesus com seu Pai; a língua que se fala com o coração e com a cabeça; a que estais a usar agora na vossa oração. É a língua das almas contemplativas, dos homens espirituais por se terem dado conta da sua filiação divina; uma língua que se manifesta em mil moções da vontade, em luzes vivas do entendimento, em afectos do coração, em decisões de rectidão de vida, de bem-fazer, de alegria, de paz. (Cristo que passa, 13)

São Josemaría Escrivá

Não tenham medo de dizer sim à vida! (testemunho pujante de vida de uma jovem violada pelo próprio pai)

Verónica Cardona ficou grávida aos 16 anos de idade depois de ser violada pelo seu próprio pai. Esta jovem colombiana optou por defender a vida do bebé e, cinco anos depois de viver este drama, exorta as mulheres que passam por casos similares a que "não tenham medo de dizer sim à vida, não tenham medo de dizer sim ao amor!".

Há uns dias visitou o Equador para apoiar uma manifestação contra a legalização do aborto por violação. Aí contou o que lhe aconteceu e como Deus lhe deu forças para continuar.

Em uma entrevista concedida ao grupo ACI, Verónica confessou que o primeiro impacto depois de saber que tinha ficado grávida após o estupro foi desolador.

"Foi um impacto muito grande dar-me conta de que estava grávida. Nesse preciso momento senti que minha vida tinha fracassado, ainda mais porque sabia que o bebé que eu esperava era o "produto" da violação por parte do meu próprio pai".

Verónica recorda que o medo se apoderou dela, mas que não queria submeter-se a um aborto. "Caí em depressão uns dias, não queria matar a um ser inocente, mas tinha medo, possivelmente o mesmo medo que sentem muitas mulheres ao saber que estão grávidas".

Verónica recorda que temia não ser "capaz de seguir adiante, medo aos preconceitos, medo de que me olhassem com pena, medo de enfrentar a realidade, medo de ficar sozinha".

"Naturalmente quase toda minha família, doutores, juízes, todos queriam que abortasse, sobretudo porque aqui na Colômbia o aborto tinha acabado de tornar-se legal em três casos: por estupro, por má formação e por risco da vida da mãe", indicou.

A jovem mãe assinalou que ela cumpria todos os requisitos para que pudesse abortar de acordo à legislação colombiana: sofreu uma violação, existia a possibilidade de má formação do seu bebé, e era uma gravidez de alto risco.

Entretanto, um fator importante na sua decisão foi encontrar um dia a sua mãe chorando e lhe pedindo perdão, porque ela mesma tinha considerado a possibilidade de abortá-la quando estava em seu ventre.

Esse facto fortaleceu sua convicção de que "não tinha o direito de tirar a vida de ninguém, e menos ainda de uma pessoa indefesa, uma pessoa que não me tinha feito nada".

Após tomar a decisão de ter o seu bebé, a família de Verónica deixou de falar com ela durante vários dias e só sua mãe a apoiou.

"Assim começou a crescer no meu ventre o maior milagre de amor. Foi uma experiência formosa ainda que tenha sido dura", assegurou.

Verónica assinalou que "quando via as ecografias, podia me dar conta do grande milagre da vida, sentir seus pequenos, mas inofensivos golpes no meu estômago e logo ver sua ternura ao nascer".

Durante o tempo da gravidez, a mãe de Verónica participava de uma comunidade católica, que a ajudou a fortalecer sua decisão de "trazer vida ao mundo, já fora que ao nascer desse a minha filha em adopção, ou decidisse ficar com minha filha e seguir em frente".

Verónica assinalou que ao princípio quis esquecer-se de Deus. "Fiquei zangada com Ele porque não podia entender como um Deus tão bom e que me amava tanto podia permitir que isso acontecesse comigo, que não tinha feito nada de ruim na vida", disse.

Entretanto, apesar de sua dor, "refugiava-me nele e pedia-lhe forças para continuar em frente, e hoje estou segura de que Ele sempre esteve comigo em minhas noites e dias de pranto. Era Ele quem me animava e me levantava!", assinalou.

Ao nascer sua filha, a quem chamou María Fernanda, Verónica enfrentou "vazios", que tentou encher com festas, amigos e trabalho, mas não foi até que participou de um retiro espiritual da comunidade Laços de Amor Mariano que pôde "voltar a viver".

Durante esse retiro espiritual pôde perdoar a todos os que lhe fizeram mal, incluindo o seu pai. "Entendi muitas coisas, senti-me digna novamente, voltei a nascer!", recordou.

Ao sair do retiro, Verónica estava muito mais consciente de que "a vida é um dom".

"Indignavam-me, como me indignam agora, os argumentos dos abortistas, que se escondem em casos como o meu para matar um inocente e encher o bolso com dinheiro manchado de sangue inocente, dizendo que sempre que olhe para a criança você vai lembrar-se do momento tão doloroso que foi o de ser abusada", assinalou.

Verónica assegura que sente "a necessidade enorme de gritar a verdade ao mundo, que é que um filho nunca vai lembrar às circunstâncias (de um estupro), porque é uma pessoa absolutamente diferente. Pelo contrário, vai-te ajudar a sanar as feridas, vai-te dar alegria e sentido a sua existência".

"Falo desde a minha própria experiência e não como os abortistas que falam sem sequer conhecer ou ter passado por uma experiência destas, porque a maioria de quem apoia o aborto nunca abortou".

Verónica assegurou que "as mulheres que, enganadas abortam, depois são defensoras da vida".

"Os abortistas não se preocupam com a mulher como aparentam fazê-lo. Se se preocupassem realmente, não ofereceriam um aborto, mas pelo contrário ofereceriam ajuda para que ela possa seguir adiante com seu filho", assinalou.

Se para os que promovem o aborto realmente lhes importasse o sofrimento da mulher "aceitariam realidades como a síndrome pós-aborto, aceitariam que a vida começa na fecundação do óvulo como o dizem os cientistas".

Verónica criticou que os abortistas "reclamam ‘direitos’ da mulher e eles são os primeiros em passar por cima deles".

"As mulheres têm direito a uma maternidade, e eles passam por cima deste formoso dom convertendo o ventre das mulheres no túmulo do seu próprio filho", criticou.

"O aborto não faz com que a gravidez deixe de existir, matar não é uma opção, é a pior decisão", indicou, acrescentando que enquanto que a vida engendra vida, o aborto produz "morte, dor, pranto, desespero, angústia e uma culpa que muito dificilmente será apagada de sua mente, de sua alma, de seu ser".

Verónica exigiu que os abortistas não brinquem "com a dor da mulher e de muitos homens que também são vítimas de um aborto".

Salientando que a defesa da vida frente ao aborto não é um tema religioso, Verónica Cardona convidou a "católicos, cristãos, evangélicos, ateus e a todos os que estão a favor da vida" a que "não nos cansemos de ser a voz daqueles, que embora tenham voz e direitos, os querem calar desde o ventre".

Citando ao fundador de Laços de Amor Mariano, Rodrigo Jaramillo, Verónica sublinhou que "quem aborta a uma criança do seu ventre, aborta a Jesus do seu coração", pois "Jesus é a mesma vida".

Verónica também revelou que "por graça de Deus pude perdoar o meu pai, olhá-lo aos olhos e agradecer-lhe por ter me dado a vida", e embora sua filha, que atualmente tem cinco anos "ainda não sabe bem tudo o que aconteceu", está decidida a ir contando pouco a pouco tudo, pois "ela tem direito a saber a verdade".

(Fonte: ‘ACI Digital’ com edição e adaptação de JPR)

Como foram escritos os evangelhos? - Respondem os especialista da Universidade de Navarra

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Festa da dedicação de uma catedral, festa da Igreja

Basílica de S. João Latrão - Roma
Uma catedral é fruto de um desejo momentâneo ou é algo que se pode realizar pela vontade? [...] Com toda a certeza, as igrejas que herdámos não resultam apenas da gestão de capitais, nem são uma pura criação do génio; são fruto do martírio, de grandes feitos e de sofrimentos. As suas fundações são muito profundas; elas assentam sobre a pregação dos apóstolos, sobre a confissão da fé dos santos, e sobre as primeiras conquistas do Evangelho no nosso país. Tudo o que é nobre na sua arquitectura, que cativa os olhos e chega ao coração, não é um puro resultado da imaginação dos homens, é um dom de Deus, é uma obra espiritual.

A cruz assenta sempre no risco e no sofrimento, é sempre regada com lágrimas e sangue. Em parte alguma cria raízes e dá fruto se a pregação não for acompanhada de renúncia. Os detentores do poder podem fazer um decreto, favorecer uma religião, mas não a podem estabelecer, podem apenas impô-la. Só a Igreja pode estabelecer a Igreja. Só os santos, os homens mortificados, os pregadores da rectidão, os confessores da verdade, podem criar uma verdadeira casa para a verdade.

É por isso que os templos de Deus são também os monumentos dos Seus santos. [...] A sua simplicidade, a sua grandeza, a sua solidez, a sua graça e a sua beleza não fazem senão recordar a paciência e a pureza, a coragem e a doçura, a caridade e a fé daqueles que não adoraram a Deus apenas nas montanhas e nos desertos; eles sofreram, mas não em vão, porque outros herdaram os frutos do seu sofrimento (cf Jo 4, 38). Efectivamente, a longo prazo, a sua palavra deu fruto; fez-se Igreja, esta catedral onde a Palavra vive desde há muito tempo. [...] Felizes os que entram nesta relação de comunhão com os santos do passado e com a Igreja universal. [...] Felizes os que, entrando nesta igreja, penetram de coração no céu.

Beato John Henry Newman 
PPS, vol 6, n° 19

S. Josemaría sobre a Festa de hoje

A Igreja celebra a festa da dedicação da Basílica de São João de Latrão, de Roma, primeira basílica da cristandade e a igreja que tem como bispo o sucessor de Pedro. A nossa Santa Mãe a Igreja, escreve São Josemaría em Forja (n. 638) - em magnífica extensão de amor, vai espalhando a semente do Evangelho por todo o mundo. De Roma à periferia. - Ao colaborares nessa expansão, pelo orbe inteiro, leva a periferia ao Papa, para que a terra toda seja um só rebanho e um só Pastor: um só apostolado!


(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Dedicação da Basílica São João de Latrão

Hoje a Igreja universal celebra a festa da igreja-mãe de todas as igrejas de Roma e do mundo: a dedicação da basílica do Santíssimo Salvador ou de São João de Latrão. Esta basílica foi construída por Constantino na colina de Latrão ou Lateranense, quando era papa Melquíades (311-314). Ao contrário do que muitos pensam, é esta basílica e não a basílica de São Pedro, no Vaticano, o templo mais antigo. Aqui foram celebrados cinco Concílios ecuménicos. Nela se guardam relíquias. A festa de hoje tem um carácter importante, que é celebrar a unidade e o respeito para com a Sé Romana.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 9 de novembro de 2012

Estava próxima a Páscoa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém. Encontrou no templo vendedores de bois, ovelhas e pombas, e os cambistas sentados às suas mesas. Tendo feito um chicote de cordas, expulsou-os a todos do templo, e com eles as ovelhas e os bois, deitou por terra o dinheiro dos cambistas e derrubou as suas mesas. Aos que vendiam pombas disse: «Tirai isto daqui, não façais da casa de Meu Pai casa de comércio». Então lembraram-se os Seus discípulos do que está escrito: “O zelo da Tua casa Me consome”. Tomaram então a palavra os judeus e disseram-Lhe: Que sinal nos mostras para assim procederes?». Jesus respondeu-lhes: «Destruí este templo e o reedificarei em três dias». Replicaram os judeus: «Este templo foi edificado em quarenta e seis anos, e Tu o reedificarás em três dias?». Ora Ele falava do templo do Seu corpo. Quando, pois, ressuscitou dos mortos os Seus discípulos lembraram-se do que Ele dissera e acreditaram na Escritura e nas palavras que Jesus tinha dito.
 
Jo 2, 13-22