segunda-feira, 2 de julho de 2012

Amar a Cristo...

Senhor Jesus, o Teu vigário Joseph na sua última encíclica Caritas in veritate abordou a ética nos negócios, mas infelizmente diariamente, e muitas vezes de onde menos esperamos, somos testemunhas e confrontados com situações em que à ética se sobrepõe o interesse imediato e o fugir às responsabilidades.

Ajuda-nos, te rogamos, a não ceder ao facilitismo e com firmeza, ainda que incompreendidos, a não ceder perante tais práticas e com amor, paciência e caridade a denunciá-las.

Amado Jesus, não nos prometeste o paraíso aqui a na terra, antes nos alertaste para as dificuldades e os falsos profetas, por isso Te estamos gratos porque sempre foste e és Arauto da Verdade.

JPR

PORQUE É NECESSÁRIO SER BAPTIZADO? (agradecimento ‘É o Carteiro!’)

As últimas palavras do Senhor nesta terra aos seus discípulos foram: «Ide, fazei discípulos de todos os povos e baptizai-os no nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo» (cf. Mt 28, 19).

Fazei discípulos e baptizai.

Por que motivo não é suficiente, para o discipulado, conhecer as doutrinas de Jesus, conhecer os valores cristãos?

Por que é necessário ser baptizado?

Uma primeira porta se abre, se lermos atentamente estas palavras do Senhor.

"baptizai-os no nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo".

A escolha da palavra «no nome do Pai», no texto grego, é muito importante: o Senhor diz «eis» e não «en», ou seja, não «em nome» da Trindade – como nós dizemos que um vice-prefeito fala «em nome» do prefeito, um embaixador fala «em nome» do governo: não.

Ele diz: «eis to onoma», isto é, uma imersão no nome da Trindade, um estar inserido no nome da Trindade, um interpenetrar-se do ser de Deus e do nosso ser, um estar imerso no Deus Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, do mesmo modo como no matrimónio, por exemplo, duas pessoas se tornam uma só carne, se tornam uma nova e única realidade, com um novo e único nome.

É precisamente isto que acontece no nosso ser baptizados: somos inseridos no nome de Deus, de tal maneira que pertencemos a este nome, e o Seu nome torna-se o nosso nome.

CONGRESSO ECLESIAL DA DIOCESE DE ROMA
"LECTIO DIVINA" DO PAPA BENTO XVI
Basílica de São João de Latrão
Segunda-feira, 11 de Junho de 2012
[Vídeo] - Improviso 

(Fonte: site da Santa Sé - texto completo em português AQUI)

Israel modifica texto sobre Pio XII no memorial do Holocausto

Radiomensagem
Responsáveis pelo Yad Vashem de Jerusalém reconhecem atividade do Papa italiano durante a II Guerra Mundial
O memorial Yad Vashem de Jerusalém, que evoca as vítimas do Holocausto durante a II Guerra Mundial, modificou este domingo um texto que acusava o Papa Pio XII (1876-1958) não ter feito o suficiente pelos judeus.

O grupo de especialistas dedicado às atividades do Vaticano e do Papa Pio XII levou em consideração "as pesquisas realizadas nos últimos anos" e apresenta "uma imagem mais complexa do que anteriormente", afirma a instituição num comunicado publicado na sua página na internet.

A legenda da fotografia de Pio XII refere que o mesmo teve posições ambíguas durante a II Guerra Mundial por, alegadamente, não ter denunciado "explicitamente" o antissemitismo e não ter protestado perante os ataques dos nazis contra os judeus.

O padre Peter Gumpel, postulador da causa de beatificação do Papa italiano, referiu à Rádio Vaticano que a modificação foi pedida por Martin Gilbert, que apresenta como o “maior estudioso” da Shoah.

O novo texto recorda a radiomensagem de Natal de 1942, na qual Pio XII recordou as “centenas de milhares de pessoas que sem culpa nenhuma da sua parte, às vezes só por motivos de nacionalidade ou raça, se veem destinadas à morte ou a um extermínio progressivo”.

Apesar de manter as críticas ao Papa, a legenda acrescenta referências à sua neutralidade e às ações da Igreja Católica que permitiram salvar do Holocausto "um número importante” de judeus.

Bento XVI visitou o mausoléu do Yad Vashem em maio de 2009, para “honrar a memória de milhões de judeus mortos na horrível tragédia da Shoah”.

O memorial oficial de Israel para lembrar as vítimas judaicas do Holocausto nos 22 campos de extermínio nazi foi estabelecido em 1953.

O texto sobre o Vaticano e Pio XII vai "manter-se em aberto", indicam os responsáveis do museu.

OC

(Fonte: Agência Ecclesia)


Vídeos em espanhol e inglês

D. Gerhard Müller, de Regensburg, 64 anos, novo Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé

Troca de comando na Congregação para a Doutrina da Fé: o Santo Padre acolheu o pedido de renúncia apresentado já há um ano, ao completar 75 anos, pelo Cardeal William Joseph Levada, aos cargos de Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé e de Presidente da Pontifícia Comissão “Ecclesia Dei” da Pontifícia Comissão Bíblica e da Comissão Teológica Internacional. Bento XVI nomeou como sucessor nestes cargos o bispo de Regensburg (Ratisbona), na Alemanha, D. Gerhard Ludwig Müller, de 64 anos (foto).

O Cardeal Joseph Levada, dos Estados Unidos, ocupou a direção da Doutrina da Fé ao longo de 7 anos, desde quando seu predecessor, Joseph Ratzinger, eleito Papa após 24 anos de exercício deste cargo, lhe pediu que deixasse a responsabilidade da arquidiocese de San Francisco para lhe suceder nesta nova responsabilidade.


Foi D. Gerhard Ludwig Müller que preparou a visita de Bento XVI a Ratisbona em 2006 e a Berlim, Friburgo e outras localidade da Alemanha, em setembro do ano passado.


Rádio Vaticano


Vídeos em espanhol e inglês


Imitação de Cristo, 2, 10, 5 - Do agradecimento pela graça de Deus

Agradece, pois, os menores benefícios e maiores merecerás. Considera como muito o pouco, e o menor dom por dádiva singular. Se considerarmos a grandeza do benfeitor, não há dom pequeno ou de pouco valor; porque não pode ser pequena a dádiva que nos vem do soberano Senhor. Ainda quando nos der penas e castigos, Lho devemos agradecer, porque sempre é para nossa salvação quanto permite que nos suceda. Se desejares a graça de Deus, sê agradecido quando a recebes e paciente quando a perdes. Roga que ela volte, anda cauteloso e humilde, para não vires a perdê-la.

Como queres que te ouçam?

Corres o grande perigo de te conformares com viver (ou pensar que deves viver...) como um "bom rapaz", que se hospeda numa casa arrumada, sem problemas, e que não conhece senão a felicidade. Isso é uma caricatura do lar de Nazaré. Cristo, justamente porque trazia a felicidade e a ordem ao mundo, saiu a propagar esses tesouros entre os homens e mulheres de todos os tempos. (Sulco, 952)

Parecem-me muito lógicas as tuas ânsias de que a humanidade inteira conheça a Cristo. Mas começa pela responsabilidade de salvar as almas dos que convivem contigo, de santificar cada um dos teus companheiros de trabalho ou de estudo... Esta é a principal missão de que o Senhor te encarregou. (Sulco, 953)

Comporta-te como se de ti, exclusivamente de ti, dependesse o ambiente do lugar onde trabalhas: ambiente de laboriosidade, de alegria, de presença de Deus e de visão sobrenatural.

Não entendo a tua debilidade. Se tropeças com um grupo de colegas um pouco difícil (que talvez tenha chegado a ser difícil por desleixo teu...), esqueces-te deles, pões-te de parte, e pensas que são um peso morto, um lastro que se opõe aos teus ideais apostólicos; que nunca te entenderão...

Como queres que te ouçam, se (dando por descontado que os ames e sirvas com a tua oração e a tua mortificação) não falas com eles?...

Quantas surpresas apanharás no dia em que te decidas a criar amizade com um, com outro e com outro! Além disso, se não mudas, poderão exclamar com razão, apontando-te a dedo: "Hominem non habeo!", não tenho quem me ajude! (Sulco, 954)


São Josemaría Escrivá

Especial São Paulo - Epístolas do cativeiro – VI

Efésios (2)

Eph 1, 3-14 constitui um grandioso hino ou cântico, como uma abertura a toda a epístola, em que se louva o plano salvador de Deus por meio de Cristo em favor da humanidade. Todos os seres criados que, por causa do pecado, tinham sido desconjuntados e desunidos entre si e relativamente a Deus, agora, mediante a Redenção operada por Cristo, voltaram a unir-se entre si e com Deus, uma vez que constituído Cristo Encarnado e Glorificado Cabeça de todos eles.
Da consideração das comunidades ou Igrejas locais, Efésios chega à contemplação do ser profundo da Igreja na sua unidade e totalidade inseparáveis, instrumento universal de salvação que Cristo criou como Seu Corpo, Sua plenitude, Sua esposa imaculada, para aplicar à humanidade a salvação que Ele realizou com a Sua Morte e Ressurreição.
Como é costume no Apóstolo, da doutrina teológica extrai conclusões práticas morais e ascéticas: todos os fiéis devem viver a unidade na caridade, pois formam um só corpo com Cristo, animado pelo Espírito. Daí desce às aplicações concretas: os deveres dos conjugues, pais e filhos, senhores e servos, etc., pois todos recebem o influxo vivificante da cabeça que é Cristo Jesus.

(Bíblia Sagrada anotada pela Faculdade de Teologia da Universidade de Navarra – Volume II, edição em língua portuguesa – Edições Theologica – Braga – As Epístolas de São Paulo – pág. 444/445)

«Mestre, seguir-Te-ei para onde quer que fores»

Santa Clara (1193-1252), monja franciscana
1ª carta a Inês de Praga, §§15-23

Bem aventurada a pobreza, que prodigaliza riquezas eternas aos que a amam e abraçam! Santa pobreza – aos que a possuem e desejam, Deus promete certamente o Reino dos céus e dá a glória eterna e uma vida feliz. Querida pobreza, que o Senhor Jesus Cristo preferiu a qualquer outra coisa, Ele que reinava e que reina sobre o céu e a terra, «Ele disse e tudo foi feito» (Sl 32, 9). Efectivamente, Ele disse: «As raposas têm as suas tocas e as aves do céu os seus ninhos, mas o Filho do Homem [ou seja, Cristo] não tem onde reclinar a cabeça.» Por fim, quando reclinou a Sua cabeça [sobre a cruz], entregou o espírito (Jo 19, 30).

Dado que tão grande Senhor quis descer ao seio da Virgem, dado que quis aparecer ao mundo desprezado, indigente e pobre para que os homens, indigentes, pobres e esfomeados de alimento celestial, com Ele se tornassem ricos entrando na posse do Reino dos céus, exultai de alegria. Congratulai-vos com grande felicidade e alegria espiritual. Se preferis o despeito às honras, e a pobreza às riquezas deste mundo, se confiais os vossos tesouros não à terra mas ao céu, «onde a traça e a ferrugem não corroem e onde os ladrões não arrombam nem furtam» (Mt 6, 20), «grande será a vossa recompensa no Céu» (Mt 5, 12).

«O Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça»

Santo Afonso-Maria de Ligório (1696-1787), bispo e doutor da Igreja 
8º Discurso para a novena de Natal


Jesus Cristo nasceu pobre, e pobre viveu toda a Sua vida; e não pobre, apenas, mas indigente, mendigo, para usarmos a expressão de São Paulo (2Co 8,9). [...] Em Nazaré, Jesus vive de forma pobre: «uma casa pobre, com uns móveis pobres, assim é o alojamento que o Criador do mundo escolheu». Ali vive de maneira humilde, ganhando o pão com o suor do Seu rosto, trabalhando arduamente, como todos os operários e filhos de operários. Ainda assim, não é verdade que os judeus não acreditavam n'Ele, e que lhe chamavam «o filho do carpinteiro»? (Mc 6,3; Mt 13,55).


Depois, aparece em público para pregar o Evangelho. Durante esses três últimos anos da Sua vida, longe de melhorar a Sua forma de subsistência, pratica uma pobreza ainda mais rigorosa, e sobrevive de esmolas. A um homem que O queria seguir na esperança de passar a viver com maiores comodidades, responde: «As raposas têm tocas e as aves do céu têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça.» Homem, quer Ele dizer, se, por Me seguires, pensas que vais conseguir ter uma vida mais abastada, enganas-te, porque eu vim à Terra ensinar a pobreza. Nesse propósito, tornei-Me mais pobre do que as raposas e os pássaros, que pelo menos têm abrigos; neste mundo, não tenho de Meu a mais ínfima parcela de terra onde possa repousar, e quero que os Meus discípulos sejam como Eu. [...]


«Um servo de Jesus Cristo possui a Jesus Cristo e nada mais», afirma São Jerónimo. Nem sequer deseja possuir o que quer que seja, mas apenas a Jesus. Em suma, Jesus viveu sempre pobre, e pobre morreu: pois não teve de ser José de Arimateia a dar-Lhe o túmulo, e outros ainda a fazerem-Lhe a esmola de uma mortalha para o corpo?


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 2 de Julho de 2012

Vendo-Se Jesus rodeado por uma grande multidão, ordenou que passassem para a outra margem do lago. E, aproximando-se um escriba, disse-Lhe: «Mestre, eu seguir-Te-ei para onde quer que fores». Jesus disse-lhe: «As raposas têm tocas, e as aves do céu ninhos; porém, o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça». Um outro dos Seus discípulos disse-Lhe: «Senhor, deixa-me ir primeiro sepultar meu pai». Jesus, porém, respondeu-lhe: «Segue-Me, e deixa que os mortos sepultem os seus mortos».


Mt 8, 18-22