terça-feira, 6 de novembro de 2012

Amar a Cristo ...

Amado Jesus, ontem vimos uma criança de colo a beijar com alegria o Teu vigário Joseph, frequentemente fazemo-lo nós também a Ti no crucifixo que trazemos ao peito e naquele em que todos os dias Te damos os bons dias quando nos sentamos a trabalhar.

Estes gestos mereceriam da nossa parte uma maior atenção mental e infelizmente nem sempre assim sucede, ajuda-nos por intercessão da Virgem Maria, a dedicarmos-Te todo o nosso tempo disponível e a não nos dispersarmos em futilidades. Não teria cabimento, a Ti que tudo sabes, darmos desculpas para as nossas fraquezas, pelo que enquanto pecadores e ingratos seres humanos, apenas Te poderemos renovar os nossos votos de amor e fé.

Louvado sejais, Senhor Jesus, pela Tua infinita bondade e misericórdia!

JPR

Imitação de Cristo, 3, 26, 2 - Excelência da liberdade espiritual, à qual se chega antes pela oração humilde que pela leitura

Peço-vos, ó meu benigníssimo Deus! Preservai-me dos cuidados desta vida, para que não me embarace demasiadamente neles; das muitas necessidades do corpo, para que não me escravize a sensualidade; e de todas as perturbações da alma, para que não me desalente sob o peso das angústias. Não falo das coisas que a vaidade humana busca tão empenhadamente, mas das misérias que, pela maldição comum de todos os mortais, penosamente oprimem a alma de vosso servo, e a impedem de elevar-se à liberdade perfeita de espírito, sempre que o quiser.

Jesus ficou na Eucaristia por amor

A frequência com que visitamos o Senhor está em função de dois factores: fé e coração; ver a verdade, e amá-la. (Sulco, 818)

O coração! De vez em quando, sem poderes evitá-lo, projecta-se uma sombra de luz humana, uma recordação grosseira, triste, "saloia"...

Vai imediatamente ao Sacrário, física ou espiritualmente; e voltarás à luz, à alegria, à Vida! (Sulco, 817)

Assoma muitas vezes a cabeça ao oratório, para dizeres a Jesus: –... abandono-me nos teus braços.

Deixa a seus pés o que tens: as tuas misérias!

Desta maneira, apesar da turbamulta de coisas que levas dentro de ti, nunca perderás a paz. (Forja, 306)
Jesus ficou na Eucaristia por amor..., por ti.

Ficou, sabendo como o receberiam os homens... e como o recebes tu.

Ficou, para que o comas, para que o visites e lhe contes as tuas coisas e, falando intimamente com Ele na oração junto do Sacrário e na recepção do Sacramento, te apaixones cada dia mais e faças com que outras almas – muitas! – sigam o mesmo caminho. (Forja, 887)

São Josemaría Escrivá

O homem e a verdade…

«(…) um raciocínio do próprio Newman sobre a relação fundamental do homem com a verdade. Os homens estão demasiadas vezes inclinados, assim raciocina o grande filósofo da religião, a ficar tranquilamente em suas casas à espera de que lhes cheguem demonstrações da revelação, como se estivessem na posição árbitros e não de necessitados. “Eles decidiram examinar o Omnipotente de maneira desapaixonada e objectiva, com total imparcialidade, de cabeça fria.” Mas o homem que deste modo se torna senhor da verdade engana-se. Ele subtrai-se a semelhante senhor e abre-se apenas àquele que se aproxima dela com respeito, com humildade veneradora.»

(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger)

Herança a honrar

Foi a Pátria a sua grande paixão. Pela Pátria viveu, com ela sofreu, por ela lutou. E sempre com grande sucesso. E quando, em pleno vigor, se decidiu retirar do mundo e abandonar as glórias e privilégios a que tinha direito, uma vez mais o seu coração reflectiu o grande amor que tinha a Portugal. Um amor inseparável de Deus e de Nossa Senhora, ao ponto do nome que escolheu - Frei Nuno de Santa Maria - estar intrinsecamente ligado à Nação – Terra de Santa Maria - que ele próprio tinha ajudado consolidar.

É o hoje o seu dia: 6 de Novembro, festa do Santo Condestável. E nós somos os seus herdeiros.

Que a sua memória não se reduza a um mero saudosismo ou a uma fuga para trás, mas, pelo contrário, que, nas actuais circunstâncias, São Nuno de Santa Maria nos ajude a vencer a mediocridade e a ultrapassar o nosso marasmo. Para que, através do nosso contributo, Portugal possa merecer o Santo que tem.

Aura Miguel

(Fonte: site Rádio Renascença em 2009)

A ausência de Deus

Se Deus fica ausente da minha vida, falta-me um guia, uma amizade essencial e também uma alegria que me faz falta para a vida. Falta-me também a força para crescer como pessoa, para superar os meus vícios e para amadurecer em termos humanos.

(Encontro de catequese e oração com as crianças da Primeira Comunhão – 15.10.05 – Bento XVI)

Situação actual da investigação histórica sobre Jesus - Respondem os especialista da Universidade de Navarra

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Seremos julgados sobre o amor vivido concretamente

É nítida a diferença entre quem acredita e quem não acredita, ou poder-se-ia dizer da mesma maneira entre quem espera e quem não espera.

Se tiramos Deus, se tiramos Cristo das nossas vidas o mundo cai de novo no vazio e na escuridão. E este facto encontra confirmação também nas expressões de niilismo contemporâneo, um niquilismo muitas vezes inconsciente que infelizmente contagia tantos jovens.

(...) Quando formos despertados para o juízo final, este verificar-se-á com base no amor praticado na vida terrena. E este amor é dom de Cristo, difundido em nós pelo Espírito Santo.
  Quem acredita em Deus - Amor traz em si uma esperança invencível, como uma lâmpada com a qual atravessar a noite para além da morte, e chegar à grande festa da vida.

(Bento XVI - Angelus 06.11.2011)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1972

Chega a Pozoalbero (Jerez, Espanha), uma quinta onde passará uns dias, durante os quais milhares de pessoas ali irão para o ouvir falar de Deus. Um dia, ao encontrar-se com dois jardineiros, diz-lhes: Que magníficas estão todas estas plantas, todas estas flores que tratam... Que vos parece: que vale mais o vosso trabalho ou o de um ministro?... Depende do amor que tivererem; se fizerem isso com mais amor que um ministro, vale mais o vosso trabalho”

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/6-11-5)

São Nuno de Santa Maria (Santo Condestável)

Nasceu a 24 de Junho de 1360 no Castelo do Bonjardim. Aos 13 anos fazia parte do séquito do rei Dom Fernando e por essa altura foi armado Cavaleiro. Por obediência a seu pai casa com D. Leonor de Alvim, rica dama de Entre-Douro-e-Minho. Do casamento nasceu uma filha: Dona Beatriz. Após a morte de D. Fernando e porque a filha deste era casada com o rei de Espanha, vendo ameaçada a independência nacional entra em actividade política. Em Santarém dá-se o estranho encontro com o Alfageme de Santarém. Convidado pelo Mestre de Avis foi eleito Regedor e Defensor do Reino. Após vencer várias batalhas (Atoleiros, Aljubarrota) e já viúvo lança ombros à construção do Convento do Carmo, em Lisboa. Em 1422 partilha os seus bens e professa no Carmo, em 15 de Agosto de 1423. Sempre o dia de Nossa Senhora da Assunção a presidir aos momentos culminantes da sua vida. Ei-lo agora o asceta despegado de toda as ambições terrenas, frivolidades, entregue por completo ao único fito de adorar e servir a Deus: o herói de outra batalha que, depois de se ter mostrado invencível nas lutas do mundo, abandona tudo para se tornar apenas, humilde e feliz, Frei Nuno de Santa Maria.

A 15 de Janeiro de 1918 a Sagrada Congregação dos ritos, em sessão plenária, aprova e reconhece o culto do Santo Condestável, que o Papa Bento XV confirma, no decreto de 23 de Janeiro do mesmo ano. Em 26 de Abril de 2009, foi canonizado por Bento XVI.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Reunidos dos quatro ventos para o banquete de Deus

Didaké (c. 60-120), catequese judaico-cristã 
§§ 9,10,14


A propósito de Eucaristia, dai graças assim:
Primeiro pelo cálice: Nós Te damos graças, ó Pai, pela santa vinha de David, Teu servo, que nos revelaste por Jesus, Teu Filho.
Glória a Ti pelos séculos!

Depois, pelo pão partido: Nós te damos graças, ó Pai, pela vida e pelo conhecimento que nos revelaste por Jesus, Teu Filho.
Glória a Ti pelos séculos!

Tal como este pão que partimos, trigo outrora disseminado sobre as colinas, foi colhido para ser um só, assim a Tua Igreja seja reunida das extremidades da Terra para o Teu Reino!
Porque a Ti pertencem a glória e o poder pelos séculos!

Depois de estardes saciados, dai graças assim: Nós Te damos graças, ó Pai santo, pelo Teu santo nome que fizeste habitar no nosso coração, pelo conhecimento, pela fé e pela imortalidade que nos revelaste por Jesus, Teu Filho.
Glória a Ti pelos séculos!

Foste Tu, Senhor todo-poderoso, que criaste o universo, para glória do Teu nome; Tu deste em abundância alimento e bebida aos filhos dos homens; mas a nós deste-nos a graça de um alimento espiritual e de uma bebida para a vida eterna
por Jesus, Teu Filho. Acima de tudo, damos-Te graças porque és poderoso.
Glória a ti pelos séculos!

Lembra-Te, Senhor, da Tua Igreja, livra-a do mal e torna-a perfeita no Teu amor.
Reúne-a dos quatro ventos, a essa Igreja santificada, no reino que para ela preparaste.
Porque a Ti pertencem o poder e a glória pelos séculos!

«Que venha o Senhor» (Ap 22,20) e que este mundo passe!
Hossana à Casa de David!
Aquele que é santo, que se aproxime, aquele que o não é, que faça penitência.
«Maranatha!» (1Co 16,22). Amen.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 6 de novembro de 2012

Tendo ouvido estas coisas um dos convivas disse-Lhe: «Bem-aventurado quem participar do banquete no reino de Deus». Jesus respondeu-lhe: «Um homem fez uma grande ceia para a qual convidou a muitos. À hora da ceia, mandou um servo dizer aos convidados: Vinde, porque tudo está preparado. Mas todos à uma começaram a escusar-se. O primeiro disse-lhe: Comprei um campo, e preciso ir vê-lo; peço que me dês por escusado. Outro disse: Comprei cinco juntas de bois, e vou experimentá-las; peço-te que me dês por escusado. Disse também outro: Casei-me, por isso não posso ir. «Voltando o servo, referiu estas coisas ao seu senhor. Então, irado, o pai de família disse ao seu servo: Vai já pelas praças e pelas ruas da cidade; traz cá os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos. Disse o servo: Senhor, está feito como mandaste e ainda há lugar. Disse o senhor ao servo: Vai pelos caminhos e ao longo dos cercados; e força-os a vir, para que se encha a minha casa. Pois eu vos digo que nenhum daqueles que foram convidados provará a minha ceia».

Lc 14, 15-24