sábado, 2 de junho de 2012

O Opus Dei vê na crise oportunidade para "repensar tudo"

A atual crise económica pode ser uma oportunidade para "repensar tudo e para criar uma dinâmica diferente" na forma como se gere a economia a nível global, disse o Vigário regional da Opus Dei, numa entrevista à Lusa.

"Evidentemente que vamos passar por momentos muito difíceis e agora estamos a passar por momentos dramáticos. Há pessoas que passam por muitas dificuldades. Isto pode promover uma maior solidariedade individual", afirmou José Rafael Espírito Santo.

Segundo o Vigário regional da Obra, a atual crise resulta da forma "como foi encaminhada a economia, esquecendo uma série de princípios éticos, esquecendo uma série de valores, como a solidariedade".

O mesmo responsável entende que houve uma "distorção de qual é o verdadeiro papel da economia, que tem de estar ao serviço da pessoa humana".

"Isto foi o desenrolar lógico de uma série de erros que foram cometidos. Agora perante o fracasso e todos os erros que se foram acumulando, viu-se que alguma coisa estava mal. Pode-se aprender muito e pode-se corrigir o que estava mal", declarou José Rafael Espírito Santo.

Para o Vigário regional do Opus Dei, é essencial "voltar a ter como ponto fundamental da atividade económica a dignidade e o respeito pela pessoa humana, os valores da honestidade e solidariedade, porque uma das coisas que mais destrói o tecido social é o individualismo exacerbado".

Nesta crise, o papel da Igreja Católica, segundo o sacerdote, passa pela solidariedade social, mas também por fazer com que "as pessoas não percam a esperança e que encontrem Deus nestes momentos difíceis".

Sobre o papel que o Opus Dei pode desempenhar neste período de crise, José Rafael Espírito Santo aponta as associações de solidariedade dinamizadas por membros da Obra, casos da Emergência Social (Lisboa), Gaivotas da Torre (Cascais), Criança e Vida (Porto) e Atlas (Coimbra).

"O Opus Dei, o que faz do ponto de vista fundamental é dar formação. Isso significa ajudar as pessoas a tomar mais consciência do que significa a fé, a doutrina, do que significa a sua relação com Deus e depois ver as consequências que isso tem", concluiu.

(Fonte: DN online AQUI)

Amar a Cristo...

Senhor Jesus, Deus Pai quando criou o mundo e o homem, na sua perfeição de Criador, concedeu-nos vários sentidos e a capacidade de nos emocionarmos. Hoje vimos agradecer-Te pelo nosso amor à música e da nossa imensa gratidão por este dom, de facto conseguirmo-nos emocionar com um trecho de música, faz-nos frequentemente entrar em oração de louvor e glória para conTigo partilhar os extraordinários momentos sentidos e vividos.

Ajuda-nos a vivê-los, amado Jesus Cristo, em plena humildade, entrega de coração e de respeito pelos gostos musicais de outros mesmo quando a nós nos pareçam de menor qualidade, porque também aqui devemos olhar primeiro para as traves que temos nos nossos olhos antes de apontar o arqueiro.

Obrigado Meu Senhor e Meu Deus pelos infindáveis bens que nos concedes!

JPR

Ambrósio e Roma - Onde está Pedro ali está a Igreja

Em 374, depois da morte do ariano Aussêncio, o povo de Milão – com a aprovação do imperador Valentiniano I – elegeu bispo Ambrósio, que tinha sido governador (consularis) da Ligúria e da Emília durante alguns anos, com as funções de administração e o exercício da justiça. Se as facções opostas concordavam com o seu nome, significa que aceitavam a aprovação geral e punham em prática, ele em primeiro lugar, o que mais tarde teria confirmado como juiz competente, isto é, «não agir arbitrariamente ou por interesse pessoal, não preparar antecipadamente as decisões, obedecer às leis e examinar as causas serenamente» (Expositio Psalmi CXVIII, 20, 37).

Ambrósio era um romano de família senatorial e de tradição católica; contava entre os seus parentes uma mártir, Sotera; e não obstante tivesse já quarenta anos, ainda não era baptizado. Ele mesmo recordou a sua firme resistência à nomeação inesperada e declarou que o tinham «tirado com força dos tribunais e das funções administrativas» (De officiis, I, 1, 1). Mas a partir do baptismo e da eleição episcopal não desejada, a sua vida tornou-se uma dedicação total à Igreja, que depois dele passa a ser chamada ambrosiana.

A sua sabedoria e o seu magistério sobre a ortodoxia da fé e do comportamento cristão deixaram uma marca indelével na Igreja universal, mas principalmente era vivo nele o sentido de Igreja, com a identidade, as prerrogativas e a tradição que a distinguiam e que ele ajudou a enriquecer com a sua doutrina e iniciativas pastorais geniais.

Portanto, se a figura do antigo e competente governador, de família senatorial e clarissimus, se impunha pelo perfil político no contexto do seu tempo – pensemos na sua acção e nas suas competentes intervenções, quer junto dos imperadores quer nas próprias vicissitudes religiosas da Cidade – para Ambrósio, em todo caso, permaneceu indiscutível a necessidade do vínculo com a Igreja de Roma e com o sucessor de Pedro para gozar da comunhão eclesial e garantir a autenticidade da profissão cristã.

Inos Biffi in ‘L’Osservatore Romano’ online

“Será possível ser santo com a vossa idade? A minha resposta é: certamente!”

Foto: La Reppublica
Dois encontros muitos diferentes, igualmente afectuosos, ocuparam o Papa esta manhã de sábado. Primeiro com os consagrados, dentro da catedral, mas o encontro mais colorido foi no estádio San Siro cheio de jovens. Como um destes miúdos disse ao Papa, “neste estádio onde jogam os nossos campeões, queremos dizer-te que, para nós, o maior campeão é tu e que é também o treinador da imensa equipa que é a Igreja!”.

Rapazes e raparigas que se preparam para o crisma e que ouviram o Papa pedir-lhes para serem santos e não serem “preguiçosos”. 

“Neste famoso estádio de futebol, hoje, os protagonistas são vocês! Não sejam preguiçosos, mas jovens empenhados, sobretudo, no estudo: é esse o vosso dever quotidiano e a grande oportunidade que têm para crescer.”

“Sejam disponíveis e generosos para com os outros, vençam a tentação de estarem centrados em vós mesmos, porque o egoísmo é inimigo da alegria. Queridos rapazes e raparigas, digo-vos com força: prefiram altos ideais, sejam santos!”

Foto: La Reppublica
“Mas será possível ser santo com a vossa idade? A minha resposta é: certamente!”, exortou o Papa.

As atenções centram-se agora para a grande festa das famílias, mais ao fim da tarde, para lá continuam a confluir grupos e gente de todas as idades e 153 nacionalidades para encontrar Bento XVI.


Rádio Renascença

Imitação de Cristo, 2, 3, 3 - Do homem bom e pacífico

Uns há que têm paz consigo e com os mais; outros que não têm paz nem a deixam aos demais; são insuportáveis aos outros, e ainda mais o são a si mesmos. E há outros que têm paz consigo e procuram-na para os demais. Toda a nossa paz, porém, nesta vida miserável, consiste mais na humilde resignação, que em não sentir as contrariedades. Quem melhor sabe sofrer maior paz terá. Esse é vencedor de si mesmo e senhor do mundo, amigo de Cristo e herdeiro do céu.

Há pobres que realmente são ricos. E vice-versa


Não esqueças: tem mais aquele que precisa de menos. - Não cries necessidades. (S. Josemaría Escrivá - Caminho, 630)

Desapega-te dos bens do mundo. - Ama e pratica a pobreza de espírito. Contenta-te com o que basta para passar a vida sóbria e temperadamente.

- Se não, nunca serás apóstolo. (S. Josemaría Escrivá - Caminho, 631)


A verdadeira pobreza não consiste em não ter, mas em estar desprendido, em renunciar voluntariamente ao domínio sobre as coisas.

- Por isso há pobres que realmente são ricos. E vice-versa. (S. Josemaría Escrivá - Caminho, 632) 


Não tens espírito de pobreza, se, podendo escolher de modo que a escolha passe inadvertida, não escolhes para ti o pior. (S. Josemaría Escrivá - Caminho, 635)

«Baptizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo»

Santo Ireneu de Lyon (c. 130-c. 208), bispo, teólogo e mártir

Eis a regra da nossa fé, eis o fundamento do nosso edifício, eis aquilo que dá firmeza ao nosso comportamento. Em primeiro lugar: Deus Pai, incriado, ilimitado, invisível, Deus uno, criador do universo; é o primeiro artigo da nossa fé. Segundo artigo: o Verbo de Deus, Filho de Deus, Jesus Cristo, Nosso Senhor, que foi revelado aos profetas segundo o género das suas profecias e segundo os desígnios do Pai; por meio de Quem todas as coisas foram feitas; no final dos tempos, para recapitular todas as coisas, dignou-Se encarnar, aparecendo entre os humanos, visível, palpável, para destruir a morte, fazer surgir a vida e operar a reconciliação entre Deus e o homem. Terceiro artigo: o Espírito Santo, por Quem os profetas profetizaram, os nossos pais conheceram as coisas de Deus e os justos foram conduzidos para a via da justiça; no final dos tempos, foi enviado aos homens de uma maneira nova, a fim de os renovar em toda a face da terra, para Deus.

É por isto que o baptismo do nosso novo nascimento é colocado sob o signo destes três artigos. Deus Pai concede-no-lo, com vista ao nosso novo nascimento em Seu Filho, pelo Espírito Santo. Porque aqueles que trazem em si o Espírito Santo são conduzidos ao Verbo, que é o Filho, o Filho condu-los ao Pai, e o Pai concede-lhes a imortalidade. Sem o Espírito, é impossível ver o Verbo de Deus, e sem o Filho ninguém pode aproximar-se do Pai. Porque o conhecimento do Pai é o Filho; o conhecimento do Filho faz-se pelo Espírito Santo; e o Filho concede o Espírito segundo a complacência do Pai.

O Evangelho de Domingo dia 3 de Maio de 2012

Os onze discípulos partiram para a Galileia, para o monte que Jesus lhes tinha indicado. Quando O viram, adoraram-n'O; alguns, porém, duvidaram. Jesus, aproximando-Se, falou-lhes assim: «Foi-Me dado todo o poder no céu e na terra. Ide, pois, ensinai todas as gentes, baptizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a cumprir todas as coisas que vos mandei. Eu estarei convosco todos os dias até ao fim do mundo».


Mt 28, 16-20

Bento XVI recordando no final do concerto no La Scala de Milão as vítimas do terramoto em Itália

O Papa aludiu ao "Hino à alegria", do poeta alemão Schiller, que Beethoven faz cantar na parte conclusiva da Sinfonia e que nos aparecem vazias, sem sentido, perante o sofrimento presente. E prosseguiu:


"Não precisamos de um discurso irreal sobre um Deus distante e uma fraternidade pouco exigente. Procuramos o Deus próximo. Procuramos uma fraternidade que, no meio dos sofrimentos, apoie o outro e o ajude a prosseguir o caminho. Após este concerto, muitos irão à adoração eucarística - ao Deus que se inseriu nos nossos sofrimentos e continua a fazê-lo. Ao Deus que sofre connosco e por nós, tornando-nos capazes de partilhar o sofrimento do outro e de o transformar em amor. É precisamente a isso que nos sentimos chamados com este concerto".

“Pessoa humana não foi criada para viver fechada em si mesma”

Foto: Corriere della sera

“A pessoa humana não foi criada para viver fechada em si mesma”, afirmou esta sexta-feira o Papa, que participa no 7º Encontro Mundial das Famílias, em Milão.

No final de um concerto no Teatro La Scala em honra do Santo Padre e das delegações oficiais do encontro, Bento XVI destacou a importância da “instituição” família.

O Papa começou por agradecer ao maestro Daniel Barenboim por ter escolhido a 9ª sinfonia de Beethoven, que “permite lançar, através da música, uma mensagem  que afirma os valores fundamentais da solidariedade, da fraternidade e da paz”.

“Parece-me que esta mensagem é também preciosa para as famílias, porque é em família que se experimenta pela primeira vez que a pessoa humana não foi criada para viver fechada em si mesma, mas para se relacionar com os outros; é em família que se compreende que a realização de si não está em pôr-se no centro, de modo egoísta, mas em dar-se; é em família que começa a acender-se no coração a luz da paz para que ilumine este nosso mundo”, afirmou Bento XVI.

Foto: La Reppublica
Rádio Renascença

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A importância da família explicada através de Beethoven
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“SERVO DE TODOS” de Joaquim Mexia Alves

«Naquele tempo, Jesus e os discípulos iam a caminho, subindo para Jerusalém, e Jesus seguia à frente deles. Os discípulos estavam preocupados, e aqueles que os seguiam estavam cheios de medo. Tomando de novo os Doze consigo, começou a dizer-lhes o que Lhe ia acontecer: «Eis que subimos a Jerusalém e o Filho do Homem vai ser entregue aos sumos sacerdotes e aos doutores da Lei, e eles vão condená-lo à morte e entregá-lo aos gentios. E hão-de escarnecê-lo, cuspir sobre Ele, açoitá-lo e matá-lo. Mas, três dias depois, ressuscitará.»
Tiago e João, filhos de Zebedeu, aproximaram-se dele e disseram: «Mestre, queremos que nos faças o que te pedimos.»
Disse-lhes: «Que quereis que vos faça?»
Eles disseram: «Concede-nos que, na tua glória, nos sentemos um à tua direita e outro à tua esquerda.»
Jesus respondeu: «Não sabeis o que pedis. Podeis beber o cálice que Eu bebo e receber o baptismo com que Eu sou baptizado?»
Eles disseram: «Podemos, sim.» Jesus disse-lhes: «Bebereis o cálice que Eu bebo e sereis baptizados com o baptismo com que Eu sou baptizado; mas o sentar-se à minha direita ou à minha esquerda não pertence a mim concedê-lo: é daqueles para quem está reservado.»
Os outros dez, tendo ouvido isto, começaram a indignar-se contra Tiago e João.
Jesus chamou-os e disse-lhes: «Sabeis como aqueles que são considerados governantes das nações fazem sentir a sua autoridade sobre elas, e como os grandes exercem o seu poder. Não deve ser assim entre vós. Quem quiser ser grande entre vós, faça-se vosso servo e quem quiser ser o primeiro entre vós, faça-se o servo de todos. Pois também o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por todos.» Mc 10, 32-45

Ao ler e meditar o Evangelho de ontem (dia 30 de Maio de 2010), chamou-me a atenção este particular versículo:
«Os outros dez, tendo ouvido isto, começaram a indignar-se contra Tiago e João»

Fiquei então a pensar: E indignaram-se porquê?

Pela desfaçatez do pedido? Porque acharam “indigno” que eles pedissem semelhante coisa? Porque ao fazerem este pedido era nítido não tinham percebido nada do que lhes tinha ensinado Jesus? Ou seria porque se sentiam ultrapassados pelo pedido? Porque tinham inveja, pois também almejavam essas “posições” de “superioridade”, de protagonismo?

Claro que este pensamento tinha que forçosamente ser reflectido na minha vida e na nossa vida em Igreja e em sociedade.

Quando nós criticamos aqueles que estão em “posições” de destaque, seja na Igreja, seja na sociedade, fazemo-lo com o intuito de ajudar à construção, ou apenas porque queremos ser nós a ocupar tais “posições” e por isso mesmo os invejamos?

Criticamos o seu desempenho e actuação, reflectindo sobre as nossas próprias fraquezas, (provavelmente iguais às dos criticados), reconhecendo-as em nós, ou apenas criticamos para tentarmos atingir tais “posições” que agradam ao nosso ego?

E se quisermos ir ainda mais fundo, poderemos reflectir se colaboramos fielmente, solidariamente com esses que foram escolhidos, ou pelo contrário, para além das críticas, ainda de alguma forma, mais ou menos visível, “sabotamos” o seu trabalho e a sua missão?

Olho para dentro de mim e sinto alguma vergonha ao fazer esta reflexão, porque não tenho dúvidas que muitas vezes agi de acordo com as perguntas que aqui faço.

Deus tenha compaixão da minha fraqueza, e que, sobretudo, me ajude a viver a Palavra que Jesus nos quis ensinar: «Quem quiser ser grande entre vós, faça-se vosso servo e quem quiser ser o primeiro entre vós, faça-se o servo de todos.»

Monte Real, 31 de Maio de 2012

Joaquim Mexia Alves AQUI

O estar bem com tudo versus a corrupção

"Aquele que se preocupa muito com a paz puramente humana, já não se opõe à malvadez e assim dá razão aos perversos, separando-se da paz de Deus. É uma grande culpa, compactuar com a corrupção"


(São Gregório Magno, tradução a partir do italiano da responsabilidade de JPR)

Família humana ícone de Deus


“Deus quis revelar-se nascendo numa família humana, e portanto a família humana tornou-se ícone de Deus!”

(Bento XVI no Angelus de 27.12.2009)

«João Baptista veio até vós [...] e não acreditastes nele» (Mt 21,32)

São Pedro Crisólogo (c. 406-450), bispo de Ravena, doutor da Igreja 
Sermão 167; CCL 248, 1025; PL 52, 636


«João Baptista proclamava: 'Arrependei-vos porque está próximo o reino dos céus'» (Mt 3,1). [...] Bem-aventurado João, que quis que a conversão precedesse o julgamento, que os pecadores não fossem julgados mas recompensados, que os ímpios entrassem no Reino e não na punição. [...] Quando proclamou João esta iminência do reino dos Céus ? O mundo estava ainda na sua infância [...]; mas para nós, que hoje proclamamos essa iminência, o mundo está extremamente velho e cansado. Perdeu as forças, perde as faculdades; os sofrimentos acabrunham-no [...]; clama o seu enfraquecimento, ostenta todos os sintomas do fim. [...]


Estamos a ir a reboque de um mundo que se evade; esquecemos os tempos que aí vêm. Estamos ávidos de actualidade, mas não temos em consideração o julgamento que se aproxima. Não acorremos ao encontro do Senhor que chega. [...]


Convertamo-nos irmãos, convertamo-nos depressa. [...] O Senhor, pelo facto de tardar, de ainda esperar, revela o Seu desejo de nos ver voltar para Ele, o desejo de que não pereçamos. Na Sua grande bondade, dirige-nos sempre estas palavras: «Não tenho prazer na morte do ímpio, mas sim na sua conversão, de maneira que ele tenha a vida» (Ez 33,11). Convertamo-nos, irmãos; não tenhamos medo de o tempo estar a acabar. O tempo do Autor do tempo não pode ser encurtado. A prova disso é aquele malfeitor do Evangelho que, na cruz e na hora da sua morte, escamoteou o perdão, se apoderou da vida e, ladrão do paraíso com arrombamento, conseguiu penetrar no Reino (Lc 23,43).


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 2 de Junho de 2012

Voltaram a Jerusalém. E, andando Jesus pelo templo, aproximaram-se d'Ele os príncipes dos sacerdotes, os escribas e os anciãos, e disseram-Lhe: «Com que autoridade fazes Tu estas coisas? E quem Te deu o direito de as fazer?». Jesus disse-lhes: «Eu também vos farei uma pergunta; respondei-Me e Eu vos direi com que autoridade faço estas coisas. O baptismo de João era do céu ou dos homens? Respondei-Me». Mas eles discorriam entre si: «Se respondermos que era do céu, Ele dirá: “Porque razão, então, não crestes nele?”. Responderemos que é dos homens?...». Temiam o povo, porque todos tinham a João como um verdadeiro profeta. Então responderam a Jesus: «Não sabemos». E Jesus disse-lhes: «Pois nem Eu vos digo com que autoridade faço estas coisas».


Mc 11, 27-33