quarta-feira, 9 de maio de 2012
Amar a Cristo...
Queridíssimo Menino Jesus, o Teu discípulo predilecto na sua primeira epístola e num acto de grande carinho e ternura trata os destinatários, de então e de hoje, por filhinhos.
Hoje rogamos-Te que nos ajudes a no nossa coração termos sempre esta ternura e amor fraterno para com o nosso próximo, seja ele, aqueles que nos são caros ou aqueles que muitas vezes nem sequer conhecemos, pois ao fazê-lo estaremos certamente a ser justos e a agradar-Te.
Menininho de Belém e de Jerusalém ambicionamos estar sempre junto de Ti, mesmo quando as forças parecem faltar-nos!
JPR
Pedido de orações pelos 35 novos presbíteros do Opus Dei
Aproveito esta carta para vos pedir
orações pelos 35 diáconos da Prelatura a quem vou administrar a ordenação
presbiteral dentro de quatro dias (N. Spe Deus: as ordenações ocorreram no dia 05.05.2012). Nos últimos anos, cada um destes homens
procurava santificar-se e atuar apostolicamente no âmbito da sua profissão
civil. De agora em diante, o trabalho sacerdotal será para eles a sua profissão – para dizer de algum modo –, a que
dedicarão todas as horas do seu dia, com a imensa alegria de se saberem
instrumentos do Senhor na aplicação da Redenção às almas. Rezemos para que
vivam como sacerdotes santos, cultos, alegres e desportistas no terreno
sobrenatural, pois assim os queria S. Josemaria: sacerdotes-sacerdotes, sacerdotes a cem por cento [3].
[3] S. Josemaria, Homilia Sacerdote para a eternidade, 13-IV-1973.
(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta de
mês de Maio de 2012)Imitação de Cristo, 1, 24, 7
Se até hoje tivesses vivido sempre em honras e delícias, que te aproveitaria isso se tivesses que morrer neste instante? Logo, tudo é vaidade, exceto amar a Deus e só a ele servir. Pois quem ama a Deus, de todo o coração, não teme nem a morte, nem o castigo, nem o juízo, nem o inferno, porque o perfeito amor dá seguro acesso a Deus. Mas quem ainda se delicia no pecado, não é de estranhar que tema a morte e o juízo. Todavia, é bom que, se do mal não te aparta o amor, te refreie ao menos o temor do inferno. Aquele, porém, que despreza o temor de Deus, não poderá por muito tempo perseverar no bem, e depressa cairá nos laços do demónio.
Magnificat anima mea Dominum!
Como seria o olhar alegre de Jesus! O mesmo que brilharia nos olhos de sua Mãe, que não pôde conter a alegria: – "Magnificat anima mea Dominum!", a sua alma glorifica o Senhor, desde que O traz dentro de si e a seu lado. Ó Mãe!: que a nossa alegria seja como a tua – a de estar com Ele e de O possuir! (S. Josemaría Escrivá - Sulco, 95)
A nossa fé não é uma carga, nem uma limitação. Que pobre ideia da verdade cristã manifestaria quem assim pensasse! Ao decidirmo-nos por Deus não perdemos nada; ganhamos tudo. Quem, à custa da sua alma, conserva a sua vida, perdê-la-á; e quem perder a sua vida por amor de Mim, voltará a achá-la .
Tirámos a carta que ganha, conseguimos o primeiro prémio. Quando alguma coisa nos impedir de ver isto com clareza, examinemos o interior da nossa alma. Talvez haja pouca fé, pouca intimidade pessoal com Deus, pouca vida de oração. Temos de pedir a Nosso Senhor – através de sua Mãe e nossa Mãe – que aumente em nós o seu amor, que nos conceda saborear a doçura da sua presença; porque só quando se ama se chega à mais plena liberdade: a de jamais querer abandonar, por toda a eternidade, o objecto dos nossos amores. (S. Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 38)
A nossa fé não é uma carga, nem uma limitação. Que pobre ideia da verdade cristã manifestaria quem assim pensasse! Ao decidirmo-nos por Deus não perdemos nada; ganhamos tudo. Quem, à custa da sua alma, conserva a sua vida, perdê-la-á; e quem perder a sua vida por amor de Mim, voltará a achá-la .
Tirámos a carta que ganha, conseguimos o primeiro prémio. Quando alguma coisa nos impedir de ver isto com clareza, examinemos o interior da nossa alma. Talvez haja pouca fé, pouca intimidade pessoal com Deus, pouca vida de oração. Temos de pedir a Nosso Senhor – através de sua Mãe e nossa Mãe – que aumente em nós o seu amor, que nos conceda saborear a doçura da sua presença; porque só quando se ama se chega à mais plena liberdade: a de jamais querer abandonar, por toda a eternidade, o objecto dos nossos amores. (S. Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 38)
O cardeal Dolan e os problemas de "laringite" da hierarquia (agradecimento ‘É o Carteiro’)
Por Diego Contreras
Não são tempos de tédio para o cardeal Timothy Dolan, arcebispo de Nova
Iorque. Desde há meses, como presidente da conferência episcopal dos Estados
Unidos, Dolan personifica a oposição ao decreto da administração Obama que irá
obrigar empresas e instituições a incluir a contracepção entre os serviços
cobertos pelos seguros de saúde que pagam aos seus empregados
Pareceram-me particularmente interessantes as últimas três referências
amplas dedicadas ao arcebispo de Nova Iorque: um perfil publicado na Newsweek, num artigo-entrevista com várias citações no The Wall
Street Journal e uma entrevista televisiva à Fox News. Nos três, ao lado
de uma atitude positiva, aparece o respeito de Dolan pelo
"adversário" Obama, aparece o esforço por focar o conflito como uma ameaça
à liberdade religiosa (e não como uma discussão sobre a contracepção) e a
abertura para debater assuntos em que a mesma hierarquia da Igreja (a que ele
pertence) agiu mal.
Sobre
este último ponto diz, por
exemplo: "não me assusta admitir que é desafio interno para a catequese –
um desafio grande como uma torre – convencer a nossa própria gente sobre a
beleza moral e a coerência daquilo que ensinamos. É tarefa gigante".
Sobre a contracepção, admite que "muitos de nós" ao considerar que se trata de um tema impopular pensámos inconscientemente: "o melhor é não falar sobre isso", e deu-se um vazio.
Depois, a crise dos abusos "intensificou a nossa laringite para falar dos temas da castidade e da moral sexual". A atitude era: "depois do que fizeram alguns bispos e padres, embora uma minoria, como é que eu posso ter alguma credibilidade para falar disso?".
Sobre a contracepção, admite que "muitos de nós" ao considerar que se trata de um tema impopular pensámos inconscientemente: "o melhor é não falar sobre isso", e deu-se um vazio.
Depois, a crise dos abusos "intensificou a nossa laringite para falar dos temas da castidade e da moral sexual". A atitude era: "depois do que fizeram alguns bispos e padres, embora uma minoria, como é que eu posso ter alguma credibilidade para falar disso?".
E,
no entanto, o arcebispo diz que encontra,
especialmente entre os jovens adultos, "uma fome" de uma voz mais
autorizada da Igreja sobre sexualidade. “ (Esses jovens) apressam-se a
dizer que talvez não sejam capazes de lhe obedecer, mas querem ouvir essa voz.
Por uma questão de justiça, tu, como pastor, precisas de nos falar. Precisas de
nos desafiar".
Brevíssima reflexão sobre o Evangelho de hoje
Tudo façamos para permanecer no Senhor correspondendo assim ao Seu pedido feito no Evangelho de hoje (Jo 15, 1-8). Ainda que pequenino, procuremos ser um raminho da Sua videira para lhe doarmos todos os frutos que nele nascerem.
«Quem permanece em Mim e Eu nele, esse dá muito fruto»
São Cirilo de Alexandria (380-444), bispo e doutor da Igreja
Comentário sobre o Evangelho de João, 10,2
O Senhor diz [...] que Ele próprio é a videira, a fim de nos ensinar a unirmo-nos ao Seu amor e mostrar a quantidade de graças que recebemos por estarmos unidos a Ele. Compara a ramos aqueles que estão unidos a Ele, presos e fixos n'Ele de alguma forma, afirmando que são já «participantes da natureza divina» (2 Pe 1,4) pelo facto de terem recebido o Espírito Santo. Porque o que nos une a Cristo Salvador é o Espírito Santo. [...]
Com efeito, recebemos o novo nascimento d'Ele e n'Ele, no Espírito, a fim de dar frutos de vida; não da vida anterior e ultrapassada, mas da vida renovada pela fé e pelo amor a Ele. Permaneçamos neste estado, enxertados em certa medida em Cristo, unidos custe o que custar ao mandamento sagrado que nos foi dado. Esforcemo-nos por conservar os benefícios desta nobreza, ou seja, por não deixar de modo algum «ofender o Espírito Santo» (Ef 4,30) que fez de nós Sua morada, e através de Quem sabemos que Deus permanece em nós. [...]
Assim como a cepa da vinha fornece e distribui aos ramos a sua qualidade natural e que lhe é própria, assim o Verbo, Filho Único de Deus Pai, introduz nos santos um [...] parentesco com a Sua natureza dando-lhes o Espírito, sobretudo aos que estão unidos a Ele pela fé e pela santidade perfeita. Ele alimenta-os e faz crescer o seu fervor; e desenvolve neles a capacidade para as virtudes e para a bondade total.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 9 de Maio de 2012
«Eu sou a videira verdadeira, e Meu Pai é o agricultor. Todo o ramo que não dá fruto em Mim, Ele o cortará; e todo o que der fruto, podá-lo-á, para que dê mais fruto. Vós já estais limpos em virtude da palavra que vos anunciei. Permanecei em Mim e Eu permanecerei em vós. Como o ramo não pode por si mesmo dar fruto se não permanecer na videira, assim também vós, se não permanecerdes em Mim. Eu sou a videira, vós os ramos. Aquele que permanece em Mim e Eu nele, esse dá muito fruto, porque sem Mim nada podeis fazer. Se alguém não permanecer em Mim, será lançado fora como o ramo, e secará; depois recolhê-lo-ão, lançá-lo-ão no fogo e arderá. Se permanecerdes em Mim, e as Minhas palavras permanecerem em vós, pedireis tudo o que quiserdes e ser-vos-á concedido. Nisto é glorificado Meu Pai: Em que vós deis muito fruto e sejais Meus discípulos.
Jo 15, 1-8