segunda-feira, 23 de abril de 2012

Amar a Cristo...

Senhor Jesus perdoa-me, Te imploro, mas hoje estou seco não encontro as palavras que mereces, olho para o Teu Crucifixo, penso em Ti mas não me saem. Sei no entanto, que Te amo com todo o meu coração e discernimento.

Deixo aqui registado uma citação da Epístola ao Hebreus (11, 1) que são uma síntese excepcional do que é a fé «A fé é o fundamento das coisas que se esperam, e uma demonstração das que não se vêem».

Jesus Cristo ajuda-me a ter a inteligência de coração para Te deixar penetrar sempre na minha vida!

JPR

27 Abril 20h00 "A Realização na Família" Drª. Fátima Fonseca - Casais na linha - BeFamily

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Inscrições abertas:

Contaremos com a Dra. Fátima Fonseca, como oradora: mãe e avó de uma numerosa família, professora e educadora experiente, pós-graduada em Ciências da Família pela Universidade Católica e com uma vasta experiência de aconselhamento familiar.


A sessão tem um custo de 20€ por casal, que inclui a refeição e documentação.



 Para mais informações e inscrições:
tlm: 966923939 (Graça Varão)  914291849 (Inês Ascensão)

Imitação de Cristo, 1, 22, 7

Que será de nós no fim, se já tão cedo somos tíbios? Ai de nós, se assim procuramos repouso, como se já estivéssemos em paz e segurança, quando nem sinal aparece em nossa vida de verdadeira santidade. Bem necessário nos fora que nos intruíssemos de novo, como bons noviços, nos bons costumes; talvez que assim houvesse esperança de alguma emenda futura e maior progresso espiritual.

Sendo crianças, não tereis penas

Sendo crianças, não tereis penas: os miúdos esquecem depressa os desgostos para voltar aos seus divertimentos habituais. – Por isso, com o "abandono", não tereis de vos preocupar, pois descansareis no Pai.  (S. Josemaría Escrivá - Caminho, 864)

Por volta dos primeiros anos da década de 40, eu ia muito a Valência. Não tinha então nenhum meio humano e, com os que – como vocês agora – se reuniam com este pobre sacerdote, fazia oração onde podíamos, algumas tardes numa praia solitária. (...)

Pois um dia, ao fim da tarde, durante um daqueles pores do Sol maravilhosos vimos que uma barca se aproximava da beira-mar e que saltaram para terra uns homens morenos, fortes como rochas, molhados, de tronco nu, tão queimados pela brisa que pareciam de bronze. Começaram a tirar da água a rede que traziam arrastada pela barca, repleta de peixes brilhantes como a prata. Puxavam com muito brio, os pés metidos na areia, com uma energia prodigiosa. De repente veio uma criança, muito queimada também, aproximou-se da corda, agarrou-a com as mãozinhas e começou a puxar com evidente falta de habilidade. Aqueles pescadores rudes, nada refinados, devem ter sentido o coração estremecer e permitiram que aquele pequeno colaborasse; não o afastaram, apesar de ele estorvar em vez de ajudar.

Pensei em vocês e em mim; em vocês, que ainda não conhecia e em mim; nesse puxar pela corda todos os dias, em tantas coisas. Se nos apresentarmos diante de Deus Nosso Senhor como esse pequeno, convencidos da nossa debilidade mas dispostos a cumprir os seus desígnios, alcançaremos a meta mais facilmente: arrastaremos a rede até à beira-mar, repleta de frutos abundantes, porque onde as nossas forças falham, chega o poder de Deus. (S. Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 14)

Prioridade a Cristo

«Neste momento a minha recordação volta ao dia 22 de Outubro de 1978, quando o Papa João Paulo II deu início ao seu ministério aqui na Praça de São Pedro. Ainda, e continuamente, ressoam aos meus ouvidos as suas palavras de então: "Não tenhais medo, abri de par em par as portas a Cristo!" O Papa dirigia-se aos fortes, aos poderosos do mundo, os quais tinham medo que Cristo pudesse tirar algo ao seu poder, se o tivessem deixado entrar e concedido a liberdade à fé. Sim, ele ter-lhes-ia certamente tirado algo: o domínio da corrupção, da perturbação do direito, do arbítrio. Mas não teria tirado nada do que pertence à liberdade do homem, à sua dignidade, à edificação de uma sociedade justa».

(Homilia da Missa Inaugural do Pontificado – 24/IV/2005 – Bento XVI)

«No início do meu serviço como Sucessor de Pedro, peço a S. Bento que me ajude a conservar firmemente Cristo como centro da nossa existência. Que Ele tenha sempre o primeiro lugar no nosso pensamento e em tudo o que fazemos!»

(Catequese da primeira audiência geral em 27/IV/2005)

Oito anos volvidos, somos testemunhas vivas da coerência total da citação precedente, Jesus Cristo esteve sempre presente nas intervenções de Bento XVI tanto nas escritas como nas orais, assumindo o agora Papa Emérito, com afincado empenho, o seu papel de Mestre Catequista, abalançar-me-ia mesmo a dizer “Doutor da Igreja”, não nos deixando jamais esquecer o Verbo que Se fez homem.

JPR

Vou fazer a Primeira Comunhão. Como era a devoção de São Josemaria à Eucaristia (resposta de D. Javier legendada em português)

Andreia, que é do Brasil e fez a sua Primeira Comunhão na última Semana Santa em Roma, pergunta ao Prelado do Opus Dei, num encontro de jovens anterior à Vigília, como era a devoção de S. Josemaría à Eucaristia.

 

«Se alguém Me tem amor, [...] viremos a ele e nele faremos morada.»

Santa Teresa de Ávila (1515-1582), carmelita, doutora da Igreja
Relações diversas, 46, 48

Usufruía certo dia, estando recolhida, desta companhia que tenho sempre na alma; e pareceu-me que Deus aí Se encontrava, de tal maneira que me recordei daquelas palavras de São Pedro: «Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo» (Mt 16, 16), porque Deus estava realmente vivo em mim. Esta tomada de consciência não se assemelhava às outras, pois elevava o poder da fé; não se pode duvidar de que a Trindade está na nossa alma com uma presença especial, com o Seu poder e a Sua essência. Espantada por ver tão alta Majestade em criatura tão vil como a minha alma, ouvi estas palavras: «A tua alma não é vil, minha filha, porque foi feita à Minha imagem» (cf. Gn 1, 27).

Noutro dia, meditava nesta presença das três Pessoas divinas em mim, e a luz era de tal maneira viva, que não havia dúvida de que ali estava o Deus vivo, o Deus verdadeiro. [...] Pensei na amargura desta vida, que nos impede de estar sempre em tão admirável companhia e [...] o Senhor disse-me: «Minha filha, depois desta vida não poderás servir-Me como agora. Por isso, quer comas, quer durmas, quer faças outra coisa qualquer, faz tudo por Mim, como se já não te tivesses a ti, mas só a Mim em ti, como proclamou São Paulo (cf. Gal 2, 20).»

O Evangelho do dia 23 de Abril de 2012

No dia seguinte, a multidão, que tinha ficado do outro lado do mar, advertiu que não havia ali mais que uma barca e que Jesus não tinha entrado nela com os Seus discípulos, mas que os Seus discípulos tinham partido sós. Entretanto, arribaram de Tiberíades outras barcas perto do lugar onde haviam comido o pão, depois de o Senhor ter dado graças. Tendo, pois, a multidão visto que lá não estava nem Jesus nem os Seus discípulos, entrou naquelas barcas e foi a Cafarnaum em busca de Jesus. Tendo-O encontrado do outro lado do mar, disseram-lhe: «Mestre, quando chegaste aqui?». Jesus respondeu-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: Vós buscais-Me não porque vistes os milagres, mas porque comestes dos pães e ficastes saciados. Trabalhai não pela comida que perece, mas pela que dura até à vida eterna, e que o Filho do Homem vos dará. Porque n'Ele imprimiu Deus Pai o Seu selo». Eles, então, disseram-Lhe: «Que devemos fazer para praticar as obras de Deus?». Jesus respondeu: «A obra de Deus é esta: Que acrediteis n'Aquele que Ele enviou».

Jo 6, 22-29