sexta-feira, 11 de maio de 2012

Amar a Cristo...

Senhor, quanto nos custa ser testemunhas diárias da violência gratuita contra as crianças, os idosos, as mulheres e todos os seres humanos em geral.

Mais de 2000 anos após na Tua infinita bondade e misericórdia nos haveres doado o amor ao próximo como mandamento, muitos entre nós ignorando-Te continuam a praticar o ódio em todas as suas vertentes nomeadamente a violência física e psicológica.

Jesus Cristo, que sois Deus em unidade com o Pai e o Espírito Santo que de Vós procede, ajuda-nos através da acção, das palavras e da oração a chegar junto daqueles que na sua cegueira praticam o mal e a trazê-los para o Teu amor, rogo-Te ainda, que consoles e transmitas a esperança a todas as vítimas desse mal.

Obrigado por estares sempre disponível para me escutares!

JPR

Unidade nas intenções pelo todo da Igreja

Continuai muito unidos às minhas intenções, que se resumem numa oração intensa pela Igreja, pelo Papa, pelos sacerdotes e religiosos, pela santidade de todo o povo cristão. Peçamos ao Espírito Santo, recorrendo à intercessão da Virgem Mãe, que suscite em todos, pastores e fiéis, o desejo de cumprir a santa Vontade de Deus em cada momento.

(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta de mês de Maio de 2012)

Igreja no Brasil recorda o quinto aniversário da canonização de São Frei Galvão

Há exatamente 5 anos atrás o Papa Bento XVI elevava aos altares o primeiro santo nascido no Brasil, o religioso franciscano António de Sant'Ana Galvão, mais conhecido como Frei Galvão. Frei Galvão ficou conhecido pelas “pílulas” que distribuía aos doentes e é tido como um exemplo no cuidado dos mais necessitados e dos enfermos. 

Segundo informou a Arquidiocese de São Paulo, amanhã, 12, o cardeal arcebispo de São Paulo D. Odilo Pedro Scherer, presidirá uma missa em ação de graças pela canonização de frei Galvão, às 7h no Mosteiro da Luz (Avenida Tiradentes, 676).


Sua canonização deu-se no marco da visita de cinco dias do Santo Padre ao Brasil para inaugurar a V Conferência Geral do Episcopado Latino-americano em Aparecida, na ocasião mais de 1 milhão e 200 mil fiéis participaram da celebração, que foi realizada no Campo de Marte, zona norte da capital paulista.

“Exultação” alegria e “fervorosa” devoção marcaram a missa que colocou no livro dos santos o nome do frade que viveu no Brasil entre os séculos XVIII e XIX. A imagem mais conhecida do religioso em hábito franciscano estava estampada no altar.

Frei Galvão passava a ser Santo António de Sant’ana Galvão. Segundo recorda ainda a nota da Arquidiocese de S. Paulo, recebeu o nome do seu pai ao nascer e era o quarto de dez filhos. Sua mãe, Isabel, era descendente de bandeirantes. Quando criança estudou no colégio dos jesuítas na Bahia, mas seguindo o conselho do seu pai ingressou na Ordem dos Franciscanos, acrescentando ao seu nome de batismo o nome de Sant’Ana, a mãe da Virgem Maria.

O dia da memória litúrgica do primeiro santo nascido no país foi confirmado para 25 de outubro, em homenagem à beatificação, feita em 1998 por João Paulo II. Ao contrário da condição de beato, em que se permite apenas o culto público local, na mais elevada “honra dos altares” Santo António de Sant’Ana Galvão pode ser venerado no mundo inteiro. O papa estabeleceu o novo “status religioso” ao ler a fórmula de canonização.

“Em honra da Santíssima Trindade, para exaltação da fé católica e o crescimento da vida cristã, pela autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos Santos apóstolos Pedro e Paulo e nossa, depois de refletido longamente, invocado o auxílio divino muitas vezes, ouvido o parecer de muito dos nossos irmãos no episcopado, declaramos e definimos como Santo o beato António de Sant’Ana Galvão, e o inscrevemos na lista dos Santos e estabelecemos que em toda a Igreja, ele seja devotamente honrado entre os santos. Em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo”, proclamou o pontífice diante de mais de um milhão de brasileiros que se alegraram por contar com um conterrâneo seu entre os santos da Igreja.

Nascido em 1739, Frei Galvão morreu em 1822, aos 83 anos, no mosteiro que edificou, em São Paulo, onde viveu por seis décadas. 

“Os católicos paulistanos e o povo brasileiro sentem-se hoje muitos felizes e agradecidos porque Vossa Santidade acolheu favoravelmente o pedido do episcopado brasileiro, em particular da Arquidiocese de São Paulo, de canonizar aqui mesmo o beato Frei Galvão, disse o Arcebispo D. Odilo Scherer na celebração a céu aberto com o Santo Padre. As canonizações ocorrem no Vaticano, mas o Papa decidiu realizar a cerimónia no Brasil como homenagem aos católicos do país.

Abaixo publicamos também a Oração a Frei Galvão disponível no site do mosteiro da Luz (http://saofreigalvao.com.br/oracaosaofreigalvao.html):

Deus, Pai de misericórdia,
que fizestes do Santo António de Sant´Anna Galvão      
um instrumento de caridade e de paz no meio dos irmãos,
concedei-nos, por sua intercessão, favorecer sempre a verdadeira concórdia.

Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Amém!

(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)

Imitação de Cristo, 1, 25, 2

Certo homem que vacilava muitas vezes, ansioso, entre o temor e a esperança, estando um dia acabrunhado pela tristeza, entrou numa igreja, e diante dum altar, prostrado em oração, dizia consigo mesmo: Oh! se eu soubesse que havia de perseverar! E logo ouviu em si a divina respostas: Se tal soubesses, que farias? Faze já o que então fizeras, e estarás bem seguro. Consolado imediatamente, e confortado, abandonou-se à divina vontade, e cessou a ansiosa perplexidade. Desistiu da curiosa indagação acerca do seu futuro aplicando-se antes em conhecer qual fosse a vontade e o perfeito agrado de Deus para começar e acabar qualquer boa obra.

“Servir, meus filhos, é o que é próprio de nós.”

No meio do júbilo da festa, em Caná, só Maria nota a falta de vinho... Até aos mais pequenos pormenores de serviço chega a alma quando vive, como Ela, apaixonadamente atenta ao próximo, por Deus. (S. Josemaría Escrivá - Sulco, 631) 

Servir, servir, filhos meus, é o que é próprio de nós. Sermos criados de todos, para que nos nossos dias o povo fiel aumente em mérito e número.

Olhai para Maria. Nunca criatura alguma se entregou com mais humildade aos desígnios de Deus. A humildade da ancilla Domini, da escrava do Senhor, é a razão que nos leva a invocá-la como causa nostrae laetitiae, causa da nossa alegria. Eva, depois de pecar por querer, na sua loucura, igualar-se a Deus, escondia-se do Senhor e envergonhava-se: estava triste. Maria, ao confessar-se escrava do Senhor, é feita Mãe do Verbo divino e enche-se de alegria. Que este seu júbilo de boa Mãe se nos pegue a todos nós; que saiamos nisto a Ela – a Santa Maria – e assim nos pareceremos mais com Cristo. (S. Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 108–109)

'Portugal aberto a Deus' por Aura Miguel

Faz hoje dois anos que Bento XVI disse, no aeroporto de Lisboa, que Deus tem uma preferência por Portugal.

O Papa lembrou-nos - a propósito das aparições de Fátima - que, num contexto de adversidade, enquanto os homens fechavam a porta a Deus, se abria em Portugal uma janela de esperança para a humanidade se reconciliar e converter; e que este acontecimento não dependeu do Papa nem da autoridade da Igreja, mas de um desígnio amoroso de Deus para com o nosso país. 

No dia seguinte, Bento XVI voltou ao assunto na Capelinha das Aparições, com indicações preciosas para Portugal. 

Disse-nos que “mais do que a simples posse dum pedaço de terreno ou dum território nacional que cada povo tem o direito de ter, (...) a terra é dada para que haja um lugar de obediência, para que exista um espaço aberto a Deus”. 

Recordo estas palavras a propósito deste fim-de-semana, em que milhares de portugueses se encaminham para Fátima. 

Por isso, também eu peço o mesmo que o Papa: que Portugal permaneça para sempre um lugar de obediência e um espaço aberto a Deus.

Aura Miguel in RR online

Rosário


«No mundo actual tão inexpressivo, esta oração ajuda a colocar Cristo no centro. O Rosário, quando se reza de modo autêntico, não mecânico nem superficial, mas profundo, traz paz e reconciliação. Confio-vos as intenções mais urgentes do meu ministério, as necessidades da Igreja, os grandes problemas da Humanidade, a paz no mundo, a unidade dos cristãos, o diálogo entre todas as culturas»

(Bento XVI em 03.05.2008)

«Tenho a dizer-vos que me tenho dado muito bem com o Rosário e que espero em Deus rezá-lo quantas vezes puder e Deus quiser».

(Da carta de S. João de Deus a Luis Baptista)

Apoio de Obama a “casamento homossexual” é “profundamente triste”

O presidente da Conferência Episcopal dos Estados Unidos, Cardeal Dolan, lamenta posição que alarga o fosso entre Obama e a Igreja Católica.

“As declarações de hoje do Presidente Obama, em favor da redefinição do casamento, são profundamente tristes”, afirmou, em comunicado, o presidente da Conferência Episcopal dos Estados Unidos. 

O Cardeal Dolan realça que a Igreja está preparada para apoiar qualquer medida por parte da administração que fortaleça a família, mas que não pode manter-se em silêncio “perante palavras ou gestos que enfraquecem a instituição do casamento, a pedra angular da nossa sociedade. Os americanos, em particular as crianças, merecem melhor.” 

Obama tomou a sua posição em favor do reconhecimento do “casamento homossexual” ontem, numa entrevista televisiva. O presidente chegou ao ponto de sustentar a sua opinião na sua fé cristã. 

Alguns analistas questionam a oportunidade de Obama em expressar esta posição agora, considerando que o pode enfraquecer nas próximas eleições, levando mais cristãos evangélicos, um bloco significativo do eleitorado, a votar em Romney, o candidato republicano. 

Romney já se afirmou contra esta redefinição de casamento, mas até agora tem tido dificuldade em arregimentar os conservadores para a sua causa. 

O Presidente poderá ter sido pressionado para afirmar a sua posição depois do seu vice-presidente, Joe Biden, ter dito que a ideia de “casamentos” entre pessoas do mesmo sexo era algo com o qual se sentia perfeitamente confortável. 

O debate sobre a redefinição do casamento continua no auge nos Estados Unidos. Mais de 30 Estados já aprovaram emendas constitucionais que consagram que o casamento é apenas entre um homem e uma mulher, enquanto que seis Estados legislaram a favor do “casamento homossexual”. 

Este é apenas o mais recente assunto que coloca a Administração de Barack Obama contra a Igreja Católica, e outras igrejas cristãs, nos Estados Unidos. A mais grave até ao momento, que continua por resolver, tem a ver com o decreto da presidência que obrigará instituições católicas, como hospitais e universidades, a fornecer seguros de saúde aos seus funcionários que incluam serviços contraceptivos.

Rádio Renascença online

«Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei»

Bento XVI - Encíclica «Spe salvi» §§ 38-39

A grandeza da humanidade determina-se essencialmente na relação com o sofrimento e com quem sofre. Isto vale tanto para o indivíduo como para a sociedade. Uma sociedade que não consegue aceitar os que sofrem e não é capaz de contribuir, mediante a com-paixão, para fazer com que o sofrimento seja compartilhado e assumido, mesmo interiormente é uma sociedade cruel e desumana. [...] A palavra latina «con-solatio», consolação, exprime isto de forma muito bela, sugerindo um estar-com solidão, que então deixa de ser solidão. Mas a capacidade de aceitar o sofrimento por amor do bem, da verdade e da justiça é também constitutiva da grandeza da humanidade, porque se, em definitivo, o meu bem-estar, a minha incolumidade é mais importante que a verdade e a justiça, então vigora o domínio do mais forte; então reinam a violência e a mentira. [...]

Sofrer com o outro, pelos outros; sofrer por amor da verdade e da justiça, sofrer por causa do amor e para vir a ser uma pessoa que ama verdadeiramente: estes são elementos fundamentais de humanidade; o seu abandono destruiria o próprio ser humano. Entretanto, levanta-se uma vez mais a questão: somos capazes disto? [...] Na história da humanidade, cabe à fé cristã precisamente o mérito de ter suscitado no ser humano, de maneira nova e com uma nova profundidade, a capacidade dos referidos modos de sofrer que são decisivos para a sua humanidade. A fé cristã mostrou-nos que verdade, justiça, amor não são simplesmente ideais, mas realidades de imensa densidade. Com efeito, mostrou-nos que Deus - a Verdade e o Amor em pessoa - quis sofrer por nós e connosco.

«Destinei-vos a ir e a dar fruto, e fruto que permaneça»

São Francisco de Assis (1182-1226), fundador dos Frades menores 
Carta a todos os fiéis, 2-3


Que abençoados e felizes são os que amam a Deus e praticam o que o próprio Senhor diz no Evangelho: «Amarás ao Senhor, teu Deus,  com todo o teu coração, com toda a tua alma e [...]  amarás ao teu próximo como a ti mesmo» (Mt 22,37-39). Amemos, portanto, a Deus e adoremo-Lo com um coração e um espírito puros. [...]


Em seguida, amemos o nosso próximo como a nós mesmos. E se alguém não quiser ou não puder amar o seu próximo como a si mesmo, que ao menos não lhe faça mal mas, pelo contrário, lhe faça bem. Os que foram investidos do poder de julgar os outros, que exerçam o seu cargo de juízes com misericórdia, como se eles próprios quisessem obter a misericórdia do Senhor (cf. Lc 6,37). [...] Tenhamos, pois, caridade e humildade: demos esmolas, porque elas lavam as almas das manchas dos seus pecados. Com efeito, tudo o que os homens devem deixar ao partir deste mundo está para eles perdido para sempre; mas levarão consigo o prémio da caridade e das esmolas que tiverem dado e receberão por elas, de Deus, a recompensa e uma justa retribuição. [...]


Sobre todos aqueles e aquelas que assim agirem e perseverarem até ao fim, o Espírito do Senhor repousará (cf. Is 11,2) e fará neles Sua habitação e Sua morada (cf. Jo 14,23) e eles serão filhos do Pai celeste (cf. Mt 5,45) pois fazem as Suas obras; e serão esposos, irmãos e mães de nosso Senhor Jesus Cristo (cf. Mt 12,50) [...] Ó, como é glorioso e santo e grande ter um Pai no céu! Como é santo e belo, magnífico e admirável, ter nos céus um Esposo! Como é santo [...] e humilde, tranquilizador e suave, amável e desejável acima de tudo, ter um tal Irmão e um tal Filho, que deu a vida pelas Suas ovelhas (cf. Jo 10,15), e pediu ao Pai por nós dizendo: Pai santo, guarda em Teu nome os que Me deste [...]; Pai, quero que onde Eu estiver estejam também coMigo aqueles que Tu Me confiaste, para que contemplem a Minha glória, no Teu reino (cf. Jo 17,6-24).


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 11 de Maio de 2012

«O Meu preceito é este: Amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei. Não há maior amor do que dar a própria vida pelos seus amigos. Vós sois Meus amigos se fizerdes o que vos mando. Não mais vos chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas chamo-vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de Meu Pai. Não fostes vós que Me escolhestes, mas fui Eu que vos escolhi, e vos destinei para que vades e deis fruto, e para que o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo o que pedirdes a Meu Pai em Meu nome, Ele vo-lo conceda. Isto vos mando: Amai-vos uns aos outros.


Jo 15, 12-17