terça-feira, 26 de junho de 2012
Amar a Cristo...
Ao amar-Te, amando os Teus Santos, procuramos, amado
Jesus Cristo, acolher-Te através da visão única e especial de tantos e tantas que a Tua Igreja justamente fez subir aos altares. A alguns sentimo-nos mais
próximos e temos uma maior admiração pelo seu exemplo de vida, e.g.: São Paulo, Santo Agostinho, Santa
Catarina de Sena, São Tomás Moro, Santa Teresa Benedita da Cruz, mas a nossa
afinidade espiritual com o Teu santo cuja festa hoje celebramos, Josemaría
Escrivá de Balaguer, é muito grande e graças aos seus ensinamentos sentimo-nos
mais fortes no nosso amor por Ti.
Louvado sejais, hoje e sempre, através de todos os
Teus santos e santas!
D. Bernard Fellay (FSSPX) anuncia dificuldades no texto recebido da Santa Sé e toma duas relevantes decisões no âmbito interno
O Secretário geral da Fraternidade Sacerdotal São Pio X
(FSSPX) em carta datada de 25 de junho e divulgada pelo Vatican Insider do jornal italiano La Stampa (vide cópia abaixo) dá conta aos participantes no próximo
Capítulo do desacordo de D. Fellay, superior geral, em relação ao último texto
apresentado pela Santa Sé e de duas relevantes decisões, a saber:
- retirar a condição de membro do Capítulo ao Mon. Williamson
devido às suas tomadas de posição apelando à rebelião e pela sua desobediência
continuamente repetida. Foi-lhe igualmente proibida estar em Ecône para ordenações;
- diferir as ordenações Dominicanos e Capuchinhos previstas
para o dia 29 em Ecône a fim de se assegurar da lealdade da comunidade antes da
imposição da mãos aos seus candidatos (cfr.
1Tim 5,22).
FSSPX Carta Junho 2012
Imitação de Cristo, 2, 9, 7 - Da privação de toda consolação
Nunca encontrei homem tão religioso e devoto, que não sofresse, às vezes, a subtração da graça e sentisse o arrefecimento do fervor. Nenhum santo foi tão altamente arrebatado e esclarecido que, antes ou depois, não fosse tentado. Porque não é digno da alta contemplação de Deus quem por Deus não sofreu alguma tribulação. Costuma vir primeiro a tentação, como sinal precursor da próxima consolação; porque aos provados pela tentação é prometido o celeste consolo. A quem tiver vencido, diz o Senhor, darei a comer o fruto da árvore da vida (Ap 2,7).
Um grande Amor te espera no Céu
Hoje, a Igreja celebra a Festividade de S. Josemaria Escrivá
Cada vez estou mais persuadido: a felicidade do Céu é para os que sabem ser felizes na terra. (S. Josemaria Escrivá- Forja, 1005)
Escrevias: "'simile est regnum caelorum', o Reino dos Céus é semelhante a um tesouro... Esta passagem do Santo Evangelho caiu na minha alma lançando raízes. Tinha-a lido tantas vezes, sem captar o seu âmago, o seu sabor divino".
Tudo..., tudo há-de vender o homem prudente, para conseguir o tesouro, a pérola preciosa da Glória! (S. Josemaria Escrivá - Forja, 993)
Pensa quão grato é a Deus Nosso Senhor o incenso que se queima em sua honra; pensa também no pouco que valem as coisas da terra, que mal começam logo acabam...
Pelo contrário, um grande Amor te espera no Céu: sem traições, sem enganos: todo o amor, toda a beleza, toda a grandeza, toda a ciência...! E sem enfastiar: saciar-te-á sem saciar. (S. Josemaria Escrivá - Forja, 995)
Não há melhor senhorio que saber-se ao serviço: ao serviço voluntário de todas as almas!
É assim que se ganham as grandes honras: as da terra e as do Céu. (S. Josemaria Escrivá - Forja, 1045)
Cada vez estou mais persuadido: a felicidade do Céu é para os que sabem ser felizes na terra. (S. Josemaria Escrivá- Forja, 1005)
Escrevias: "'simile est regnum caelorum', o Reino dos Céus é semelhante a um tesouro... Esta passagem do Santo Evangelho caiu na minha alma lançando raízes. Tinha-a lido tantas vezes, sem captar o seu âmago, o seu sabor divino".
Tudo..., tudo há-de vender o homem prudente, para conseguir o tesouro, a pérola preciosa da Glória! (S. Josemaria Escrivá - Forja, 993)
Pensa quão grato é a Deus Nosso Senhor o incenso que se queima em sua honra; pensa também no pouco que valem as coisas da terra, que mal começam logo acabam...
Pelo contrário, um grande Amor te espera no Céu: sem traições, sem enganos: todo o amor, toda a beleza, toda a grandeza, toda a ciência...! E sem enfastiar: saciar-te-á sem saciar. (S. Josemaria Escrivá - Forja, 995)
Não há melhor senhorio que saber-se ao serviço: ao serviço voluntário de todas as almas!
É assim que se ganham as grandes honras: as da terra e as do Céu. (S. Josemaria Escrivá - Forja, 1045)
Especial São Paulo - Epístolas do cativeiro – II
Filipenses
Apresenta uma temática muito diferente de Colossenses e Efésios, pelo que não poucos autores pensam que, embora escrita no cativeiro, este não é o romano, mas antes outro anterior, possivelmente em Éfeso, em algum momento da estada do Apóstolo nessa cidade ao longo dos anos 54 a 57. Os argumentos apresentados por alguns críticos para duvidar da paternidade paulina deste escrito carecem de valor. As circunstâncias dos fieis de Filipos estava constituída primordialmente por antigos legionários que tinham cumprido já a idade do deu serviço no exército e aos quais o governo imperial adjudicava, como honrosa reserva, terras e empregos. Filipos tinha recebido, cerca de vinte anos antes o título de Colonia Iulia AugustaPhilippensis, com o ius italicum. Ali, licenciados das legiões se tinham instalado e constituído as suas famílias; na esmerada instrução e serviço militar tinham aprendido o sentido da disciplina, da lealdade e do sacrifício. São Paulo encontrou sempre nos seus queridos Filipenses uma fidelidade inquebrantável e uma generosa correspondência. Emprega alguns termos de sabor militar e manifesta-lhes o seu grande afecto. É uma epístola alegre, tranquila, mesmo sentido o peso do cativeiro.
O ponto doutrinal mais importante é constituído pelo chamado hino cristológico de Phil 2, 6-11, quiçá já conhecido pelos seus destinatários, transcrito pelo Apóstolo com apostila sua; nesses versículos canta a humilhação de Cristo na Sua encarnação, vida e morte, e a exaltação gloriosa da Sua humanidade depois da Ressurreição.
(Bíblia Sagrada anotada pela Faculdade de Teologia da Universidade de Navarra – Volume II, edição em língua portuguesa – Edições Theologica – Braga – As Epístolas de São Paulo – pág. 441/442)
Continua
Apresenta uma temática muito diferente de Colossenses e Efésios, pelo que não poucos autores pensam que, embora escrita no cativeiro, este não é o romano, mas antes outro anterior, possivelmente em Éfeso, em algum momento da estada do Apóstolo nessa cidade ao longo dos anos 54 a 57. Os argumentos apresentados por alguns críticos para duvidar da paternidade paulina deste escrito carecem de valor. As circunstâncias dos fieis de Filipos estava constituída primordialmente por antigos legionários que tinham cumprido já a idade do deu serviço no exército e aos quais o governo imperial adjudicava, como honrosa reserva, terras e empregos. Filipos tinha recebido, cerca de vinte anos antes o título de Colonia Iulia AugustaPhilippensis, com o ius italicum. Ali, licenciados das legiões se tinham instalado e constituído as suas famílias; na esmerada instrução e serviço militar tinham aprendido o sentido da disciplina, da lealdade e do sacrifício. São Paulo encontrou sempre nos seus queridos Filipenses uma fidelidade inquebrantável e uma generosa correspondência. Emprega alguns termos de sabor militar e manifesta-lhes o seu grande afecto. É uma epístola alegre, tranquila, mesmo sentido o peso do cativeiro.
O ponto doutrinal mais importante é constituído pelo chamado hino cristológico de Phil 2, 6-11, quiçá já conhecido pelos seus destinatários, transcrito pelo Apóstolo com apostila sua; nesses versículos canta a humilhação de Cristo na Sua encarnação, vida e morte, e a exaltação gloriosa da Sua humanidade depois da Ressurreição.
(Bíblia Sagrada anotada pela Faculdade de Teologia da Universidade de Navarra – Volume II, edição em língua portuguesa – Edições Theologica – Braga – As Epístolas de São Paulo – pág. 441/442)
Continua
"No esteio de São Paulo" - Pe. Gonçalo Portocarrero de Almada
Homilia na festa de São Josemaria Escrivá, Fundador do Opus Dei
(Fátima, Basílica de Nossa Senhora, 26 de Junho de 2008)
1. Introdução. Por uma providencial circunstância, a festa de São Josemaria Escrivá ocorre três dias antes da solenidade de São Pedro e São Paulo que, nesta ocasião, dará início ao Ano Paulino, por uma muito feliz iniciativa do Santo Padre Bento XVI.
Antes, contudo, de alinhavar algumas breves considerações sobre esta efeméride e de a relacionar com a vida e missão do santo fundador do Opus Dei, permitam-me que expresse a muita alegria que me vai na alma, por me encontrar neste tão abençoado lugar. Se é sempre com viva emoção que venho a Fátima, apraz-me registar o privilégio que me foi concedido de presidir a esta celebração eucarística, na proximidade dos restos mortais da Irmã Lúcia e dos Beatos Jacinta e Francisco. Aos três videntes, que certamente já gozam da visão de Deus e de Nossa Senhora, peço por todos os que nos acompanham nesta celebração, também por meio da rádio e da televisão, para que nos alcancem a graça de uma autêntica conversão e de uma vida santa.
Não quero deixar de evocar também o venerado e saudoso Senhor D. Alberto Cosme do Amaral, primeiro Bispo de Leiria-Fátima e primeiro sacerdote português do Opus Dei, que também repousa nesta basílica, em sepultura deste altar-mor. Tenho por especial graça de Deus as muitas vezes em que pude ouvi-lo e falar-lhe: o exemplo da sua fidelidade a Deus e do seu terno amor à Mãe do Céu dão razão à minha esperança de que já goza da bem-aventurança celestial. Animado por esta íntima certeza, ouso pedir-lhe que nos obtenha a graça que Deus promete aos seus servos que são bons e fiéis (cfr. Mt 25, 21.23).
2. Uma lição de esperança e de caridade. Antes ainda de São Lucas, no seu segundo livro, nos relatar a conversão de São Paulo (cfr. Act 9, 1-19), noticia o evangelista a presença do futuro apóstolo, no martírio de um dos primeiros diáconos da Igreja. Refere-o pelo nome que usava antes de ser cristão, «Saulo», e indica aproximadamente a sua idade, quando diz que era, na altura, «um jovem». Afirma também que foi a seus pés que depuseram os seus mantos os que delapidaram Santo Estêvão (cfr. Act 7, 58-60).
Não deixa de ser curioso que a primeira menção a um dos maiores santos de toda a história da Igreja seja a da sua participação num crime: o martírio de Estêvão! Um homicídio de que foi, pelo menos, cúmplice, se não mesmo autor. Esta paradoxal referência prova que Deus não faz acepção de pessoas e, portanto, todos os homens são objecto do Seu misericordioso amor.
São Paulo aprendeu bem a lição, pois nunca entendeu o chamamento de que foi alvo como uma distinção que lhe fosse devida ou que ele de algum modo merecesse, mas apenas e só como uma gratuita manifestação da bondade divina: com efeito, «Deus escolheu as coisas vis e desprezíveis segundo o mundo e aquelas que não são nada, para destruir as que são e para que nenhuma criatura se glorie diante d’Ele» (1 Cor 1, 28).
Um tal ensinamento é lição de esperança, mas também uma responsabilidade, pois a ninguém é lícito esconder-se na sua indignidade para recusar a bênção da santidade. É também exigência de caridade: Estêvão, porque sabia que a graça tudo pode, rezou pelos seus assassinos e, decerto, é em parte a esta sua prece e ao sacrifício da sua vida que se deve a conversão de Saulo (cfr. Act 7, 60).
(Fátima, Basílica de Nossa Senhora, 26 de Junho de 2008)
1. Introdução. Por uma providencial circunstância, a festa de São Josemaria Escrivá ocorre três dias antes da solenidade de São Pedro e São Paulo que, nesta ocasião, dará início ao Ano Paulino, por uma muito feliz iniciativa do Santo Padre Bento XVI.
Antes, contudo, de alinhavar algumas breves considerações sobre esta efeméride e de a relacionar com a vida e missão do santo fundador do Opus Dei, permitam-me que expresse a muita alegria que me vai na alma, por me encontrar neste tão abençoado lugar. Se é sempre com viva emoção que venho a Fátima, apraz-me registar o privilégio que me foi concedido de presidir a esta celebração eucarística, na proximidade dos restos mortais da Irmã Lúcia e dos Beatos Jacinta e Francisco. Aos três videntes, que certamente já gozam da visão de Deus e de Nossa Senhora, peço por todos os que nos acompanham nesta celebração, também por meio da rádio e da televisão, para que nos alcancem a graça de uma autêntica conversão e de uma vida santa.
Não quero deixar de evocar também o venerado e saudoso Senhor D. Alberto Cosme do Amaral, primeiro Bispo de Leiria-Fátima e primeiro sacerdote português do Opus Dei, que também repousa nesta basílica, em sepultura deste altar-mor. Tenho por especial graça de Deus as muitas vezes em que pude ouvi-lo e falar-lhe: o exemplo da sua fidelidade a Deus e do seu terno amor à Mãe do Céu dão razão à minha esperança de que já goza da bem-aventurança celestial. Animado por esta íntima certeza, ouso pedir-lhe que nos obtenha a graça que Deus promete aos seus servos que são bons e fiéis (cfr. Mt 25, 21.23).
2. Uma lição de esperança e de caridade. Antes ainda de São Lucas, no seu segundo livro, nos relatar a conversão de São Paulo (cfr. Act 9, 1-19), noticia o evangelista a presença do futuro apóstolo, no martírio de um dos primeiros diáconos da Igreja. Refere-o pelo nome que usava antes de ser cristão, «Saulo», e indica aproximadamente a sua idade, quando diz que era, na altura, «um jovem». Afirma também que foi a seus pés que depuseram os seus mantos os que delapidaram Santo Estêvão (cfr. Act 7, 58-60).
Não deixa de ser curioso que a primeira menção a um dos maiores santos de toda a história da Igreja seja a da sua participação num crime: o martírio de Estêvão! Um homicídio de que foi, pelo menos, cúmplice, se não mesmo autor. Esta paradoxal referência prova que Deus não faz acepção de pessoas e, portanto, todos os homens são objecto do Seu misericordioso amor.
São Paulo aprendeu bem a lição, pois nunca entendeu o chamamento de que foi alvo como uma distinção que lhe fosse devida ou que ele de algum modo merecesse, mas apenas e só como uma gratuita manifestação da bondade divina: com efeito, «Deus escolheu as coisas vis e desprezíveis segundo o mundo e aquelas que não são nada, para destruir as que são e para que nenhuma criatura se glorie diante d’Ele» (1 Cor 1, 28).
Um tal ensinamento é lição de esperança, mas também uma responsabilidade, pois a ninguém é lícito esconder-se na sua indignidade para recusar a bênção da santidade. É também exigência de caridade: Estêvão, porque sabia que a graça tudo pode, rezou pelos seus assassinos e, decerto, é em parte a esta sua prece e ao sacrifício da sua vida que se deve a conversão de Saulo (cfr. Act 7, 60).
«Entrai pela porta estreita»
São Bento (480-547), monge, co-padroeiro da Europa
Regra, Prólogo
Ao procurar no meio da multidão um trabalhador ao qual lance o Seu convite, o Senhor diz: «Quem quer a vida e deseja conhecer dias felizes?» (Sl 33,13) Se, ao ouvires isto responderes: «Eu!», Deus diz-te: «Se queres ter a vida, a verdadeira vida eterna, protege a tua língua do mal, e que os teus lábios não digam palavras enganadoras. Afasta-te do mal e faz o bem, procura a paz e persegue-a» (Sl 33,14-15). [...] Não há para nós, irmãos muito queridos, coisa tão doce como esta voz do Senhor que nos convida. Eis que, na Sua bondade, o Senhor nos indica o caminho da vida. Tendo, pois, cingido os nosso rins (Ef 6,14) da fé e da prática de boas obras, sob a direcção do Evangelho, avancemos nos Seus caminhos, para merecermos ver Aquele que nos chamou ao Seu Reino (1Tess 2,12). Se queremos habitar nas tendas deste Reino, a menos que nelas entremos pelas boas obras, não chegaremos lá de outra forma. Com o profeta, interroguemos o Senhor e digamos-Lhe: «Senhor, quem habitará na Vossa tenda? Quem repousará na Vossa montanha santa?» (Sl 14,1) Depois desta pergunta, irmãos, escutemos o Senhor a responder-nos, mostrando-nos o caminho. [...]
Vamos, portanto, estabelecer uma escola de serviço do Senhor, onde esperamos não estabelecer nada de rigoroso, nada de esmagador. Mas, se te aparecer alguma coisa um pouco mais severa, exigida por uma razão de justiça com vista à correcção dos vícios e à manutenção da caridade, não abandones imediatamente, tocado pelo medo, o caminho da salvação, onde temos de passar pela porta estreita. Para além do mais, graças aos progressos da vida e da fé, de coração dilatado na inefável doçura do amor, corremos na via dos mandamentos de Deus (Sl 118,32). Assim, não nos afastando nunca dos Seus ensinamentos e perseverando na Sua doutrina [...] até à morte, participaremos pela paciência nos sofrimentos de Cristo (1Pe 4,13), para merecermos participar também no Seu Reino.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Regra, Prólogo
Ao procurar no meio da multidão um trabalhador ao qual lance o Seu convite, o Senhor diz: «Quem quer a vida e deseja conhecer dias felizes?» (Sl 33,13) Se, ao ouvires isto responderes: «Eu!», Deus diz-te: «Se queres ter a vida, a verdadeira vida eterna, protege a tua língua do mal, e que os teus lábios não digam palavras enganadoras. Afasta-te do mal e faz o bem, procura a paz e persegue-a» (Sl 33,14-15). [...] Não há para nós, irmãos muito queridos, coisa tão doce como esta voz do Senhor que nos convida. Eis que, na Sua bondade, o Senhor nos indica o caminho da vida. Tendo, pois, cingido os nosso rins (Ef 6,14) da fé e da prática de boas obras, sob a direcção do Evangelho, avancemos nos Seus caminhos, para merecermos ver Aquele que nos chamou ao Seu Reino (1Tess 2,12). Se queremos habitar nas tendas deste Reino, a menos que nelas entremos pelas boas obras, não chegaremos lá de outra forma. Com o profeta, interroguemos o Senhor e digamos-Lhe: «Senhor, quem habitará na Vossa tenda? Quem repousará na Vossa montanha santa?» (Sl 14,1) Depois desta pergunta, irmãos, escutemos o Senhor a responder-nos, mostrando-nos o caminho. [...]
Vamos, portanto, estabelecer uma escola de serviço do Senhor, onde esperamos não estabelecer nada de rigoroso, nada de esmagador. Mas, se te aparecer alguma coisa um pouco mais severa, exigida por uma razão de justiça com vista à correcção dos vícios e à manutenção da caridade, não abandones imediatamente, tocado pelo medo, o caminho da salvação, onde temos de passar pela porta estreita. Para além do mais, graças aos progressos da vida e da fé, de coração dilatado na inefável doçura do amor, corremos na via dos mandamentos de Deus (Sl 118,32). Assim, não nos afastando nunca dos Seus ensinamentos e perseverando na Sua doutrina [...] até à morte, participaremos pela paciência nos sofrimentos de Cristo (1Pe 4,13), para merecermos participar também no Seu Reino.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 26 de Junho de 2012
«Não deis aos cães o que é santo, nem lanceis aos porcos as vossas pérolas, para que não suceda que eles as calquem com os seus pés, e que, voltando-se contra vós, vos despedacem. «Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-o também vós a eles; esta é a Lei e os Profetas. «Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que leva à perdição, e muitos são os que entram por ele. Que estreita é a porta, e que apertado o caminho que leva à Vida, e quão poucos são os que dão com ele!
Mt 7, 6.12-14
Mt 7, 6.12-14