quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Amar a Cristo ...

Bom Jesus, tão esperançosos e importantes acontecimentos ocorrem na Tua Igreja por estes dias, damos-Te graças por através do Espírito Santo haverdes iluminado o Teu vigário Bento a convocá-los e rogamos-Te que faças da presença do Teu Espírito uma constante junto dos bispos e padres sinodais bem como em todas as celebrações do Ano da Fé.

Senhor Jesus, Tu que tudo sabes, sabes como somos fracos e vaidosos, ajuda-nos a todos incluindo os Teus príncipes na Igreja a cultivar o dom da humildade para que assim se transformem em mais eficazes as suas recomendações e as nossas acções.

Obrigado, Senhor e Mestre, por tudo com que nos agracias!

JPR

Levar aos mais diversos lugares a amizade de Deus com a humanidade, pessoa a pessoa

Para concretizar essa ideia chave, podem servir-nos umas palavras do Cardeal Ratzinger no dia da canonização, em que sublinha a docilidade de S. Josemaria à Vontade divina. O então Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé fazia umas incisivas considerações sobre a figura do nosso Padre, a quem aplicava uma frase da Sagrada Escritura em que se afirma que Moisés falava com Deus cara a cara, como um amigo fala com um amigo [7]: «Parece-me que, se bem que o véu da discrição nos oculte tantos detalhes (…), pode perfeitamente aplicar-se a Josemaria Escrivá este “falar como um amigo fala com um amigo”, que abre as portas do mundo, para que Deus se possa tornar presente, agir e transformar tudo» [8].

[7] Ex 33, 11.

[8] Cardeal Joseph Ratzinger, “Deixar Deus agir”, artigo publicado no L’Osservatore Romano, 6-X-2002 (cfr. cit., p. 154).

(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de outubro de 2012)

Redescobrir a alegria de crer!

Exatamente cinquenta anos depois da abertura do Concílio Vaticano II, o Papa celebrou na manhã desta quinta-feira, 11, a abertura do Ano da Fé, por ele convocado com o objetivo da Nova Evangelização e com o olhar dirigido ao futuro e ao novo legado do Concílio. 

Bento XVI presidiu à Missa com um total de 400 concelebrantes: 80 cardeais, 14 padres conciliares, 8 patriarcas de Igrejas orientais, 191 arcebispos e bispos sinodais e 104 Presidentes de Conferências Episcopais de todo o mundo. Estavam também presentes na Praça São Pedro Bartolomeu I, Patriarca Ecuménico de Constantinopla, e o Primaz da Comunhão Anglicana, Rowan Williams.

O Papa iniciou sua homilia explicando que a celebração desta manhã foi enriquecida com alguns sinais específicos: a procissão inicial, recordando a memorável entrada solene dos padres conciliares nesta Basílica; a entronização do Evangeliário, cópia do utilizado durante o Concílio; e a entrega, no final da celebração, das sete mensagens finais do Concílio e do Catecismo da Igreja Católica.

Bento XVI disse que o Ano da Fé tem uma relação coerente com todo o caminho da Igreja ao longo dos últimos 50 anos: desde o Concílio, passando pelo Magistério do Servo de Deus Paulo VI, que proclamou um "Ano da Fé", em 1967, até chegar ao Grande Jubileu do ano 2000, com o qual o Bem-Aventurado João Paulo II propôs novamente a toda a humanidade Jesus Cristo como único Salvador, ontem, hoje e sempre. 

Lembrando aquele dia, Bento XVI evocou o Bem-Aventurado João XXIII no Discurso de Abertura do Concílio Vaticano II, quando apresentou sua finalidade principal: “que o depósito sagrado da doutrina cristã fosse guardado e ensinado de forma mais eficaz”. Papa Ratzinger revelou aos presentes o que experimentou: “uma tensão emocionante em relação à tarefa de fazer resplandecer a verdade e a beleza da fé no nosso tempo, sem sacrificá-la frente às exigências do presente, nem mantê-la presa ao passado”.

Para o Papa, o mais importante, especialmente numa ocasião tão significativa como a atual, é reavivar na Igreja “aquela mesma tensão positiva, aquele desejo ardente de anunciar novamente Cristo ao homem contemporâneo, sempre apoiado na base concreta e precisa, que são os documentos do Concílio Vaticano II”. 

A referência aos documentos protege dos extremos tanto de nostalgias anacrónicas como de avanços excessivos, permitindo captar a novidade na continuidade. O Concílio não excogitou nada de novo em matéria de fé, nem quis substituir aquilo que existia antes. Pelo contrário, preocupou-se em fazer com que a mesma fé continue a ser vivida no presente, continue a ser uma fé viva em um mundo em mudança”.

De facto – prosseguiu o Pontífice – “os Padres conciliares quiseram abrir-se com confiança ao diálogo com o mundo moderno justamente porque eles estavam seguros da sua fé, da rocha firme em que se apoiavam. Contudo, nos anos seguintes, muitos acolheram acriticamente a mentalidade dominante, questionando os próprios fundamentos do ‘depositum fidei’ a qual infelizmente já não consideravam como própria diante daquilo que tinham por verdade”.

Portanto, “se a Igreja hoje propõe um novo Ano da Fé e a nova evangelização, não é para prestar honras, mas porque é necessário, mais ainda do que há 50 anos!” – exclamou. “Nas últimas décadas, observamos o avanço de uma "desertificação" espiritual, mas, no entanto, é precisamente a partir da experiência deste vazio que podemos redescobrir a alegria de crer, a sua importância vital para nós homens e mulheres. E no deserto existe, sobretudo, necessidade de pessoas de fé que, com suas próprias vidas, indiquem o caminho para a Terra Prometida, mantendo assim viva a esperança. A fé vivida abre o coração à Graça de Deus, que liberta do pessimismo”. 

Este, portanto – concluiu Bento XVI – é o modo como podemos representar este ano da Fé: "uma peregrinação nos desertos do mundo contemporâneo, em que se deve levar apenas o que é essencial: nem bastão, nem alforge, nem pão, nem dinheiro, nem duas túnicas - como o Senhor exorta aos Apóstolos ao enviá-los em missão - mas sim o Evangelho e a fé da Igreja, dos quais os documentos do Concílio Vaticano II são uma expressão luminosa, assim como o Catecismo da Igreja Católica, publicado há 20 anos".

Por fim, o Papa recordou que no dia 11 de outubro de 1962, celebrava-se a festa de Santa Maria, Mãe de Deus. “Que a Virgem Maria brilhe sempre como estrela no caminho da nova evangelização. Que Ela nos ajude a pôr em prática a exortação do Apóstolo Paulo: ‘A palavra de Cristo, em toda a sua riqueza, habite em vós. Ensinai e admoestai-vos uns aos outros, com toda a sabedoria... Tudo o que fizerdes, em palavras ou obras, seja feito em nome do Senhor Jesus. Por meio dele dai graças a Deus Pai’”.

Rádio Vaticano na sua edição para o Brasil com adaptação de JPR

Vídeo da homilia com a locução do Santo Padre em italiano

Imitação de Cristo, 3, 20, 2 - Da confissão da própria fraqueza, e das misérias desta vida

Olhai, pois, Senhor, para esta minha baixeza e fragilidade, que conheceis perfeitamente. Compadecei-vos de mim e tirai-me da lama, para que não fique atolado (Sl 68,18) e arruinado para sempre. É isto que a miúdo me atormenta e confunde em vossa presença: o ser eu tão inclinado a cair, e tão fraco a resistir às paixões. E embora não me levem ao pleno consentimento, muito me molestam e afligem seus assaltos, e muito me enfastia o viver sempre nesta peleja. Nisto conheço minha fraqueza, que mais depressa me vem do que se vão essas abomináveis fantasias da imaginação.

Orar é o caminho para atalhar todos os males

Orar é o caminho para atalhar todos os males que padecemos. (Forja, 76)

A oração – recorda-o – não consiste em fazer discursos bonitos, frases grandiloquentes ou que consolem...

Oração é, às vezes, um olhar a uma imagem de Nosso Senhor ou de sua Mãe; outras, um pedido com palavras; outras, o oferecimento das boas obras, dos resultados da fidelidade...

Como o soldado que está de guarda, assim temos de estar nós à porta de Deus Nosso Senhor: e isso é oração. Ou como se deita o cãozinho aos pés do seu dono.

Não te importes de lho dizer: Senhor, aqui me tens como um cão fiel; ou melhor, como um burrinho que não dá coices a quem lhe quer bem. (Forja, 73)


A tua oração não pode ficar em meras palavras: há-de ter realidades e consequências práticas. (Forja, 75)


A heroicidade, a santidade, a audácia requerem uma constante preparação espiritual. Darás sempre, aos outros, só aquilo que tiveres; e, para dares Deus, hás-de ter intimidade com Ele, viver a sua Vida, servi-Lo. (Forja, 78)

São Josemaría Escrivá

Os mistérios da Fé (legendado e texto escrito inserido abaixo)



A vida de fé não consiste em entender tudo porque a razão é limitada e a sabedoria de Deus, infinita. S. Josemaria fala deste tema em Santiago de Chile, em 7 de julho de 1974.

Padre, o Padre fez com que nos déssemos conta
que devemos conhecer e adorar o mistério da Trindade.
Mas, Padre, isso custa-nos muito. Como poderia ajudar-nos,
não digo a entender, mas a considerá-lo melhor?
Pede ao Senhor com muito respeito
que te dê amor à Santíssima Trindade, sabendo que é um mistério
e que é justo que haja mistérios na religião.
Há-os na realidade das coisas que tocamos, que vemos.
Costumo dizer sempre, ou quase sempre, a mesma coisa:
Não sou ainda velho, e em matérias científicas
fizeram-me ver uma quantidade enorme de teorias contraditórias,
para me explicarem coisas que vejo e toco.
Diante de Deus, ficaria cheio de soberba, se O entendesse.
Ponho-me ali e digo: glória ao Pai, glória ao Filho, glória ao Espírito Santo.
Sei que o Senhor fica muito contente de o glorificar, de eu crer.
E quando tenho um vislumbre de luz, fico muito contente;
E, quando não entendo nada, fico ainda mais contente e digo; Senhor, és justo,
porque a minha cabeça é muito pouca coisa. Alegro-me com a tua grandeza, com a tua formosura,
com o teu poder, com a tua beleza:
Glória ao Pai, glória ao Filho, glória ao Espírito Santo!
Glorifica-o com toda a tranquilidade, e isso basta.
E faz atos de fé. De acordo? Sim?
Porque a fé não a fizemos tu nem eu,
Nem aquela pessoa, nem a outra, nem aquela mais além.
A fé é constituída por um depósito
de doutrina que o Senhor nos quis revelar,
Primeiro, por meio dos profetas; e depois, por meio do seu Filho Jesus Cristo,
que encarnou nas puríssimas entranhas de Maria Virgem.
Aceitá-la-emos porque Ele tem pleno direito a impor-nos essa fé.
Fica claro?

(Fonte: site São Josemaría Escrivá AQUI

Texto inédito de Bento XVI evoca dia de abertura do Concílio Vaticano II

Papa diz que o grande encontro de bispos de todo o mundo nunca pretendeu criar uma «nova Igreja» e critica adeptos da rutura com o passado
Bento XVI assinalou com um texto inédito o 50.º aniversário do Concílio Vaticano II (1962-1965), que se celebra esta quinta-feira, no qual afirma que os mais de 2000 participantes nunca pretenderam criar uma “nova Igreja”.
  
Os padres conciliares, precisa o Papa, “não podiam e não queriam criar uma fé diferente ou uma nova Igreja, mas compreendê-las de um modo mais profundo e, portanto, renová-las verdadeiramente”.
  
O texto de Bento XVI foi publicado hoje na edição especial do jornal do Vaticano, ‘L’Osservatore Romano’, pelos 50 anos do Concilio, a 11 de outubro de 1962.
  
Segundo o atual Papa, é “absurda” a defesa de uma interpretação de “rutura” do Vaticano II face ao passado, afirmando que a mesma seria “contrário ao espírito e à vontade” dos que participaram na maior reunião de bispos católicos da história da Igreja.
  
O então jovem padre Joseph Ratzinger, professor de Teologia Fundamental, chegou ao Concílio como consultor do arcebispo de Colónia (Alemanha), cardeal Josef Frings, antes de ser nomeado perito teológico.
  
Bento XVI recorda que há 50 anos o Cristianismo, “que tinha construído e plasmado o mundo ocidental”, parecia estar a perder força e que essa perceção levou à palavra ‘aggiornamento’ (atualização, em tradução livre), que marcou a dinâmica conciliar.
  
“O Cristianismo tem de estar no presente para poder dar forma ao futuro”, acrescenta.
  
O Papa de um Concílio convocado por João XXIII sem indicações de programa ou questões concretas para abordar: “Esta foi a grandeza e, ao mesmo tempo, a dificuldade da tarefa que se apresentava à assembleia especial”, recorda.
  
Bento XVI alude ainda ao “dia magnífico” com que se iniciou o Vaticano II, e diz que era “impressionante ver passar os bispos provenientes de todo o mundo, de todos os povos e raças”, uma imagem da “Igreja de Jesus Cristo que abraça todo o mundo, na qual os povos da terra se sentem unidos na sua paz”.
  
O texto inédito vai servir como introdução à compilação dos textos conciliares de Joseph Ratzinger, que será publicada pela editorial Herder e coordenada pelo arcebispo alemão D. Gerhard Ludwig Muller, novo prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé (Santa Sé).
  
OC / Agência Ecclesia

Bento XVI explica o significado do Concílio Vaticano II: uma síntese de fidelidade e dinamismo

Excertos do discurso proferido pelo Papa à Cúria Romana, no seu balanço de fim do ano de 2005, quarenta anos depois da conclusão do Concílio Vaticano II 

Por que razão a recepção do Concílio, em grande parte da Igreja até agora teve lugar de modo tão difícil? Pois bem, tudo depende da justa interpretação do Concílio ou - como diríamos hoje - da sua correcta hermenêutica, da justa chave de leitura e aplicação. Os problemas da aceitação derivaram do facto de que duas hermenêuticas contrárias se embateram e disputaram entre si. Uma causou confusão; a outra, silenciosamente mas de modo cada vez mais visível, produziu e produz frutos.  

'Desaparecer do mapa' de Aura Miguel

À semelhança do que se passou, há séculos, por exemplo, no norte de África, também a Igreja pode vir a desaparecer na Europa. Foi o que disse o Papa no início desta semana (2008).

Nações que dantes eram ricas de fé e vocações perdem agora a identidade sob a influência nociva de uma certa cultura moderna. O homem tem vindo a desembaraçar-se de Deus, eliminando-o do seu horizonte. Agora, já não é Deus quem o salva: é o próprio homem que se considera dono do mundo e do seu destino. As consequências estão à vista: será que esta arrogância e rebelião tornam o homem mais feliz?

Mas o Papa deixou ainda outro alerta: como Deus é fiel à sua promessa, se hoje há regiões em que a fé vai enfraquecendo, até se extinguir, haverá sempre outros povos prontos para a acolher.

Podemos, pois, vir a desaparecer do mapa!

Aura Miguel


(Fonte: site RR)

Solidão

«O homem tem medo de ficar a sós consigo mesmo, perde o seu centro, torna-se um vagabundo intelectual que está sempre fora de si mesmo».

(“Olhar para Cristo” - Joseph Ratzinger)


«Sentes-te só...; queixas-te...; tudo te incomoda... Porque o teu egoísmo te isola dos teus irmãos, e porque não te aproximas de Deus».

(Sulco 709 - S. Josemaría Escrivá)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1962


Começa o Concílio Vaticano II. São Josemaría pede que se reze muito “pelo feliz sucesso desta grande iniciativa que é o Concílio”

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Beato João XXIII, papa, †1964

Nasceu no dia 25 de Novembro de 1881 em Sotto il Monte, diocese e província de Bérgamo (Itália), e nesse mesmo dia foi baptizado com o nome de Angelo Giuseppe; foi o quarto de treze irmãos, nascidos numa família de camponeses e de tipo patriarcal. Ao seu tio Xavier, ele mesmo atribuirá a sua primeira e fundamental formação religiosa. O clima religioso da família e a fervorosa vida paroquial foram a primeira escola de vida cristã, que marcou a sua fisionomia espiritual.
 
Ingressou no Seminário de Bérgamo, onde estudou até ao segundo ano de teologia. Ali começou a redigir os seus escritos espirituais, que depois foram recolhidos no "Diário da alma". No dia 1 de Março de 1896, o seu director espiritual admitiu-o na ordem franciscana secular, cuja regra professou a 23 de Maio de 1897.
 
De 1901 a 1905 foi aluno do Pontifício Seminário Romano, graças a uma bolsa de estudos da diocese de Bérgamo. Neste tempo prestou, além disso, um ano de serviço militar. Recebeu a Ordenação sacerdotal a 10 de Agosto de 1904, em Roma, e no ano seguinte foi nomeado secretário do novo Bispo de Bérgamo, D. Giacomo Maria R. Tedeschi, acompanhando-o nas várias visitas pastorais e colaborando em múltiplas iniciativas apostólicas: sínodo, redacção do boletim diocesano, peregrinações, obras sociais. Às vezes era também professor de história eclesiástica, patrologia e apologética. Foi também Assistente da Acção Católica Feminina, colaborador no diário católico de Bérgamo e pregador muito solicitado, pela sua eloquência elegante, profunda e eficaz.
 
(Fonte: Evangelho Quotidiano)

«Procurai e achareis»

Juliana de Norwich (1342-depois de 1416), mística inglesa 
Revelações do amor divino, cap. 6


Veio-me ao espírito como rezamos habitualmente; que, por ignorância e falta de experiência do amor, recorremos a múltiplos pedidos. Compreendi em verdade que Deus é mais glorificado e tem maior prazer quando oramos por simples confiança na Sua bondade. [...] Todos os meios que usamos para rezar são demasiado parcos; nunca glorificamos plenamente a Deus. Porque tudo está incluído na Sua bondade, à qual não falta absolutamente nada. [...]
 
A oração mais sublime consiste no conhecimento da bondade de Deus, que Se inclina sobre as nossas necessidades mais básicas. Ela é a faísca da nossa alma, que a vivifica e a faz crescer em graça e virtude. É o atributo divino que está mais próximo da nossa pobre natureza, o mais ardente em graça. É esta mesma graça que a nossa alma procura e procurará sempre, até reconhecermos que o nosso Deus nos tem a todos verdadeiramente cingidos a Ele. [...]
 
Ele, o Altíssimo, ama tão preciosamente a nossa alma que esse amor excede o conhecimento de qualquer criatura; nenhuma criatura pode saber com que intensidade, doçura e ternura nos ama o nosso Criador. Mas podemos, com a Sua graça e a Sua ajuda, contemplar espiritualmente, em assombro contínuo, este amor grandioso, excessivo, sem medida, que Nosso Senhor tem por nós na Sua bondade. E é por isso que podemos pedir com humilde confiança o que quisermos, porque a nossa vontade natural é possuir a Deus e o desejo de Deus é possuir-nos. Nunca deixaremos de O querer e de O desejar deste modo, até possuirmos a Deus na plenitude da alegria.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 11 de outubro de 2012

Disse-lhes mais: «Se algum de vós tiver um amigo, e for ter com ele à meia-noite para lhe dizer: Amigo, empresta-me três pães, porque um meu amigo acaba de chegar a minha casa de uma viagem e não tenho nada que lhe dar; e ele, respondendo lá de dentro, disser: Não me incomodes, a porta está agora fechada, os meus filhos e eu estamos deitados; não me posso levantar para tos dar; digo-vos que, ainda que ele não se levantasse a dar-lhos por ser seu amigo, certamente pela sua impertinência se levantará e lhe dará tudo aquilo de que precisar. Eu digo-vos: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque todo aquele que pede, recebe; quem procura, encontra; e ao que bate, se lhe abrirá. «Qual de entre vós é o pai que, se um filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, se lhe pedir um peixe, em vez de peixe, lhe dará uma serpente? Ou, se lhe pedir um ovo, porventura dar-lhe-á um escorpião? Se pois vós, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais o vosso Pai celestial dará o Espírito Santo aos que Lho pedirem».


Lc 11, 5-13