segunda-feira, 25 de junho de 2012
Amar a Cristo...
Mais um período de trabalho tem início hoje e que Te oferecemos,
confiantes que guiados por Ti aquilo que hoje nos parece ser difícil, será
certamente suavizado na Tua sempre presente infinita bondade.
Perdoa-nos se se misturamos situações tão distintas,
mas também Te rogamos, que cheio do Teu Divino Espírito o Santo Padre possa ter
um merecidíssimo período de férias dentro de dias e apesar de uma situação
menos premente em termos de compromissos, seja ajudado nas difíceis decisões
que tem de assumir.
Obrigado, querido Jesus, por nos proporcionares este
breve diálogo/rogo diariamente!
JPR
Cursos de VERÃO para raparigas (em Portugal não tem sentido pejorativo) estudantes dos 16 aos 20 anos
CURSOS DE VERÃO
Nos cursos de verão podes aprender o essencial sobre cozinha, pastelaria, sobremesas, tratamento de roupa e limpeza.
Organizam-se também atividades culturais, desportivas, de lazer, passeios, que podes aproveitar para um enriquecimento pessoal e de relacionamento humano.
Tens ainda a oportunidade de residir durante uma semana numa residência de estudantes.
DESTINATÁRIOS dos cursos de verão:
Raparigas estudantes dos 16 aos 20 anos
Os curso de verão começam domingo às 19h00 e terminam sexta às 15h30.
As INSCRIÇÕES efetuam-se enviando por e-mail ( laranjeirasacp@sapo.pt ) a ficha de candidatura disponível em http://www.laranjeiras.org/candidaturas.html
Para MAIS INFORMAÇÕES contacte a Direção das Laranjeiras.
LARANJEIRAS - ASSOCIAÇÃO CULTURAL E PROFISSIONAL
Rua Carlos de Oliveira, nº12, 1600-029 Lisboa
21 7221040 / laranjeirasacp@sapo.pt / www.laranjeiras.org
Nos cursos de verão podes aprender o essencial sobre cozinha, pastelaria, sobremesas, tratamento de roupa e limpeza.
Organizam-se também atividades culturais, desportivas, de lazer, passeios, que podes aproveitar para um enriquecimento pessoal e de relacionamento humano.
Tens ainda a oportunidade de residir durante uma semana numa residência de estudantes.
Raparigas estudantes dos 16 aos 20 anos
APRENDER SEM CUSTOS é a proposta de 2012, atendendo à conjuntura atual. Além das sessões teóricas a cargo de monitoras especializadas, cada pessoa que adira a esta experiência realiza nesses dias atividades práticas que lhe permitem custear a sua estadia.
No fim, receberá um certificado de participação.
DATAS dos curso de verão 2012 No fim, receberá um certificado de participação.
Os curso de verão começam domingo às 19h00 e terminam sexta às 15h30.
- 22 a 27 de julho
- 19 a 24 de agosto
- 29 de julho a 3 de agosto
- 26 a 31 de agosto
- 5 a 10 de agosto
- 2 a 7 de setembro
As INSCRIÇÕES efetuam-se enviando por e-mail ( laranjeirasacp@sapo.pt ) a ficha de candidatura disponível em http://www.laranjeiras.org/candidaturas.html
Para MAIS INFORMAÇÕES contacte a Direção das Laranjeiras.
LARANJEIRAS - ASSOCIAÇÃO CULTURAL E PROFISSIONAL
Rua Carlos de Oliveira, nº12, 1600-029 Lisboa
21 7221040 / laranjeirasacp@sapo.pt / www.laranjeiras.org
AS LARANJEIRAS, é uma Associação Cultural e Profissional, situada na zona de Lisboa com este nome. Na sede da Associação funciona uma residência de raparigas estudantes do ensino superior
e de cursos técnicos.
e de cursos técnicos.
As Laranjeiras promove atividades culturais e de formação profissional destinadas às residentes e a outras jovens estudantes.
Para quem o desejar, faculta-se uma sólida formação cristã, a cargo de pessoas do Opus Dei ( www.opusdei.pt ).
Durante os meses das férias de verão (de Julho a Setembro), em períodos de 5 dias, as Laranjeiras organizam os Cursos de Verão. Santa Sé reafirma defesa do celibato e da «maturidade afetiva» dos padres
Diocese de Lamego em 2010 |
A Santa Sé
publicou hoje um conjunto de orientações para a promoção de novas vocações ao
sacerdócio, destacando a importância do celibato e da “maturidade afetiva” dos
candidatos a esta missão.
“Uma
mentalidade secularizada, bem como opiniões erróneas no seio da Igreja, levam a
desprezar o carisma e a escolha celibatária”, assinala o documento da
Congregação para a Educação Católica (CEC), que conta com a aprovação de Bento
XVI.
O
texto, apresentado em conferência de imprensa no Vaticano, admite a existência
de “graves efeitos negativos” que decorrem da “incoerência e do escândalo
causado pela infidelidade aos deveres do ministério sacerdotal”, como aconteceu
nos casos de “abusos sexuais”.
“A
integração e a maturidade afetiva são uma meta necessária”,
refere a CEC, pedindo aos responsáveis pelos seminários que evitem fazer “propostas vocacionais” a
pessoas que estejam “marcadas por profundas fragilidades humanas”.
Outro aspeto
destacado nas orientações pastorais é a “gradual marginalização do sacerdote da
vida social”, com a consequente “perda de relevância pública”.
A Santa Sé
alerta, por outro lado, para o risco de um “ativismo exagerado”, por parte dos
padres, que leva a uma “sobrecarga de trabalho pastoral”.
No documento
aponta-se para uma “preocupante queda numérica dos sacerdotes”, a que se soma
“o aumento da sua média de idade”.
Esta situação
é particularmente sentida na Europa, onde entre 2000 e 2010 o número de
seminaristas passou de 26 879 para 20 564, em sentido contrário ao que
aconteceu em África; na Ásia, os seminaristas passaram de 25 174 para 33 282,
no mesmo período.
O prefeito da
CEC, cardeal Zenon Grocholewski, disse aos jornalistas que o objetivo das
orientações é “convidar toda a comunidade eclesial a uma renovada tomada de
consciência da responsabilidade educativa e pastoral na promoção de vocações ao
sacerdócio”.
O texto,
acrescentou, procura “oferecer uma ideia clara da figura do sacerdócio
ministerial e da necessidade da sua presença”.
No documento
são sintetizadas as respostas de uma consulta elaborada às conferências
episcopais, em 2008, com o objetivo de recolher sugestões e dados sobre a
situação de cada país.
O cardeal
Grocholewski afirmou que a “queda demográfica e a crise da família”, aliadas à
difusão de uma “mentalidade secularizada” têm tido consequências na quebra do
número de padres nalgumas regiões do globo.
As orientações
pastorais agora publicadas pela Santa Sé propõem a criação de um ‘mosteiro
invisível’, reunindo pessoas em oração “contínua” pelas vocações sacerdotais.
A CEC refere
ainda a importância crescente das experiências de voluntariado para a
descoberta do “chamamento ao sacerdócio” e recorda as possibilidades abertas
pelo “serviço ao altar” (acólitos) para “outras formas de serviço na comunidade
cristã”.
OC
(Fonte: Agência
Ecclesia)
Imitação de Cristo, 2, 9, 6 - Da privação de toda consolação
Em que posso, pois, esperar ou em que devo confiar, senão na grande misericórdia de Deus e na esperança da graça celestial? Porque, ou me assistem homens justos, irmãos devotos e amigos fiéis, ou livros santos e formosos tratados, ou cânticos e hinos suaves, tudo isso de pouco me serve e pouco me agrada, quando estou desamparado da graça e entregue à minha própria pobreza. Não há então melhor remédio que Deus.
A messe é grande e poucos os operários
A messe é grande e poucos os operários. – "Rogate ergo!". – Rogai, pois, ao Senhor da messe que envie operários para o seu campo. A oração é o meio mais eficaz do proselitismo. (S. Josemaría Escrivá - Caminho, 800)
Ainda ressoa no mundo aquele clamor divino: "Vim trazer fogo à Terra, e que quero senão que se ateie?". – E bem vês: quase tudo está apagado...
Não te animas a propagar o incêndio? (S. Josemaría Escrivá - Caminho, 801)
Querias atrair ao teu apostolado aquele homem sábio, aquele poderoso, e aquele cheio de prudência e virtudes.
Pede por eles, oferece sacrifícios e prepara-os com o teu exemplo e com a tua palavra. – Não: vêm? – Não percas a paz; é que não são precisos.
Julgas que não havia contemporâneos de Pedro sábios e poderosos, e prudentes, e virtuosos, fora do apostolado dos primeiros doze? (S. Josemaría Escrivá - Caminho, 802)
Corta o coração aquele clamor – sempre actual! – do Filho de Deus, que se lamenta porque a messe é grande e os operários são poucos.
- Esse grito saiu da boca de Cristo, para que também tu o ouvisses: como lhe respondeste até agora? Rezas, pelo menos diariamente, por essa intenção? (S. Josemaría Escrivá - Forja, 906)
Para seguir o Senhor, é preciso dar-se de uma vez, sem reservas e com fortaleza: queimar as naves com decisão, para que não haja possibilidades de retroceder. (S. Josemaría Escrivá - Forja, 907)
Jornalista americano Greg Burke nomeado para ajudar a apagar o fogo depois dos últimos incêndios mediáticos (agradecimento 'É o Carteiro!)
Andrea Tornielli
Em
pleno temporal do escândalo da pedofilia, na primavera de 2010, o padre Federico Lombardi,
sucessor de Joaquín
Navarro-Valls na direcção da Sala de Imprensa da Santa Sé, disse numa entrevista publicada no site da BBC que era "um
porta-voz que depende da Secretaria de Estado",
de quem recebe orientações. "É
a Secretaria de Estado que decide a linha, e
eu procuro comunicá-la o melhor possível",
acrescentou o Pe. Lombardi,
concluindo: "Nunca ninguém
me atribuiu a tarefa de
coordenar uma estratégia mediática da Santa Sé".
Fonte: http://vaticaninsider.lastampa.it/homepage/vaticano/dettaglio-articolo/articolo/stati-uniti-united-states-estados-unidos-16262/
Città del Vaticano
Greg Burke |
Uma das principais razões para as crises
"mediáticas"
que marcaram certas
fases do presente pontificado é a falta de uma
liderança comunicativa unitária, bem como a
falta de envolvimento das pessoas responsáveis pela comunicação nos processos de
decisão.
Seria demasiado simplista ver
os culpados das crises apenas e exclusivamente nos jornalistas, que
é o que está a acontecer no Vaticano em todos os níveis.
A nomeação
pela Santa Sé do jornalista americano Greg Burke como "consultor
de comunicação" mostra que a Secretaria de Estado do Vaticano
finalmente a tomar a sério o problema, depois de nas últimas semanas
ter dado vários tiros nos pés.
Burke é um profissional respeitado que trabalhou em Roma como correspondente da
revista Time e que actualmente trabalha
para a Fox News
com a mesma função.
Uma das gaffes mediáticas mais notáveis foi a divulgação
controlada das razões da moção de censura do presidente do IOR Ettore Gotti Tedeschi:
independentemente do seu mérito, tratou-se de uma destruição
moral e profissional de uma pessoa nomeada apenas três anos antes, a
quem foi dada uma grande confiança. Um
fenómeno sem precedentes na história recente da Santa Sé, agravada pela
penosa publicação de um parecer psiquiátrico, enviado aos superiores de Gotti por um
médico diligente que foi mandado sentar perto do presidente do IOR durante um
banquete para o examinar em segredo.
Também o comunicado, publicado pela Sala Stampa mas preparado
pela Secretaria de Estado, após a busca domiciliária de documentos na
posse de Gotti
Tedeschi, não tinha uma redacção feliz. Deveria ter reclamado o
respeito pelos direitos de soberania do Estado do Vaticano, mas acabou -
involuntariamente - por fazer passar a ideia de que na Santa Sé queria-se que
essas cartas ficassem secretas.
A entrevista do Secretário de Estado Tarcísio Bertone
à edição italiana da "Família Cristã", num compreensíveil desabafo
por parte do primeiro colaborador do Papa que se tornou um dos principais alvos
do vatileaks, não obteve o efeito esperado: todas as culpas foram descarregadas
para os jornalistas "tipo Dan
Brown", em especial os italianos, classificando como
"mentiras" e "calúnias" tudo o que estava a ser dito pelos
"corvos" e sobre o
IOR. Estes comentários de Bertone acabaram por ser uma
mensagem demasiado simplista em relação aos conteúdos dos documentos publicados
nos últimos seis meses e às tensões internas que objectivamente afloram na sua
leitura.
Agora a Secretaria de Estado decidiu
corrigir, criando a inédita figura do "consultor de comunicação", uma espécie de supervisor que tem semelhanças com o papel do consultor de comunicação da Casa Branca:
45 anos de idade, Burke
é americano e membro do Opus Dei, tal como o antecessor de Lombardi, Joaquín Navarro-Valls.
A
Obra fundada por S. Josemaria
Escrivá, nas suas expressões académicas, sempre deu atenção particular ao aspecto da comunicação, como confirmam os muito participados cursos da Universidade Pontifícia
da Santa Cruz e os seminários internacionais para comunicadores profissionais que trabalham para a Igreja que se realizam regularmente com notável êxito.
Comentando
a nomeação do novo consultor, o Pe. Lombardi
declarou: "Greg Burke juntar-se-á em breve à Secretaria de Estado como consultor. Esta
nova figura terá a finalidade de contribuir para integrar a
preocupação pelas questões de comunicação na actividade da
Secretaria de Estado e para coordenar a relação com o
serviço da Sala Stampa e de outros serviços de comunicação na
Santa Sé".
É de esperar que Burke
tenha a possibilidade de intervira montante, desde o início do processo, quando se redigem os comunicados e quando se decide como e quando informar.
Eu Assumo! - O drama da diferença e da repressão de uma singularidade genética
1. Peço que me desculpem os leitores mais conservadores, a quem esta minha confissão pública possa chocar.
Peço que se acolha esta minha declaração com tolerância, que é a virtude cívica que se define como indiferença ante o bem e o mal, e que, por isso, proíbe terminantemente qualquer imposição ou condenação em termos morais.
Peço para mim e para todos os que sentem na pele o estigma de uma excepção que nos foi imposta pela natureza, à revelia da nossa vontade, uma plena integração social, pondo assim termo à injusta discriminação a que fomos expostos e que continuamos a padecer.
Peço e exijo que, em nome da igualdade, se nos aceite como somos: iguais na diferença e diferentes na igualdade.
2. Desde que tive consciência desta minha particularidade de género, experimentei a segregação a que todos os que partilhamos esta condição somos, por regra, expostos. Com efeito, qualquer tímida manifestação desta nossa anormalidade – que o é, convenhamos, em termos estatísticos – é logo censurada por severos olhares que, não obstante a sua mudez, nos gritam o drama da nossa reprimida singularidade genética.
Mas hoje, finalmente, graças à abertura e compreensão dos nossos governantes, que parecem não ter outra preocupação que não seja a de pôr termo a estas injustiças atávicas, tomei a decisão de me assumir publicamente: sim, sou canhoto! Afirmo-o pela primeira vez sem complexos, diria que com orgulho até, disposto mesmo a desfilar numa triunfal canhotos’ pride parade!
3. Cônscio de que a democracia está incompleta enquanto não nos forem dados os mesmos direitos que já usufruem os dextros, não posso deixar de fazer algumas reivindicações. A saber:
Exijo que o Estado financie as operações de mudanças de braços e mãos, pernas e pés, de todos os canhotos que queiram mudar de género!
Exijo que todas as cadeiras dos anfiteatros tenham igualmente amplos os apoios dos dois braços, e não apenas o direito, como pretende a maioria fascizante dos dextros!
Exijo que nós, os canhotos, tenhamos direito a carros com o travão de mão à esquerda e os pedais invertidos (com perdão!), pondo assim termo à imposição, por parte da indústria automóvel, de um único modelo comportamental!
Exijo que as autarquias reconheçam o nosso inalienável direito a circular pela esquerda, criando um itinerário alternativo canhoto (IAC)!
Exijo que seja despenalizada, para os canhotos, a condução em contra-mão e que sejam imediatamente amnistiados todos os esquerdinos que, por este motivo, já foram hipocritamente condenados por tribunais dominados pelos dextros!
Exijo que o trecho bíblico que coloca à esquerda de Deus os condenados e à sua direita os bem-aventurados, seja alterado, de modo que se não possa associar aos esquerdinos nenhuma humilhante inferioridade de género.
Exijo que a expressão «cruzes, canhoto!» e outras análogas sejam criminalizadas, pelo seu evidente cunho canhotofóbico.
E, claro, exijo também o direito à adopção de crianças dextras por casais esquerdinos!
4. Graças ao carácter fracturante desta minha proposta, que suponho também assumida por todos os outros cidadãos da mesma condição, quero crer que será acolhida favoravelmente por todos os partidos políticos que têm pugnado pela igualdade de género. Afinal de contas nós, os canhotos, também somos de esquerda, não é?
Gonçalo Portocarrero de Almada
Peço que se acolha esta minha declaração com tolerância, que é a virtude cívica que se define como indiferença ante o bem e o mal, e que, por isso, proíbe terminantemente qualquer imposição ou condenação em termos morais.
Peço para mim e para todos os que sentem na pele o estigma de uma excepção que nos foi imposta pela natureza, à revelia da nossa vontade, uma plena integração social, pondo assim termo à injusta discriminação a que fomos expostos e que continuamos a padecer.
Peço e exijo que, em nome da igualdade, se nos aceite como somos: iguais na diferença e diferentes na igualdade.
2. Desde que tive consciência desta minha particularidade de género, experimentei a segregação a que todos os que partilhamos esta condição somos, por regra, expostos. Com efeito, qualquer tímida manifestação desta nossa anormalidade – que o é, convenhamos, em termos estatísticos – é logo censurada por severos olhares que, não obstante a sua mudez, nos gritam o drama da nossa reprimida singularidade genética.
Mas hoje, finalmente, graças à abertura e compreensão dos nossos governantes, que parecem não ter outra preocupação que não seja a de pôr termo a estas injustiças atávicas, tomei a decisão de me assumir publicamente: sim, sou canhoto! Afirmo-o pela primeira vez sem complexos, diria que com orgulho até, disposto mesmo a desfilar numa triunfal canhotos’ pride parade!
3. Cônscio de que a democracia está incompleta enquanto não nos forem dados os mesmos direitos que já usufruem os dextros, não posso deixar de fazer algumas reivindicações. A saber:
Exijo que o Estado financie as operações de mudanças de braços e mãos, pernas e pés, de todos os canhotos que queiram mudar de género!
Exijo que todas as cadeiras dos anfiteatros tenham igualmente amplos os apoios dos dois braços, e não apenas o direito, como pretende a maioria fascizante dos dextros!
Exijo que nós, os canhotos, tenhamos direito a carros com o travão de mão à esquerda e os pedais invertidos (com perdão!), pondo assim termo à imposição, por parte da indústria automóvel, de um único modelo comportamental!
Exijo que as autarquias reconheçam o nosso inalienável direito a circular pela esquerda, criando um itinerário alternativo canhoto (IAC)!
Exijo que seja despenalizada, para os canhotos, a condução em contra-mão e que sejam imediatamente amnistiados todos os esquerdinos que, por este motivo, já foram hipocritamente condenados por tribunais dominados pelos dextros!
Exijo que o trecho bíblico que coloca à esquerda de Deus os condenados e à sua direita os bem-aventurados, seja alterado, de modo que se não possa associar aos esquerdinos nenhuma humilhante inferioridade de género.
Exijo que a expressão «cruzes, canhoto!» e outras análogas sejam criminalizadas, pelo seu evidente cunho canhotofóbico.
E, claro, exijo também o direito à adopção de crianças dextras por casais esquerdinos!
4. Graças ao carácter fracturante desta minha proposta, que suponho também assumida por todos os outros cidadãos da mesma condição, quero crer que será acolhida favoravelmente por todos os partidos políticos que têm pugnado pela igualdade de género. Afinal de contas nós, os canhotos, também somos de esquerda, não é?
Gonçalo Portocarrero de Almada
Especial São Paulo - Epístolas do cativeiro – I
Estando já avançada a Primavera do ano 58, Paulo chega a Jerusalém. Pela festa do Pentecostes é preso pelas insídias das autoridades judaicas. Conduzido a Cesareia Marítima, com uma forte custódia, volta a comparecer diante do tribunal romano, onde apela para César. Depois do naufrágio chega a Roma, e ali permanece em prisão domiciliária preventiva provavelmente dois anos, do ano 61 à Primavera do ano 63, quando a sua causa é arquivada pelo tribunal de César. Durante este primeiro cativeiro escreve as cartas a Filémon, aos Colossenses, aos Efésios e, certamente, aos Filipenses, pelo que este quatro escritos costumam chamar-se as Epístolas do Cativeiro.
Filémon
Ninguém duvida da autenticidade paulina desta breve carta que envia ao cristão Filémon para que receba bem Onésimo, servo daquele, que se tinha evadido de sua casa e refugiado em Roma, onde se tinha convertido. Paulo pensa que o melhor para Onésimo é que volte a casa do amo: ambos são já irmãos no Senhor. São Paulo não propõe a abolição legal da escravatura, coisa impensável naquela época, mas a doutrina que expõe à volta do caso desfaz por completo os fundamentos de tal instituição jurídica, uma vez que estabelece a igualdade radical de todos os homens.
(Bíblia Sagrada anotada pela Faculdade de Teologia da Universidade de Navarra – Volume II, edição em língua portuguesa – Edições Theologica – Braga – As Epístolas de São Paulo – pág. 440/441)
Continua
Filémon
Ninguém duvida da autenticidade paulina desta breve carta que envia ao cristão Filémon para que receba bem Onésimo, servo daquele, que se tinha evadido de sua casa e refugiado em Roma, onde se tinha convertido. Paulo pensa que o melhor para Onésimo é que volte a casa do amo: ambos são já irmãos no Senhor. São Paulo não propõe a abolição legal da escravatura, coisa impensável naquela época, mas a doutrina que expõe à volta do caso desfaz por completo os fundamentos de tal instituição jurídica, uma vez que estabelece a igualdade radical de todos os homens.
(Bíblia Sagrada anotada pela Faculdade de Teologia da Universidade de Navarra – Volume II, edição em língua portuguesa – Edições Theologica – Braga – As Epístolas de São Paulo – pág. 440/441)
Continua
«Com a medida com que medirdes, assim sereis medidos»
Bem-aventurada Madre Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade
«No Greater Joy»
Para cada doença existem vários medicamentos e tratamentos. Mas enquanto não se oferecer uma mão doce pronta a servir e um coração generoso pronto a acarinhar, não creio que se possa alguma vez curar esta terrível doença que é a falta de amor.
Nenhum de nós tem o direito de condenar quem quer que seja. Nem quando vemos pessoas soçobrar sem compreender porquê. Não nos convida Jesus a não julgar? Talvez tenhamos contribuído para tornar as pessoas como elas são. Devemos compreender que são nossos irmãos e nossas irmãs. Este leproso, este bêbedo, este doente são nossos irmãos, também eles foram criados para um amor maior. Nunca deveríamos esquecê-lo. O próprio Jesus Cristo Se identifica com eles quando diz: «Aquilo que fizestes aos Meus irmãos mais humildes foi a Mim que fizestes» (Mt 25, 40). E pode acontecer que essas pessoas vivam na rua, desprovidas de qualquer amor e quaisquer cuidados, porque lhes recusámos a nossa solicitude, a nossa afeição. Sede doces, infinitamente doces para com o pobre que sofre. Compreendemos tão mal aquilo por que ele passa! O mais difícil é não ser aceite.
«No Greater Joy»
Para cada doença existem vários medicamentos e tratamentos. Mas enquanto não se oferecer uma mão doce pronta a servir e um coração generoso pronto a acarinhar, não creio que se possa alguma vez curar esta terrível doença que é a falta de amor.
Nenhum de nós tem o direito de condenar quem quer que seja. Nem quando vemos pessoas soçobrar sem compreender porquê. Não nos convida Jesus a não julgar? Talvez tenhamos contribuído para tornar as pessoas como elas são. Devemos compreender que são nossos irmãos e nossas irmãs. Este leproso, este bêbedo, este doente são nossos irmãos, também eles foram criados para um amor maior. Nunca deveríamos esquecê-lo. O próprio Jesus Cristo Se identifica com eles quando diz: «Aquilo que fizestes aos Meus irmãos mais humildes foi a Mim que fizestes» (Mt 25, 40). E pode acontecer que essas pessoas vivam na rua, desprovidas de qualquer amor e quaisquer cuidados, porque lhes recusámos a nossa solicitude, a nossa afeição. Sede doces, infinitamente doces para com o pobre que sofre. Compreendemos tão mal aquilo por que ele passa! O mais difícil é não ser aceite.
«Tira primeiro a trave da tua vista e, então, verás melhor para tirar o argueiro da vista do teu irmão.»
Bento XVI
Encíclica «Caritas in veritate», §§ 1-5
O amor — «caritas» — é uma força extraordinária, que impele as pessoas a comprometerem-se, com coragem e generosidade, no campo da justiça e da paz. É uma força que tem a sua origem em Deus, Amor eterno e Verdade absoluta. Cada um encontra o bem próprio, aderindo ao projecto que Deus tem para ele a fim de o realizar plenamente: com efeito, é em tal projecto que encontra a verdade sobre si mesmo e, aderindo a ela, torna-se livre (cf. Jo 8, 32).
A caridade é amor recebido e dado; é «graça» («cháris»). A sua nascente é o amor fontal do Pai pelo Filho no Espírito Santo. É amor que, pelo Filho, desce sobre nós. É amor criador, pelo qual existimos; amor redentor, pelo qual somos recriados. Amor revelado e vivido por Cristo (cf. Jo 13, 1), que é «derramado em nossos corações pelo Espírito Santo» (Rm 5, 5). Destinatários do amor de Deus, os homens são constituídos sujeitos de caridade, chamados a fazerem-se eles mesmos instrumentos da graça, para difundir a caridade de Deus e tecer redes de caridade.
A esta dinâmica de caridade recebida e dada, propõe-se dar resposta a doutrina social da Igreja. Tal doutrina é [...] proclamação da verdade do amor de Cristo na sociedade; é serviço da caridade, mas na verdade. [...] O desenvolvimento, o bem-estar social, uma solução adequada dos graves problemas socioeconómicos que afligem a humanidade precisam desta verdade. Mais ainda, necessitam que tal verdade seja amada e testemunhada. Sem verdade, sem confiança e amor pelo que é verdadeiro, não há consciência e responsabilidade social, e a actividade social acaba à mercê de interesses privados e lógicas de poder, com efeitos desagregadores na sociedade, sobretudo numa sociedade em vias de globalização que atravessa momentos difíceis como os actuais.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Encíclica «Caritas in veritate», §§ 1-5
O amor — «caritas» — é uma força extraordinária, que impele as pessoas a comprometerem-se, com coragem e generosidade, no campo da justiça e da paz. É uma força que tem a sua origem em Deus, Amor eterno e Verdade absoluta. Cada um encontra o bem próprio, aderindo ao projecto que Deus tem para ele a fim de o realizar plenamente: com efeito, é em tal projecto que encontra a verdade sobre si mesmo e, aderindo a ela, torna-se livre (cf. Jo 8, 32).
A caridade é amor recebido e dado; é «graça» («cháris»). A sua nascente é o amor fontal do Pai pelo Filho no Espírito Santo. É amor que, pelo Filho, desce sobre nós. É amor criador, pelo qual existimos; amor redentor, pelo qual somos recriados. Amor revelado e vivido por Cristo (cf. Jo 13, 1), que é «derramado em nossos corações pelo Espírito Santo» (Rm 5, 5). Destinatários do amor de Deus, os homens são constituídos sujeitos de caridade, chamados a fazerem-se eles mesmos instrumentos da graça, para difundir a caridade de Deus e tecer redes de caridade.
A esta dinâmica de caridade recebida e dada, propõe-se dar resposta a doutrina social da Igreja. Tal doutrina é [...] proclamação da verdade do amor de Cristo na sociedade; é serviço da caridade, mas na verdade. [...] O desenvolvimento, o bem-estar social, uma solução adequada dos graves problemas socioeconómicos que afligem a humanidade precisam desta verdade. Mais ainda, necessitam que tal verdade seja amada e testemunhada. Sem verdade, sem confiança e amor pelo que é verdadeiro, não há consciência e responsabilidade social, e a actividade social acaba à mercê de interesses privados e lógicas de poder, com efeitos desagregadores na sociedade, sobretudo numa sociedade em vias de globalização que atravessa momentos difíceis como os actuais.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 25 de Junho de 2012
«Não julgueis, para que
não sejais julgados; pois, segundo o juízo com que julgardes,
sereis julgados; e com a medida com que medirdes, vos medirão também a vós. Porque olhas tu para a palha que está no olho de teu irmão, e não notas a trave
no teu olho? Como ousas dizer a teu irmão: Deixa-me tirar-te do
olho uma palha, tendo tu uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro
a trave do teu olho, e então verás para tirar a palha do olho de teu irmão.
Mt 7, 1-5
Mt 7, 1-5