domingo, 16 de setembro de 2012

Amar a Cristo...

Obrigado Bom Jesus por nos ajudares a melhor entender o mistério da nossa salvação através das dificuldades de saúde, sejam elas nossas ou daqueles que nos são caros.

Sentindo-as e vivendo-as, percebemos melhor o que foi a Tua Cruz para nos salvares e compreendemos quão leve é a nossa se comparada com a Tua que carregou todos os nossos pecados. Ainda assim e devido à nossa fraqueza humana, rogamos-Te que nos ajudes a ser fortes, coerentes e dignos de Ti e da Tua Paixão e Morte na Cruz.

Na Tua bondade Senhor conduz-nos com alegria à glória da Ressureição!

JPR

Peregrinação à Terra Santa















































Informações e inscrições

Paróquia de Telheiras / Lisboa - Tel. 21 759 60 99
ou
Dr. Joel Moedas Miguel - Tlm 93 960 60 84 joel@verdepino.com 

Imitação de Cristo, 3, 12, 5 - Da escola da paciência e luta contra as concupiscências

E quão breves, quão falsos, quão desordenados e torpes são todos os deleites do mundo! Mas os homens, na embriaguez e cegueira do espírito, não o compreendem; antes, como irracionais, por um diminuto prazer, nesta vida corruptível, dão a morte à sua alma. Tu, pois, filho, não sigas teus apetites, renuncia à própria vontade (Eclo 18,30); deleita-te no Senhor, e ele te dará o que teu coração anela (Sl 36,4).

Procurá-lo, encontrá-lo, conhecê-lo, amá-lo

A vida interior robustece-se com a luta nas práticas diárias de piedade, que deves cumprir – mais ainda: que deves viver! – amorosamente, porque o nosso caminho de filhos de Deus é de Amor. (Forja, 83)
 
Neste esforço por nos identificarmos com Cristo, costumo falar de quatro degraus: procurá-lo, encontrá-lo, conhecê-lo, amá-lo. Talvez pareça que estamos na primeira etapa... Procuremo-lo com fome, procuremo-lo dentro de nós com todas as forças! Se o fizermos com este empenho, atrevo-me a garantir que já O encontrámos e que já começámos a conhecê-lo e a amá-lo e a ter a nossa conversa nos céus. 

Procura cingir-te a um plano de vida com constância: alguns minutos de oração mental; a assistência à Santa Missa, diária, se te é possível, e a Comunhão frequente; o recurso regular ao Santo Sacramento do Perdão, ainda que a tua consciência não te acuse de qualquer pecado mortal; a visita a Jesus no Sacrário; a recitação e a contemplação dos mistérios do terço e tantas outras práticas excelentes que conheces ou podes aprender. (...)

Não te esqueças também de que o que é importante não é fazer muitas coisas; limita-te com generosidade àquelas que possas cumprir no dia-a-dia, quer te apeteça quer não. Essas práticas conduzir-te-ão, quase sem reparares, à oração contemplativa. Brotarão da tua alma mais actos de amor, jaculatórias, acções de graças, actos de desagravo, comunhões espirituais. E tudo isto, enquanto te ocupas das tuas obrigações: ao pegar no telefone, ao subir para um meio de transporte, ao fechar ou abrir uma porta, ao passar diante de uma igreja, ao começar um novo trabalho, ao executá-lo e ao concluí-lo. Referirás tudo ao teu Pai Deus.(Amigos de Deus, 300 e 149) 


São Josemaría Escrivá

A vocação da Igreja e do cristão é servir; e fazê-lo, como o próprio Senhor, gratuitamente e a todos sem distinção

Bento XVI conclui hoje a sua visita de três dias ao Líbano, para a assinatura e entrega da Exortação Apostólica pós-sinodal “Igreja no Médio Oriente”, correspondente ao Sínodo dos Bispos que teve lugar em Roma em 2010. Foi precisamente, hoje, domingo, no final da Missa celebrada em Beirute, que Bento XVI fez a entrega solene e simbólica do documento aos Patriarcas Católicos de todo o Médio Oriente, aos presidentes das Conferências Episcopais da Turquia e do Irão e a alguns fiéis leigos. 

A Missa, participada por uma imensa multidão de fiéis católicos, provenientes também de outros países do Médio Oriente, e concelebrada por uns 300 bispos, teve lugar numa extensa esplanada junto do porto de Beirute. A homilia foi pronunciada pelo Papa em francês, com tradução simultânea em árabe. 

Bento XVI comentou, naturalmente, as leituras deste vigésimo quarto domingo do Tempo Comum, concentrando sobretudo no Evangelho em que Jesus interroga os discípulos sobre a sua verdadeira identidade e, perante a resposta de Pedro, esclarece que tipo de Messias, de Cristo, ele próprio incarna. Observou o Papa:

“Anunciando aos seus discípulos que terá de sofrer, ser condenado à morte e depois ressuscitar, Jesus quer fazer compreender quem Ele é verdadeiramente: um Messias sofredor, um Messias servo, e não um libertador político omnipotente. Ele é o Servo obediente à vontade de seu Pai até ao ponto de perder a sua vida. É o que anunciava já o profeta Isaías na primeira leitura.”

“Seguir Jesus (prosseguiu o Papa) significa tomar a própria cruz para O acompanhar pelo seu caminho, um caminho incómodo que não é o do poder nem da glória terrena, mas o que leva necessariamente a renunciar a si mesmo, a perder a sua vida por Cristo e pelo Evangelho, a fim de a salvar. É que nos foi dada a certeza de que este caminho leva à ressurreição, à vida verdadeira e definitiva com Deus.”

“Decidir acompanhar Jesus Cristo que Se fez o Servo de todos exige uma intimidade cada vez maior com Ele, colocando-se atentamente à escuta da sua Palavra, a fim de tirar dela a inspiração para o nosso agir – advertiu o Papa, referindo-se ao Ano da Fé que vai está para ter início em outubro:
“Ao promulgar o Ano da Fé, que começará em 11 de Outubro próximo, quis que cada fiel pudesse comprometer-se de maneira renovada neste caminho da conversão do coração. Por isso, ao longo deste ano, encorajo-vos vivamente a aprofundar a vossa reflexão sobre a fé para a tornar mais consciente e fortalecer a vossa adesão a Jesus Cristo e ao seu Evangelho.”

“Irmãos e irmãs, o caminho por onde Jesus nos quer conduzir é um caminho de esperança para todos. A glória de Jesus revela-se no momento em que, na sua humanidade, Ele Se mostra mais frágil, especialmente na encarnação e na cruz. É assim que Deus manifesta o seu amor, fazendo-Se servo, dando-Se a nós. 

“Na segunda leitura (observou ainda o Papa), São Tiago lembrou-nos como este seguimento de Jesus, para ser autêntico, exija actos concretos: «Pelas obras, te mostrarei a minha fé». Servir é uma exigência imperativa para a Igreja, de modo que os cristãos são verdadeiros servos à imagem de Jesus.”

“O serviço é um elemento constitutivo da identidade dos discípulos de Cristo. A vocação da Igreja e do cristão é servir; e fazê-lo, como o próprio Senhor, gratuitamente e a todos sem distinção. Assim, servir a justiça e a paz, num mundo onde a violência não cessa de alongar o seu rasto de morte e destruição, é uma urgência de modo a comprometer-se em prol duma sociedade fraterna, para edificar a comunhão. 

Amados irmãos e irmãs (acrescentou ainda Bento XVI, quase a concluir a homilia, alargando o horizonte a todo o Médio Oriente), peço ao Senhor de modo particular que conceda a esta região do Médio Oriente servidores da paz e da reconciliação, para que todos possam viver pacífica e dignamente. É um testemunho essencial que os cristãos devem prestar aqui, em colaboração com todas as pessoas de boa vontade. Eu vos convido a todos a trabalhar pela paz; cada qual ao seu nível e no lugar onde se encontra.”

Vídeo da ocasião só imagem



Eis o texto integral da homilia pronunciada pelo Papa em francês, com tradução simultânea em árabe, para a assembleia ali presente:

Bom Domingo do Senhor!

Que nunca nos suceda fazer como Pedro, conforme nos narra o Evangelho de hoje (Mc 8, 27-35) e tenhamos a ousadia e a falta de amor e fé de repreender o Senhor. Que nas nossas orações Lhe saibamos transmitir as nossas angústias e perplexidades com a humildade de quem sabe que Ele só quer o nosso bem, mesmo quando tal não nos é evidente.

Senhor Jesus, Filho de Deus em vós descansamos e nos abandonamos!

Expansão apostólica…

«Continuemos a rezar pela expansão apostólica da Obra em todo o mundo, tanto nos lugares onde já nos encontramos como naqueles onde esperam por nós. Falei-vos da Roménia, Indonésia e Vietname; também da Bulgária nos chegam chamamentos premen­tes. A aventura que se nos apresenta é apaixonante, cada um no lugar onde Deus o colocou. Levá­‑la-emos a cabo, com a ajuda de Nossa Senhora, se pessoalmente nos esforçamos por tornar mais intensa a união com Jesus ressuscitado, de Quem nos vem toda a fortaleza. Peçamo-la por intercessão de S. Josemaría: (…) e a sua ajuda paterna fará com que sejamos almas eucarísticas em maior grau».
 
(Carta pastoral de Abril 2008 – D. Javier Echevarría)


Eis um bom exemplo a seguir por todos dentro das capacidades e no âmbito das suas vocações, não desistirmos, não deixar para os outros e buscar com apaixonada perseverança divulgar o riquíssimo legado de Jesus Cristo Nosso Senhor. A propagação da Sua mensagem aos que ainda não tiveram a graça de a conhecer é tão importante como o pão para boca, pois Ele nunca nos abandona e isso nos pede.

JPR

Perante a “ditadura do relativismo” é da máxima importância evangelizar a cultura

“A evangelização da cultura é especialmente importante na nossa época, quando a ditadura do relativismo ameaça obscurecer a verdade imutável acerca da natureza do homem, do seu destino e do seu bem último. Há quem procure excluir a crença religiosa do discurso público, encerrando no domínio do privado ou, mais ainda, apresentando-a como uma ameaça à equidade e à liberdade.

Ora, na realidade, a religião é uma garantia de autêntica liberdade e respeito, levando-nos a encarar cada pessoa como um irmão ou irmã”.

(Bento XVI – homilia da Santa Missa em Glasgow na Escócia a 16.09.2010)

Só vídeo da ocasião porque é bom recordar

A técnica

A técnica — é bom sublinhá-lo — é um dado profundamente humano, ligado à autonomia e à liberdade do homem. Nela exprime-se e confirma-se o domínio do espírito sobre a matéria. O espírito, « tornando-se assim ‘‘mais liberto da escravidão das coisas, pode facilmente elevar-se ao culto e à contemplação do Criador'' » [150]. A técnica permite dominar a matéria, reduzir os riscos, poupar fadigas, melhorar as condições de vida. Dá resposta à própria vocação do trabalho humano: na técnica, considerada como obra do génio pessoal, o homem reconhece-se a si mesmo e realiza a própria humanidade. A técnica é o aspecto objectivo do agir humano [151], cuja origem e razão de ser estão no elemento subjectivo: o homem que actua. Por isso, aquela nunca é simplesmente técnica; mas manifesta o homem e as suas aspirações ao desenvolvimento, exprime a tensão do ânimo humano para uma gradual superação de certos condicionamentos materiais. Assim, a técnica insere-se no mandato de « cultivar e guardar a terra » (Gn 2, 15) que Deus confiou ao homem, e há-de ser orientada para reforçar aquela aliança entre ser humano e ambiente em que se deve reflectir o amor criador de Deus.

[150] Paulo VI, Carta enc. Populorum progressio (26 de Março de 1967), 41: AAS 59 (1967), 277-278; cf. Conc. Ecum. Vat. II, Const. past. sobre a Igreja no mundo contemporâneo Gaudium et spes, 57.[151] Cf. João Paulo II, Carta enc. Laborem exercens (14 de Setembro de 1981), 5: AAS 73 (1981), 586-589.

Caritas in veritate [69] – Bento XVI

A fé é simples

Cremos em Deus, princípio e fim da vida humana.
Naquele Deus que entra em relação connosco, seres humanos, que é para nós origem e futuro.
Assim a fé, contemporaneamente, é sempre também esperança, é a certeza de que nós temos num futuro e não cairemos no vazio.
E a fé é amor, porque o amor de Deus nos quer «contagiar».
Esta é a primeira coisa:
nós simplesmente cremos em Deus, e isto traz consigo também a esperança e o amor.

('Creio em um só Deus' – comentado por Bento XVI)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1942

“Que Jesus abençoe as minhas filhas e mas guarde. Rezo por vós muitas vezes durante o dia”, escreve numa carta.

(Fonte: site de S. Josemaría Escriváhttp://www.pt.josemariaescriva.info/)

«Tome a sua cruz e siga-Me»

Santa Teresa Benedita da Cruz [Edith Stein] (1891-1942), carmelita, mártir, co-padroeira da Europa
A expiação mística / Amor à cruz, 24/11/1934

A união com Cristo é a nossa bem-aventurança e o aprofundamento dessa união com Ele traz-nos a felicidade terrena. Portanto, O amor à cruz não está, de forma nenhuma, em contradição com a alegria de sermos filhos de Deus. Ajudar a levar a cruz de Cristo dá uma alegria forte e pura aos que são chamados e são capazes de o fazer. Dessa forma, os verdadeiros filhos de Deus participam na edificação do Seu Reino. Assim, a predilecção pelo caminho da cruz também não significa que nos desagrade ver ultrapassada a sexta-feira Santa e cumprida a obra da Redenção. Só os resgatados, só os filhos da graça podem verdadeiramente carregar a cruz de Cristo. Só através da união com a divina Cabeça é que o sofrimento humano adquire a sua potencialidade redentora.

Sofrer e sentir-se bem-aventurado no sofrimento, permanecer firme de pé, seguir pelos caminhos poeirentos e pedregosos desta terra e estar ao mesmo tempo sentado com Cristo à direita do Pai (cf. Col 3, 1), rir-se e chorar com as crianças deste mundo sem deixar de cantar com os coros angélicos os louvores de Deus, eis a vida do cristão, até que rompa a aurora da eternidade.