segunda-feira, 24 de setembro de 2012
Amar a Cristo ...
Sermos justos, Senhor Jesus, quão difícil é por vezes, seja porque nos obstinamos em não ver a trave no nosso olho, seja porque temos sinceras dúvidas do qual o caminho melhor respeitador da nossa condição de cristãos, sê-lo de facto.
Pedimos-Te ajuda perante as situações mais complexas, não para Te co-responsabilizar, mas para que cheios de amor por Ti possamos nos sentir mais libertos das amarras que nos impedem enxergar o que é verdadeiramente justo e importante.
Procuramos ter sempre presente, que este acto de súplica e entrega não funcione em nós como uma tentativa de aliviar a consciência, o que seria uma total e desonesta subversão da intenção, mas sim como uma Luz, que és Tu através do Espírito Santo, para nos ajudar.
Tese de doutoramento sobre aborto de médico sacerdote
Tese de doutoramento do jovem sacerdote Miguel Castro Caldas Cabral sobre aborto terapêutico e implicações morais, documento extenso mas de indubitável interesse para os profissionais de saúde e políticos que queiram melhorar os seus conhecimentos da matéria
Quem quiser conhecer algo mais sobre o seu autor e a sua experiência profissional como médico oncologista pode ver um pequeno vídeo no seguinte link
Imitação de Cristo, 3, 14, 4 - Que se devem considerar os altos juízos de Deus, para não nos desvanecermos na prosperidade
Que é toda carne em vossa presença? Porventura gloriar-se-á o barro contra quem o formou? Como se pode desvanecer com vãos louvores aquele cujo coração está deveras sujeito a Deus? Nem o mundo todo é capaz de ensoberbecer aquele a que a Verdade subjugou. Nem os louvores de todos os lisonjeiros poderão mover aquele em que Deus põe toda a sua esperança. Porque todos que falam não são nada, e se esvaecem como som das palavras; ao passo que a verdade do Senhor permanece para sempre (Sl 116,2).
Põe tudo nas mãos de Deus
Além da sua graça abundante e eficaz, Nosso Senhor deu-te a cabeça, as mãos, as faculdades intelectuais, para que faças frutificar os teus talentos. Deus quer realizar milagres constantes – ressuscitar mortos, dar ouvido aos surdos, vista aos cegos, possibilidades de andar aos coxos... –, através da tua actuação profissional santificada, convertida em holocausto grato a Deus e útil às almas. (Forja, 984)
A tua barca – os teus talentos, as tuas aspirações, os teus êxitos – não vale para nada, a não ser que a ponhas à disposição de Jesus Cristo, que permitas que Ele possa entrar nela com liberdade, que não a convertas num ídolo. Sozinho, com a tua barca, se prescindires do Mestre, sobrenaturalmente falando, encaminhas-te directamente para o naufrágio. Só se admitires, se procurares a presença e o governo de Nosso Senhor, estarás a salvo das tempestades e dos reveses da vida. Põe tudo nas mãos de Deus: que os teus pensamentos, as aventuras boas da tua imaginação, as tuas ambições humanas nobres, os teus amores limpos, passem pelo coração de Cristo. De outra forma, mais tarde ou mais cedo, irão a pique com o teu egoísmo. (Amigos de Deus, 21)
A hostil tolerância (excerto)
A verdadeira origem vem do traço paternalista da cultura portuguesa, que sempre gosta de sentir a mão protectora do Estado. Até para poder dizer mal dela. Em Portugal nunca houve, nem pode haver, pensamento liberal. Há críticos e defensores do Governo, mas da extrema-esquerda à extrema-direita toda a gente só fala do Estado. Esta atitude de fundo manifesta-se depois nas opções particulares. Os pais querem saber que o Estado paga, mesmo quando o único dinheiro vem dos nossos impostos e é mal gosto. Os professores querem ser funcionários públicos, mesmo que detestem o patrão-Estado. O Ministério quer aumentar ao máximo as suas competências, mesmo sabendo que ficará com culpas de que é inocente.
Isto está patente no livro do professor Jorge Cotovio O Ensino Privado nas Décadas de 50, 60 e 70 do Século XX. O Contributo das Escolas Católicas (Gráfica de Coimbra 2, 2012). A obra monumental, além de exaustiva investigação das fontes documentais, estatísticas e legislativas, inclui 30 preciosas entrevistas a protagonistas, alguns já falecidos. Lendo esta fascinante história compreende-se a questão educativa portuguesa, não apenas nessa época e tipo de escola, mas em geral.
"Os trinta anos do período em análise são atravessados por dois regimes com diversos 'Estados' e variadas políticas governamentais. Apesar deste mosaico, e no tocante ao ensino privado e temário conexo, a atitude do Poder manifesta um denominador comum que se pode traduzir pela palavra 'tolerância'" (p. 379). Assim não admira que Portugal tenha há décadas um grave problema educativo.
Fátima e os Papas
Relacionamento ganhou visibilidade com as viagens pontifícias realizadas por Paulo VI e, sobretudo, João Paulo II
A relação dos Papas com Fátima tem ganho uma visibilidade maior desde as viagens pontifícias realizadas por Paulo VI e, sobretudo, João Paulo II. Mais cedo, contudo, se começara a manifestar o interesse do Bispo de Roma por Fátima e pela sua mensagem.
A 31 de Outubro de 1942, Pio XII - consagrado bispo precisamente no dia 13 de Maio de 1917, dia da primeira aparição -, consagrou o mundo ao Imaculado Coração de Maria, em plena II Guerra Mundial. Na sua radiomensagem, falou em português a todos os que subiram "à montanha santa de Fátima", para depositar aos pés da Virgem Padroeira "o tributo filial do vosso amor aprisionado".
"Rainha do Santíssimo Rosário, Refúgio do género humano, nós confiamos, entregamos, consagramos, não só a Santa Igreja, Corpo místico do Vosso Jesus, mas também todo o mundo", referiu.
O mesmo Papa, no dia 13 de Maio de 1946, enviou a Fátima, como seu representante, o Cardeal Masella para coroar a imagem de Nossa Senhora e dirigiu, uma vez mais, a sua mensagem em português aos peregrinos ali reunidos e a todo o mundo.
O Beato João XXIII visitou Fátima no dia 13 de Maio de 1956, quando era ainda Patriarca de Veneza. Recordando, mais tarde, esta visita, dirá: "Ó Senhora da Fátima, agradeço-te mais uma vez teres-me convidado para este festim de misericórdia e de amor".
Paulo VI foi o primeiro Papa a vir pessoalmente a Fátima, como peregrino de Nossa Senhora, a 13 de Maio de 1967.
Na homilia proferida durante a celebração eucarística, Paulo VI começou logo por dizer: "Tão grande é o Nosso desejo de honrar a Santíssima Virgem Maria, Mãe de Cristo e, por isso, Mãe de Deus e Mãe nossa, tão grande é a Nossa confiança na sua benevolência para com a santa Igreja e para com a Nossa missão apostólica, tão grande é a Nossa necessidade da sua intercessão junto de Cristo, seu divino Filho, que viemos, peregrino humilde e confinante, a este Santuário bendito, onde se celebra hoje o cinquentenário das aparições de Fátima e onde se comemora o vigésimo quinto aniversário da consagração do mundo ao Coração Imaculado de Maria".
João Paulo II, Peregrino de Fátima
Entre os portugueses João Paulo II vai ficar na história como o "Papa de Fátima", Santuário que visitou por três ocasiões. A ideia pode parecer excessiva, mas há bons motivos para este título: a intercessão de Nossa Senhora de Fátima na recuperação de um atentado e a beatificação dos Pastorinhos são momentos notáveis destes 25 anos de Pontificado onde João Paulo II manifestou, por diversas vezes, a sua fé e devoção mariana.
Simbolicamente, a bala que lhe atravessou o abdómen no dia 13 de Maio de 1981 repousa hoje na imagem da Virgem na Cova da Iria. A mesma imagem que, em 2000, o Papa colocou entre os bispos de todo o mundo, consagrando-lhe o terceiro milénio.
A anterior consagração da Rússia ao coração Imaculado de Maria, gesto repleto de simbolismo religioso e político, liga-se umbilicalmente a toda a mensagem de Fátima.
Em Maio de 1982, no aniversário desse primeiro atentado contra a sua vida, Karol Wojtyla chegava a Fátima para "agradecer à Divina Providência neste lugar que a mãe de Deus parece ter escolhido de modo tão particular". Ignorava então que voltaria a correr perigo na noite de dia 13, desta vez pelo ex-sacerdote integrista Juan Khron, mas João Paulo II escapou ileso, podendo agradecer à Virgem a salvação da sua vida.
Voltaria nove anos depois. A 10 Maio de 1991, João Paulo II celebrou missa no Estádio do Restelo. Viajaria depois para os Açores e Madeira e, inevitavelmente, terminaria o itinerário no Santuário de Fátima.
Em Maio de 2000, regressou para oficializar a beatificação dos pastorinhos. Uma decisão assumida contra os serviços burocráticos do Vaticano, que chegaram a agendar a cerimónia para 9 de Abril na Praça de São Pedro.
A revelação da ligação do atentado de 1981 à terceira parte do segredo de Fátima (uma mensagem anunciada por Nossa Senhora aos Pastorinhos em Julho de 1917 e escrita por Lúcia na década de 40) justifica, em boa parte, a razão desta cumplicidade entre o Papa e o Santuário.
João Paulo II sempre se mostrou seguro de que "uma mão maternal" guiou a trajectória da bala naquela tarde de Maio de 1981. Quando a Irmã Lúcia faleceu, no dia 13 de Fevereiro de 2005, o Papa mostrou-se muito emocionado ao lembrar "os encontros que tive com ela e os laços de amizade espiritual que se reforçaram com o passar dos anos".
Bento XVI
O actual Papa enviou como Legado Pontifício para as solenes celebrações de abertura do 90.º aniversário das aparições de Nossa Senhora, a 13 de Maio de 2007, o antigo Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Angelo Sodano.
Na carta que enviou ao Cardeal Sodano, o Papa assinala a sua passagem pelo Santuário (13 de Outubro de 1996) e recordou a sua ligação a Fátima, nos tempos de prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé.
"Nós, que já visitámos esse santuário e, como Prefeito da Congregação da Doutrina da Fé, estudámos a mensagem confiada pela Bem-aventurada Virgem Maria aos pastores, desejamos que proponhas novamente aos fiéis o valor da oração do santo rosário, bem como esta mensagem, para que se consigam os favores e graças que a própria Mãe do Redentor prometeu aos devotos do seu Imaculado Coração", apontava.
Bento XVI foi o responsável, ainda como prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, pelo comentário teológico da terceira parte do segredo, publicado nas “Memórias da Irmã Lúcia”/Apêndice III.
O Papa assinalava que, desde a aparição aos pastorinhos, muitos foram os fiéis que acorreram à Cova da Iria para pedir a protecção de Nossa Senhora nas suas dificuldades. "Há noventa anos, a celeste Rainha da Paz (...) apareceu em Fátima a três pastorinhos, cheios de espanto, enquanto guardavam o seu rebanho. Ao seu amparo têm recorrido muitos fiéis que nos vários perigos se valem da sua protecção", relembra.
A visita em 12 e 13 de maio de 2010 precedida de uma visita e Santa Missa em Lisboa a 11 e culminando na cidade do Porto foi a quinta deslocação de um Papa ao Santuário Mariano português e também esta arrastou multidões de fiéis.
(Fonte: site Agência Ecclesia com edição e selecção de imagens do blogue)
A relação dos Papas com Fátima tem ganho uma visibilidade maior desde as viagens pontifícias realizadas por Paulo VI e, sobretudo, João Paulo II. Mais cedo, contudo, se começara a manifestar o interesse do Bispo de Roma por Fátima e pela sua mensagem.
"Rainha do Santíssimo Rosário, Refúgio do género humano, nós confiamos, entregamos, consagramos, não só a Santa Igreja, Corpo místico do Vosso Jesus, mas também todo o mundo", referiu.
O mesmo Papa, no dia 13 de Maio de 1946, enviou a Fátima, como seu representante, o Cardeal Masella para coroar a imagem de Nossa Senhora e dirigiu, uma vez mais, a sua mensagem em português aos peregrinos ali reunidos e a todo o mundo.
O Beato João XXIII visitou Fátima no dia 13 de Maio de 1956, quando era ainda Patriarca de Veneza. Recordando, mais tarde, esta visita, dirá: "Ó Senhora da Fátima, agradeço-te mais uma vez teres-me convidado para este festim de misericórdia e de amor".
Paulo VI foi o primeiro Papa a vir pessoalmente a Fátima, como peregrino de Nossa Senhora, a 13 de Maio de 1967.
Na homilia proferida durante a celebração eucarística, Paulo VI começou logo por dizer: "Tão grande é o Nosso desejo de honrar a Santíssima Virgem Maria, Mãe de Cristo e, por isso, Mãe de Deus e Mãe nossa, tão grande é a Nossa confiança na sua benevolência para com a santa Igreja e para com a Nossa missão apostólica, tão grande é a Nossa necessidade da sua intercessão junto de Cristo, seu divino Filho, que viemos, peregrino humilde e confinante, a este Santuário bendito, onde se celebra hoje o cinquentenário das aparições de Fátima e onde se comemora o vigésimo quinto aniversário da consagração do mundo ao Coração Imaculado de Maria".
João Paulo II, Peregrino de Fátima
Entre os portugueses João Paulo II vai ficar na história como o "Papa de Fátima", Santuário que visitou por três ocasiões. A ideia pode parecer excessiva, mas há bons motivos para este título: a intercessão de Nossa Senhora de Fátima na recuperação de um atentado e a beatificação dos Pastorinhos são momentos notáveis destes 25 anos de Pontificado onde João Paulo II manifestou, por diversas vezes, a sua fé e devoção mariana.
Simbolicamente, a bala que lhe atravessou o abdómen no dia 13 de Maio de 1981 repousa hoje na imagem da Virgem na Cova da Iria. A mesma imagem que, em 2000, o Papa colocou entre os bispos de todo o mundo, consagrando-lhe o terceiro milénio.
A anterior consagração da Rússia ao coração Imaculado de Maria, gesto repleto de simbolismo religioso e político, liga-se umbilicalmente a toda a mensagem de Fátima.
Em Maio de 1982, no aniversário desse primeiro atentado contra a sua vida, Karol Wojtyla chegava a Fátima para "agradecer à Divina Providência neste lugar que a mãe de Deus parece ter escolhido de modo tão particular". Ignorava então que voltaria a correr perigo na noite de dia 13, desta vez pelo ex-sacerdote integrista Juan Khron, mas João Paulo II escapou ileso, podendo agradecer à Virgem a salvação da sua vida.
Voltaria nove anos depois. A 10 Maio de 1991, João Paulo II celebrou missa no Estádio do Restelo. Viajaria depois para os Açores e Madeira e, inevitavelmente, terminaria o itinerário no Santuário de Fátima.
Em Maio de 2000, regressou para oficializar a beatificação dos pastorinhos. Uma decisão assumida contra os serviços burocráticos do Vaticano, que chegaram a agendar a cerimónia para 9 de Abril na Praça de São Pedro.
A revelação da ligação do atentado de 1981 à terceira parte do segredo de Fátima (uma mensagem anunciada por Nossa Senhora aos Pastorinhos em Julho de 1917 e escrita por Lúcia na década de 40) justifica, em boa parte, a razão desta cumplicidade entre o Papa e o Santuário.
João Paulo II sempre se mostrou seguro de que "uma mão maternal" guiou a trajectória da bala naquela tarde de Maio de 1981. Quando a Irmã Lúcia faleceu, no dia 13 de Fevereiro de 2005, o Papa mostrou-se muito emocionado ao lembrar "os encontros que tive com ela e os laços de amizade espiritual que se reforçaram com o passar dos anos".
Bento XVI
O actual Papa enviou como Legado Pontifício para as solenes celebrações de abertura do 90.º aniversário das aparições de Nossa Senhora, a 13 de Maio de 2007, o antigo Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Angelo Sodano.
Na carta que enviou ao Cardeal Sodano, o Papa assinala a sua passagem pelo Santuário (13 de Outubro de 1996) e recordou a sua ligação a Fátima, nos tempos de prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé.
"Nós, que já visitámos esse santuário e, como Prefeito da Congregação da Doutrina da Fé, estudámos a mensagem confiada pela Bem-aventurada Virgem Maria aos pastores, desejamos que proponhas novamente aos fiéis o valor da oração do santo rosário, bem como esta mensagem, para que se consigam os favores e graças que a própria Mãe do Redentor prometeu aos devotos do seu Imaculado Coração", apontava.
Fátima - 13 de Maio de 2010 |
Bento XVI foi o responsável, ainda como prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, pelo comentário teológico da terceira parte do segredo, publicado nas “Memórias da Irmã Lúcia”/Apêndice III.
O Papa assinalava que, desde a aparição aos pastorinhos, muitos foram os fiéis que acorreram à Cova da Iria para pedir a protecção de Nossa Senhora nas suas dificuldades. "Há noventa anos, a celeste Rainha da Paz (...) apareceu em Fátima a três pastorinhos, cheios de espanto, enquanto guardavam o seu rebanho. Ao seu amparo têm recorrido muitos fiéis que nos vários perigos se valem da sua protecção", relembra.
A visita em 12 e 13 de maio de 2010 precedida de uma visita e Santa Missa em Lisboa a 11 e culminando na cidade do Porto foi a quinta deslocação de um Papa ao Santuário Mariano português e também esta arrastou multidões de fiéis.
(Fonte: site Agência Ecclesia com edição e selecção de imagens do blogue)
O conhecimento
O absolutismo da técnica tende a produzir uma incapacidade de perceber aquilo que não se explica meramente pela matéria; e, no entanto, todos os homens experimentam os numerosos aspectos imateriais e espirituais da sua vida. Conhecer não é um acto apenas material, porque o conhecido esconde sempre algo que está para além do dado empírico. Todo o nosso conhecimento, mesmo o mais simples, é sempre um pequeno prodígio, porque nunca se explica completamente com os instrumentos materiais que utilizamos. Em cada verdade, há sempre mais do que nós mesmos teríamos esperado; no amor que recebemos, há sempre qualquer coisa que nos surpreende. Não deveremos cessar jamais de maravilhar-nos diante destes prodígios. Em cada conhecimento e em cada acto de amor, a alma do homem experimenta um « extra » que se assemelha muito a um dom recebido, a uma altura para a qual nos sentimos atraídos. Também o desenvolvimento do homem e dos povos se coloca a uma tal altura, se considerarmos a dimensão espiritual que deve necessariamente conotar aquele para que possa ser autêntico. Este requer olhos novos e um coração novo, capaz de superar a visão materialista dos acontecimentos humanos e entrever no desenvolvimento um « mais além » que a técnica não pode dar. Por este caminho, será possível perseguir aquele desenvolvimento humano integral que tem o seu critério orientador na força propulsora da caridade na verdade.
Caritas in veritate [77] – Bento XVI
Caritas in veritate [77] – Bento XVI
Voluntariado
A visita de Bento XVI em 2008 ao Santuário de Lourdes veio alertar-nos para uma dimensão, que pelo menos em Portugal não era devidamente valorizada, refiro-me ao elevadíssimo número de voluntários que acompanham os doentes em peregrinação àquele Santuário.
Esta entrega aos que necessitam de todo o tipo de apoio, é uma grande lição de Caridade e uma forma de ajudar o próximo digna do nosso maior respeito, diria mesmo que é uma grande lição de amor em perfeita sintonia com Jesus Cristo Nosso Senhor.
A Virgem Santíssima, nossa Mãe e Rainha, escolheu, há mais de 150 anos, Lourdes através de Santa Bernardete para nos deixar uma mensagem de esperança e carinho para com os enfermos, não nos deixemos cair em nacionalismos bacocos e jamais nos esqueçamos que Nossa Senhora é só uma, seja em Fátima, Aparecida, Guadalupe, Loreto ou Lourdes, amemo-la pois com todo o nosso coração e saibamos recorrer à sua intercessão para nos ajudar e proteger na saúde e na doença.
Ainda sobre esse enorme contributo que é o voluntariado, deixo-vos referência a algumas curiosidades que fazem parte da minha vivência pessoal e profissional, nomeadamente no caso italiano, que devido à proximidade geográfica constitui o maior contingente de visitantes habituais de Lourdes e aonde organizações de voluntariado, como a UNITALSI, com sede no Vicariato de Roma, organiza com frequência comboios especiais para doentes, para já não falar a nível diocesano, dos UDP (Ufficio Diocesano di Pellegrinaggi) que são incansáveis e todos os anos organizam peregrinações totalmente dedicadas a enfermos.
Na Alemanha, mais concretamente na Baviera, conheço um Operador Turístico de Peregrinações, “Bayerisches Pilgerbüro”, pertencente às Dioceses Bávaras, que se constituiu como empresa sem fins lucrativas, e em que todas as mais-valias criadas, se destinam a subvencionar obras sociais da Igreja, nomeadamente equipamentos de transporte de doentes permitindo-lhes deslocarem-se a Lourdes e outros locais de culto.
Voltando ao Santuário de Lourdes, permito-me deixar aqui um alerta de carácter pessoal, sugerindo-vos que ultrapassem a dimensão meramente terrena e imediatista, que é visível nas múltiplas actividades de carácter comercial existentes ou mesmo nos métodos de obtenção de receitas do próprio Santuário, os quais são no mínimo ‘sui generis’, e se deixem mergulhar em sintonia com Bento XVI, na profunda espiritualidade e culto Mariano, pois nem Nossa Senhora nem os peregrinos têm culpa dos eventuais erros cometidos pelos homens.
JPR
Esta entrega aos que necessitam de todo o tipo de apoio, é uma grande lição de Caridade e uma forma de ajudar o próximo digna do nosso maior respeito, diria mesmo que é uma grande lição de amor em perfeita sintonia com Jesus Cristo Nosso Senhor.
A Virgem Santíssima, nossa Mãe e Rainha, escolheu, há mais de 150 anos, Lourdes através de Santa Bernardete para nos deixar uma mensagem de esperança e carinho para com os enfermos, não nos deixemos cair em nacionalismos bacocos e jamais nos esqueçamos que Nossa Senhora é só uma, seja em Fátima, Aparecida, Guadalupe, Loreto ou Lourdes, amemo-la pois com todo o nosso coração e saibamos recorrer à sua intercessão para nos ajudar e proteger na saúde e na doença.
Ainda sobre esse enorme contributo que é o voluntariado, deixo-vos referência a algumas curiosidades que fazem parte da minha vivência pessoal e profissional, nomeadamente no caso italiano, que devido à proximidade geográfica constitui o maior contingente de visitantes habituais de Lourdes e aonde organizações de voluntariado, como a UNITALSI, com sede no Vicariato de Roma, organiza com frequência comboios especiais para doentes, para já não falar a nível diocesano, dos UDP (Ufficio Diocesano di Pellegrinaggi) que são incansáveis e todos os anos organizam peregrinações totalmente dedicadas a enfermos.
Na Alemanha, mais concretamente na Baviera, conheço um Operador Turístico de Peregrinações, “Bayerisches Pilgerbüro”, pertencente às Dioceses Bávaras, que se constituiu como empresa sem fins lucrativas, e em que todas as mais-valias criadas, se destinam a subvencionar obras sociais da Igreja, nomeadamente equipamentos de transporte de doentes permitindo-lhes deslocarem-se a Lourdes e outros locais de culto.
Voltando ao Santuário de Lourdes, permito-me deixar aqui um alerta de carácter pessoal, sugerindo-vos que ultrapassem a dimensão meramente terrena e imediatista, que é visível nas múltiplas actividades de carácter comercial existentes ou mesmo nos métodos de obtenção de receitas do próprio Santuário, os quais são no mínimo ‘sui generis’, e se deixem mergulhar em sintonia com Bento XVI, na profunda espiritualidade e culto Mariano, pois nem Nossa Senhora nem os peregrinos têm culpa dos eventuais erros cometidos pelos homens.
JPR
S. Josemaría Escrivá sobre Nossa Senhora das Mercês
Nossa Senhora das Mercês. No discurso da sessão em que recebeu o título de filho adoptivo de Barcelona, faz referência à sua devoção à Padroeira da cidade: “Pouco a pouco vai-se cumprindo o que eu tanto desejava naqueles anos quarenta, quando ia prostrar-me aos pés da Virgem das Mercês (…) quando falava então aos meus filhos desta amadíssima cidade, e lhes recordava aquelas palavras de São João: veritas liberabit vos, a verdade libertar-vos-á (Jo 8, 32). Não duvidava então, com uma imensa confiança, da intercessão de Nossa Senhora perante Deus, e da nobre condição das gentes desta minha terra que, por saberem amar a liberdade, têm também os braços abertos para quem fala com sinceridade”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Nossa Senhora das Mercês
Em 621, os visigodos tornaram-se senhores de toda a Espanha.
Em 711, vieram os árabes que os repeliram para as montanhas das Astúrias e conquistaram quase toda a Península. Foram precisos seis séculos para os expulsar.
Durante este período foram levados para África grande número de cristãos. Os que abraçavam o islamismo eram tratados como homens livres; os outros eram vendidos como escravos. Para os libertar era necessário pagar o resgate. Como nem todas as famílias tinham posses para libertar seus familiares, S. Pedro Nolasco fundou, em 1218, a Ordem das Mercês ou da Redenção dos Cativos. A própria Virgem, numa aparição, incitou a isso. Pedro contou a sua visão a S. Raimundo de Penhaforte e ao rei Jaime I, de Aragão. Os três conseguiram pôr em prática o projecto. Graças ao seu heroísmo e à generosidade dos cristãos, a obra foi fecunda em resultados e só terminou com o desaparecimento da pirataria.
Dizia o Breviário Romano que "foi com o fim de agradecer a Deus e à Santíssima Virgem os benefício de tal Instituição que se estabeleceu a festa de Nossa Senhora das Mercês".
O nome feminino, Mercedes, vem deste título especial da Virgem Maria.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Em 711, vieram os árabes que os repeliram para as montanhas das Astúrias e conquistaram quase toda a Península. Foram precisos seis séculos para os expulsar.
Durante este período foram levados para África grande número de cristãos. Os que abraçavam o islamismo eram tratados como homens livres; os outros eram vendidos como escravos. Para os libertar era necessário pagar o resgate. Como nem todas as famílias tinham posses para libertar seus familiares, S. Pedro Nolasco fundou, em 1218, a Ordem das Mercês ou da Redenção dos Cativos. A própria Virgem, numa aparição, incitou a isso. Pedro contou a sua visão a S. Raimundo de Penhaforte e ao rei Jaime I, de Aragão. Os três conseguiram pôr em prática o projecto. Graças ao seu heroísmo e à generosidade dos cristãos, a obra foi fecunda em resultados e só terminou com o desaparecimento da pirataria.
Dizia o Breviário Romano que "foi com o fim de agradecer a Deus e à Santíssima Virgem os benefício de tal Instituição que se estabeleceu a festa de Nossa Senhora das Mercês".
O nome feminino, Mercedes, vem deste título especial da Virgem Maria.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
«Prestai atenção ao modo como escutais»
Beata Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade
«No Greater Love»
«No Greater Love»
Escuta em silêncio. Quando o teu coração transborda com um milhão de coisas, não consegues ouvir a voz de Deus. Mas, assim que te pões à escuta da voz de Deus no teu coração pacificado, ele enche-se de Deus. Isso requer muitos sacrifícios, mas se temos realmente o desejo de rezar, se queremos rezar, temos de dar este passo. Trata-se apenas do primeiro passo, mas se não o dermos com determinação, nunca alcançaremos a última etapa, a presença de Deus.
É por isso que a aprendizagem deve ser feita desde o início: escutar a voz de Deus no nosso coração; e Deus põe-Se a falar no silêncio do coração. Depois, da plenitude do coração sobe o que a boca deve dizer. Aí opera-se a fusão. No silêncio do coração, Deus fala e tu só tens de escutar. Depois, da plenitude do teu coração que se encontra repleto de Deus, repleto de amor, repleto de compaixão, repleto de fé, a tua boca falará.
Lembra-te, antes de falares, que é necessário escutar e só então, das profundezas de um coração aberto, podes falar e Deus ouvir-te-á.
É por isso que a aprendizagem deve ser feita desde o início: escutar a voz de Deus no nosso coração; e Deus põe-Se a falar no silêncio do coração. Depois, da plenitude do coração sobe o que a boca deve dizer. Aí opera-se a fusão. No silêncio do coração, Deus fala e tu só tens de escutar. Depois, da plenitude do teu coração que se encontra repleto de Deus, repleto de amor, repleto de compaixão, repleto de fé, a tua boca falará.
Lembra-te, antes de falares, que é necessário escutar e só então, das profundezas de um coração aberto, podes falar e Deus ouvir-te-á.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 24 de setembro de 2012
«Ninguém, pois, acendendo uma lâmpada a cobre com um vaso ou a põe debaixo da cama, mas põe-na sobre um candeeiro, para que os que entram vejam a luz.17 Porque nada há oculto que não acabe por ser manifestado, nem escondido que não deva saber-se e tornar-se público.18 Vede, pois, como ouvis. Porque àquele que tem, lhe será dado; e ao que não tem, ainda aquilo mesmo que julga ter, lhe será tirado».
Lc 8, 16-18
Lc 8, 16-18