domingo, 12 de agosto de 2012

Amar a Cristo...

Amado Jesus, terminaram hoje os Jogos Olímpicos momento para Te manifestar a nossa gratidão pela qualidade desportiva de todos os participantes, mas, se nos permites, gostaríamos de salientar aqueles momentos em que vimos o devido reconhecimento, seja nas vitórias como nos resultados menos positivos, claras expressões de oferecimento a Ti e à Virgem Maria em total reconhecimento que sem Vós, sobretudo a Ti, ao Pai e ao Divino Espírito Santo, que sois um só Deus, nada teria sido alcançado.

Obrigado Meu Deus e Meu Senhor por toda a Tua criação!

JPR

Peregrinação à Terra Santa com Acompanhamento Espiritual do Pe. Rui Rosas da Silva

Informações e inscrições:

Paróquia de Telheiras / Lisboa - Tel. 21 759 60 99
ou
Dr. Joel Moedas Miguel - Tlm 93 960 60 84 joel@verdepino.com



No âmbito das celebrações do centenário das Aparições em 2017 a Igreja da Santíssima Trindade em Fátima foi elevada ao título de Basílica menor

O Santuário de Fátima recebeu com grande alegria a notícia de que a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, com o Decreto “Leiriensis-Fatimensis”, de 19 de Junho de 2012, concedeu à igreja da Santíssima Trindade do Santuário de Fátima o título de Basílica menor. A atribuição deste título situa-se no contexto da celebração do Centenário das Aparições, já a decorrer.

A concessão do título de basílica a uma igreja põe em evidência sobretudo o vínculo de especial comunhão com o Papa. Ora, esta é uma dimensão importante da mensagem de Fátima. Os Pastorinhos manifestaram, depois das aparições, uma especial comunhão com o Papa, que se concretizava sobretudo na oração. Além disso, o Papa ocupa um lugar de grande importância na terceira parte do segredo de Fátima, dado a conhecer em 2000. Por isso, rezar pelo Santo Padre e pelas suas intenções tornou-se parte integrante da própria mensagem e prática diária no Santuário.

Por outro lado, a atribuição deste título sublinha o carinho que o Papa nutre por Fátima. À medida que foram tomando conhecimento dos acontecimentos sobrenaturais que aqui tinham tido lugar, os vários Pontífices romanos foram manifestando sempre a sua ligação a Fátima, como o demonstram sobretudo as peregrinações a Fátima de Paulo VI, em 1967, de João Paulo II, por três vezes, e de Bento XVI, em 2010.

Este acontecimento, se nos enche de alegria, também nos responsabiliza, pois a Basílica da Santíssima Trindade passa a ser para nós uma recordação constante desta comunhão com o Santo Padre, que a atribuição deste título supõe, e um convite a intensificarmos a oração por ele.

P. Carlos Cabecinhas
Reitor do Santuário de Fátima


Jesus o Pão do Céu

“Somente em Deus encontramos o caminho da vida, da justiça e da verdade”: foi o que disse o Papa Bento XVI durante a alocução que precedeu a Oração Mariana do Angelus ao meio-dia deste domingo, em Castel Gandolfo. O Santo Padre explicou que “somente quem é atraído por Deus, quem o escuta e se deixa instruir por Ele pode crer em Jesus e ter a vida em plenitude, a vida eterna.
 
“No pensamento judaico – explicou o Santo Padre – era claro que o verdadeiro pão do céu, que nutria Israel era a Lei, a Palavra de Deus. O povo de Israel reconhecia claramente que a Torá era o dom fundamental e duradouro de Moisés e que o elemento fundamental que o distinguia em relação a outros povos consistia em conhecer a vontade de Deus e, portanto, o caminho certo da vida. 
 
“Agora Jesus, - prosseguiu o Papa - ao se manifestar como o pão do céu, testemunha ser o Verbo de Deus encarnado, através do qual o homem pode fazer da vontade de Deus o seu alimento (cf. Jo 4:34), que orienta e apoia a sua existência. Duvidar então da divindade de Jesus, como fazem os judeus das passagem evangélica de hoje, significa opor-se à obra de Deus”.
 
Comentando o milagre da multiplicação dos pães e dos peixes, Bento XVI explicou que Jesus quer ajudar os homens apenas saciados a “compreenderem o significado profundo do prodígio que realizou:
 
“Ao saciar de modo milagroso a sua fome física, os prepara a acolher o anúncio de que Ele é o pão que desceu do céu (cf. Jo 6:41), que satisfaz de modo definitivo. Também o povo judeu durante o longo caminho no deserto, tinha experimentado um pão que desceu do céu, o maná, que o tinha mantido em vida, até a chegada à Terra Prometida. Agora, Jesus fala de si mesmo como o verdadeiro pão que desceu do céu, capaz de manter em vida não por um momento ou por um pedaço de caminho, mas para sempre”. 
 
“Ele é o alimento que dá a vida eterna, - continuou o Papa - porque é o Filho Unigénito de Deus, que está no seio do Pai, que veio para doar ao homem a vida em plenitude, para introduzir o homem na vida mesma de Deus”. (SP)
Rádio Vaticano na sua edição para o Brasil

Vídeo em italiano

Imitação de Cristo, 3, 4, 5 - Que devemos andar perante Deus em verdade e humildade

Teme os juízos de Deus, treme da ira do Onipotente. Não queiras discutir as obras do Altíssimo; examina antes as tuas iniqüidades, quanto mal cometestes e quanto bem deixastes de fazer por negligência. Alguns põem toda a sua devoção nos livros, outros nas imagens, outros em sinais e exercícios exteriores. Alguns me trazem na boca, mas mui pouco no coração. Outros há, porém, que, alumiados no entendimento e purificados no afeto, sempre suspiram pelos bens eternos; não gostam de ouvir das coisas da terra e com repugnância satisfazem as exigências da natureza; estes percebem o que lhe diz o Espírito da Verdade. Pois lhes ensina a desprezar as coisas terrenas e amar as celestiais, a esquecer o mundo e almejar o céu dia e noite.

Oxalá sejas como um velho silhar oculto

Não queiras ser como aquele catavento dourado do grande edifício; por muito que brilhe e por mais alto que esteja, não conta para a solidez da obra. – Oxalá sejas sempre como um velho silhar oculto nos alicerces, debaixo da terra, onde ninguém te veja; por ti não desabará a casa. (Caminho, 590)

Deixa-me que te recorde, entre outros, alguns sinais evidentes de falta de humildade:
– pensar que o que fazes ou dizes está mais bem feito ou mais bem dito do que o que os outros fazem ou dizem;
– querer levar sempre a tua avante;
– discutir sem razão ou, quando a tens, insistir com teimosia e de maus modos;
– dar a tua opinião sem ta pedirem ou sem a caridade o exigir;
– desprezar o ponto de vista dos outros;
– não encarar todos os teus dons e qualidades como emprestados;
– não reconhecer que és indigno de toda a honra e estima, inclusive da terra que pisas e das coisas que possuis;
– citar-te a ti mesmo como exemplo nas conversas;
– falar mal de ti mesmo, para fazerem bom juízo de ti ou te contradizerem;
– desculpar-te quando te repreendem;
– ocultar ao Director algumas faltas humilhantes, para que não perca o conceito que faz de ti;
– ouvir com complacência quem te louva, ou alegrar-te por terem falado bem de ti;
– doer-te que outros sejam mais estimados do que tu;
– negar-te a desempenhar ofícios inferiores;
– procurar ou desejar singularizar-te;
– insinuar na conversa palavras de louvor próprio, ou que dão a entender a tua honradez, o teu engenho ou destreza, o teu prestígio profissional...;
– envergonhar-te por careceres de certos bens... (Sulco, 263)


São Josemaría Escrivá

Capelinha das Aparições em Fátima já regista grande afluência

O vai-vem constante dos peregrinos que começam a acorrer à Cova da Iria para participar nas celebrações do 12 e 13 da peregrinação internacional dos migrantes faz com que a Capelinha das Aparições esteja lotada.
Esta tarde (ontem), com o intenso calor que se faz sentir no recinto, o local onde ocorreram as aparições de Nossa Senhora aos três pastorinhos torna-se também refúgio dos crentes. "Venho aqui, oui, quando posso, voilà, não sei explicar...", refere Rosa Maria, 49 anos, que passou grande parte da vida em Val d"Oise, na região de Paris. Agora que já regressou definitivamente a Portugal mantém, no entanto, a tradição de ir a Fátima nesta época do ano.
Nesta que é popularmente conhecida como 'peregrinação dos emigrantes', muitos luso-descendentes marcam presença hoje no recinto, aproveitando o facto de ser fim de semana. Chegam de automóvel, cujas matrículas denunciam logo o país de destino onde passam o resto do ano. Maioritariamente de França. Carlos da Encarnação, 35 anos, natural de Braga mas a viver há quatro anos em Clichy sous Bois (França) refere ao DN que este local é especial. Não deixa de vir quando está de férias no país-natal. "Sempre gosto de vir aqui. É um sítio que nos dá força".
Inserida na 40ª Semana Nacional das Migrações, esta peregrinação começa oficialmente, domingo, às 18.30, na Capelinha das Aparições, com o acolhimento dos Peregrinos e saudação aos Migrantes. À noite, pelas 21.30, será a recitação do Terço (na Capelinha das Aparições), logo seguida da procissão de velas e missa, presidida por D. António Vitalino Fernandes Dantas (Bispo de Beja e Vogal da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana).
O ponto alto das celebrações litúrgicas será na segunda-feira, dia 13. A missa, presidida por D. Jorge Ferreira da Costa Ortiga, Arcebispo de Braga e Presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana, incluirá a oferta do trigo, a benção dos doentes e a consagração. A peregrinação termina com a Procissão do Adeus.
Como habitualmente, fonte oficial do santuário não fornece qualquer previsão sobre a afluência à Cova da Iria.
(Fonte: DN online)

Bom Domingo do Senhor!

Não murmuremos como os judeus de que nos fala o Evangelho de hoje (Jo 6, 41-51) e saibamos fruto da nossa fé e discernimento reconhecer o Senhor como o Nosso Pão da Vida que nos virá chamar, se de tal formos merecedores na Parusia.

Senhor Jesus, nós te esperamos, vinde e acolhei-nos!

O crescimento demográfico

A concepção dos direitos e dos deveres no desenvolvimento deve ter em conta também as problemáticas ligadas com o crescimento demográfico. Trata-se de um aspecto muito importante do verdadeiro desenvolvimento, porque diz respeito aos valores irrenunciáveis da vida e da família[110]. Considerar o aumento da população como a primeira causa do subdesenvolvimento é errado, inclusive do ponto de vista económico: basta pensar, por um lado, na considerável diminuição da mortalidade infantil e no alongamento médio da vida que se regista nos países economicamente desenvolvidos, e, por outro, nos sinais de crise que se observam nas sociedades onde se regista uma preocupante queda da natalidade.

[110] Paulo VI, Carta enc. Populorum progressio (26 de Março de 1967): o.c., 275-276
Caritas in veritate [IV – 44 (a)] – Bento XVI

O ‘Divine Redeemer’ de Charles Gounod cantado por Joan Sutherland, um grande momento de bel canto



Ah! turn me not away, receive me, tho' unworthy!
Hear Thou my cry, behold, Lord, my distress!
Answer me from Thy throne, haste Thee, Lord, to mine aid,
Thy pity show in my deep anguish!
Let not the sword of vengeance smite me,
Tho' righteous Thine anger, O Lord!
Shield me in danger, O Regard me! On Thee, Lord, alone will I call.
O Divine Redeemer! O Divine Redeemer!
I pray Thee, grant me pardon, and remember not my sins!
Forgive me, O divine Redeemer!
Night gathers round my soul; fearful I cry to Thee;
Come to mine aid, O Lord! Haste Thee, Lord, haste to help me!
Hear my cry, Save me, Lord, in Thy mercy;
Hear my cry! Come and save me, O Lord!
O, divine Redeemer! I pray Thee, grant me pardon,
And remember not, O Lord, my sins!
Save, in the day of retribution, from Death shield Thou me, O my God!
O, divine Redeemer, have mercy! Help me, my Savior!

«E o pão que Eu hei-de dar é a Minha carne, pela vida do mundo»

São Cirilo de Alexandria (380-444), Bispo e Doutor da Igreja

Como podia o homem, inexoravelmente preso à terra e submetido à morte, ter de novo acesso à imortalidade? Era preciso que a sua carne se tornasse participante da força vivificadora que é Deus. Ora, a força vivificadora de Deus nosso Pai é a Sua Palavra, é o Filho Único; foi Ele que Deus nos enviou como Salvador e Redentor. [...]

Se deitares um pedacinho de pão em azeite, água ou vinho, impregnar-se-á das propriedades destes. Se o ferro estiver em contacto com o fogo, será tomado pela energia deste e, ainda que de facto o ferro seja por natureza ferro somente, tornar-se-á semelhante ao fogo. Do mesmo modo, portanto, o Verbo vivificador de Deus, ao unir-Se à carne de que Se apropriou, tornou-a vivificadora.

Disse, com efeito: «Aquele que crê tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida». E ainda: «Eu sou o pão vivo, o que desceu do Céu; se alguém comer deste pão, viverá eternamente; e o pão que Eu hei-de dar, é a Minha carne. Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes mesmo a carne do Filho do Homem e não beberdes o Seu sangue, não tereis a vida em vós». Do mesmo modo, portanto, ao comermos a carne de Cristo, Salvador de todos nós, e ao bebermos o Seu sangue, temos em nós a vida, tornamo-nos um com Ele, e Ele permanece em nós.

Ele tinha de vir até nós da maneira que convém a Deus, pelo Espírito Santo, e de integrar-Se de alguma forma nos nossos corpos, pela Sua santa carne e pelo Seu precioso sangue que, em bênção vivificadora, recebemos no pão e no vinho. De facto [...], Deus usou de condescendência para com a nossa fragilidade e pôs toda a força da Sua vida nos elementos do pão e do vinho, que estão, assim, dotados da energia da Sua própria vida. Não hesiteis pois em crer, pois o próprio Senhor claramente o disse: «Isto é o Meu corpo» e «Isto é o Meu sangue».