sexta-feira, 27 de abril de 2012

Amar a Cristo...

Dar testemunho de Ti, divulgar-Te é algo que humildemente procuramos fazer, embora conscientes que nunca o fazemos suficientemente, que nos deixamos sucumbir pela doença e pelo cansaço, que tanto desejaríamos sublimar para melhor Te servir.

Sim, meu Deus e meu Senhor, ajuda-nos a mesmo em dificuldade servir-Te para nos redimirmos de todos e muitos pecados de uma vida inteira.

JPR

Imitação de Cristo, 1, 23, 4

Quão feliz e prudente é aquele que procura ser em vida como deseja que o ache a morte. Pois o que dará grande confiança de morte abençoada é o perfeito desprezo do mundo, o desejo ardente do progresso na virtude, o amor à disciplina, o rigor na penitência, a prontidão na obediência, a renúncia de si mesmo e a paciência em sofrer, por amor de Cristo, qualquer adversidade. Mui fácil é praticar o bem enquanto estás são; mas, quando enfermo, não sei o que poderás. Poucos melhoram com a enfermidade; raro também se santificam os que andam em muitas peregrinações.

Onde há humildade há sabedoria

"Quia respexit humilitatem ancillae suae" – porque olhou para a baixeza da sua escrava... Cada vez me persuado mais de que a humildade autêntica é a base sobrenatural de todas as virtudes. Fala com Nossa Senhora, para que Ela nos ensine a caminhar por esta senda. (S. Josemaría Escrivá - Sulco, 289)

Se recorrermos à Sagrada Escritura, veremos como a humildade é um requisito indispensável para nos dispormos a ouvir Deus. Onde há humildade há sabedoria, explica o livro dos Provérbios. A humildade consiste em nos vermos como somos, sem disfarces, com verdade. E ao compreendermos que não valemos quase nada, abrimo-nos à grandeza de Deus. Esta é a nossa grandeza.

Que bem o compreendia Nossa Senhora, a Santa Mãe de Jesus, a criatura mais excelsa de todas as que existiram e hão-de existir sobre a terra! Maria glorifica o poder do Senhor, que depôs do trono os poderosos e elevou os humildes. E canta que n'Ela se realizou uma vez mais esta providência divina:porque olhou para a baixeza da sua escrava; portanto, eis que, de hoje em diante, todas as gerações me chamarão bem-aventurada.

Maria manifesta-se santamente transformada, no seu coração puríssimo, em face da humildade de Deus: o Espírito Santo descerá sobre ti e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra. E, por isso mesmo, o Santo que há-de nascer de ti será chamado Filho de Deus. A humildade da Virgem é consequência desse abismo insondável de graça, que se opera com a Encarnação da Segunda Pessoa da Santíssima Trindade nas entranhas da sua Mãe sempre Imaculada. (S. Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 96)

'Holanda, destino perigoso' por Aura Miguel

Atenção: se tem mais de 60 anos e for passear até à Holanda; se aí tiver um grave problema de saúde e for para ao hospital, pode ficar sujeito à eutanásia.

Com a liberalização desta prática, há médicos que a propõem a pacientes crónicos com diabetes, com esclerose múltipla, SIDA ou cancro. Há mesmo cidadãos que, em autodefesa, transportam consigo um cartão contra a eutanásia chamado “passaporte para a vida” ou “não-me-matem”. 

Com os idosos, o risco ainda é mais flagrante. É que, para além da falta de confiança nos médicos, a família também pode ser uma ameaça: um recente estudo da Universidade de Göttingen revela que, em sete mil casos de eutanásia praticada na Holanda, 41% foram a pedido dos familiares. Muitos deles justificaram-se incapazes de lidar com a situação… 

Resultado: os idosos evitam os hospitais holandeses e muitos refugiam-se em lares do outro lado da fronteira. É que na Alemanha sentem-se protegidos, porque ali a memória das práticas nazis ainda está viva. Pelo menos, por enquanto.

Aura Miguel in RR online

Gémeos que nasceram de mãe com morte cerebral motivam corrente de oração

Nicholas e Alexander Bolden são uns gémeos frágeis que lutam pela sobrevivência num hospital do Michigan desde o passado dia 5 de abril, quando os médicos conseguiram a proeza do seu nascimento cinco semanas depois de que mãe fora declarada com morte cerebral.

Christine Bolden –mãe de uma menina de 11 anos e um menino de 3 anos– tinha 20 semanas de gestação (cinco meses de gravidez) quando no dia 1 de março dois aneurismas lhe causaram um dano irreversível. Os médicos, com o apoio da família, optaram por mantê-la com vida conectada a um respirador até que seus filhos estivessem preparados para nascer.


"Pedimos aos médicos que fizessem o possível para salvar os bebés, pelo menos a eles, já que já tínhamos perdido a Christine", recorda Danyell Bolden, tia de Christine, e assegura que rezaram muitíssimo pelos bebés.

Os bebés nasceram às 25 semanas de gestação pesando 900 gramas, estão estáveis, mas ainda muito frágeis no Hospital Infantil Helen DeVos.

"Sentimo-nos muito tristes pela perda de Christine, entretanto, ao ter a seus bebés, é como se Deus nos tivesse permitido conservar uma pequena parte dela. Aqui há muitas orações", adicionou Danyell.

"Sabíamos que uma vez que os bebés nascessem seria o final de Christine. Era difícil saber que os bebés nasceriam e ela não voltaria. Deus poderia ter levado a ela e aos bebés. Mas deixou-os e isso é um milagre", acrescentou.

O advogado Bruce Rossman, porta-voz da família Bolden, explicou que quando Christine teve os aneurismas, "os bebés eram muito prematuros: tinham somente 20 semanas; os médicos explicaram que se os tiravam, morreriam. Necessitava-se que tivessem pelo menos 24 semanas para lhes dar alguma oportunidade de sobreviver".

O doutor Cosmas Vandeven, especialista em gravidez de alto risco no hospital da Universidade de Michigan, explicou que o caso Bolden apresenta um cenário excepcional.

O 70 por cento dos bebés que nasce às 25 semanas sobrevive, mas enfrenta altas possibilidades de contrair doenças. "Esperamos que consigam, mas são muito pequenos para dar um prognóstico positivo", acrescentou.

A notícia do nascimento dos gémeos ocupou páginas em diversos meios do mundo e centenas de usuários de Internet se comprometeram espontaneamente a rezar pela saúde dos bebés e por consolar a família Bolden.

(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)

CONHECER BENTO XVI – Em busca de uma ética universal

Face aos riscos do relativismo, uma das preocupações primordiais de Bento XVI é que a lei natural seja encarada sob um novo ponto de vista. Trata-se de estabelecer uma ética universal, tão necessária num mundo globalizado. Para responder a esta inquietação, a Comissão Teológica Internacional publicou um documento, síntese de cinco anos de reflexão sobre o tema.


Com data de 12 de Junho de 2009, a Comissão Teológica Internacional, organismo consultivo da Congregação para a Doutrina da Fé, publicou um documento sobre a lei natural, com o título "Em busca de uma ética universal: uma nova visão sobre a lei natural". O documento consta de 116 parágrafos, distribuídos por cinco capítulos, precedidos de uma introdução de 11 parágrafos, e terminando com uma breve conclusão de 4 parágrafos.


Os parágrafos iniciais pretendem ser uma contribuição para os desafios éticos da globalização, o principal dos quais consiste, precisamente, em reconhecer a existência de valores éticos universais que possam servir-nos de guia para a resolução de problemas comuns. Neste contexto, o documento refere-se a problemas como o equilíbrio ecológico, a protecção do ambiente, a ameaça do terrorismo, o crime organizado, as novas formas de opressão e violência, os rápidos desenvolvimentos da biotecnologia, etc.


Face ao relativismo que caracteriza alguns sectores da cultura contemporânea, o documento quer chamar a atenção para a universalidade de certos valores éticos; uma das principais manifestações desta atitude é precisamente a admiração que determinados valores despertam em nós e que constitui, por si mesma, um estímulo para a reflexão ética.


Uma linguagem ética comum
É justamente o reconhecimento desses valores que nos leva a procurar uma linguagem ética comum para todos os homens, tarefa que é referida no último parágrafo como "necessária e urgente" (n. 116). De facto, o documento acentua que a percepção dessa necessidade, que interpela também os cristãos, é inseparável de uma certa experiência de conversão, pela qual nos vemos instados a superar a indiferença e as barreiras que, de um modo ou de outro, costumamos levantar face aos que nos são estranhos (n. 4).


A percepção de que era necessário encontrar uma linguagem ética comum conduziu, no decurso do século passado, a diversas iniciativas. O documento destaca três: a Declaração Universal dos Direitos do Homem, publicada logo após a II Guerra Mundial, a proposta de uma ética mundial com base nos consensos entre religiões, e as éticas dialógicas e de consenso.


Sem deixar de reconhecer os elementos positivos presentes nessas iniciativas, o documento salienta as suas insuficiências: quer seja a tendência para interpretar os direitos do homem separando-os da sua dimensão ética racional, quer seja a tendência para apresentar a ética mundial sobre bases puramente indutivas, por si mesmas incapazes de proporcionar aos valores um fundamento absoluto, quer seja, finalmente, a tendência para esvaziar a ética de conteúdos, reduzindo-a à submissão a meros procedimentos formais (nn. 5-8).


Face a estas abordagens, o documento convida todos aqueles que se interrogam sobre os fundamentos últimos da ética e da ordem jurídica e política a reconsiderarem uma exposição renovada da doutrina da lei natural (n. 10).


Convergência das tradições


O primeiro capítulo, que tem por título "Convergências", apresenta-se como um itinerário histórico, destinado a mostrar os pontos comuns que, tanto nas diferentes tradições sapienciais e religiosas, como na reflexão filosófica, avalizam o pensamento de uma lei natural.


No respeitante às sabedorias e às religiões não cristãs (referem-se o hinduísmo, o budismo, o taoismo, as tradições africanas e o islão), o documento salienta que, para lá das limitações que se podem detectar em muitos casos, o cristianismo vê nelas um reflexo da sabedoria divina que actua no coração dos homens.


No caso do pensamento grego, salienta o texto clássico da Antígona de Sófocles, o pensamento de Platão e Aristóteles sobre o direito natural, assim como a elaboração estóica da lei natural. Noutra ordem de ideias, mostra também como a Sagrada Escritura ecoa este património ético universal nos livros sapienciais, na formulação positiva que Cristo faz da "regra de ouro", ou na pregação de São Paulo.


A síntese clássica


Os escritos dos Padres da Igreja constituem uma nova confirmação deste património ético, pois eles falam com frequência de uma lei natural, ainda que a projectem num horizonte metafísico e pessoal distinto do estóico. Esta doutrina patrística, juntamente com a tradição do ius gentium, passaria para a reflexão medieval, período em que a doutrina da lei natural atinge a sua formulação clássica, especialmente na obra de São Tomás de Aquino.


O documento resume em quatro pontos aquilo que nos leva a considerar a exposição tomista da lei natural uma formulação clássica da mesma:


• a) representa uma síntese alcançada a partir das reflexões anteriores sobre a lei natural, pagãs ou cristãs;
• b) tenta situar a lei natural num quadro metafísico e teológico mais geral, apresentando-a como participação da criatura racional na lei eterna, graças à qual a criatura entra de modo consciente e livre nos desígnios da Providência, de tal modo que a mesma lei natural não é um sistema fechado e completo de normas morais, mas uma fonte de inspiração constante;
• c) considera a ordem ética e política como uma ordem racional, obra da inteligência humana, e que define um espaço de autonomia que permite distingui-la da ordem própria da revelação religiosa, sem dela a separar;
• d) finalmente, aos olhos dos teólogos e juristas escolásticos, a lei natural representava um ponto de referência e um critério à luz do qual se podia avaliar a legitimidade das leis positivas e dos costumes particulares (n. 27).


O descrédito provocado pelas formulações modernas


Com as formulações modernas, contudo, perdem-se elementos decisivos dessa síntese clássica. Como factores geradores do empobrecimento e da distorção da doutrina clássica da lei natural, o documento salienta principalmente dois: por um lado, o voluntarismo, que introduz a tese da potência absoluta de Deus, segundo a qual Deus pode agir independentemente da sua sabedoria e da sua bondade, o que constitui uma relativização de todas as estruturas inteligíveis existentes e, no caso do homem, se traduz numa concepção da liberdade como pura capacidade de escolher entre opções contrárias.


Por outro lado, o racionalismo, que leva a prescindir da referência a Deus como fundamento último da lei natural, esperando encontrar unicamente nas essências criadas a base dessa lei. Este racionalismo, que conduz a uma apresentação da lei natural "como se Deus não existisse", apoiando-se no facto de as diferenças religiosas terem sido historicamente motivo de conflito, constitui uma das forças secularizantes da modernidade (nn. 29-31).


Ora, as teorias da lei natural inspiradas neste duplo princípio caracterizam-se em geral por quatro traços: a) crença essencialista numa natureza humana imutável e a-histórica; b) abstracção da situação concreta da pessoa humana na história da salvação, concretamente do modo como o pecado e a graça afectam o conhecimento e a prática da lei natural; c) a ideia de que se podem deduzir os preceitos da lei natural a partir da definição da essência humana; d) apresentação da lei natural como código de preceitos que regula a totalidade do comportamento (n. 33).


Na medida em que os desenvolvimentos das ciências empíricas e da consciência histórica dos séculos XIX e XX puseram em causa estas quatro características, compreende-se facilmente o descrédito em que caiu a ideia de lei natural entre muitas pessoas (n. 33).


Razões para a Igreja invocar a lei natural


Contudo, sempre que o Magistério da Igreja se refere à lei natural, é à versão clássica da mesma que se refere. Assim fizeram Leão XIII, em 1888 (Libertas praestantissimum), para identificar a fonte da autoridade civil e fixar os respectivos limites, para proteger a propriedade privada ou defender o salário mínimo; João XXIII para fundamentar os direitos e deveres do homem (Pacem in terris, 1963); Pio XI (Casti connubii, 1930) e Paulo VI (Humanae vitae, 1968) em questões de moral conjugal. Por outro lado, o Catecismo da Igreja Católica (1992) salienta que a lei natural é comum a crentes e não crentes: na medida em que a Revelação assume as exigências da lei natural, a Igreja, mediante o seu Magistério, torna-se seu garante e intérprete. Também João Paulo II na encíclica Veritatis splendor (1993) atribui à lei natural uma posição determinante na exposição da moral cristã (n. 34).


Actualmente, a Igreja invoca a lei natural sobretudo em quatro contextos:


• 1. face a uma cultura que opera frequentemente com um conceito reduzido de racionalidade e abandona a vida moral ao relativismo, a invocação da lei natural vem lembrar a racionalidade da ética, fornecendo assim uma base para o diálogo intercultural e inter-religioso;
• 2. face ao individualismo relativista, que faz do indivíduo e dos seus interesses a fonte do valor, e da sociedade o resultado de um contrato, o recurso a uma lei natural recorda o carácter não convencional, mas antes natural e objectivo, das normas fundamentais que regulam a vida social e política;
• 3. face ao laicismo agressivo que quer excluir os crentes do debate político, invoca-se a lei natural para defender causas que não são confessionais mas simplesmente humanas: direitos face à opressão, a justiça nas relações internacionais, a vida e a família, a liberdade de religião e de educação...
• 4. face ao abuso de poder e ao totalitarismo, implícito também no positivismo jurídico, a Igreja recorda que as leis civis contrárias à lei natural não obrigam em consciência (n. 35).


A percepção dos valores morais


Os dois capítulos seguintes são complementares e constituem a parte analítica do documento. O capítulo 2, com o título "A percepção dos valores morais", apresenta a experiência moral - deve-se fazer o bem - como uma experiência na qual o bem "se impõe ao sujeito" com toda a força de uma lei que exprime uma exigência ao próprio espírito (n. 43).


Com esta bagagem conceptual, constata-se, por um lado, a universalidade da lei natural, e o modo com essa universalidade é compatível com a sua historicidade; e explicita-se o papel das disposições morais no reconhecimento e na actuação segundo a lei natural, mostrando ao mesmo tempo a continuidade existente entre lei natural e virtude (nn. 55-59).


O capítulo 3, intitulado "Os fundamentos da lei natural", debruça-se sobre a reflexão filosófica e teológica que pretende esclarecer os fundamentos epistemológicos e metafísicos da experiência moral, exposta no capítulo anterior. No plano da fundamentação última, destacam-se as noções de criação e participação (nn. 62-63), a partir das quais se compreende a relevância moral das noções de natureza e pessoa.


O recurso à natureza e à pessoa


O documento insiste na necessidade de uma compreensão cabal, metafísica, do conceito de natureza, a fim de evitar as interpretações erradas de que a lei natural foi objecto no decurso dos séculos XIX e XX, tanto nos contextos filosóficos - o documento refere-se à chamada "lei de Hume" e à "falácia naturalista" denunciada por Moore - como teológicos, campos em que os apelos à natureza e à pessoa foram, com frequência, indevidamente contrapostos (nn. 64-68).


O esclarecimento destes aspectos deveria levar-nos a reconhecer que "o conceito de lei natural pressupõe a ideia de que a natureza é, para o homem, portadora de uma mensagem ética, e constitui uma norma moral implícita, que a razão humana actualiza" (n. 69). Contudo, para percebermos que tal não pressupõe qualquer "fisicismo", impõe-se uma reflexão de ordem metafísica, que tenha em consideração a analogia do ser, assim como uma filosofia da natureza que tenha em consideração a profundidade inteligível do mundo sensível. Com base nessa reflexão poder-se-iam estabelecer igualmente os princípios de uma "ecologia integral" (n. 82).


Acepensa

«Quem come a Minha carne e bebe o Meu sangue fica a morar em Mim e Eu nele»

Bem-aventurada Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionários da Caridade 
Jesus, a Palavra, cap. 6


Com que ternura nos fala Jesus quando Se oferece aos Seus na Sagrada Comunhão: «A Minha carne é uma verdadeira comida e o Meu sangue uma verdadeira bebida. Quem realmente come a Minha carne e bebe o Meu sangue fica a morar em Mim e Eu nele». Que mais poderia dar-me o meu Jesus que o Seu corpo em alimento? Não, Deus não poderia ter feito mais, nem revelar-me maior amor.        


A Sagrada Comunhão, como a própria palavra o diz, é a união íntima de Jesus com a nossa alma e o nosso corpo. Se queremos ter a vida e possuí-la de maneira mais abundante, temos de viver do corpo de Nosso Senhor. Efectivamente, os santos compreenderam-no tão bem que passavam horas em preparação e mais ainda em acção de graças. Quem poderá explicá-lo? «Oh, que profundidade de riqueza, de sabedoria e de ciência é a de Deus! Como são insondáveis as Suas decisões, exclama Paulo, e impenetráveis os Seus caminhos! Quem conheceu o pensamento do Senhor? (Rm 11,33-34).        


Quando acolheis Cristo no vosso coração após a fracção do Pão Vivo, lembrai-vos do que Nossa Senhora terá sentido enquanto o Santo Espírito a envolvia na Sua sombra, e que Ela, que era cheia de graça, recebeu o corpo de Cristo (Lc 1,26ss). O Espírito era tão forte nela que de imediato «levantou-se à pressa» (v. 39) para ir servir.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 27 de Abril de 2012

Disputavam, então, entre si os judeus: «Como pode Este dar-nos a comer a Sua carne?». Jesus disse-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o Seu sangue não tereis a vida em vós. Quem come a Minha carne e bebe o Meu sangue tem a vida eterna, e Eu o ressuscitarei no último dia. Porque a Minha carne é verdadeiramente comida e o Meu sangue verdadeiramente bebida. Quem come a Minha carne e bebe o Meu sangue permanece em Mim e Eu nele. Assim como Me enviou o Pai que vive e Eu vivo pelo Pai, assim quem Me comer a Mim, esse mesmo também viverá por Mim. Este é o pão que desceu do céu. Não é como o pão que comeram os vossos pais, e morreram. Quem come deste pão viverá eternamente». Jesus disse estas coisas ensinando em Cafarnaum, na sinagoga.

Jo 6, 52-59